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O CONTO E A CRÔNICA - Clesi

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JORNAL INFORMATIVO DO CLUBE DOS ESCRITORES DE IPATINGA • NÚMERO 7 • NOVEMBRO/DEZEMBRO. 2003<br />

O <strong>CONTO</strong> E A <strong>CRÔNICA</strong><br />

QUANDO A LIBERDADE POÉTICA NÃO PODE SE SOBREPOR À REALIDADE<br />

Recentemente, participei do<br />

corpo de jurados em um famoso<br />

concurso de contos. E pude perceber<br />

uma confusão que, devo<br />

confessar, também assaltoume<br />

por volta da adolescência,<br />

quando comecei a cometer meus<br />

primeiros textos literários.<br />

Afinal, o que é conto? O que é<br />

crônica? A confusão é grande, a<br />

desinformação é maior ainda. No<br />

caso específico dos trabalhos que<br />

avaliei para este concurso, houve<br />

até quem inscrevesse “poesia”<br />

como sendo conto.<br />

Reza o Dicionário Aurélio que a<br />

crônica é uma “narração histórica<br />

ou o registro de fatos comuns,<br />

feitos em ordem cronológica. Ou<br />

um pequeno conto de enredo indeterminado.<br />

Ou um texto jornalístico<br />

redigido de forma livre<br />

e pessoal e que tem como tema<br />

fatos ou idéias da atualidade, de<br />

teor artístico, político, esportivo,<br />

entre outros, ou simplesmente<br />

relativos à vida cotidiana”.<br />

Na mesma edição deste dicionário,<br />

algumas páginas antes,<br />

afirma o dicionarista que conto é<br />

uma “narração falada ou escrita.<br />

Narrativa pouco extensa, concisa<br />

e que contém unidade dramática,<br />

concentrando-se a ação num<br />

único ponto de interesse”. Mais<br />

adiante, ele fala de conto de fadas,<br />

conto da carochinha, como<br />

sendo “engodo”, “mentira”,<br />

“embuste”, “invenção”.<br />

Assim, pressupõe-se que, quando<br />

você fala de um fato atual,<br />

como os atentados à bomba no<br />

Iraque (bem feito pro Bush...), a<br />

sonhada estrelinha amarela na<br />

camisa do Cruzeiro, o último<br />

desfile da Gisele Bündchen, ou a<br />

última gafe do presidente ou de<br />

qualquer um dos seus ministros<br />

(Deus me livre, Berzoini...), isso<br />

é crônica, onde pouco se pode<br />

permitir de liberdade ou criação<br />

poética, ainda que a utilização de<br />

belas expressões possam ser empregadas<br />

a bel-prazer. A crônica<br />

exige fidelidade textual e até cronológica<br />

dos fatos abordados.<br />

No conto, entretanto, a criação<br />

e as asas do invento voam livres.<br />

Você pode alterar cronologias,<br />

inventar personagens, modificar<br />

acontecimentos. No conto podese<br />

exercitar livremente a poética,<br />

e isso não significa fazer relatos<br />

em versos, tal como fizeram alguns<br />

dos inscritos no já referido<br />

concurso de contos.<br />

Sem pretender ser didático ou<br />

pregar academicismos, seja para<br />

escrever uma poesia, um conto,<br />

uma crônica ou um romance é<br />

necessário um mínimo de atenção,<br />

de conhecimento, de pesquisa.<br />

No mais, seria um mero<br />

ajuntamento de palavras, e um<br />

ajuntamento de palavras acaba<br />

não sendo nada.<br />

Em tempo: o que acabei de es- O<br />

crever não é um conto, mas uma S S<br />

crônica...<br />

E R P<br />

Nivaldo Resende<br />

M I<br />

Jornalista, contista, cronista e poeta


EDITORIAL<br />

A inspiração se faz necessária até mesmo para se<br />

escrever um editorial. Principalmente, para um número<br />

especial, quando nos preparamos para o início das<br />

comemorações de fim de ano.<br />

Assim...<br />

De forma simbólica, encerramos o Circuito de<br />

Literatura 2003, com este sétimo número do <strong>Clesi</strong><br />

