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3ª Edição 
1997 
C 6-1 
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO 
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO 
Manual de Campanha 
EMPREGO DA ARTILHARIA DE 
CAMPANHA 
å
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO 
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO 
Manual de Campanha 
EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA 
3ª Edição 
1997 
C 6-1 
CARGA 
EM................. 
Preço: R$
PORTARIA Nº 138-EME, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1997 
Aprova o Manual de Campanha C 6-1 - Emprego da 
Artilharia de Campanha, 3ª Edição, 1997. 
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição 
que lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA 
CORRESPONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E ATOS NORMATIVOS NO MINIS-TÉRIO 
DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial Nº 433, de 24 de 
agosto de 1994, resolve: 
Art. 1º Aprovar o Manual de Campanha C 6-1 - EMPREGO DA 
ARTILHARIA DE CAMPANHA, 3ª Edição, 1997, que com esta baixa. 
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua 
publicação. 
Art. 3º Revogar o Manual de Campanha C 6-1 - EMPREGO DA 
ARTILHARIA DE CAMPANHA, 2ª Edição, 1982, aprovado pela Portaria Nº 051- 
EME, de 10 de agosto de 1982.
NOTA 
Solicita-se aos usuários deste manual de campanha a apresentação 
de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinem 
à supressão de eventuais incorreções. 
As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo 
e a linha do texto a que se referem, devem conter comentários apropriados 
para seu entendimento ou sua justificação. 
A correspondência deve ser enviada diretamente ao EME, de 
acordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA 
CORRESPONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E ATOS NORMATIVOS NO 
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO, utilizando-se a carta-resposta constante do 
final desta publicação.
ÍNDICE DE ASSUNTOS 
Prf Pag 
CAPÍTULO 1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS 
ARTIGO I - Missão Geral e Sistema de Artilharia 
de Campanha .................................... 1-1 e 1-2 1-1 
ARTIGO II - Características ................................... 1-3 e 1-4 1-2 
ARTIGO III - Escalões de Artilharia ........................ 1-5 a 1-11 1-4 
CAPÍTULO 2 - COMANDO 
ARTIGO I - Responsabilidades e Relações de 
Comando ........................................... 2-1 e 2-2 2-1 
ARTIGO II - Estados-Maiores de Artilharia ............ 2-3 e 2-4 2-4 
ARTIGO III - Postos de Comando .......................... 2-5 e 2-6 2-9 
CAPÍTULO 3 - EMPREGO TÁTICO 
ARTIGO I - Centralização do Comando e da 
Direção de Tiro .................................. 3-1 e 3-2 3-1 
ARTIGO II - Missões Táticas ................................. 3-3 a 3-10 3-4 
ARTIGO III - Organização para o Combate ............ 3-11 e 3-12 3-8 
ARTIGO IV - Desdobramento ................................. 3-13 a 3-17 3-10 
CAPÍTULO 4 - ESTUDO DE SITUAÇÃO .................. 4-1 a 4-4 4-1 
CAPÍTULO 5 - COMUNICAÇÕES 
ARTIGO I - Considerações Gerais ....................... 5-1 a 5-3 5-1 
ARTIGO II - Comunicações na Artilharia ............... 5-4 a 5-6 5-2 
ARTIGO III - Sistema de Comunicações dos 
Escalões de Artilharia ........................ 5-7 a 5-11 5-4
CAPÍTULO 6 - INTELIGÊNCIA E CONTRABATERIA 
ARTIGO I - Inteligência na Artilharia .................... 6-1 e 6-2 6-1 
ARTIGO II - Busca de Alvos .................................. 6-3 e 6-4 6-3 
ARTIGO III - Análise de Alvos ................................ 6-5 a 6-8 6-4 
ARTIGO IV - Atividades de Contrabateria .............. 6-9 a 6-14 6-7 
CAPÍTULO 7 - PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO 
DO APOIO DE FOGO 
ARTIGO I - Considerações Gerais ....................... 7-1 e 7-2 7-1 
ARTIGO II - Planejamento do Apoio de Fogo ....... 7-3 a 7-7 7-2 
ARTIGO III - Coordenação do Apoio de Fogo ........ 7-8 a 7-10 7-7 
ARTIGO IV - Órgãos de Coordenação do Apoio 
de Fogo .............................................. 7-11 a 7-13 7-10 
ARTIGO V - Medidas de Coordenação do Apoio 
de Fogo .............................................. 7-14 a 7-17 7-16 
ARTIGO VI - Documentos de Apoio de Fogo ......... 7-18 a 7-24 7-27 
CAPÍTULO 8 - APOIO DE ARTILHARIA ÀS OPERAÇÕES 
ARTIGO I - Operações Ofensivas ........................ 8-1 a 8-5 8-1 
ARTIGO II - Operações Defensivas ...................... 8-6 a 8-8 8-7 
ARTIGO III - Ações Comuns às Operações Básicas. 8-9 e 8-10 8-14 
ARTIGO IV - Operações sob Condições Especiais 
de Ambiente ....................................... 8-11 a 8-13 8-15 
ARTIGO V - Operações com Características 
Especiais ............................................ 8-14 a 8-20 8-22 
ANEXO A - MEMENTOS DO ESTUDO DE SITUAÇÃO 
A-1 - Estudo de Situação do Comandante 
de Artilharia ........................................ A-1 A-1 
A-2 - Estudo de Situação Sumário do 
Comandante de Artilharia .................. A-2 A-6 
ANEXO B - PLANO DE APOIO DE FOGO (PAF) 
B-1 - O Plano de Apoio de Fogo Anexo à 
Ordem de Operações ........................ B-1 B-1 
B-2 - O Plano de Apoio de Fogo no corpo 
da Ordem de Operações ................... B-2 B-9 
ANEXO C - EXEMPLO DE PLANO SUMÁRIO DE 
APOIO DE FOGO DE ARTILHARIA . - C-1
"Capaz de atuar contra o inimigo a grande distância, a qualquer 
momento, sob quaisquer condições meteorológicas, propiciando vo-lume 
e potência de fogo nos locais decisivos ao êxito da manobra da 
1-1 
C 6-1 
força - assim é a ARTILHARIA" 
CAPÍTULO 1 
CONSIDERACÕES GERAIS 
ARTIGO I 
MISSÃO GERAL E SISTEMA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA 
1-1. MISSÃO GERAL 
A Artilharia de Campanha tem por missão apoiar a força pelo fogo, 
destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito da operacão. Ao 
cumprir essa missão, a Artilharia de Campanha realiza as seguintes ações: 
- apóia os elementos de manobra com fogos sobre os escalões avança-dos 
do inimigo; 
- realiza fogos de contrabateria dentro do alcance de suas armas; 
- dá profundidade ao combate, pela aplicação de fogos sobre instalações 
de comando, logísticas e de comunicações, sobre reservas e outros alvos 
situados na zona de ação da força. 
