Boletim informativo julho 2017

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Itelligence Group Boletim Informativo: julho de 2017 - edição 17

Os heróis existem

Dia do Bombeiro, conheça daqueles que se dedicam por sua vida

Às 16:20h de 24 de fevereiro de 1972 a população paulistana assistiu estarrecida ao incêndio que destruiu o edifício Andraus, resultando em uma tragédia sem precedentes, o edifício, de 30 andares, na Av. São João, era referência para a época.

A tragédia ocorreu devido a uma sobrecarga no sistema elétrico no segundo pavimento, que fez com que o fogo rapidamente se alastrasse consumindo o prédio por completo. Neste momento começou a corrida pela sobrevivência. No total houveram 16

mortes e 330 feridos. Só o heroísmo dos diversos pilotos civis que dirigiram suas aeronaves para o heliponto do edifício, sem nenhum treinamento de técnica de resgate em uma situação tão delicada, deve ter salvado mais de 500 pes-

soas. Os bombeiros que trabalharam naquele dia também são constantemente lembrados, já que resgataram outras centenas de pessoas com equipamentos totalmente obsoletos. Leia a história da corporação de hérois nas páginas 04 e 05.

Fot ência Estado: otoo Ag Agência Bombeiro, Cabo Geraldo Alves de Andrade, surge de dentro da fumaça com uma criança nos braços. Incêndio ocorrido em 1972, em São Paulo no Edifício Andraus.


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DA REDAÇÃO

O Erro

EDITORIAL No dia dos bombeiros eu fui procurar na internet algo para postar no facebook da empresa, em homenagem a eles, e quando me deparei com esta frase: "ao alarme eles partem, para salvar ou morrer" eu fiquei muito emocionada e naquele momento, apesar de trabalhar com regularização de edificações junto ao Corpo de Bombeiros há tanto tempo, eu realmente entendi, que eles sim, são os nossos heróis, são aqueles que arriscam as suas vidas para nos proteger, são aqueles que deixam as suas famílias aflitas, para deixar outras felizes e agradecidas! Espero que, com o sério trabalho de prevenção contra incêndio que a Itelligence Group faz nestes 13 anos de vida, possa minimizar as chances de que estes heróis tem de se arriscarem em grandes incêndios. Gratidão, é este o sentimento que tenho por esta equipe de anjos, que salvam vidas! Que Deus os protejam sempre!!! Ana Paula N. Oliveira

Erro não é pra ser punido, erro é pra ser CORRIGIDO, o que deve ser punido é a negligência, desatenção e descuido e sabe porque? O erro faz parte do processo de acerto, o erro faz parte da tentativa de inovação, o erro faz parte da procura de construir algo que vem para melhor, nenhum e nenhuma de nós é imune ao erro. A clássica frase errar é humano, ela não é uma justificativa, ela é uma explicação, significa entre outras coisas que nós somos sim capazes de errar, mas insisto, erro não é para ser punido e sim corrigido, corrija esse erro de maneira que aquele ou aquela que errou faça direito da próxima vez, repito que o que devemos punir é negligência, desatenção e descuido. Não haveria inovações na vida humana, não haveria invenções como as que temos se o erro não tivesse ali o seu lugar. Ai você diria, então nós aprendemos com os erros? NÃO… Nós

*Mario Sergio Cortella

aprendemos com as correções dos erros, se nós aprendêssemos com os erros o melhor método pedagógico seria ir errando bastante. A erros que são fatais, a erro que são terminais, então ele não é um método pedagógico, no entanto, claro, o grande Einstain dizia isso e isso nos ajuda a refletir e ele dizia que tolo é aquele que faz tudo sempre do mesmo jeito e querem resultados diferentes. Nesse sentido é curioso como algumas pessoas rejeitam o lugar do erro, não é para trazer o erro e elogiá-lo, mas é para admiti-lo na nossa condição do dia a dia. Quantas vezes na escola ao acertar se colocava um c pequenininho e quando errava se colocava um E em vermelho grandão valorizando algo que tinha que ser corrigido e não punido… É tempo para o conhecimento. Fonte: http://mariosergiocortella.com

