Findas muitas reuniões que concordaram em serem precisas mais reuniões, para depois reunirem mais uma vez, o International Football Association Board, mais conhecido pela sigla IFAB e por ser a entidade que discute e regula as regras do futebol, por fim anunciou que algo de prático será feito em relação ao risco de concussão cerebral nos jogadores.
A partir de janeiro de 2021 será autorizado que se teste a introdução de uma substituição adicional para o caso de, a meio de um jogo, um futebolista ter de sair de campo para ser avaliado por médicos após ter sofrido uma pancada na cabeça. Ou seja, além das cinco substituições hoje permitidas - que o continuarão a ser até 31 de dezembro do próximo ano, confirmou também o IFAB -, cada equipa teria direito a uma sexta, para "prevenir que um jogador sofra outra concussão durante um encontro".
Em comunicado, o IFAB explicou que qualquer federação ou associação de futebol pode pedir autorização à FIFA para testar a medida. "Os organizadores das competições têm de assegurar que os protocolos oficiais são utilizados na sua integridade e que o feedback requerido é submetido", lê-se.
Já esta quinta-feira, escreveu a "ESPN", realizar-se-á uma reunião da Football Association (FA) para introduzir a nova substituição na próxima ronda da Taça de Inglaterra, se possível.
A Tribuna Expresso questionou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e aguarda uma resposta sobre se irá requerer autorização à FIFA para testar a nova regras nas suas competições, seja a Taça de Portugal ou o Campeonato de Portugal (III Divisão).