1-2. SISTEMA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA 
O sistema de Artilharia de Campanha engloba todos os subsistemas adiante 
especificados necessários à obtenção dos efeitos desejados sobre os alvos. 
a. Linha de fogo - Compõe-se de meios de lançamento - canhões, 
obuses, lançadores e plataformas - e armas - granadas, foguetes e mísseis. Os 
primeiros são utilizados para o lançamento das armas sobre os alvos, e estes, 
atuando diretamente sobre eles, produzem os efeitos buscados pelo sistema. 
b. Observação - Permite conduzir o tiro sobre alvos com a máxima 
eficácia. Tem como principal suporte a rede de Observadores Avançados (OA) 
de Artilharia.
C 6-1 
1-2/1-3 
1-2 
c. Busca de alvos - Localiza os alvos a serem batidos.Neste trabalho, 
além de seus próprios meios, a Artilharia conta com informações obtidas de 
outros elementos. 
d. Topografia - Estabelece uma trama comum possibilitando execução 
de fogos precisos, sem necessidade de uma ajustagem prévia. 
e. Meteorologia - Fornece os dados sobre as condições atmosféricas, 
possibilitando compensar sua influência nas trajetórias. 
f. Comunicações - Interliga os subsistemas. Baseia-se primordialmente 
no sistema rádio. 
g. Logística - Atende às necessidades logísticas das unidades proporci-onando 
condições para que seja mantido o apoio ao elemento que dele 
depende. 
h. Direcão e coordenação - Compreende órgãos de direção de tiro e de 
coordenação do apoio de fogo. 
ARTIGO II 
CARACTERÍSTICAS 
1-3. CLASSIFICACÃO 
a. Quanto ao tipo 
(1) A Artilharia de Campanha, de acordo com o tipo, classifica-se em: 
(a) Artilharia de tubo; 
(b) Artilharia de mísseis ou de foguetes. 
(2) A Artilharia de tubo compreende canhões, obuseiros e morteiros: 
(a) Canhões - Têm tubo relativamente longo e grande velocidade 
inicial; operam com pequenos ângulos de elevação. 
(b) Obuseiros - Têm tubo de comprimento médio e velocidade 
inicial média; podem operar com grandes ângulos de elevação. 
(c) Morteiros 120mm - Têm tubo de comprimento médio e veloci-dade 
inicial reduzida; operam com grandes ângulos de elevação. 
(d) Quanto ao calibre, classificam-se em: 
1) Canhões e Obuseiros 
a) Leves - Até 120mm, inclusive. 
b) Médios - Acima de 120 até 160mm, inclusive. 
c) Pesados - Acima de 160 até 210mm, inclusive. 
d) Muito pesados - Acima de 210mm. 
2) Morteiros 120mm (São considerados Pesados). 
(3) A Artilharia de mísseis ou de foguetes: compreende os lançadores 
de mísseis e os lançadores múltiplos de foguetes.
1-3 
C 6-1 
b. Quanto ao transporte 
(1) De acordo com seu meio de transporte orgânico, a Artilharia de 
Campanha classifica-se em auto- rebocada e autopropulsada. 
(a) Auto-rebocada (AR) - Tracionada por viaturas. 
(b) Autopropulsada (AP) - Montada permanentemente sobre repa-ro 
constituído pela própria viatura. 
(2) A Artilharia pode ser transportada por meios não orgânicos, em 
rodovias, ferrovias ou aquavias; quando transportada pelo ar, classifica-se em 
helitransportada e aerotransportada. 
(a) Helitransportada - Aquela que pode ser transportada por 
helicópteros e colocada no terreno suficientemente montada para permitir seu 
emprego imediato. 
(b) Aerotransportada - Aquela que pode ser transportada por aviões 
até seu destino ou lançada de pára-quedas. 
1-4. POSSIBILIDADES E LIMITACÕES 
a. Possibilidades - A Artilharia de Campanha tem possibilidades de: 
(1) deslocar rapidamente os fogos de suas armas em largura e 
profundidade sem necessidade de mudança de posição; 
(2) emassar seus fogos sobre um ou mais alvos; 
(3) deslocar-se com rapidez; 
(4) concentrar unidades para proporcionar maior poder de fogo em 
partes importantes da frente; 
(5) executar tiros precisos com o calibre e tipo de munição adequados, 
sob quaisquer condições de visibilidade, atmosféricas e de terreno; 
(6) realizar tiros precisos sem ajustagem; 
(7) realizar tiros sobre alvos desenfiados; 
(8) destruir alvos-ponto; 
(9) executar tanto o tiro indireto como o direto; 
(10) realizar a busca de alvos; 
(11) proporcionar a iluminacão do campo de batalha; 
(12) realizar a saturação de área. 
b. Limitações - A Artilharia de Campanha apresenta as seguintes 
limitações: 
(1) vulnerabilidade à ação aérea do inimigo, particularmente durante 
os deslocamentos; 
(2) necessidade de grande quantidade de munição; 
(3) necessidade de regulação para obter precisão máxima, o que 
poderá sacrificar a surpresa; 
(4) redução do apoio de fogo durante as mudanças de posição; 
(5) eficiência reduzida, quando forçada a engajar-se no combate 
aproximado; 
(6) vulnerabilidade em face dos modernos meios de busca de alvos, 
obrigando a constante mudança de posição. 
