Desde que aprendi a falar, observei que algumas palavras não tinham pronúncia adequada à escrita como: mãe, muito, tio, dia. Havia muitas exceções gramaticais, dentre outros problemas que comprometem a legitimidade de uma língua.
O nome língua portuguesa me incomodava porque nunca houve um recorte na história que justificasse a substituição do galego-português por somente português. Observe-se que, na composição de um nome composto, a primeira palavra define a que se refere e a segunda, a sua variante, a exemplo de: banana-maçã, abacate-manteiga, limão–galego, galego-português etc. Então, se simplesmente
obedecermos à lógica gramatical, falamos galego-brasileiro.
Simples assim.