Artilharia. Calibre grande. 2С7 "Peônia" por dentro e por fora

Continuando o tema das armas de artilharia do exército russo, nos voltamos para a história da arma, que é difícil não ver em qualquer exposição, em qualquer museu ou qualquer outro local onde é exibido. Uma arma que pode ser chamada de um número muito pequeno de artilheiros pelo nativo.



Como você entende, estamos falando sobre a próxima flor no buquê de sistemas de artilharia, 203-mm canhão de artilharia autopropulsada do Comando de Alto Comando 2-7 "Peônia". O 2C7 ACS é um dos sistemas de artilharia de campo mais poderosos do mundo atualmente.



Se SAU 2C5 "Hyacinth" dá a impressão de God of war, então SAU 2C7 "Peony" pressiona os sentidos de uma maneira completamente diferente. A propósito, quase todas as ferramentas de alta potência afetam nossos sentimentos da mesma maneira. Seria mais correto, afinal de contas, outra definição - aumento de poder!

Este sistema é antes uma espada punitiva de Deus. A espada, que é quase impossível resistir. A espada, da qual você não pode se esconder. A espada, com punição inevitável.



A história deste sistema deve começar de longe. Desde o reinado de N. S. Khrushchev. Muitos artilheiros ainda lembram este Secretário Geral do Comitê Central do PCUS com um sentimento desagradável. O homem que decidiu "matar Deus", mata a artilharia de barril. A guerra, de acordo com Khrushchev, é a troca de ataques nucleares com a ajuda de mísseis e bombardeiros.

Mas, apesar desse ponto de vista da liderança do país, o exército entendeu que um conflito global levaria à destruição do planeta como tal. Use nuclear оружие Poder enorme é estúpido. Portanto, as guerras modernas não serão mais tão globais quanto a Segunda Guerra Mundial. Eles se transformarão em uma série de conflitos locais.

Mas desistir de armas nucleares é estúpido. O fato de ser impossível atingir um enorme calibre e uma enorme quantidade de explosivos em munição, pode ser alcançado usando uma carga nuclear e mísseis. Não admira que o poder das armas nucleares em equivalente TNT seja medido em quilotons. Milhares de toneladas!

Falar sobre a necessidade de criar armas capazes de disparar projéteis com "enchimento nuclear" começou abertamente no meio do 60. Esta declaração diz respeito não só à União Soviética, mas também ao seu antípoda - os Estados Unidos. Os teóricos militares dos dois países chegaram à mesma conclusão mais ou menos na mesma época.

Assim, a segunda metade do 60-ies é caracterizada pelo desenvolvimento de vários sistemas de artilharia de uma só vez, capaz de atacar o inimigo com munição nuclear de baixa potência. O exército precisava de um "novo velho" transportador de armas nucleares.

Em 1967, uma ordem foi emitida pelo Ministério da Indústria da Defesa da URSS para começar a desenvolver artilharia autopropulsada de alta potência. O principal requisito era o alcance do tiro e a possibilidade de usar uma carga nuclear de baixa potência. O restante das restrições não foi entregue aos designers. A principal coisa - o intervalo de pelo menos 25 km para OFS convencional.

Pesquisas para determinar a aparência e características básicas de desempenho de canhões autopropulsados ​​de potência especial foram iniciadas por ordem da Indústria do Ministério da Defesa da URSS No. 801 de dezembro 16 1967.Para instruções da Kalinin Artillery Academy, escolheu um calibre de instalação: a 210-mm S-gun Pistola 72, 180-mm C-23 e 180-mm MU-1.

No final da Academia, a solução balística da pistola 210-mm C-72 foi considerada a mais adequada. No entanto, apesar disso, a fábrica de Barricadas, para garantir a continuidade das técnicas de fabricação das pistolas B-4 e B-4M já desenvolvidas, propôs reduzir o calibre de 210 para 203 mm. A proposta foi aprovada pelo Grau.

Ao mesmo tempo, o trabalho também foi feito na seleção do chassi e layout para o futuro ACS pesado:

- variante do chassis do tractor multifunções MT-T, fabricada com base em tanque T-64A - "Objeto 429A";
- versão do chassis com base num tanque pesado T-10 - "Object 216.c1";

Devido ao fato de que uma instalação aberta da ferramenta foi assumida, bem como devido à alta resistência à reversão da força (135 t), o chassi existente não era adequado para o ACS. Portanto, decidiu-se desenvolver um novo chassi com a máxima unificação possível dos nós com os tanques em serviço com a URSS.

Como resultado, o ministério tomou uma decisão de Salomão. Na 1969, a fábrica de Kirov se tornou a principal desenvolvedora do Pion. A construção do componente de artilharia envolveu designers "Barricadas".