1-3/1-4
C 6-1 
1-5/1-6 
1-4 
ARTIGO III 
ESCALÕES DE ARTILHARIA 
1-5. GENERALIDADES 
a. Para facilitar o emprego dos seus meios e a coordenação do seu 
trabalho com os diferentes escalões da arma base, a Artilharia organiza-se em 
diferentes níveis de comando, denominados escalões de artilharia. 
(1) Bateria de Obuses (Bia O). 
(2) Grupo de Artilharia de Campanha (GAC). 
(3) Agrupamento - Grupo (Agpt-Gp). 
(4) Agrupamento de Artilharia (Agpt Art). 
(5) Artilharia Divisionária (AD). 
(6) Artilharia de Exército (AEx). 
b. A organização minuciosa dos diversos escalões e a distribuição de 
material constam dos Quadros de Organização (QO). 
c. No Estado-Maior da FTTO, normalmente, é organizada uma Seção de 
Artilharia para assessorar o comandante. 
1-6. BATERIA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA 
a. As Baterias de Obuses (ou Canhões) são as unidades de tiro do Grupo 
de Artilharia de Campanha. Podem ser empregadas independentemente, 
particularmente em operações de movimento, quando cumprem missões 
táticas de Apoio Direto ou são colocadas na situação de Reforço a determinado 
elemento de manobra. Não devem ser fracionadas. 
b. Uma Bateria de Obuses possui capacidade administrativa e, ainda, 
tem possibilidade de receber reforços em pessoal e material para atuar 
isoladamente por períodos limitados. 
c. O Manual de Campanha C 6-140 - BATERIAS DO GRUPO DE 
ARTILHARIA DE CAMPANHA trata da organização e emprego da Bateria. 
d. A Bateria de Lançadores Múltiplos de Foguetes (Bia LMF), devido as 
suas características de emprego, não é apta para um apoio cerrado ao elemento 
de manobra. Por essa razão, é mantida orgânica da AD. A missão da Bateria 
é aprofundar o combate, atuando em regiões não batidas pela artilharia de tubo, 
normalmente, também alvos fora do alcance dos postos de observação (PO) da 
artilharia, havendo a necessidade do emprego de meios de observação 
eletrônicos ou fotográficos. A dispersão natural dos foguetes condiciona o 
melhor emprego dos LMF em missões cujo objetivo seja a saturação da área. 
Em face das peculiaridades do armamento e da sua capacidade em atuar 
descentralizadamente, considera-se uma Bateria de Lançadores Múltiplos 
como unidade básica de emprego de fogos.
1-6/1-8 
1-5 
C 6-1 
e. A organização e o emprego da Bia LMF constam do Manual de 
Campanha C 6-186 - BATERIA DE LANÇADORES MÚLTIPLOS DE FOGUE-TES. 
1-7. GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA (GAC) 
a. Constituição 
(1) O GAC, dotado de material de tubo, é constituído de um Comando, 
de uma Bateria de Comando e de três Baterias de Obuses ou Canhões. Nos 
GAC Leve, de Selva e Pára-quedista uma das suas baterias de obuses pode ser 
dotada também de morteiros 120 mm. 
(2) O GAC, dotado de mísseis ou foguetes, tem constituição variável, 
de acordo com o tipo de armamento. Normalmente, é constituído de um 
Comando, de uma Bateria de Comando e de Baterias de mísseis ou foguetes 
b. Missão 
(1) Um GAC dotado de material de tubo pode cumprir qualquer missão 
tática ou ser colocado na situação de reforço a determinado elemento de 
manobra. Pode ser orgânico de Brigada, AD ou AEx. O GAC, em princípio, é 
empregado com suas baterias centralizadas, por ser esta a situação que 
permite a aplicação de massa de fogos adequada aos diversos alvos, caracte-rística 
essencial do apoio de artilharia. Entretanto, quando a natureza da 
operação o exigir e, em situações especiais, é possível o emprego de baterias 
de obuses ou de canhões descentralizadas. Pormenores sobre a constituição 
e o emprego do GAC constam do Manual de Campanha C 6-20 - O GRUPO DE 
ARTILHARIA DE CAMPANHA. 
(2) Um GAC dotado de mísseis ou de foguetes é, normalmente, 
mantido sobre controle da AD ou AEx, para atuar em regiões não batidas pela 
artilharia de tubo ou para suplementar o seu apoio de fogo. Contudo, em 
operações descentralizadas, grupos ou baterias de mísseis ou foguetes pode-rão 
reforçar as Brigadas empregadas em primeiro escalão. 
1-8. ARTILHARIA DIVISIONÁRIA (AD) 
a. Constituição - Modularmente, a AD é constituída de um Comando, 
uma Bateria de Comando, uma Bateria de Busca de Alvos, uma Bateria de 
Lançadores Múltiplos de Foguetes, dos Grupos de Artilharia de Campanha de 
calibre médio e um Grupo de Artilharia Antiaérea. Pode receber, ainda, outras 
Unidades de Artilharia, necessárias ao cumprimento de determinada missão. 
b. Missão 
(1) Aprofundar o combate e aumentar o apoio de fogo proporcionado 
pelos Grupos orgânicos das Brigadas. 
(a) A AD aprofunda o combate atirando sobre os alvos que, 
situados além do alcance da artilharia das Brigadas, ainda ameaçam os 
elementos de primeiro escalão, interessando, particularmente, à Divisão, em 
seu conjunto.
C 6-1 
1-8/1-10 
1-6 
(b) Aumenta o apoio de fogo proporcionado pelos Grupos orgâni-cos 
das Brigadas, reforçando os fogos daquelas Unidades ou atribuindo 
Unidades / Subunidades em reforço às Brigadas. Pode, ainda , prestar apoio de 
fogo adicional às Brigadas, por solicitação dos respectivos Grupos orgânicos. 
(2) Realizar a contrabateria , dentro do alcance de seu material. 
Quando a Divisão de Exército atua independente ou em larga frente, a AD 
normalmente centraliza o planejamento e a execução das atividades de 
contrabateria. 
(3) Realizar a busca de alvos. 