Lítero-Cultural. Na verdade, apenas o usamos como<br />

uma parada estratégica, pois, afinal ele está, desde<br />

a sua concepção, impregnado de expectativas. Não<br />

interromperemos nosso trabalho. Continuaremos<br />

falando de literatura, pensando em poesia, enquanto<br />

os jurados do 2º Prêmio Nacional de Poesia – Cidade<br />

Ipatinga, estarão envolvidos na prazerosa leitura dos<br />

poemas inscritos. E, os autores aguardando ansiosos<br />

os resultados, para quando março de 2004 chegar.<br />

Então...<br />

Aproveitamos para uma homenagem a Ivanée Bertola,<br />

com texto da sempre amiga Luzia di Resende. Como<br />

também, para apresentarmos os poemas vencedores<br />

do 18º FESP e do 2º FESP Destaque Infanto-Juvenil,<br />

enquanto o texto do Fórum Literário fica aberto ao<br />

debate. No encarte apresentamos os resultados dos<br />

Concursos Estaduais e na última página, uma pequena<br />

amostra dos livros de autores que buscam intercâmbio<br />

com o Clube.<br />

Falando em intercâmbio...<br />

Parabenizamos os poetas Flávio Otávio Ferreira, de Bela<br />

Vista de Minas e José di Lorenzo Serpa, de João Pessoa/<br />

PB, pelo envio das primeiras fichas de filiação como<br />

Sócio Escritor; e a Helvécio Dimas Gomes de Castro,<br />

de Contagem/MG, como o primeiro Sócio Amigo da<br />

Literatura. Eles entenderam os objetivos deste projeto,<br />

pois ao criarmos o Cartão Afinidade, automaticamente<br />

ampliamos os vínculos com os escritores e, ao mesmo<br />

tempo, com quem admira e apóia nosso trabalho.<br />

E...<br />

No sentido amplo da palavra, desejamos um Ano<br />

Novo repleto de inspiração poética!<br />

Coordenação Geral<br />

EXPEDIENTE<br />

CLUBE DOS ESCRITORES DE IPATINGA<br />

Presidente Nélio Martins Canêdo • Vice-Presidente Wellington Fred Martins<br />

Secretária Marilia Siqueira Lacerda • Tesoureiro Ademar Pinto Coelho<br />

Diretor Social Valdir Azambuja • Diretor de Divulgação Nivaldo Resende<br />

Produção Executiva Marilda Lyra<br />

CLESI & (31) 3822.3876<br />

Correspondências Cx. Postal 786 - 35160-970 - Ipatinga-MG<br />

clesi.ipatinga@terra.com.br<br />

www.clesiclubedosescritores.hpg.com.br<br />

Projeto Gráfico VCS Propaganda<br />

Impressão Gráfica Tavares • Tiragem 3.000 exemplares<br />

*Revisões e conceitos emitidos em artigos, poemas e colaborações<br />

são de inteira responsabilidade dos respectivos autores.<br />

ABRINDO CORRESPONDÊNCIAS<br />

O <strong>Clesi</strong> agradece<br />

As correspondências e os e-mails de todo o<br />

Brasil, como também, os inúmeros convites<br />

de Escolas e Universidades para que autores<br />

regionais participem dos eventos literários.<br />

O <strong>Clesi</strong> registra<br />

A simpatia da poeta Pilar Lago Santos, de<br />

Brasília-DF que, ao enviar-nos sua ficha de<br />

filiação, colocou no anverso do envelope:<br />

“JBom dia Carteiro”. Super simpático!<br />

O primeiro livro de autor regional adotado em<br />

vestibular: “A Morte Oval”, do contista Nivaldo<br />

Resende pela FADIPA - Faculdade de Direito<br />

de Ipatinga para o vestibular 2004;<br />

A 2ª colocação do Prêmio “Lacyr Schettino”,<br />

concedido ao livro “Outonos”, da Coleção<br />

...Entre Outonos e Primaveras, da poeta<br />

Marilia Siqueira, pela Academia Municipalista<br />

de Letras de Minas Gerais, em comemoração<br />

ao seu 40º aniversário; como também, a<br />

mensagem especial do Prefeito de Ipatinga,<br />

Chico Ferramenta.<br />

Realização Patrocínio<br />

Apoio


JARDIM<br />

SECRETO<br />

Toco o ramo da saudade<br />

e singro rumo à bela<br />

e suntuosa cidade<br />

em que mora e vela<br />

o destino<br />

da minha originalidade<br />

Remos, asas e anelos<br />