ANIVERSARIANTES DO MÊS Internet

SOLUÇÃO PALAVRAS CRUZADAS 01. Pilotis

02. Bicicletário 03. Lixeira 04. Eletroduto 05. Drywall 06. Metro Cubico

07. Vergalhão 08. Pé-Direito 09. Cahve Allen 10. CAUSP 11. Episitemologia

Dia 12 de julho Bruno Castanho - Comunicação e Marketing Dia 14 de julho Rafael Correa - Arquiteto Dia 22 de julho José Dimas - Técnico de Para-Raios Dia 25 de julho Fernanda Brasil - Relacionamento Dia 25 de julho

Publicação mensal da Itelligence Group LTDA

Glauciana Oliver - Gerente Comercial Dia 27 de julho

Diretora-responsável Ana Paula N. Oliveira

Todo o conteúdo publicado neste boletim é de responsabilidade de seus autores, distribuição gratuita

Editor e diagramador responsável

Contato: itelligence@itelligence.com.br

Bruno B. Castanho

Impressão: Folha Gráfica S.A Tiragem: 5.000 Periodicidade: mensal Itelligence Group CNPJ: 10.299.289/0001-45

Home Page: www.itelligence.com.br @itelligence.com.br Av. Indianópolis, 1984 - Indianópolis, São Paulo - SP / CEP 04062-002

Roberto dos Santos - Técnico em Elétrica Dia 31 de julho Robson Paulino - Técnico em Elétrica Matérias: Não faça você mesmo Especial Capa: Homenagem Bombeiros SP Especial Capa: Homenagem Bombeiros SP Serviços Itelligence Group Matéria: Inferno em Londres Palavras Cruzadas e Agenda

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MATÉRIA

Por que contratar um arquiteto? Arquiteto é o profissional que projeta e idealiza os espaços para os mais diversos usos humanos. Instalar um ar-condicionado no quarto e montar uma biblioteca com muitas prateleiras são intervenções domésticas aparentemente simples e inofensivas. Realizá-las sem o acompanhamento de um profissional, no entanto, pode sobrecarregar a estrutura do imóvel. Essa é só uma das consequências de projetos do tipo "faça você mesmo", executados pelas mãos dos próprios moradores. A sobrecarga pode ocorrer, por exemplo, quando uma banheira de hidromassagem é instalada no terraço ou vasos pesados são colocados na varanda. "As pessoas acham que a estrutura é capaz de suportar tudo, mas ela é calculada para ter um uso específico e receber um peso determinado", afirma Rejane Berezovsky, diretora do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo. Nessa situação, é preciso que um engenheiro ou arquiteto avalie se a laje vai suportar os novos itens. Caso contrário, a parede pode sofrer fissuras e rompimentos. Até mesmo trocar um piso por outro de material mais pesado é arriscado. "Adiciona uma carga extra à estrutura da edificação. Reforma não é coisa para amador", afirma Francisco Cardoso, chefe do Departamento de Engenharia Civil da USP. Quanto mais, pior Intervenções na parte elétrica de uma residência sem a orientação de um profissional também entram na lista de "não faça você mesmo". Isso inclui, por exemplo, aumentar o número de tomadas de uma casa e instalar eletrodomésticos que serão ligados ao mesmo tempo. "As alterações podem gerar uma sobrecarga no sistema elétrico e levar a um princípio de incêndio", ex-

Internet

plica Ana Paula N. Oliveira, Técnica em elétrica e CEO da Itelligence Group, empresa que atua há 13 anos no mercado e presta consultoria em condomínios. Ana destaca que o risco é maior em prédios mais antigos. "Há 50 anos, não existia nem micro-ondas. Pode ser que o sistema elétrico do apartamento não suporte a demanda. É preciso medir a capacidade do imóvel", diz ela. O mesmo cuidado se aplica a sistemas hidráulicos, ainda afirma Ana Paula: "Manutenção e reparos mal feitos podem causar vazamentos e infiltrações". Mas nem tudo é proibido. Intervenções que não afetem a estrutura do imóvel, como pintar paredes e aplicar revestimentos simples, estão liberadas, desde que a pessoa tenha o mínimo de familiaridade com a atividade. A falta de habilidade, contudo,

