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    Eleição na Argentina: Lula pediu a ex-marqueteiro que ajudasse na campanha de Sergio Massa

    Uma equipe de 20 publicitários brasileiros trabalha na campanha do candidato governista à Presidência da Argentina

    O candidato governista Sergio Massa venceu o primeiro turno da eleição na Argentina
    O candidato governista Sergio Massa venceu o primeiro turno da eleição na Argentina Reprodução/Instagram/Sergio Massa

    Tainá Falcão

    Uma equipe de 20 publicitários brasileiros trabalha na campanha do candidato argentino Sergio Massa. O grupo é ligado a Sidônio Palmeira, ex-marqueteiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Sidônio, inclusive, teria sido sondado por Lula para trabalhar com Massa, mas recusou o convite e enviou emissários, segundo fontes. A campanha de Massa já estava em curso e os brasileiros se juntaram ao time de argentinos que desenvolvem as estratégias de comunicação e marketing.

    Vídeo: Massa e Milei disputarão o segundo turno da eleição presidencial na Argentina

    O marqueteiro é o responsável pelo slogan do governo petista: “União e Reconstrução”. E, durante a campanha presidencial, foi responsável por suavizar a imagem da esquerda –ao, por exemplo, adotar cores diversas em eventos de Lula, explorar imagem de nomes ao centro que apoiaram o então candidato e potencializar a ideia de Frente Ampla, com a inclusão de nomes como Marina Silva e Simone Tebet em incursões pelo país durante o segundo turno.

    Estratégia para o segundo turno na Argentina

    Segundo fontes ligadas à campanha na Argentina, a estratégia de Sergio Massa para o segundo turno é apostar em polêmicas envolvendo o candidato direitista, Javier Milei. O objetivo é evitar que o foco seja somente nas discussões sobre os problemas atuais na economia.

    Analistas consideram que não há como deixar de discutir o principal assunto para os argentinos: a economia , principalmente porque o ministro da Economia é o candidato governista à Presidência. Mas a ideia é mostrar que as propostas de Milei não param de pé, segundo fontes ligadas a Massa.

    Ao falar de economia, Massa deve abordar o assunto pela ótica da solidariedade e do trabalho e mostrar que em governos de direita, a exemplo da gestão de Maurício Macri (2015-2019), a Argentina também enfrentou problemas.

    Além disso, os marqueteiros sabem que é difícil, mas investirão no discurso da união –assim como Lula fez com a Frente Ampla– de que só existe uma Argentina. O objetivo é atrair os votos de direita e centro de Patrícia Bullrich, que já negou o apoio a Massa no segundo turno.

    Por fim, a equipe de Massa pretende explorar outras propostas polêmicas defendidas por Milei, como a venda de órgãos e a política armamentista.