levam-trazem<br />

letras, rimas, paralelos<br />

entre mim<br />

e as janelas<br />

que se abrem<br />

Da altura das torres de marfim<br />

confinado em castelo<br />

elos que casto me fazem<br />

beija-flores, serafins<br />

colhem pólen e pomelo<br />

levam-trazem<br />

meu jardim<br />

Crescem árvores, palavras<br />

lavram sílabas, sementes<br />

Mas se somente houver cimento<br />

deixando o verso ermo<br />

sereia ao avesso serei<br />

primavera de mim mesmo<br />

1º lugar - 18º FESP<br />

RENATO DELBONI<br />

Belo Horizonte - MG<br />

SE EU<br />

SOUBESSE<br />

QUE VIRIAS<br />

Sorrateiro como um gato<br />

chegaste assim, mansamente...<br />

Fiquei surpresa, de fato,<br />

ao ver-te tão atraente.<br />

Se eu soubesse que virias<br />

teria me preparado,<br />

posto um sorriso nos lábios,<br />

leves gestos ensaiado.<br />

Teria a sala arrumado,<br />

lavado bem a cozinha,<br />

teria feito um assado<br />

para servir à noitinha.<br />

Se eu soubesse que virias<br />

teria tudo ajeitado<br />

e feito um pudim de côco<br />

ou de leite condensado.<br />

(...)<br />

Se eu soubesse que virias<br />

teria o quarto arrumado;<br />

lençóis de seda na cama<br />

eu teria colocado.<br />

Branda luz eu fixaria<br />

no abajur de cabeceira,<br />

bons CDs escolheria,<br />

lembrando a noite primeira.<br />

Se eu soubesse que virias<br />

um cenário diferente<br />

com certeza eu montaria<br />

bem antes do sol poente.<br />

Mas, já que não me avisaste<br />

eu terei que improvisar.<br />

Eu não sei se já notaste<br />

novo brilho em meu olhar.<br />

E, quando a noite chegar,<br />

embalados na canção,<br />

poderemos libertar<br />

a nossa imaginação...<br />

2º lugar - 18º FESP<br />

ELZA TEIXEIRA DE FREITAS<br />

Uberlândia - MG<br />

INVASÃO DE PROPRIEDADE<br />

Quando o eu-lírico<br />

bateu à minha porta,<br />

permiti que ele entrasse.<br />

Disse-lhe ser pequena,<br />

a casa,<br />

mas imenso<br />

o Aurélio na estante.<br />

Sorrateiro, ele entrou;<br />

ocupou minha morada,<br />

montou campana<br />

no cômodo das máquinas<br />

e expediu a ordem de despejo.<br />

Boêmio, ele vive lá;<br />

sem pagar condomínio.<br />

Inda zomba de mim<br />

Se não dou asas<br />

à sua imaginação.<br />

4º lugar - 18º FESP<br />

SILVANE LAGO ABREU<br />

Bandeira do Sul - MG


Acosta-te a mim<br />

e sê meu mestre<br />

na leitura das entrelinhas<br />

da vida.<br />

Fala-me sobre o sol<br />

regendo o dia<br />

e aponta a lua<br />

em concordância<br />

com a noite.<br />

ANALFABETISMO<br />

Avisa-me à chegada<br />

da brisa;<br />

ora exclamando<br />

o perfume dos campos floridos,<br />

ora interrogando<br />

a minha imperfeição sensitiva.<br />

Soletra aos meus ouvidos<br />

o texto ambíguo,<br />

redigido ao meu destino<br />

e não me permita o desperdício<br />

aos dias em branco<br />

nos quais poderei criar<br />

meu contexto,<br />

coerente com a teoria da alegria;<br />

Mas não te esqueças<br />

de alertar-me aos travessões,<br />

se a vida quiser falar<br />

que erro a sintaxe<br />

de minhas colocações;<br />

nem me omitas<br />

as reticências<br />

interrompendo a respiração<br />

daqueles a quem amo.<br />

Convença-me depois,<br />

que o ponto, pontua o final,<br />

o parágrafo abre o recomeço,<br />

após a dor.<br />

E... quando eu souber a leitura,<br />

cobra-me a acentuação aguda<br />

à arte de viver feliz;<br />

somente não ouse confessar<br />

não seres tu o mestre<br />

a quem procuro,<br />

que és tão analfabeto quanto eu!<br />

3º lugar - 18º FESP<br />

SILVANE LAGO ABREU<br />

Bandeira do Sul - MG<br />

POEMA VIVO<br />

Um poema fica bem<br />