pode causar muita dor de cabeça. Foi o que aconteceu com a administradora Nelma Botelho, 52, que decidiu há oito meses instalar o boxe do seu banheiro sem contratar um profissional. "Eu tirei as medidas erradas e o vidro ficou pequeno. Agora, a água vaza para fora. Passo um sufoco na hora de tomar banho", conta ela. A copeira Suze de Sá, 48, também teve problemas por causa de uma intervenção malfeita. No início do ano, ela decidiu retirar a escada de ferro que ficava em sua sala para ganhar mais espaço, mas deu tudo errado. "Tapamos o buraco com cimento, mas afundou. Parece que vai cair", diz ela, que planeja fazer uma nova escada. Reforma consciente Reformar ou fazer alterações sem a ajuda profissional não é proibido, mas a pessoa pode errar na quantidade e escolher itens inadequados comprar tinta PVA para usar na área

externa, por exemplo. A Itelligence Group faz a reforma com a sua cara. Pensando em seu estilo, personalidade e bom gosto, estudamos os melhores modelos de arquitetura para adequá-los ao seu uso. Do clássico ao contemporâneo; do retrô ao moderno; do rebuscado ao funcional. O que importa é o uso, o convívio, o bem-estar. O que sempre é levado em conta é a experiência de vida de cada usuário da obra, seja ela residencial ou comercial. Nossa equipe se preocupa com as pessoas e com seus desejos, anseios e características ímpares. A partir desse cenário projetamos o melhor conceito construtivo em conjunto com nossos clientes.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br Adaptação: Bruno Castanho


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ESPECIAL CAPA

No Brasil, a história do Corpo de Bombeiros começa em 1856, no dia 2 de Julho 1º Carro de Bomberio

Esta é uma história que começou há mais de 150 anos e que durante largos períodos teve como principais ingredientes o espírito de sacrifício, a coragem, o heroísmo e a vontade de ajudar ao próximo. Hoje, felizmente, a moderna tecnologia veio se somar àquelas virtudes, dando uma nova conotação ao trabalho muitas vezes anônimo, porém, simplesmente imprescindível, do bombeiro. Assim, o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo continua a escrever páginas recheadas de belos exemplos de dedicação, profissionalismo e eficiência. No tempo em que a Capital da Província não chegava a cobrir três colinas, em que as construções começaram a ser mais valiosas, começou-se a pensar em combater as chamas. Em caso de incêndio, mulheres, homens e crianças ficavam em fila, e, do poço mais próximo iam os baldes passando de mão em mão, até chegarem ao prédio em chamas. Em dezembro de 1850, na Rua do Rosário, hoje XV de Novembro, houve um incêndio, que foi extinto por uma bomba manual emprestada por um francês chamado Marcelino Gerard e devido a este incêndio, em 1851 foram tomadas as primeiras posturas municipais relativas aos casos de fogo em consequência do incêndio havido no ano anterior com a aquisição de duas bombas. No ano seguinte, ainda em decorrência de tal incêndio, é apre-

Foto: Bomba a vapor “Greenwich”

sentado na Assembleia Provincial, pelo então Brigadeiro Machado de Oliveira um Projeto de Lei de um Código sobre Prevenção de Incêndios. Nesse Código estavam regulamentados os serviços de prevenção e extinção de incêndios, ficando o povo, por lei, obrigado a cooperar com a Polícia nos dias de incêndio. Somente em 1875 houve a primeira tentativa de estabelecimento de um serviço de bombeiros que estaria agregado à Companhia de Urbanos (guardas-civis), reunindo um total de 10 homens conhecidos como "Turma de Bombeiros", convenientemente adestrados para a função, egressos do Corpo de Bombeiros da Corte. Algumas providências foram tomadas, como a compra de baldes de couro, machadinhas e um saco salvavidas. Entretanto, como a lei não estabelecia qual a prioridade dos Urbanos, se policiamento ou combate a incêndios, logo esta função foi abandonada e os bombeiros designados para tomar conta das ruas. As autoridades, ou a maior parte delas, ainda não haviam se conscientizado da premência do serviço e a cidade continuou sob o risco de uma nova tragédia. E foi assim, em meio a paliativos, que chegou o fatídico 15 de fevereiro de 1880, trazendo o incêndio que destruiu a biblioteca da Faculdade de Direito e o arquivo do Convento de São Francisco, no tradicional largo da capital paulista. No dia seguinte, num indignado discurso, o deputado Ferreira Braga propôs a criação de uma Seção de Bombeiros, composta de 20 homens, vinculada à Companhia dos Urbanos. A lei foi votada e aprovada, tendo sido publicada em 10 de março de 1880, data que