(4) Realizar a defesa antiaérea à baixa altura da Divisão. 
(5) O Manual de Campanha C 6-21 - ARTILHARIA DA DIVISÃO DE 
EXÉRCITO trata com detalhes o assunto. 
1-9. ARTILHARIA DE EXÉRCITO DE CAMPANHA (AEx) 
a. Constituição - A AEx tem constituição variável. Compreende um 
Comando, uma Bateria de Comando e um número variável de comandos de 
Agrupamentos de Artilharia, de Unidades de artilharia de diversos tipos e de 
meios de busca de alvos. 
b. Missão 
(1) Dar profundidade ao combate e aumentar o apoio de fogo propor-cionado 
pela artilharia dos escalões subordinados. 
(a) A AEx aprofunda o combate atirando sobre os alvos que, 
situados além do alcance da artilharia de escalões subordinados ao Exército de 
Campanha, constituem ainda ameaça a esses escalões, interessando, particu-larmente, 
ao Exército de Campanha, em seu conjunto. 
(b) Aumenta o apoio de fogo proporcionado pela artilharia dos 
escalões diretamente subordinados ao Exército de Campanha, atribuindo aos 
seus meios a missão de reforço de fogos, distribuindo meios em reforço a 
aqueles escalões e através do apoio de fogo adicional. 
(2) Realizar atividades de contrabateria. Devido às possibilidades de 
seus meios de busca de alvos e ao alcance de seus materiais, a AEx tem 
participação efetiva nas atividades de contrabateria. 
1-10. AGRUPAMENTO DE ARTILHARIA (Agpt Art) 
O Agpt Art é constituído de um Comando, de uma Bateria de Comando 
e de Unidades, em número variável (normalmente de 2 a 6 grupos), designadas 
para integrá-lo. Proporciona flexibilidade à organização para o combate, uma 
vez que o número, o tipo e o calibre de suas Unidades podem variar de acordo 
com a situação. Embora as Unidades atribuídas a um Agpt Art possam ser do 
mesmo calibre e tipo, a sua mistura lhe dá maior flexibilidade de emprego. A 
organização do Agpt Art permite a centralização da instrução e do controle 
tático, assim como um grau limitado de supervisão do apoio logístico. Esta 
organização, em princípio, integra a A Ex proporcionando acréscimo de apoio 
de fogo as peças de manobra do Exército de Campanha.
1-7 
C 6-1 
1-11. AGRUPAMENTO - GRUPO (Agpt - Gp) 
a. Na falta de um comando de Agpt Art, dois Grupos de artilharia podem 
atuar sob um comando único, constituindo um Agpt - Gp. É o caso normal de 
uma Brigada que recebe uma Unidade de artilharia em reforço e que, por 
decisão de seu comandante, forma, juntamente com o GAC orgânico, um Agpt- 
Gp. 
b. A formação de um Agpt-Gp obedece algumas normas: 
(1) É formado por períodos limitados; 
(2) A designação numérica do Agpt-Gp é estabelecida pela autoridade 
que o constitui, tendo como base a numeração dos grupos formadores; 
(3) O comandante do Agpt-Gp é indicado pela autoridade que o 
organiza. 
1-11
"Em todos os escalões de Artilharia, as responsabilidades e relações 
de comando devem estar claramente delineadas, para que o produto 
final, os fogos de apoio, sejam eficazes e temidos pelo inimigo" 
2-1 
C 6-1 
CAPÍTULO 2 
COMANDO 
ARTIGO I 
RESPONSABILIDADES E RELAÇÕES DE COMANDO 
2-1. RESPONSABILIDADES 
a. Seção de Artilharia de FTTO - Os deveres e responsabilidades do 
chefe desta seção de artilharia, a seguir especificados, são determinados pelo 
comandante da FTTO. 
(1) Exercer o controle dos meios de artilharia não distribuídos aos 
escalões subordinados. 
(2) Avaliar as necessidades e propor a distribuição aos comandos 
subordinados das disponibilidades em: 
(a) unidades necessárias para apoiar os comandos subordinados; 
(b) recompletamentos; 
(c) munição; 
(d) equipamentos especiais. 
(3) Supervisionar a instrução das Unidades e recompletamentos 
mantidos na FTTO. 
(4) Difundir informações de interesse da artilharia. 
b. Artilharia de Exército de Campanha e Artilharia Divisionária - As 
responsabilidades dos comandantes desses escalões de artilharia são as 
seguintes: 
(1) Comandar todas as Unidades de artilharia mantidas sob o controle 
da força; 
(2) Atuar como coordenador de apoio de fogo; 
(3) Assessorar o comandante nos assuntos relativos ao apoio de 
artilharia;
C 6-1 
2-2 
(4) Determinar as necessidades em meios de apoio de fogo e propor 
a organização para o combate; 
(5) Proporcionar as informações sobre a situação da munição de 
artilharia em estoque, propor a munição necessária, verificar se a munição 
disponível é adequada à operação e propor a munição disponível para a 
artilharia da força e dos comandos subordinados; 
(6) Cooperar na elaboração dos planos e ordens de operações e 
preparar o Plano de Fogo de Artilharia (PFA); 
(7) Coordenar a busca de alvos e o levantamento topográfico das 
Unidades de artilharia, sob seu comando, dos escalões subordinados, com as 
dos escalões superiores e vizinhos; 
(8) Estudar e avaliar as possibilidades da artilharia inimiga; 
(9) Exercer a supervisão de estado-maior especial sobre a instrução de 
artilharia na força; 
(10) Controlar a eficiência operacional das Unidades de Artilharia de 
Campanha; 
(11) Supervisionar o planejamento e a execução da defesa antiaérea; 
(12) Exercer, eventualmente, o controle operacional da artilharia de 
escalões subordinados. 