na camiseta,<br />

na ponta da estrela,<br />

sobre a mesa de cabeceira,<br />

no guardanapo de papel,<br />

em qualquer bandeira,<br />

no balão acima do aranha-céu.<br />

Até mesmo no cordão da feira,<br />

no banco da igreja,<br />

da praça e do Brasil.<br />

Dobrado nas notas de mil<br />

e da canção.<br />

Um poema pode singrar<br />

os mares dentro da garrafa.<br />

Pode estar<br />

no poste, no pranto,<br />

no riso contente,<br />

e no sol-nascente.<br />

Levado pelos ventos<br />

pode ficar amassado na calçada,<br />

na calcinha pertinho do prazer,<br />

no pára-choque do caminhão,<br />

no muro da escola, nos jornais,<br />

impresso na sacola de pão,<br />

já que poesia e pão<br />

são alimentos vitais.<br />

Um poema<br />

só não pode ficar<br />

dentro do livro fechado,<br />

na estante<br />

esquecido, esquecido...<br />

5º lugar - 18º FESP<br />

DORA OLIVEIRA<br />

Ipatinga - MG


O DESAFIO<br />

DE SONHAR<br />

Sonhar, é descobrir um diamante<br />

que está dentro de si;<br />

é elevar a mente para descansar<br />

e o coração para agir.<br />

É saber que é só acreditar;<br />

pensar positivo;<br />

o sonho pode surgir.<br />

Mas não será mais<br />

apenas um sonho;<br />

se for pensado com amor,<br />

com o coração,<br />

com felicidade,<br />

continuará um sonho,<br />

mas acima de tudo, realidade.<br />

Sonhar, é saber acreditar<br />

no futuro e em si mesmo.<br />

É fazer do tapete da sala,<br />

um tapete voador<br />

e viajar no tempo,<br />

no embalo da música da vida,<br />

ao som da orquestra dos anjos.<br />

É ultrapassar barreiras,<br />

vencer desafios.<br />

É desejar o que se ama<br />

e amar o que se tem.<br />

Sonhar, é agraciar a chuva que cai,<br />

o dia que amanhece;<br />

é acreditar no amanhã;<br />

é conversar com a imaginação;<br />

é levar a vida adiante,<br />

e naquele minuto de felicidade,<br />

esquecer os problemas;<br />

as drogas;<br />

a fome;<br />

as preocupações;<br />

a violência.<br />

É trazer a magia do arco-íris<br />

e o verbo amar, para dentro de si.<br />

É saber que a vida continua<br />

e que o mundo necessita,<br />

absorver os nossos sonhos.<br />

1º lugar - 2º FESP Destaque Infanto-Juvenil<br />

Categoria 12 a 15 anos<br />

FELIPE ÁVLIS<br />

Colégio Tiradentes - Ipatinga - MG<br />

OS LÍRIOS<br />

Ó meu Deus que em mim confias,<br />

Quero ver os primores que criaste<br />

Nas fulguras que na terra lançaste<br />

Em sorrisos, palavras e constelamentos<br />

Quero sentir os ventos que agora sopram<br />

Nas belezas incomparáveis do firmamento<br />

Nas águas do oceano que os peixes floream<br />

E nas criaturas que a ti agradecem.<br />

Por que nos olhos lacrimejosos,<br />

Nos fúnebres imperfeitos<br />

Não conseguimos enxergar a vida atrás das<br />

folhas?<br />

Nas mágoas deslizantes das áureas infundidas<br />

Talvez ele, que é Santo e Protetor,<br />

Consiga penetrar nos nossos desejos e medos<br />

Escrever em pálidos sonetos<br />

O fim dos caminhos e enredos.<br />

Ó meu Deus, Pai Celestial,<br />

Quero sentir o amor que em teu rosto brilha<br />

A luz que em mim agora trilha<br />

A mais formosa linha de arte escondida.<br />

Quero sentir a tua mão à minha<br />

Dizendo em sinais inefáveis<br />

Que o espírito ainda sonda<br />

Nas pétalas de rosas do incômodo silêncio.<br />

Então, meu caro amigo,<br />

Que instruíste e fizeste de mim<br />

Instrumento absoluto da tua extrema paz.<br />

Te contemplo por tudo que faz<br />

Belo, radiante, cristalino e volúpico.<br />

Pelas cataratas que lavam impurezas<br />

Pelas forças que movem montanhas<br />

Até pela beleza absoluta<br />

Que emoldura o seu rosto em luz,<br />

silêncio e perfume.<br />

2º lugar - 2º FESP Destaque Infanto-Juvenil<br />

Categoria 12 a 15 anos<br />

ÍCARO MARQUES ESTEVAM<br />

E. M. Raulino Cotta Pacheco - Cel. Fabriciano - MG


EXALTAÇÃO<br />

À NATUREZA<br />

Com a alma em festa e o coração em paz<br />

pés descalços vou caminhar<br />

e com a natureza me encantar.<br />

Sinto o tapete aveludado da gramínea orvalhada<br />

o dia está nascendo. Como é bela a alvorada!<br />

Vejo uma flor se abrindo inteira<br />

a receber os beijos do sol<br />

sinto a força do amor e a fragilidade da flor.<br />

Como fadas aladas, chegam bailando<br />

as borboletas brilhantes,<br />

e delicadas<br />

dão mais encanto às flores tão amadas.<br />

Das árvores altaneiras<br />

guirlandas de flores balançam<br />

parecem crianças, que com o vento<br />

alegremente dançam.<br />

De repente um sabiá, em uma árvore<br />

vem pousar.<br />

Ele fica a cantar.<br />

E eu paro a admirar.<br />

No céu, pássaros de plumagens brilhantes<br />

voam a colorir.<br />

E o encanto de seus cantos<br />

me faz refletir.<br />

Divina é a natureza!<br />

Fazemos parte dessa riqueza<br />

e em prece agradeço a “Deus”<br />

por tamanha beleza.<br />

1º lugar - 2º FESP Destaque Infanto-Juvenil<br />

Categoria 8 a 11 anos<br />

THIAGO HENRIQUE SANTOS SILVA<br />

Escola Renascer - Ipatinga - MG<br />

PARAÍSO<br />

(...) Vejo a força do mundo<br />

No olhar da criança<br />

Vejo naquele garoto<br />

Uma nova esperança<br />

Vejo além do horizonte<br />

Um paraíso (...)<br />

Menção Honrosa - 2º FESP Destaque Infanto-Juvenil<br />

Categoria 12 a 15 anos<br />

JÚLIA MARTINS RIBEIRO<br />

E. M. Carlos Drummond de Andrade - Ipatinga - MG<br />

FOME<br />

O homem de olhar cansado<br />

está desempregado.<br />

O filho de olhar parado<br />

pensa em um almoço caprichado.<br />

O homem desesperado<br />

continua muito cansado.<br />

Já chega de tanta dor,<br />

ele é um sofredor.<br />

O homem é decidido,<br />

já está resolvido,<br />

com a mão armada,<br />

vai tirar a vida amada.<br />

Seu filho chega na hora e pega sua mão:<br />

– Papai, esta não é a solução;<br />

vamos procurar um homem de bom coração,<br />

que possa nos dar o pão.<br />

O homem olha para o céu e diz:<br />

– Agora serei feliz.<br />

Pai, perdão,meu filho<br />

me ensinou a lição.<br />

2º lugar - 2º FESP Destaque Infanto-Juvenil<br />

Categoria 8 a 11 anos<br />

JÚLIA DE PAULA CORREA QUEIROZ<br />

E. M. Salgado Filho - Belo Horizonte - MG<br />

MÃE<br />

(...) Busquei, no entardecer,<br />

No silêncio do mar e no alvorecer<br />

No choro da criança e no viver,<br />

Na esperança do homem triste,<br />

No céu, na terra e no ser.<br />

Não ouvi a tua voz,<br />

Não vi a tua face,<br />

Na força da mulher,<br />

Mãe, eu te encontrei.<br />

Menção Honrosa - 2º FESP Destaque Infanto-Juvenil<br />

Categoria 8 a 11 anos<br />

GEOVANNE SILVA DE JESUS<br />

E. M. José B. Ruzzi - Dores de Guanhães - MG


RESULTADO DOS CONCURSOS ESTADUAIS DO CIRCUITO<br />

DE LITERATURA DO CLESI - EDIÇÃO 2003<br />

O CLESI, orgulhoso do trabalho que realiza em prol da<br />

literatura, apresenta-lhes o resultado dos Concursos<br />

Estaduais do Circuito de Literatura - Edição 2003.<br />

Entre os 310 autores participantes, os premiados<br />

foram os trabalhos que mais se destacaram sob<br />

o olhar dos 20 jurados envolvidos na prazerosa<br />

leitura dos textos concorrentes. Segundo eles,<br />

trata-se de “análise complexa, mas amparada pelos<br />

1º lugar<br />

JARDIM SECRETO<br />

Renato Delboni - Belo Horizonte-MG<br />

2º lugar<br />

SE EU SOUBESSE QUE VIRIAS<br />

Elza Teixeira de Freitas - Uberlândia-MG<br />

3º lugar<br />

ANALFABETISMO<br />

Silvane Lago Abreu - Bandeira do Sul-MG<br />

4º lugar<br />

INVASÃO DE PROPRIEDADE<br />

Silvane Lago Abreu - Bandeira do Sul-MG<br />

5º lugar<br />

POEMA VIVO<br />

Dora Oliveira - Ipatinga-MG<br />

18º FESP - FESTIVAL ESTADUAL DE POESIA<br />

conceitos individuais, sensibilidade e conhecimentos<br />

adquiridos ao longo da existência, definindo suas<br />

experiências literárias e mesmo experiências de vida”.<br />

Manifestaram, ainda, parecer sobre a qualidade do<br />

que foi apresentando, bem como a diversidade<br />

da produção poética. A cerimônia de premiação<br />

acontecerá no dia 5 de dezembro, às 20 horas no<br />

San Diego Suítes Ipatinga - Bairro Horto - Ipatinga.<br />

MENÇÃO HONROSA<br />

• PINCEL<br />

Renato Delboni - Belo Horizonte-MG<br />

• CANTIGA DE TRÊS RIOS<br />

Olegário Alfredo da Silva - Belo Horizonte-MG<br />

• MEMÓRIAS DE UM PÁSSARO<br />

Sebastião Pereira de Souza - Ipatinga-MG<br />

• BICHO-GENTE<br />

Marcelo Rocha - Governador Valadares-MG<br />

• CANÇÃO PARA TE AMAR<br />

Marta Miranda - Caratinga-MG<br />

• CASEBRE VAZIO<br />

Paulo Nonato Passini - Belo Horizonte-MG<br />

DEMAIS POEMAS QUE COMPORÃO O VOLUME 3 DO POESIA DE BOLSO<br />

• FUGA<br />

Sulamita Coelho Amaral - Divinópolis-MG<br />

• PERMEIO A NOITE<br />

Rerivaldo de Souza Marques - Ituiutaba-MG<br />

• PINGO D’ÁGUA<br />

Renato C. Gomes - Divinópolis-MG<br />

• POEMA RÓSEO<br />

Maria Emília P. Faria - Belo Horizonte-MG<br />

• DO BERÇO AO TÚMULO<br />

Tattiana Baroni - Varginha-MG<br />

• PUREZA<br />

Antônio Geraldo de Carvalho - São João Del’ Rei-MG<br />

• PINGO DE CHUVA<br />

Isabel Cristina Véras - Carmo do Paranaíba-MG<br />

• POESIA MODERNA<br />

Jocimar Fernandes Trindade - Ipatinga-MG<br />

• COTIDIANO<br />

Tristão José Macedo - Belo Horizonte-MG<br />

• METAMORFOSE<br />

Flávio César de Freitas - Belo Horizonte-MG<br />

• OUTONO<br />

Elias Barros Sousa - Cel. Fabriciano-MG<br />

• ASES IRRACIONAIS<br />

Silvane Lago Abreu - Bandeira do Sul-MG<br />

• COR-CORDIS<br />

Jane Gabryelle Badaró de Oliveira - Ipatinga-MG<br />

• BRASILCÍDIO<br />

José Carlos Barbosa Aragão - Belo Horizonte-MG<br />

• PONTUANDO<br />

Cláudia Bergo - Ipatinga-MG<br />

• DEBAIXO DO CRIADO-MUDO<br />

Rodrigo Alves de Carvalho - Jacutinga-MG<br />

• CUPIDO INFLAMADO<br />

Wagner Félix - Gov. Valadares-MG<br />

• FITAS<br />

Tristão José Macedo - Belo Horizonte-MG<br />

• PALAVRA VADIA<br />

Edson Roberto da Silva - Ipatinga-MG<br />

• O TEMPO, A CIDADE, O POETA, O SONHO<br />

Relva do Egypto Rezende - Belo Horizonte-MG<br />

• INVOCATION<br />

José Sebastião Ferreira - Mariana-MG<br />

• ESCOLA DA PAZ<br />

João Bosco de Castro - Belo Horizonte-MG<br />

• SOU POESIA<br />

Lanuza Marjorie de Vasconcelos - Ipatinga-MG


CATEGORIA DE 8 A 11 ANOS<br />

1º lugar<br />

EXALTAÇÃO À NATUREZA<br />

Thiago Henrique Santos Silva<br />

Escola Renascer - Ipatinga-MG<br />

2º lugar<br />

FOME<br />

Júlia de Paula Correa Queiroz<br />

E. M. Salgado Filho - Belo Horizonte-MG<br />

MENÇÃO HONROSA<br />

• MÃE<br />

Geovanne Silva de Jesus<br />

E. M. José Bueno Ruzzi - Dores de Guanhães-MG<br />

2º FESP DESTAQUE INFANTO-JUVENIL<br />

CATEGORIA DE 12 A 15 ANOS<br />

1º lugar<br />

O DESAFIO DE SONHAR<br />

Felipe Ávlis<br />

Colégio Tiradentes - Ipatinga-MG<br />

2º lugar<br />

OS LÍRIOS<br />

Ícaro Marques Estevam<br />

E. M. Raulino Cotta Pacheco - Cel. Fabriciano-MG<br />

MENÇÃO HONROSA<br />

• PARAÍSO<br />

Júlia Martins Ribeiro<br />

E. M. Carlos D. de Andrade - Ipatinga-MG<br />

4º CONTTE – CONCURSO DE TEXTOS TEATRAIS<br />

1º lugar - O AMANHECER NÃO TARDA - Vinícius M. Ribeiro e Paulo N. Oliveira - Manhumirim-MG<br />