determina a criação Oficial do Corpo de Bombeiros de São Paulo. O ano de 1886 revelou-se de suma importância para a Seção de Bombeiros, em virtude de dois acontecimentos relevantes. Inicialmente, deu-se a publicação do Código de Posturas, que previa, dentre outras coisas, a obrigatoriedade dos encarregados dos sinos das igrejas darem o alarme quando soubessem de um incêndio. Naquela época, os avisos de incêndios eram transmitidos por meio de rebates nos sinos das igrejas ou por comunicações verbais de particulares, que corriam até a porta do quartel de bombeiros. Avisos falsos seriam punidos com pesadas multas e penas de prisão e, os aguadeiros (transportadores de pipas) tinham, por força da lei, de comparecer ao local do sinistro, da mesma forma que os poços ficariam franqueados aos bombeiros em tais ocasiões. Mas o Código também premiava em dinheiro aqueles que, em não sendo bombeiro, melhor se desempenhassem em caso de incêndio. Em segundo lugar, houve a visita de inspeção do próprio Imperador Dom Pedro II que assistiu a uma demonstração da Seção e … a desa-

provou! Descontentamento imperial era uma coisa muito séria e provocou a tomada de diversas providências no sentido de melhorar a Seção de Bombeiros, imediatamente foram elaborados relatórios identificando o que precisava ser feito. A partir de 1887, finalmente, a corpo-ração começaria a receber uma boa quantidade de equipamentos, onde se incluía a primeira bomba a vapor Merryweather " Greenwich ". Haviam sido autorizados também o aumento do número de integrantes para 30 homens e a construção de um aquartelamento apropriado. Em 1888, já era insuficiente o efetivo de 20 homens e, por isso, o governo provincial elevou a 30 o número de praças. As melhoras se acentuaram em 1890, quando o número de integrantes foi aumentado para 64 homens, novos equipamentos adquiridos, no ano seguinte, em 1891, houve um brusco aumento no efetivo, que saltou de 64 para 168 homens. As consequências dessa elevação foram desastrosas, já que ela se deu de modo muito rápido sem o tempo necessário para o treinamento e instrução dos novos bombeiros. Continua


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ESPECIAL CAPA

Ser bombeiro é um sonho de muitas crianças Mas a realidade do dia a dia de trabalho é bem diferente daquela fantasia infantil. A coragem é real, mas não existe um super-herói e sim uma equipe que passou por um treinamento intensivo para não errar. Em outubro do mesmo ano assume o comando José Maria Q'Connel Jersey, um rígido e disciplinado oficial de engenharia que tinha como missão prioritária colocar ordem no caos que havia se estabelecido. E ele realizaria um excelente trabalho. Tendo consciência de que o aumento de efetivos anterior era inaceitável sem um mínimo de seleção e instrução, dissolveu a Companhia e começou a sua reorganização. Em 14 de novembro de 1891 é criado o Corpo de Bombeiros, que contava com 240 homens melhor selecionados e em um espaço de tempo maior. Os requisitos básicos para o funcionamento do Corpo de Bombeiros foram delimitados nesse período. A Companhia telefônica montou um sistema de alarmes para agilizar o aviso de incêndio; no local da ocorrência era utilizada a corneta e nas ruas foi instalado um sistema de alarme alemão que só seria desativado por volta de 1920. Em abril de 1896 são inauguradas 50 caixas de aviso de incêndio, chamadas "Linhas Telegráficas de Sinaes de Incêndio" (1º Sistema de Alarmes - "Generst"), com aproximadamente 70 quilômetros de extensão, operadas por telegrafistas civis graduados militarmente, esse sistema representou uma grande evolução. Os hidrantes disponíveis, embora tenham aumentado quantitativamente, ainda eram insuficientes, e a distância entre eles dificultava a ação dos bombeiros. Em 1910, foram adquiridos na Inglaterra os primeiros veículos automotores, junto à empresa Merryweather & Sons, num total de seis (três para combate ao fogo), a serem entregues em 1911, ano em que foi completamente inaugurado o popular sistema de alarme GAMEWELL , americano, com 146 caixas e que sob manutenção do Corpo funcionou por mais quatro décadas. Era o mais eficiente da época, o efetivo era de 461 homens. Os bombeiros passavam por um período bastante razoável, de grande prestígio. Com o desenfreado crescimento da

Foto: Alberto Takaoka

cidade, os automóveis adquiridos não eram suficientes. Em meio àquela perigosa situação, entra em cena a vontade e a criatividade dos bombeiros. Foram aproveitadas duas bombas a vapor que pertenciam ao equipamento recém aposentado, e adaptados sobre dois chassis (Mercedes Saurer e Fiat), e o Corpo ganhou mais dois veículos. Um oficial chamado Affonso Luiz Cianciulli (que mais tarde chegaria a comandar a instituição) projetou e custeou do próprio bolso o desenvolvimento de uma bomba, que se tornou o primeiro equipamento de combate a incêndios fabricado no Brasil. Batizado de "Bomba Independência", fez a sua apresentação no desfile da Pátria de 1922. Sempre convivendo com dificuldades, o Corpo de Bombeiros procura um melhor caminho e promove a primeira viagem de um oficial da unidade ao exterior, em 1949. Geraldo Teodoro da Silva foi aos Estados Unidos em busca de novos conhecimentos e técnicas. Em 1952, outros países são visitados e o Corpo de Bombeiros recebe 9 viaturas importadas dos EUA e Alemanha. Das experiências obtidas, ressurgem em 1954 os manuais para instrução em vários volumes, inclusive os específicos (escadas, mangueiras e acessórios, arrombamentos,

salvamento, etc). Em 1955 é inaugurada a rede de rádio, facilitando a comunicação entre as viaturas, entre estas e o quartel (que informava o melhor caminho e a evolução da ocorrência), centralizava os pedidos e os distribuía de forma racional entre os postos. Um ano depois foram eliminadas as caixas de alarme, mas não houve uma preocupação suficiente com o sistema sucessor, no caso o telefone. Havia poucos aparelhos e o número não era de fácil memorização. Somente 23 anos mais tarde seria adotado o 193. Os hidrantes, por serem poucos, caíram em desuso e no seu lugar empregavam-se jamantas e carros tanques. No início da década de 60, o Corpo de Bombeiros passou a exigir a instalação de hidrantes e extintores nos edifícios. A obediência a essas regras era garantida pelo Departamento de Água e Esgotos do Estado de São Paulo, atual SABESP, que não fornecia água para consumo, caso o projeto não fosse aprovado pela Corporação. No ano de 1990 começou a inicialização da mulher nos serviços de bombeiros, a partir da ideia de empregála nos serviços de resgate em funcionamento na Capital de São Paulo, por ser uma atividade próxima à tarefa

de enfermagem, que vinha sendo desenvolvida exclusivamente por Bombeiros, e que teve até então algumas experiências através das enfermeiras, que compõem as Unidades de Suporte Avançado, em apoio às Unidades de Resgate. Com a proposta apresentada, o Comando do Corpo de Bombeiros aprovou e adotou a ideia, e assim, foi liberado um pelotão de Policiais Femininas, que seria destacado do Comando do Policiamento Feminino, com destino ao Corpo de Bombeiros. A proposta inicial foi então ampliada e, ao invés de utilizá-las apenas nos serviços de resgate, foi nomeado um Grupo de Trabalho para estudar a utilização da mulher em todos os serviços operacionais do Corpo de Bombeiros, de forma a ampliar a atuação da mulher, em 04 de dezembro de 1991, surge a primeira turma de Bombeiras, quarenta no total, denominadas "pioneiras do fogo". Em 1996 ocorre a implantação do Sistema de Despacho assistido por computador no Centro de Operações de Bombeiros (COBOM) na Capital. Logo em seguida, 1997 é lançado o "Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros". Com mais de 360 páginas de texto e ilustrações, o manual aborda 18 temas ligados às principais áreas de atuação dos serviços de bombeiros. A sirene, popularmente conhecida como "Bitonal" (dois tons lá-Iá/ré-ré) passa a ser destinada para uso exclusivo e restrito aos veículos pertencentes ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Por toda essa história de honra, coragem e dedicação, a Itelligence Group agradece a toda corporação por não só entregar a sua vida a nossa segurança, como fazer disso uma realidade.