c. Agrupamento de Artilharia de Campanha - As responsabilidades do 
comandante de Agrupamento de Artilharia de Campanha, além das inerentes 
à missão tática atribuídas ao Agrupamento, são: 
(1) Coordenar o levantamento topográfico das Unidades que integram 
o Agrupamento; 
(2) Planejar os fogos para o cumprimento da missão tática atribuída ao 
Agrupamento, se for o caso; 
(3) Controlar os fogos do Agrupamento; 
(4) Dirigir a instrução do Comando e da Bateria Comando do Agrupa-mento 
e, em algumas situações, a dos Grupos que o integram; 
(5) Supervisionar o apoio logístico dos Grupos que integram o Agrupa-mento. 
d. Agrupamento - Grupo de Artilharia de Campanha - O comandante 
de um Agrupamento - Grupo é designado pela autoridade que o organiza. Tem 
responsabilidade e funções táticas semelhantes às do comandante de Agrupa-mento 
de Artilharia e mais as do comando de seu próprio Grupo. 
e. Grupo de Artilharia de Campanha (tubo, mísseis, foguetes) 
(1) As responsabilidades do comandante de Unidade de Artilharia de 
Campanha, além das inerentes à missão tática atribuída ao Grupo, são: 
(a) reconhecimento, escolha e ocupação de posição (REOP); 
(b) execução de contínuos reconhecimentos terrestres, aéreos e 
na carta, dos itinerários, áreas de posição e postos de observação; 
(c) manutenção de dados correntes sobre a situação do inimigo e 
das forças amigas; 
(d) controle do consumo de munição. 
(2) No caso do Grupo orgânico de Brigada, ou quando ao Grupo for 
2-1
C 6-1 
atribuída a missão tática de apoio direto ou a situação de reforço a elemento que 
não disponha de artilharia, cabem ainda ao comandante, as responsabilidades 
de assessor do comandante da força nos assuntos de artilharia e de coordena-dor 
2-1/2-2 
2-3 
de apoio de fogo. 
2-2. RELAÇÕES DE COMANDO 
a. Generalidades 
(1) Quando a artilharia é orgânica ou é posta em reforço a determinada 
força, fica subordinada ao comandante desta, a quem cabe definir o seu 
emprego, mediante o assessoramento do comandante de artilharia. 
(2) Quando a artilharia é colocada em apoio direto, as relações do 
comandante da artilharia com o do elemento apoiado excluem o vínculo de 
subordinação. As relações são mantidas como as de um comandante indepen-dente 
que deve proporcionar um eficiente apoio de artilharia, de acordo com a 
missão tática recebida. 
b. Canais de comando 
(1) Não existe canal de comando entre as artilharias dos vários 
escalões. Cada comandante de artilharia comanda somente a artilharia do seu 
escalão. Assim, as ordens e instruções de determinado escalão de artilharia 
para a artilharia de escalões inferiores são expedidas pelo comandante da força 
ou em seu nome ao comandante da força subordinada. 
(2) No entanto, através do canal técnico, o comandante de artilharia de 
cada escalão exerce sobre a artilharia do escalão subordinado uma ação 
coordenadora no que diz respeito à instrução dos assuntos da arma, ao 
planejamento de fogos, à busca de alvos, às instruções técnicas e à coordena-ção 
do apoio de fogo 
(3) Medidas de coordenação, oriundas de determinado escalão de 
artilharia, para a artilharia do escalão subordinado, são utilizadas, particular-mente, 
em operações centralizadas. Compreendem, principalmente: 
(a) a coordenação dos sistemas de observação e de busca de 
alvos; 
(b) a integração das comunicações (canais de pedidos de tiro); 
(c) o controle das regulações; 
(d) a integração da trama topográfica; 
(e) a consolidacão dos planejamentos de fogos; 
(f) a adoção de normas e medidas de coordenação de apoio de 
fogo; 
(g) o estabelecimento de prioridades para a ocupação de áreas de 
desdobramento do material. 
(h) o controle da munição. 
c. Ligação 
(1) Generalidades - A ligação na artilharia tem a finalidade de estabe-lecer 
um contato cerrado e a troca de dados e conhecimentos com o elemento 
apoiado, a fim de permitir a completa integração do fogo com a manobra.
C 6-1 
2-4 
(2) A ligação pode ser estabelecida através de: 
(a) Ligação de comando - O comandante da artilharia estabelece 
a ligação de comando com o comandante da força, através do contato pessoal. 
Este tipo de ligação é o mais eficiente e deve ser buscado freqüentemente. A 
ligação estabelecida pelos comandantes é mantida através dos oficiais de 
ligação. 
(b) Oficiais de Ligação - O Oficial de Ligação (O Lig) é o represen-tante 
do comandante da artilharia junto à força apoiada. No posto do comando 
da força, normalmente, atua como coordenador de apoio de fogo, na ausência 
do comandante da artilharia. É aconselhável evitar a mudança freqüente do O 
Lig. Entretanto, nas situações em que se torna prolongada a sua ausência da 
organizacão de origem, pode ser conveniente realizar um rodízio, a fim de 
mantê-lo atualizado sobre a situação, planos e ordens do comando. 
(c) Ligação de estado-maior 
1) A ligação pode também ser feita através de oficiais do 
estado-maior de unidade ou comando de artilharia ou por qualquer outro oficial 
para isso designado. A ligação entre as seções de estado-maior da artilharia e 
as do elemento apoiado facilitam a coordenação e o entendimento. 
2) Além da ligação com a arma base, a artilharia pode estabe-lecer, 
caso necessária, ligação com outros elementos, com vistas a obter cartas 
e dados topográficos, meteorológicos e de busca de alvos. 
(d) Controle operacional - O comando de uma força pode passar a 
artilharia de um escalão subordinado ao controle operacional do escalão de 
artilharia da força. Isto ocorre, normalmente, quando o escalão subordinado se 
encontra na situação de reserva. 
ARTIGO II 
ESTADOS - MAIORES DE ARTILHARIA 
2-3. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
a. A organização e as funções de estado-maior são flexíveis e poderão ser 
alteradas pelo comandante da artilharia para atender às particularidades de 
cada situação. Sendo a direção do tiro de artilharia e a coordenação do apoio 
de fogo os deveres principais do comandante, ele organiza o estado-maior 
visando atender àquelas responsabilidades. 
b. A composição e a organização da seção de artilharia da FTTOT são 
determinadas pelo oficial de artilharia deste escalão. 
c. As funções gerais dos oficiais de estado-maior estão definidas nas 
instruções provisórias IP 101-5 - ESTADO-MAIOR E ORDENS e as particula-ridades 
de artilharia estão nos manuais da arma de cada escalão. 