Os requisitos para o novo ACS foram bastante difíceis. Faixa de tiro Beskoshetnaya 8,5 - 35 km (para OFS). O ACS deve ser suficientemente móvel. Mas o mais importante, o sistema deve disparar projéteis 3BB2! Esta marcação foi atribuída a um projétil de ogiva nuclear. Ou seja Inicialmente, os projetistas receberam a tarefa de criar um "canhão nuclear".

O designer chefe do chassi foi N. S. Popov.



G. I. Sergeev tornou-se o designer chefe de armas 203-mm 2A44.



Para fechar o tópico das armas nucleares, você precisa seguir em frente. "Peony" realmente disparou um shell 3BB2! Desenvolvido em 1977 no Instituto de Pesquisa Científica de Física Técnica da All-Union especificamente para o ACS 2C7.

Mais precisamente, um canhão estacionário com um cano de uma pistola 2C7 disparou. Mas foi apenas uma vez. Portanto, não podemos falar em tiro estável com base em testes. Um tiro nas condições do aterro. Mas o segundo será necessário em uma situação de combate? Dado o poder de carga em kilotons 2 ...

No período de 1973 a 1974, dois protótipos do 2 - 7 ACS foram fabricados e enviados para testes. A primeira amostra foi a execução de testes no site Strugi Red. A segunda amostra foi testada por disparo, mas não conseguiu atender aos requisitos para o alcance de tiro. O problema foi resolvido pela seleção da composição ótima da carga de pó e do tipo de injeção.

Na 1975, o novo ACS foi colocado em serviço e, a partir do próximo ano, começou a ser produzido em massa e a entrar nas brigadas de artilharia de potência especial. 2С7 "Peony" é projetado para suprimir e eliminar os meios de um ataque nuclear (SNS), artilharia, morteiros, equipamentos, logística, pontos de comando e controle, mão de obra inimiga.

Nós nos voltamos diretamente para o próprio ACS. Além disso, é realmente interessante mesmo para um não-especialista.



A arma autopropulsada "Peony" é feita de acordo com um esquema imprudente com uma instalação aberta da arma na parte traseira do casco. Na marcha, todos os membros da tripulação estão alojados no edifício da ACS.

O caso é dividido em quatro compartimentos. Na parte da frente há um departamento de gestão com um lugar de comandante, motorista e um lugar para um dos membros do cálculo.





Por trás do departamento de gerenciamento está o compartimento do motor com o motor.



Atrás do compartimento de transmissão do motor há um compartimento de cálculo, no qual o empilhamento com projéteis está localizado, o lugar do artilheiro está viajando e os locais para o 3 (na versão modernizada do 2) são membros do cálculo.



No compartimento traseiro há uma relha de placas dobrável e a pistola da ACS.



O estojo 2C7 é feito de uma armadura anti-bala de duas camadas com uma espessura de folhas externas de 13 mm e de folhas internas de 8 mm.

O cálculo, localizado dentro do ACS, é protegido dos efeitos do uso de armas de destruição em massa. O corpo reduz o efeito da radiação penetrante três vezes.

O implemento principal é carregado com o ACS a partir do solo ou do caminhão usando um mecanismo de elevação especial instalado na plataforma no lado direito do implemento principal. Carregando enquanto está à esquerda da arma, controlando o processo usando o controle remoto.



Por tradição, prestaremos especial atenção ao instrumento. Arma rifle 2А44 desenvolvido por OKB-3 (departamento de design da planta "Barricadas").

O cano da arma é um cano livre ligado à culatra. Na culatra há uma válvula de pistão. O cano da arma e os dispositivos de recuo são colocados no berço da parte oscilante.

A parte oscilante é fixada na máquina superior, que é montada no eixo e fixada por sucatas.

Dispositivos anti-recuo consistem em um recuo de freio hidráulico e duas articulações pneumáticas dispostas simetricamente em relação ao furo. Este esquema de dispositivos de recuo permite segurar com segurança as partes deslizantes da pistola na posição extrema antes de disparar em quaisquer ângulos da orientação vertical da pistola.

O comprimento do recuo quando disparado atinge 1400 mm.

Os mecanismos de elevação e pivotamento do tipo setor fornecem orientação para a ferramenta na faixa de ângulos de 0 a + 60 ° verticalmente e de −15 a + 15 ° horizontalmente.

A orientação pode ser realizada tanto por acionamentos hidráulicos, alimentados pela estação de bomba SAU 2C7, como por meio de acionamentos manuais.

O mecanismo de contrabalanceamento pneumático serve para compensar o momento de desequilíbrio da parte oscilante da pistola.

Para facilitar o trabalho dos membros do cálculo, o ACS é equipado com um mecanismo de carregamento que garante o fornecimento de disparos para a linha de carregamento e o envio para a câmara da pistola.