Fonte: http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/ Adaptação: Bruno Castanho


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SERVIÇOS ITELLIGENCE


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EVENTOS

O inferno em Londres Rynobond PE, material que está sendo apontado por especialistas com um fator agravante no incêndio da Grenfell Tower, em Londres, que causou a morte de pelo menos 79 pessoas até agora também é usado em obras no Brasil. E a exemplo do que acontece no Reino Unido, a versão do produto sem revestimento para retardamento de chamas, mais barata, não tem utilização controlada no país. A BBC Brasil consultou especialistas em engenharia e arquitetura e constatou que, ao menos em teoria, edifícios residenciais e comerciais no Brasil podem estar vulneráveis ao mesmo tipo de incidente registrado não apenas em Londres, mas em construções e outros países como França, Austrália e Emirados Árabes. Nesta sexta-feira (23), a polícia de Londres informou que o revestimento usado no prédio londrino foi reprovado em um teste feito pelos mais de 200 peritos que percorreram o local. O Rynobond está na categoria dos painéis de alumínio composto (conhecidos como ACM), usados na construção civil como revestimento de fachadas para residências e imóveis comerciais. Os painéis ACM oferecem uma série de vantagens para a construção, incluindo a redução de custos de manutenção e limpeza. "Visualmente, por exemplo, eles 'imitam' alternativas mais caras como a madeira", explica o arquiteto carioca Leandro Lait. "Seu custo no Brasil ainda é alto e o uso em abundância ainda é pequeno de modo geral." "Há motivos para preocupação porque não temos a ideia de

quantos prédios podem ter usado não apenas essa marca de painel, sobretudo construções mais antigas, em que o rigor de normas e inspeções eram menor", afirma Viviane Roux, gerente de AVCB da Itelligence Group, de São Paulo, empresa que atua há 13 anos no mercado. Viviane faz duras críticas ao fato de que a variação do Rynobond usa-

E cabe ao Corpo de Bombeiros de cada Unidade da Federação a vistoria a aprovação de projetos e obras. "Varia também o grau de exigência de cada Estado. Essa fragmentação, por exemplo, faz com que o Brasil até hoje não tenha uma base de dados unificada sobre número de incêndios e vítimas", explica Marcelo Lima, diretor do Instituto

da na Grenfell Tower teria que passar por testes de flamabilidade para poder ser usada na reforma da fachada do edifício, em 2012, o que não parece ter acontecido, segundo investigações da polícia de Londres. Engenheiros e arquitetos fazem parte de um coro de vozes que criticam a legislação de incêndio do país. A Constituição de 1988 estabelece que a prevenção de incêndios é responsabilidade de cada um dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal. Especialistas afirmam que isso gera diferenças significativas entre as normas.

Sprinkler Brasil (ISB) e engenheiro especializado na área de incêndios. Lima alerta para a ausência de legislação que estabeleça a certificação nacional de materiais especificamente no que diz respeito a incêndios. Hoje, apenas extintores de incêndio e mangueiras têm esse controle legal. "Não é uma questão de proibir um ou outro material de ser utilizado em obras. O que deve ser analisado não é o produto, mas sim como ele se comporta em um sistema. Mas uma certificação mais rigorosa é fundamental na questão de prevenção. Não adianta, por exem-

plo, eu instalar uma rede de sprinklers (sistema de combate a incêndio que descarrega água quando detectado um incêndio) se usar um produto de qualidade inferior, por exemplo." Profissional como Lima fez parte de um grupo de pressão que conseguiu, em outubro de 2015, a criação de uma “Frente Parlamentar de Segurança Contra Incêndio”, que busca debater projetos no Congresso como a criação de uma base nacional de dados sobre incidentes do gênero e a criação de um regulamento que sirva para todos os Estados. O último incêndio com grande número de vítimas em edifícios brasileiros foi o do Andorinha, em 1986, no centro do Rio de Janeiro, em que 21 pessoas morreram e 50 ficaram feridas a última grande tragédia foi o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que matou 242 pessoas em 2013. Para Marcelo Lima, os mais de 30 anos de "trégua" se devem a uma combinação de "aprendizado e sorte". "Saltos na prevenção a incêndios sempre vêm depois de grandes tragédias e a situação hoje oblema é que a é melhor. O pr problema prevenção de incêndios no Brasil ainda é vista como despesa em vez de investimento investimento. Isso não deveria acontecer em um momento em que a tendência de uso de plásticos na construção civil, por exemplo, surge como alternativa de barateamento de custos. Precisamos aprender sempre com incidentes como o que houve em Londres." Fonte: El Pais Texto adaptação: Bruno Castanho