2º lugar - A VACA PRÓDIGA - José Carlos Barbosa Aragão - Belo Horizonte-MG<br />

3º lugar - TEIAS DE ÂNGELO - Tattiana Baroni - Varginha-MG.<br />

1º lugar<br />

PÁRIAS DO SERTÃO<br />

Toni Ramos Gonçalves - Itaúna-MG<br />

3º CECON – CONCURSO ESTADUAL DE <strong>CONTO</strong>S<br />

2º lugar<br />

DOIS FRANGOS ASSADOS, ÀS QUARTAS-FEIRAS<br />

Fernando A. Xavier Brandão - Belo Horizonte-MG<br />

3º lugar<br />

OS OLHOS DO ARGEMIRO<br />

Fernando A. Xavier Brandão - Belo Horizonte-MG<br />

MENÇÃO HONROSA<br />

• HIPÓTESE CONSERVADA<br />

Luiz Felipe Bruzzi Curi - Belo Horizonte-MG<br />

• GAIOLA DE OURO<br />

Raymunda Martins Fontes - Belo Horizonte-MG<br />

• INDIGÊNCIA (FIGURADA)<br />

Márlon Brant Loubak - Manhumirim-MG<br />

• HISTÓRIA DE RAFAEL MONTEIRO,<br />

POR ELE MESMO<br />

Luiz Felipe Bruzzi Curi - Belo Horizonte-MG<br />

• ONZE DE MAIO<br />

Cláudio Roberto V. Ferreira - Ribeirão das Neves-MG<br />

• PACTO<br />

Geraldo Magela Ferreira - João Monlevade-MG<br />

5º CONPEL - CONCURSO PARA EDIÇÃO DE LIVROS<br />

LITERATURA ADULTA<br />

Conforme regulamento, nenhuma obra atingiu 70%<br />

do total dos créditos, portanto, não houve concorrente<br />

para 2ª etapa de julgamento.<br />

• O resultado do 2º Prêmio Nacional de Poesia – Cidade<br />

Ipatinga em fevereiro de 2004;<br />

• A solenidade de premiação em março, quando da<br />

abertura do Circuito de 2004 e lançamento dos<br />

livros:<br />

• Volume 03 do Poesia de Bolso, com os poemas<br />

AGUARDEM<br />

LITERATURA INFANTIL<br />

O OUTRO LADO DAS COISAS<br />

Edvalter Teixeira - Ipatinga-MG<br />

vencedores do 18º FESP – Festival Estadual de Poesia<br />

e do 2º FESP Destaque Infanto-Juvenil;<br />

• Volume 04 do Poesia de Bolso com os poemas<br />

vencedores do 2º Prêmio Nacional;<br />

• O Outro Lado das Coisas, vencedor do 5º CONPEL<br />

- Categoria Literatura Infantil.


