Vinte e nove testemunhas são arroladas para júri do caso Bernardo Boldrini
Assassinato do menino completa quatro anos nesta quarta-feira
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A decisão ainda cabe recurso, tendo cada uma das partes o prazo de cinco dias para se manifestar. Após esse período, a magistrada poderá marcar a data do julgamento.
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Nesta quarta-feira, completam-se quatro anos da morte de Bernardo Uglione Boldrini. Na época com 11 anos de idade, o menino desapareceu em Três Passos. Seu corpo foi encontrado na noite de 14 do mesmo mês, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio em Frederico Westphalen.
Os acusados serão julgados pelo Tribunal de Júri, onde os jurados decidirão se são culpados ou inocentes dos crimes de homicídio qualificado, além de ocultação de cadáver. Leandro Boldrini, pai da vítima, também responderá pelo crime de falsidade ideológica.
Pedidos das partes
O Ministério Público e as defesas dos réus Evandro Wirganovicz e Edelvânia Wirganovicz somente requereram a oitiva de testemunhas em plenário, não juntando documentos ou requerendo diligências a serem analisadas.
A defesa de Leandro Boldrini, pai de Bernardo, postulou, além da oitiva de testemunhas em plenário, a cisão processual para garantia da plenitude da defesa; a incomunicabilidade das testemunhas na sessão de julgamento e a juntada do Inquérito Policial que investigou a morte da mãe do menino, Odilaine Uglione.