2-2/2-3
2-5 
C 6-1 
2-4. FUNÇÕES NORMAIS DOS OFICIAIS DO ESTADO-MAIOR 
a. Chefe de Estado-Maior ou Subcomandante - Ambos tem atribuições 
semelhantes às constantes das IP 101-5 e do manual C 6-20 - O GRUPO DE 
ARTILHARIA DE CAMPANHA. 
b. Chefe da 1ª seção - O E1 (S1) é o assessor do comandante para os 
assuntos de logística relacionados com o pessoal e os assuntos de serviços de 
ajudância, consoante prescrito nas IP 101-5. 
c. Chefe da 2ª seção 
(1) O E2 (S2) orienta o esforço da busca de alvos e as atividades de 
inteligência dos órgãos de artilharia. 
(2) São atribuições do Chefe da 2ª seção: 
(a) realizar uma procura sistemática e coordenada de dados e 
indícios sobre alvos, lançando mão de todos os órgãos de busca existentes na 
artilharia; 
(b) coordenar, através da cadeia de comando e contatos de estado-maior, 
o trabalho do pessoal de inteligência, dos órgãos de busca de alvos sob 
seu controle e dos comandos subordinados; 
(c) manter íntima ligação com as seções de inteligência dos 
escalões superiores, subordinados e vizinhos e do elemento apoiado, tendo em 
vista a troca de conhecimentos e o auxílio mútuo no esforço da busca de alvos; 
(d) prever as necessidades em cartas, fotocartas e fotografias 
aéreas, para obtenção e distribuição; 
(e) estudar e interpretar fotografias aéreas, quando não existirem 
equipes de fotos-intérpretes, ou fiscalizar o trabalho desta, quando existentes; 
(f) dirigir todas as atividades relativas às informações de 
contrabateria; 
(g) fazer os pedidos de missões de reconhecimento à força aérea; 
(h) coletar, avaliar e interpretar os dados sobre alvos e difundir os 
conhecimentos em tempo útil; 
(I) manter o comandante, o estado-maior e unidades subordinadas 
informados da situação e possibilidades do inimigo; 
(j) colaborar com o Chefe da 3ª seção nos assuntos de inteligência 
ligados às operações; 
(l) examinar a precisão das cartas, fotocartas e fotografias aéreas 
e difundir este conhecimento; 
(m) preparar e difundir relatórios de inteligência; 
(n) manter em dia a carta de situação e outros registros da seção; 
(o) fornecer, para inclusão no relatório do comando, dados relaci-onados 
com a sua função; 
(p) organizar o Plano de Contra-Inteligência e supervisionar sua 
execução; 
(q) no escalão AEx, e quando necessário, elaborar documentos de 
inteligência de artilharia para difusão de dados sobre o inimigo para os 
comandos superiores e vizinhos; 
(r) supervisionar a instrução de inteligência; 
2-4
C 6-1 
2-6 
(s) manter os oficiais de reconhecimento a par de tudo o que se 
relacionar com o levantamento topográfico; 
(t) obter e distribuir mensagens meteorológicas. 
d. Chefe da 3ª seção 
(1) O E3 (S3) é responsável pela organização e planejamento da 
instrução e operações. 
(2) São atribuições do Chefe da 3ª seção: 
(a) assessorar o comandante com relação ao emprego das unida-des 
e prioridades de emprego dos meios de artilharia; 
(b) elaborar os planos e ordens de operações a serem submetidos 
à aprovação; 
(c) manter o comandante e o estado-maior informados sobre a 
instrução, a eficiência no combate e o dispositivo das unidades de artilharia; 
(d) planejar e supervisionar a instrução e as operações; 
(e) coordenar com outros oficiais do estado-maior os assuntos 
relativos a operações; 
(f) elaborar os Planos de Fogos de Artilharia (PFA); 
(g) coordenar e integrar os Planos de Fogos de Artilharia das 
unidades subordinadas; 
(h) fornecer conhecimentos atuais sobre as possibilidades de tiro 
de artilharia; 
(i) manter o Chefe da 4ª seção informado das necessidades de 
munição; 
(j) sugerir a distribuição de meios pelos comandos subordinados; 
(l) planejar e supervisionar as atividades de ligação; 
(m) manter a central de tiro constantemente informada da situação 
tática das tropas amigas; 
(n) informar ao Oficial de Comunicações de todos os planos que 
afetam as necessidades de comunicações; 
(o) fiscalizar a preparação de registros e relatórios referentes às 
operações; 
(p) executar supervisão de estado-maior sobre as atividades de 
direção de tiro; 
(q) informar ao Adj do E2 (S2) de todos os planos que afetem o 
trabalho de levantamento topográfico. 
e. Chefe da 4ª seção 
(1) O E4 (S4) é responsável pela coordenação e supervisão das 
atividades de logística relacionadas com material. Apesar das atribuições de S4 
serem, de modo geral, as mesmas estabelecidas para a de E4 nas IP 101-5, há 
diferenças de acordo com o escalão considerado, com o tipo da operação e com 
o apoio recebido para a execução da missão. O S4 do grupo de artilharia possui 
meios à sua disposição para obter e distribuir os suprimentos e, se necessário, 
pode estabelecer postos de distribuição. O E4 de artilharia dos escalões 
superiores a Grupo não tem meios para obter e distribuir os suprimentos. Em 
conseqüência, sua atribuição fundamental é coordenar e supervisionar. 
(2) Além da obtenção e distribuição de suprimentos, são atribuições do 
2-4
2-7 
C 6-1 
Chefe da 4ª seção: 
(a) elaborar e supervisionar a execução do Plano de 
Remuniciamento, particularmente a de munição de artilharia; 
(b) manter o comandante e o estado-maior informados sobre a 
situação da munição; 
(c) manter: - um registro da situação de munição; 
- localização dos órgãos que tratam de munição; 
- pontos de suprimento classe V; e 
- transporte disponível. 
