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    “Genuinamente brasileiro”: “O Primeiro Natal do Mundo” estreia nesta sexta

    Ingrid Guimarães, Lázaro Ramos e Fabiana Karla falaram à CNN sobre o que esse filme de Natal tem de especial e por que vale o seu tempo

    Família tem que reinventar o Natal após a celebração desaparecer em "O Primeiro Natal do Mundo"
    Família tem que reinventar o Natal após a celebração desaparecer em "O Primeiro Natal do Mundo" Divulgação/Prime Video

    Giovanna Bronzeda CNN

    São Paulo

    O filme “O Primeiro Natal do Mundo” chega ao catálogo do Prime Video nesta sexta-feira (08). O longa é estrelado por Ingrid Guimarães e Lázaro Ramos.

    O primeiro filme natalino da plataforma aborda a celebração da família Pinheiro Lima, formada por Pepê (Lázaro Ramos), um professor de história, viúvo e pai de duas meninas, que se casou novamente com Tina (Ingrid Guimarães). Tina é uma chefe de cozinha divorciada e mãe de dois filhos. Com a véspera de Natal cheia de confusões, uma das crianças então pede que a data não exista mais – e o pedido é atendido. Eles então tem que se unir para criar o primeiro Natal do mundo.

    A família então precisa recriar os ícones natalinos, como Papai Noel, árvore de Natal e até a decoração do shopping. Mas o que faz esse filme ser diferente das centenas de produções natalinas, majoritariamente estadunidenses, que abordam o tema?

    Em entrevista à CNN, Fabiana Karla, que interpreta a vilã no filme, descreveu o longa como “genuinamente brasileiro”. “A gente vê filmes americanos e agora vemos um filme genuinamente brasileiro que traz vários recortes”, explica.

    “Eu cresci vendo filmes americanos de Natal”, conta Ingrid Guimarães. “Eu vi muitos poucos filmes brasileiros de Natal e acho que isso é uma coisa nova no Brasil, Então acho que é um filme importante nesse sentido e no sentido de que não copia os filmes americanos, que fala sobre uma família brasileira, sobre a realidade brasileira.”

    “E tem que ter capivara, né?”, brinca Fabiana. “Tem o jet ski, essa desconstrução do Natal que é tão tradicional, tão natural, que quando a gente muda essas coisas para algo que realmente faz sentido [para a nossa realidade]”. No longa, o trenó vira um jet ski e as renas, capivaras, na tentativa do casal reinventar o Natal.

    Para Lázaro Ramos, um dos temas fortes que fazem o filme diferente é “aceitar os diferentes natais que é uma tradição já brasileira”. “Cada família faz o Natal do seu jeito”, explica. “Na minha casa, a gente não ouvia música de Natal, a gente ouvia Alcione.”

    “Outro ponto é a nova família que eles formam”, diz Ramos. “Hoje em dia, é uma realidade de família, cada um com seus filhos, tem sempre esse desafio de conectar, né? Aí a gente acaba trazendo duas temáticas que estão muito no dia a dia de várias famílias.”

    Segundo Susana Garcia, diretora e roteirista do longa, é uma família que começa disfuncional. “Quando eles se tornam verdadeiramente uma família, o Natal volta. Então tem esse diferencial é que a gente mostra a importância do encontro. Quando o Natal some, as pessoas ficam tristes – então o filme tenta resgatar a essência do espírito natalino, que é o encontro.”

    Um ponto retratado também foi a da figura da mulher brasileira, que acaba sendo sempre a responsável por reunir a família nas celebrações. Segundo Ingrid Guimarães, uma preocupação foi de não fazer a personagem parecer histérica. Ao ter uma diretora mulher, que é a Susana Garcia, as duas trabalharam para criar uma mulher que representasse a mulher brasileira e, ainda assim, não fosse retratada como as mulheres escritas por homens, que costumam ser ou muito boazinhas, ou histéricas e nervosas, principalmente em comédias.

    “É uma mulher muito sobrecarregada, o que eu acho que é muito brasileiro”, menciona Ingrid. “Então quis muito fazer, briguei para ter essa mulher que no fim das contas organiza o Natal inteiro – o que é muito brasileiro. Ao mesmo tempo eu tinha receio de ser uma personagem chata, porque ao mesmo tempo o Pepê é uma fofura, muito carismático.”

    O diferencial, segundo Fabiana Karla, é mostrar as relações familiares e os conflitos, com a magia do Natal mostrando que as pessoas ficam mais abertas ao perdão e a recomeçar do zero.

    Confira o trailer de “O Primeiro Natal do Mundo”: