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Salário mínimo de 1000 euros é difícil sem aumento da produtividade, dizem patrões

Salário mínimo de 1000 euros é difícil sem aumento da produtividade, dizem patrões
FERNANDO VELUDO / NFACTOS

O novo líder do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, quer posicionar o salário mínimo nacional nos mil euros em 2028. Confederações empresariais não fecham a porta ao diálogo, mas questionam a viabilidade da meta sem incentivos estruturados ao crescimento da economia

Salário mínimo de 1000 euros é difícil sem aumento da produtividade, dizem patrões

Cátia Mateus

Jornalista

O aumento do salário mínimo nacional nos próximos cinco anos foi uma das promessas-chave do discurso de Pedro Nuno Santos, no encerramento do 24º Congresso Nacional do PS. O novo líder socialista propõe dar continuidade à meta de reforço das remunerações no país definida por António Costa nas últimas legislaturas, alargando-a.

“O Governo atual havia definido como meta o aumento do salário mínimo nacional dos atuais 820 para 900 euros até 2026. Nós propomos que, no final da próxima legislatura, em 2028, o salário mínimo atinja, pelo menos, os 1000 euros”, referiu Pedro Nuno Santos.

A medida, sublinhou, deve ser acompanhada pela revisão do acordo de rendimentos em vigor, “de modo que, ao aumento do salário mínimo possa estar associado o aumento dos salários médios”. As confederações empresariais não fecham a porta ao diálogo, mas recordam que a melhoria dos rendimentos dos trabalhadores, apesar de desejável, tem de ser sustentável para as empresas. E pedem medidas concretas de incentivo ao crescimento económico.

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