(d) manter banco de dados atualizado sobre o trânsito e a rede 
viária; 
(e) supervisionar todo o suprimento da Unidade, a fim de assegurar 
uma adequada obtenção e distribuição; 
(f) manter bancos de dados dos artigos críticos de suprimento e 
equipamento. 
f. Oficial de Ligação 
(1) O Oficial de Ligação (O Lig) é o representante do comandante da 
artilharia, junto ao órgão para onde é destacado. No nível Batalhão, ele é o 
coordenador do apoio de fogo. Nos níveis Brigada e superiores, atua como tal 
durante as ausências do comandante de artilharia. 
(2) São as seguintes as principais atribuições do O Lig: 
(a) participar do estudo de situação do comandante da força como 
elemento do seu EM Especial. 
(b) informar constantemente o comando, junto ao qual trabalha, 
sobre a situação e as possibilidades da artilharia que representa; 
(c) conservar o comando da artilharia informado sobra a situação 
e as possibilidades da força junto à qual estabelece ligação. 
(d) facilitar a necessária coordenação e cooperação entre a artilha-ria 
e o elemento apoiado; 
(e) manter-se informado sobre a situação de munição de artilharia; 
(f) supervisionar as atividades dos Observadores Avançados; 
(g) conhecer o Plano de Busca de Alvos; 
(h) inteirar-se das possibilidades de apoio pela artilharia do escalão 
superior, bem como sua localização; 
(i) obter do Oficial de Comunicações as cifras e códigos necessá-rios 
ao uso nas mensagens e demais documentos de trabalho. 
g. Oficial de Comunicações 
(1) O Oficial de Comunicações (O Com) é o principal assessor do 
comandante e do estado-maior nos diferentes aspectos das comunicações. 
(2) São atribuições do O Com: 
(a) planejar o sistema de comunicações da Unidade e fiscalizar sua 
instalação e exploração; 
(b) obter e distribuir as Instruções para a Exploração de Comuni-cações 
(IECom) e as Instruções Padrão de Comunicações (IPCom); 
(c) preparar o código de mensagens pré-estabelecidas e outros 
códigos autorizados; 
2-4
C 6-1 
2-4 
2-8 
(d) assessorar o Ch da 4ª seção na obtenção de suprimento de 
comunicações; 
(e) supervisionar a instrução de comunicações; 
(f) propor a localização do posto de comando e de suas instalações 
básicas; 
(g) fiscalizar a manutenção do material de comunicações de sua 
Unidade e das subordinadas; 
(h) coordenar com os oficiais de comunicações das Unidades 
vizinhas, apoiadas e subordinadas, o emprego das instalações de comunica-ções 
existentes e planejadas; 
(i) propor ao comandante e estado-maior, medidas para a seguran-ça 
das comunicações. 
h. Oficial de Reconhecimento 
(1) O Oficial de Reconhecimento (O Rec) é o principal assessor do 
comandante e do estado-maior nos trabalhos de reconhecimento e observação, 
particularmente, nos trabalhos de topografia. 
(2) São atribuições do ORec: 
(a) preparar e executar o Plano de Levantamento Topográfico; 
(b) obter o controle topográfico e fornecê-lo à artilharia orgânica e 
aos escalões subordinados; 
(c) dirigir o reconhecimento de itinerários, áreas de posição e 
postos de observação; 
(d) supervisionar a instrução de topografia; 
(e) planejar continuamente os futuros reconhecimentos e a exten-são 
da trama topográfica; 
(f) manter íntima ligação com o E2 (S2) e E3 (S3) para obter os 
dados e conhecimentos necessários sobre busca de alvos, postos de observa-ção, 
itinerários e futuras áreas de posição; 
(g) permutar conhecimentos e dados topográficos com os oficiais 
de reconhecimento dos demais escalões de artilharia, bem como com as 
Unidades de artilharia vizinhas. 
I. Oficial de Radar 
(1) O Oficial de Radar (O Rdr) é o principal assessor do comandante 
da AD ou AEx nos assuntos referentes ao emprego do radar. 
(2) São atribuições do O Rdr: 
(a) assessorar o comandante e estado-maior em todos os assuntos 
relativos a radar, inclusive sobre as contramedidas eletrônicas; 
(b) assessorar o E3 na organização e fiscalização de instrução de 
radar; 
(c) remeter os relatórios exigidos e manter os registros necessários; 
(d) supervisionar a manutenção do radar; 
(e) providenciar as ligações necessárias com os escalões superiores; 
(f) assessorar o E4 na obtenção dos suprimentos de radar; 
(g) manter atualizado os diagramas de interferência e de zonas 
cobertas pelo radar.
2-9 
C 6-1 
ARTIGO III 
POSTOS DE COMANDO 
2-5. GENERALIDADES 
a. O Posto de Comando (PC) é o lugar onde o comandante, auxiliado pelo 
estado-maior, exerce suas funções administrativas e táticas. O PC é 
freqüentemente dividido em escalão avançado e recuado (caso normal para o 
Grupo). O escalão avançado é normalmente o posto de comando propriamente 
dito. 
b. Os principais encargos do estado-maior no posto de comando se 
relacionam com as operações e inteligência. As outras atribuições de estado-maior 
que contribuem para as operações e a inteligência são: reconhecimento, 
topografia, comunicações, ligações e logística. 
c. Quando o posto de comando é dividido em dois escalões, os encargos 
logísticos do comando são atribuídos ao escalão recuado. O escalão recuado 
localiza-se, normalmente, na Área de Trens do Grupo. 
2-6. ÁREA DO POSTO DE COMANDO 
a. Os seguintes fatores são normalmente considerados na escolha do 
local para o posto de comando da artilharia, nos escalões Divisão e superiores. 
