O documento é uma coleção de pensamentos e reflexões sobre a perda de um gato de estimação. Expressa a dor da perda através de frases curtas sobre como o gato trazia alegria cotidiana e como foi difícil superar sua morte. Reflete também sobre como a dor pode aumentar a capacidade de enfrentar outras limitações da vida.
1. Trechos em memória ao falecido
O condensado que usufruía, era a passagem de minha alma ao calvário.
Pobre!- alguns gritavam
Não estava definhando, pensei. Sou jovem.
Quando você tem uma vida patética como um arco íris na ventoinha de sua
imaginação, você vive amores intensos, e como Platão sabia disso.
Não lhes contém porque assim choro, morreu meu pobre gato gordo.
E não sinto meus pés, gritei bruscamente para todos escutarem.
Pobre!-alguns gritavam.
Enlouquecendo por um felino, que me dava amor cotidiano, ronronava para
chamar a atenção.
Quero-o aqui!
Pobre!-enlouqueceu.
Instantes que as pessoas gritam o que você é e de repente levantei-me e fui a
caminhar pela estrada longínqua chamada vida.
Acabei superando o falecido, e andejando pelas vielas.
A insanidade salvou-me de meus pés que fraquejavam, e fez ir adiante com minha
própria limitação.
Pode ser que sofri, por sofrer aumentei a dor que já carregava aqui.
O que está enroscada precisa ser cuspido.
2. Encontrei outros felinos, passarinhos, corujas, e penso que nenhum deles foi tão
previamente estúpido como aquele que um dia perdi.
É isso, lembrar que meus amigos estão todos os sujeitos a terem caricaturas de animais
em minha mente. Alias o que você pensa que é?