Opel Signum² | O 2º nível do escritório sobre rodas

Apresentado no Salão Automóvel de Frankfurt em 2001, o Signum² acaba por ser uma versão limada do Signum'97, adicionando ainda mais tecnologias, e antevendo a versão final do Signum comercial, que já estaria pronto, internamente, em 1998!
 

Mas vamos aos elementos que caracterizam o Signum². Para além de, tal como o Signum'97, abrir portas a mais uma nova linha de design Opel, presente, claramente no Vectra C, Astra H, etc. este automóvel introduz uma série de soluções técnicas que viram a luz do dia nos anos seguintes. Em termos de design, há ainda a destacar a introdução dos puxadores que serviram largos anos de modelos Opel, o vidro panorâmico, e a ausência de pilar B, ou de aros nas portas.

A ideologia do modelo e segmento, naturalmente, são os mesmos do antecessor, no entanto, o Signum² introduziu um motor 4.2 V8 de injeção directa com 300CV, com sistema de desactivação de cilindros, admissão variável e contra-balanços.
 
 



Os discos de travão dianteiros são em carbono, pesando apenas 5,5 Kg, em vez dos 11Kg que pesariam em ferro, e foram pensados para durar o tempo de vida útil do carro.

Sempre atentos ao conforto e mordomias para os ocupantes, quando as portas são abertas, os bancos rodam no sentido do exterior, e o volante recua para facilitar a entrada. Ao sentar, o volante e os bancos, voltam às posições pré-definidas. Por razões de segurança, os três pontos de fixação dos cintos, são integrados nos bancos. Já ao nível dos bancos traseiros, além das amplas regulações, estes permitem ser rebatidos, de modo a ficarem paralelos, e na área superior ou inferior do veículo, desse modo é mais fácil configurar o volume e formato da mala, assim como separar totalmente a área de carga, dos bancos dianteiros. Toda esta acção é configurada através de teclas.

O volante não está desenhado ao acaso. O Signum²  tem um sistema de direcção variável que faz com que não seja preciso virar mais de meia volta para cada lado! Em manobras, com apenas meia volta, é possível virar a totalidade das rodas, sem sequer ser necessário tirar, ou deslocar as mãos do volante, enquanto em condução normal, a direcção assume a maneabilidade de um carro de série. 

 
No tablier encontramos três generosos ecrãs. No ecrã atrás do volante, encontramos os dados comuns de velocidade, rotação do motor, temperatura de óleo e líquido de refrigeração, dados de navegação, entre outros. Já no ecrã central, encontramos os dados de computador de bordo, sistema de som, DVD, telefone, sistema de navegação e climatização. Todas as funcionalidades são geridas apenas através de uma tecla de rodar e pressionar. Para o acompanhante existe, à semelhança do Signum'97, um computador com acesso à internet, e um teclado sem fios.
 

Para os passageiros de trás, mantém-se o Twin Audio, mas também a integração de leitores de DVD e entradas de vídeo. 

A caixa de velocidades é automática, e sem qualquer ligação mecânica entre o interior e o exterior. No túnel central, há diversos acessórios, como uma arca frigorífica, ou até, uma máquina de café Nespresso, desenhada especificamente para o Opel Signum².

A Opel começou a construir o futuro demasiado cedo.
 
Opel | A Arte da Engenharia Alemã