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RECADOS

Agenda Julho 2017

O que penso da Itelligence ? Posso dizer o seguinte: " Foram três anos de muito trabalho juntamente com pessoas incríveis da Itelligence Group. Finalmente, depois de tanto empenho de todos saiu nosso AVCB (primeiro - uma meta alcançada). Vibramos muito: eu, Valdirene, Gabriela Almeida e Leonardo Flora. Os mais sinceros agradecimentos a todos os funcionários da Itelligence que muito lutaram". Mais uma vez muito obrigada. Hoje indiquei a Itelligence para um síndico amigo. Ele precisa contratar serviços de elétrica. Pedi para falar com a Valdirene. Maria Helena Passi Condomínio Edifício Apolo

Gostaríamos de agradecer o Samuel (Bomeiro Civil) pela excelente palestra e pelos cases importantes que ilustraram o curso da Brigada de Incêndio. Todos nós ficamos impressionados com a didática e com a clareza das informações prestadas. Temos a certeza de que essas informações podem, de fato, fazer diferença e salvar vidas.

2º Congresso Gestão Condominial Pró - Síndico Dia 27, 28 e 29 de julho - às 09h até 18h Local: Centro de Convenções Rebouças - SP

Obrigada

Grupo Diretivo Condomínio Ed. Viareggio

Treinamentos Itelligence Group

SACOLINHAS DE NATAL 2017

Natal é época de solidariedade e muitas pessoas têm costume de ajudar as populações carentes, principalmente as crianças, doando brinquedos e roupas. Claro que elas adoram isso, sendo que a maioria dessas famílias luta para comprar comida e comprar presente para os pequenos está totalmente fora das condições deles. Mas quem quer de fato ajudar pode, basta entrar em contato com Abigail do Nascimento Bastos no e-mail abigail_bastos@hotmail.com ou pelo telefone: (011) -9 6655-1164.

Dia 04 de agost A agostoo - CIP CIPA Das 8h às 12h Local: Av Indianópolis, 1984 - Indianópolis, São Paulo / SP Sede Itelligence Group Informações pelo telefone: (11) 3331-1041

PALAVRAS CRUZADAS ITELLIGENCE 1 2 3 4 5 6 7 8

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1. (?) é um sistema construtivo em que uma edificação é sustentada através de uma grelha de pilares (ou colunas) em seu pavimento térreo. 2. (?) ,local em logradouros públicos ou coletivos reservado para estacionamento de bicicletas. 3. (?) ou caixote do lixo / balde do lixo é um repositório onde se armaze-

I T E L L I G E N C E

S

Â

na lixo temporariamente. 4. (?) (?), é definido como elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não, destinado a conter condutores elétricos providos de isolação, permitindo tanto a enfiação como a retirada destes (ABNT NBR IEC 50 (826) de 1997). 5. (?) é uma tecnologia que subs-

titui as vedações internas convencionais (paredes, tetos e revestimentos) de edifícios de quaisquer tipos, consistindo de chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado. 6. (?) (símbolo: m³) é uma unidade de medida de volume equivalente a mil litros. É o padrão no Siste-

ma Internacional de Unidades e é derivado do metro, sendo equivalente ao volume de um cubo com arestas de 1 metro. 7. (?), é uma barra de aço com superfície nervurada, obtida por laminação a quente de tarugos de lingotamento contínuo e utilizado em armaduras para concreto armado. 8. (?) (?), altura entre o piso e o forro de um compartimento ou pavimento. 9. (?) (?), também conhecida como "chave hexagonal" devido ao formato de sua extremidade, permite apertar ou soltar parafusos com sextavados internos. Os modelos mais comuns têm o formato em "L" e são abaulados na ponta (o que permite um melhor encaixe no parafuso). 10. (sigla) - Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo 11. (?) - Sinônimo, gnosiologia, teoria da ciência, teoria do conhecimento.


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