Num único movimento de asas, levantou vôo e partiu. De<br />

Príncipe-anjo enviado se encantou. Sua passagem terrena<br />

tinha missão especial. Não veio para salvar os homens,<br />

mas para mostrar que a gente nasce para ser feliz. É só<br />

saber reinventar a vida!<br />

Ninguém que conviveu com ele saiu ileso. A soma<br />

do contato, da observação, da admiração de todos<br />

pela realização do seu fazer artístico com potência,<br />

genialidade, perseverança e generosidade foi, no correr<br />

dos anos, apurando a nossa sensibilidade e definindo<br />

nosso caminho.<br />

UM PRÍNCIPE<br />

ALADO<br />

Ver o Ivanée em<br />

cena no seu dia-<br />

a-dia, ouvir sua<br />

fala clara, lúcida,<br />

poder vê-lo se doando a outro companheiro nessa<br />

pesquisa do humano, esmiuçando sonhos e aspirações,<br />

desnudando sua alma, sua visão de mundo, sua trajetória<br />

de vida, abriu as portas da nossa percepção para desvendar<br />

mistérios.<br />

Príncipe como ele se autodenominava, alado como fazia<br />

as crianças acreditarem que era, criou ao seu redor um<br />

reino próprio, onde tudo era possível se fosse amoroso.<br />

Este amor farto ele doou por todo caminho que trilhou<br />

nestas Minas Gerais, neste Brasil, deixando espalhada<br />

pelos quatro cantos uma luz que mobiliza as pessoas e<br />

não se apaga nunca em nosso espírito. Gente farturenta<br />

é assim. Ele era.<br />

Não sei se você reparou, mas nos últimos meses as estrelas<br />

no céu trocaram de lugar e estão ficando mais próximas.<br />

É, o Ivanée Bertola encantou!! E como ser encantado, é<br />

claro, já está aglutinando todos para uma grande festa,<br />

aumentando o clarão do céu. Dá para imaginar que festa<br />

vai ser esta?<br />

Luzia di Resende<br />

AGENDA/DEZEMBRO<br />

CENTRO CULTURAL USIMINAS<br />

“O BOI E O BURRO A CAMINHO<br />

DE BELÉM”<br />

Projeto Cena Aberta<br />

Dias 1, 2 e 3 às 19h30<br />

LA TRAVIATTA<br />

Dias 12, 13 e 14 às XXh<br />

Ópera Completa com Coral Usina<br />

Intendente Câmara, Orquestra de<br />

Câmara Jovem de Ipatinga e solistas<br />

da Fundação Clóvis Salgado<br />

GALERIA HIDEO KOBAYASHI<br />

EXPOSIÇÃO ARTE BRASILEIRA<br />

Acervo Museu de Arte da Pampulha<br />

Até o dia 11 de janeiro de 2004<br />

PARQUE IPANEMA<br />

III SEMINÁRIO DE CULTURA<br />

TEMA “ARTE-EDUCAÇÃO”<br />

Dias 8 a 10<br />

Palestras, oficinas e Mostra Cultural<br />

Informações: Depto. Cultura da PMI 3829.8335<br />

MISTURA FINA CANTA<br />

ARY BARROSO<br />

Dia 13 às 19h<br />

Grupo Mistura Fina e Convidados<br />

CONCERTO DE NATAL<br />

Dia 21 às 19h<br />

Coro de 300 vozes e Orquestra<br />

EDITAL<br />

O Presidente do Clube dos<br />

Escritores de Ipatinga, Nélio Martins<br />

Canêdo, conforme atribuições que<br />

lhe confere o estatuto, convoca<br />

eleição da nova Diretoria - biênio<br />

2004/2005, para o dia 05 do mês<br />

de fevereiro de 2004.<br />

Seja um sócio do CLESI.<br />

Envie sua ficha de filiação.<br />

Lançamento do Cartão Afinidade <strong>Clesi</strong> em 5. dezembro. 2003


TIÃO DO NÓ E SUAS<br />

DOZE VIÚVAS<br />

O autor Fernando Mendes desenvolve a narrativa de<br />

sua obra, uma comédia regional, de forma interativa,<br />

onde em determinadas circunstâncias, narrador e<br />

personagens dialogam entre si. Um utiliza seu talento<br />

para instigar a curiosidade do outro e acabam por<br />

vivenciarem uma aventura, um tanto inusitada. Clarisso<br />

é convencido pelo seu novo amigo a viajar para uma<br />

cidadezinha do interior de Minas para assistir a uma<br />

missa de sétimo dia, depois de ouvir a história do<br />

falecido Tião do Nó que foi casado com doze mulheres<br />

ao mesmo tempo. Teobaldo por sua vez insiste em<br />

desenterrar o defunto para obter “seus poderes” e,<br />

assim conseguir conquistar todas as mulheres.<br />

*Lançamento – Edição Independente<br />

Contatos: 31 3822.5180<br />

DESAFINS<br />

Belíssimo livro! Maravilhoso presente! Surpresa?<br />

Sempre! Mesmo conscientes de que tesouros<br />

poéticos estão espalhados e, às vezes escondidos,<br />

por este nosso Brasil. Desafins é o livro de estréia de<br />

Eberth Alvarenga. Capa e projeto gráfico assinados<br />

por Ricardo Aleixo e assinatura conjunta de Editor<br />

com Welbert Belfort. No texto de orelha Fabrício<br />

Marques apresenta Eberth como o “autor de um<br />

belo livro de poesias que gira pelo dia e nos oferece<br />

seu universo impregnado das coisas do campo e da<br />

cidade, do sagrado e do profano”. E finaliza “Com<br />

este livro o poeta estréia firme e claro, dormindo e<br />

acordando novas noites”.<br />

Incerteza<br />

Se não fosse aqui o duro chão,<br />

te daria nuvens<br />

de um céu havido,<br />

consumido pela luz,<br />

de um tempo que doa amores<br />

incertos de encantos.<br />

A ESSÊNCIA DO PENSAMENTO<br />

Este é o sexto livro da poetisa e grande amiga Zarife<br />

Selim de Salles que mais uma vez brinda-nos com a<br />

profundidade poética de seus versos, fundamentados<br />

em muito estudo filosófico e impregnados de sua<br />

vivência pessoal. Nesta obra ela transporta para<br />

sua poesia a doutrina aristotélica e a expõe a quem<br />

queira entender o grande estagirita da lógica e da<br />

metafísica. “O pensamento é o processo que leva em<br />

toda parte/ a história dos fatos, antes de ser história/<br />

com sua origem, sua idéia, sua arte/ descobrindo<br />

um mundo, criando outro, em cada trajetória”. No<br />

prefácio o professor Otton Fava cita Heidegger e<br />

acrescenta: “A luz procede do pensamento e dele<br />

somente. É próprio do pensamento estar cheio desse<br />

enigma: que ele mesmo é introduzido para dentro<br />

de sua luz”.<br />

*Lançamento – Edição Independente<br />

Contatos: 31 3824.7774<br />

ALGAMAR<br />

Outra boa surpresa! Os livros da belíssima produção<br />

poética de Geraldo Dias da Cruz, recém-chegada de<br />

Goiânia-GO. Entre os títulos registramos “Proclama<br />

aos Incautos”; “Três Mundos: O Poeta”; “Argonauta”;<br />

“Lento Exílio” e Algamar.<br />

“(...)<br />

A flauta e o sorriso da água<br />

dão alegria aos que estão com sede<br />

com infinita graça o canto<br />

bebe o orvalho no cacho maduro<br />

Nas tardes de verão<br />

a respiração é a mesma<br />

e o olhar na luz se prende<br />

Um pássaro a voar<br />

parece uma ilusão”<br />

@<br />

Fale com<br />

@ gente<br />

Os livros dos autores associados ao CLESI<br />

podem ser adquiridos através<br />

da Cx. Postal 786<br />

CEP 35160-970 - Ipatinga - MG<br />

ou por e.mail:<br />

clesi.ipatinga@terra.com.br

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