A placa base dobrável, localizada na parte traseira do casco, transmite a força de um tiro ao solo, garantindo maior estabilidade do ACS. Sobre o número de carga 3 "Peony" pode causar incêndio direto sem instalar uma relha.

A metralhadora autopropulsada Peony é uma tomada 4 (para a versão atualizada do 8), a principal munição de tiros 40 é transportada no veículo acoplado ao ACS.



Como qualquer sistema, o ACS "Peony" é constantemente atualizado. O surgimento de novas soluções técnicas, novas tecnologias de produção, novos materiais leva ao aprimoramento de ferramentas e armas de autopropulsão em geral.

O “Peony” SAU 2C7M “Malka” tornou-se o “Continuação” SAU 2С7. Isto não é outra arma. Esta é exatamente a modernização do Pion. Mudanças foram o motor e o chassi. Os testes começaram em fevereiro 1985.

Para receber e exibir informações do carro de um oficial sênior da bateria, os lugares do artilheiro e do comandante eram equipados com indicadores digitais com recepção automática de dados, o que possibilitava reduzir o tempo necessário para transferir o carro da viagem para a posição de combate e vice-versa.

Graças ao estilo redesenhado, a munição portátil foi aumentada para fotos 8.

O novo mecanismo de carregamento possibilitou carregar a arma em qualquer ângulo de mira vertical. Assim, a cadência de tiro foi aumentada em 1,6 vezes (até 2,5 tiros por minuto) e o modo de tiro - em 1,25 vezes.

Para monitorar subsistemas importantes no ACS, foi instalado o equipamento de controle regulatório, que monitorou continuamente o armamento, o motor, o sistema hidráulico e as unidades geradoras de energia.

A produção em massa começou no 1986.

Provavelmente vale a pena falar sobre outra versão da arma 2A44. Uma variante desenvolvida especialmente para a Marinha. E que não foi implementado apenas por causa da posição de princípio naval chefes de grande calibre como tais.

"Pion-M" - o projeto da artilharia de navio, desenvolvido com base na arma 2А44 no final do 1970-s. A massa da artilharia sem munição era de 65-70 toneladas. A munição deveria ter sido tomadas 75 e a taxa de disparo para 1,5 tiros por minuto. A instalação de artilharia "Pion-M" deveria ser instalada em navios do projeto 956 do tipo "Modern".

Hoje, é estúpido falar sobre a correção dessa decisão pela liderança da frota. Você só pode expressar sua própria opinião. Parece-nos que os almirantes “afogaram” o Pion-M por nada. Foi muito míope concentrar toda a atenção em foguetes. O tempo mostrou que, em alguns casos, as armas de alta tecnologia são mais vulneráveis ​​do que o bom e velho projétil. Ele não se importa com o inimigo EW e outras inovações técnicas.

O principal TTH SAU 2А7 "Peony":



Massa, t: 46,5
Calibre de ferramenta, mm: 203,2

Ângulos de apontamento:
- vertical: 0-60 °
- horizontal: 15 °

Alcance máximo, m: 37 500
Alcance mínimo, m: 8 400

Massa de projétil de fragmentação altamente explosiva, kg: 110

Taxa de incêndio, rds / min: até 2,5

Munição, tiros: 4

Tipos de conchas: alto explosivo, alto explosivo, especial

Tempo de transferência de viajar para o combate, min: 5

Cálculo de pessoas: 6

Potência do motor, hp: 780
Velocidade máxima de deslocamento, km / h: 51
Cruzeiro na estrada, km: 500

Em serviço com o exército russo hoje é as unidades 327 da ACS "Peony" e "Malka". No entanto, a maioria deles (até 300) está armazenada.



Durante a operação nas armas autopropulsadas do Exército Soviético, "Peony" nunca foi usado em nenhum conflito armado. Após a assinatura do Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa, todos os canhões autopropulsados ​​Pion e Malka foram removidos dos distritos europeus e transferidos para os distritos militares da Sibéria e do Extremo Oriente.

O único episódio de combate conhecido do 2C7 ACS é a guerra na Ossétia do Sul, onde o lado georgiano do conflito usou uma bateria de seis ACS 2C7. Durante o retiro, as tropas georgianas perderam todos os seis SPGs 2С7 na área de Gori. Uma das instalações foi capturada como troféu pelas tropas russas, o resto foi destruído.

Há evidências da presença de "peônias" na zona de conflito armado no leste da Ucrânia, como parte das Forças Armadas da Ucrânia, não há informações confiáveis ​​sobre o pedido ainda.

Infelizmente, ainda somos forçados a parar e pausar neste material. No entanto, grandes calibres retornarão no início do outono. Então para todos os fãs de grandes armas e obuses - adeus!

Os autores agradecem sinceramente a todos os verdadeiros fãs da artilharia. Mais uma vez: vejo você de novo!