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Queeridos: PocCon - Baiano cria evento Geek Queer em São Paulo

Por Alexandre Brochado

Queeridos: PocCon - Baiano cria evento Geek Queer em São Paulo
Foto: Arquivo Pessoal

O designer gráfico e ilustrador baiano Rafael Bastos é um dos criadores da PocCon, uma feira queer geek que será realizada nos dias 9 e 10 de Junho, das 15 às 21h, no Centro Cultural de São Paulo. Em entrevista à Queridos, o artista contou como surgiu a ideia do evento. 

 

 

“Em 2018, foi uma ideia da PocCon surgiu de maneira muito despretensiosa. Eu estava com amigos e joguei a ideia para ver o que eles achavam sobre fazer uma feira voltada para pessoas LGBTQIA+. Eu tinha receio em relação ao meu trabalho como ilustrador homoerótico, que isso fosse uma barreira de conseguir participar de outras feiras. Então resolvi jogar essa ideia para os meus amigos e muita gente se empolgou, mas aí uma pessoa em especial, que é o Mário César, tinha uma ideia de também fazer uma feira nesse sentido”, declarou.

 

Rafael tem sua arte mais voltada para o homoerótico, liguagem que utiliza para falar de sexo e sexualidade de forma mais descontraída, diminuindo o “choque” que o assunto pode causar. Junto a Mário, que é quadrinista, conhecido pelas suas produções, eles decidiram transformar a ideia da PocCon em realidade, uma parceria que deu certo. O primeiro passo para a montagem do evento foi sondar quantos artistas LGBTQIA+  que a dupla conhecia e que topariam participar da feira. 

 

 

A primeira edição ocorreu em 2019, na Vila Mariana, bairro de São Paulo, e o evento do ano seguinte acabou sendo adaptado para o formato digital por causa da pandemia. “Ano passado tivemos um crescimento do evento, realizado aqui no bairro da Liberdade, e neste ano vamos aumentar o evento para dois dias devido a demanda de público de artistas”, citou. 

 

“A PocCon funciona basicamente com três pilares. Temos o coração do evento que são os artistas, esse ano teremos mais de 119 artistas independentes, todos LGBTQIA+. Sempre foi meta da PocCon dar visibilidade a esses artistas, esse é o nosso pilar principal. Temos bate-papos, palestras e esse ano oficinas também. E o diferencial do evento é que temos um concurso de cosplay. Juntamos o concurso de cosplay padrão, vamos dizer assim, com a cultura das drags, então temos um concurso de lip-sync com cosplay”, ressaltou Rafael.

 

 

“Temos orgulho de dizer que somos uma feira verdadeiramente diversa. Quem for visitar a PocCon vai encontrar artistas de todas as siglas. Prezamos pela diversidade tanto de artista quanto de conteúdo. Uma coisa que é muito boa na PocCon é que as pessoas podem ter contato com narrativas muito diferentes. Temos desde pessoas como eu, que fazem um trabalho voltado para o erótico, por exemplo, assim como temos pessoas que trabalham com aventura, terror… é uma diversidade de produções também. Outra coisa que nos orgulhamos é que a PocCon sempre teve mais expositoras mulheres do que homens. Além disso, posso destacar que o evento é gratuito. Para quem não pode ir, por ser em São Paulo, dá para acompanhar as nossas redes e é sempre muito bom ver o que os artistas produzem”, afirmou.