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Festival de Sopas do CJL proporcionou conforto para o paladar e corpo de mais 300 pessoas

Por Maria José / Correspondente de O Jornal
Representantes da Escola Portuguesa servem Sopa de Feijão.

CUMBERLAND — Como já vem sendo tradição no início de cada Janeiro, o Clube Juventude Lusitana [CJL] levou a efeito, no passado domingo, o seu Festival de Sopas, proporcionando conforto para o paladar e para o corpo de mais de 300 pessoas durante um frio dia de Inverno.

“Este é o sétimo ano das sopas, que foi uma iniciativa do Senhor Candeias,” adiantou Manuel Batalau. “Mas nos últimos três anos tenho sido eu, o Luís Almeida e o Dino Sanches, com a ajuda de todas as pessoas do Lusitana, principalmente as [organizações] anexas... Sem elas nada disto era possível já que são elas que fazem as sopas; elas é que têm a despesa. Esperamos que continue por muitos anos, seja quem for que esteja encarregado do evento.”

O aroma convidativo das sopas espalhava-se por todo o salão do CJL. Os presentes puderam desfrutar de “Sopa da Pedra,” confeccionada pelo rancho Danças e Cantares; “Sopa de Abóbora,” pela Banda do CJL; “Caldo Verde,” por Os Sportinguistas; “Sopa de Feijão,” pela Escola Oficializada Portuguesa do CJL; “Sopa de Cebola,” pelas Amigas de Penalva; “Sopa de Agrião,” pela equipa de futebol juvenil; “Red Chowder,” pela Casa do Benfica; “Sopa de Grão,” pelas Senhoras Auxiliares e “Sopa à Lusitana” pelo CJL.

Luis Almeida expressou o seu contentamento e agradecimento pela colaboração recebida. “Quero deixar aqui o nosso agradecimento às pessoas que vieram e nós recebemo-las de braços abertos,” salientou Almeida, uma pessoa de poucas palavras. “Está a vir muita gente. As sopas estão todas bem saborosas — já as provei — e estão todos de parabéns.”

Tratando-se de um evento de angariação de fundos para o CJL e este contando com uma grande massa associativa que apoia todos os eventos ou iniciativas daquela organização, meia hora depois do início do festival o salão-mor do clube já estava praticamente cheio.

Henrique Craveiro, presidente do CJL, estava radiante de ver mais um ano de grande adesão “às sopas”. 

“É sempre uma alegria ver a casa cheia e estou satisfeito pela boa organização dos colegas encarregados do evento,” comentou ele.

Entre os rostos conhecidos dos visitantes, O Jornal encontrou a Vice-Cônsul de Portugal em Rhode Island, que partilhou as suas impressões do evento. 

“Este é mais um evento da nossa comunidade de que nós nos devemos orgulhar,” salientou Márcia Sousa. “Entrar aqui e ter este ambiente de boa comida, neste caso de uma grande diversidade de sopas, e também este ambiente de folclore, de música, de boa animação, e com toda essa gente que é a nossa comunidade portuguesa da área... é muito bom.”

A fama deste festival continua a angariar aficionados de longe e de perto. Henrique Duarte informou que deslocou-se propositadamente de Ludlow para estar presente.

“Soube deste festival há dias e quis estar presente — valeu a pena,” disse ele sorrindo.

O entretenimento ficou a cargo da Banda do CJL, do Grupo de Cavaquinhos e do grupo folclórico Danças e Cantares.

Melissa Brasileiro, presidente do grupo folclórico, fez a sua despedida do cargo neste evento, estando marcado para este domingo o juramento dos corpos directivos das várias divisões que integram o CJL.