(1) Facilidade de comunicações com a artilharia subordinada, com o 
posto de comando da artilharia das Brigadas e Divisões de Exército subordinadas; 
(2) Segurança, levando em conta particularmente os aspectos de 
terreno favoráveis à defesa imediata, desenfiamento, disfarce, proximidades 
de unidades de combate, distância da LC e afastamento de pontos notáveis; 
(3) Facilidade de instalação, onde são observados os aspectos ampli-tude 
da área (dispersão), instalações existentes e circulação interna. 
b. No escalão Unidade de artilharia, o processo de desdobramento 
adotado pelo comandante influi na escolha da área destinada ao posto de 
comando. 
c. O posto de comando da artilharia poderá ser utilizado como posto de 
comando alternativo da força apoiada. 
d. A organização e o desdobramento do PC da artilharia nos diversos 
escalões são tratados nos manuais correspondentes a cada escalão. 
2-5/2-6
"O sucesso da missão depende, fundamentalmente, da efetiva 
sincronização do apoio de fogo com a manobra da força" 
3-1 
C 6-1 
CAPÍTULO 3 
EMPREGO TÁTICO 
ARTIGO I 
CENTRALIZAÇÃO DO COMANDO E DA DIREÇÃO DE TIRO 
3-1. FORMAS DE CENTRALIZAÇÃO 
a. Generalidades - A ação de massa e a centralização constituem os 
princípios fundamentais do emprego da Artilharia,decorrendo o segundo da 
necessidade do primeiro. A busca da centralização é uma preocupação 
constante de qualquer comandante de artilharia, pois os efeitos dos fogos são 
maiores quando a artilharia se encontra centralizada. A centralização pode se 
apresentar segundo dois aspectos: 
(1) Centralização do comando; 
(2) Centralização da direção de tiro. 
b. Centralização do comando 
(1) Entende-se por centralização do comando o exercício do controle 
tático e logístico das unidades ou subunidades de artilharia. 
(2) A centralização do comando permite ao comandante de artilharia: 
(a) fixar setores de tiro; 
(b) indicar e coordenar o desdobramento do material; 
(c) controlar a munição; 
(d) coordenar os subsistemas de observação, de busca de alvos, 
de comunicações, de topografia e de apoio logístico. 
(3) O comando é exercido pelo comandante e pelo estado-maior. 
c. Centralização da direção de tiro 
(1) A centralização da direção de tiro é caracterizada pela possibilidade 
que tem um comandante de artilharia de, com rapidez e precisão, concentrar
C 6-1 
3-1 
a maioria ou a totalidade dos fogos de sua artilharia e, quando for o caso, de 
artilharia de outros escalões, sobre um ou vários alvos,e transportá-los para 
outros, quando necessário. 
3-2 
(2) Normalmente, o comandante de artilharia mantém a direção de tiro 
centralizada para atender à necessidade de ação em massa. Essa centraliza-ção 
não implica em que todas as unidades ou subunidades de artilharia, batam 
ao mesmo tempo, um mesmo alvo; os fogos dessas unidades ou subunidades 
podem ser conduzidos simultaneamente sobre alvos diferentes Até mesmo 
peças isoladas podem receber missão de tiro, como ocorre, normalmente, nos 
tiros de regulação, destruição e inquietação. 
(3) A centralização da direção de tiro possibilita flexibilidade suficiente 
para concentrar os fogos com rapidez e precisão sobre qualquer área,dentro do 
alcance das unidades e subunidades,e manter a possibilidade de distribuir os 
tiros sobre diversos alvos. 
(4) Condições para a centralização da direção de tiro: 
(a) Para que seja possível centralizar a direção de tiro são 
necessárias as seguintes condições básicas: 
1) tiro organizado, servindo-se de uma mesma trama topográfica; 
2) dispositivo de observação montado; 
3) rede de comunicações apropriada, estabelecida. 
(b) A centralização do comando possibilita a centralização da 
direção de tiro nas melhores condições, particularmente, quanto à rapidez. 
Contudo, o comando descentralizado não impede a centralização da direção de 
tiro, desde que sejam atendidas as condições básicas acima expostas e de que 
normas regulando o apoio de fogo sejam estabelecidas. Deste modo um 
escalão de artilharia pode centralizar, quando for o caso, o tiro da totalidade ou 
de parte dos meios de outro escalão de artilharia. 
(5) Centralização da direção de tiro entre escalões de artilharia 
(a) Particularmente em operações centralizadas é conveniente 
guardar-se a possibilidade da centralização da direção de tiro entre escalões de 
artilharia.Esta centralização é efetivada para atender necessidades de apoio de 
fogo em determinada parte da frente, em face da evolução do combate. 
(b) Um escalão de artilharia, por exemplo, tem possibilidades de 
centralizar o tiro de uma artilharia em reforços de fogos, mesmo não exercendo 
o comando desta artilharia. Do mesmo modo, ao receber o apoio de fogo 
adicional da artilharia do escalão superior, uma artilharia pode centralizar a 
direção de tiro da unidade(subunidade) designada para prestar este apoio de 
fogo adicional, selecionando alvos e conduzindo o tiro através de seus 
observadores. 
(c) A centralização da direção de tiro de uma artilharia pela 
artilharia do escalão superior pode ser caracterizada pelo atendimento de 
pedidos de tiro, em acordo com prioridades definidas em sua missão tática. 
Quando essa centralização exigir uma melhor definição e maior permanência, 
é normal que a artilharia do escalão subordinado passe ao controle operacional 
do escalão superior, pelo menos durante o período em que a situação tática 
indicar a necessidade dessa centralização.
3-2 
3-3 
C 6-1 
3-2. ÓRGÃOS DE DIREÇÃO DE TIRO 
a. Bases - O comandante da artilharia exerce a direção e o controle do 
tiro através de sua central de tiro e, quando for o caso, através do órgão de 
coordenação do apoio de fogo do escalão considerado. 
b. Central de tiro 
(1) A Central de Tiro (C Tir),constituída do pessoal e do equipamento 
de direção de tiro, de inteligência e de comunicações,é o elemento do comando 
de artilharia através do qual o comandante exerce a direção e o controle do tiro. 
Os chefes das 2ª e 3ª seções do estado-maior do escalão de artilharia 
considerado participam da organização da central de tiro. 
(2) Nos escalões Divisão e superiores, o Centro de Operações Táticas 
(COT) controla e dirige os tiros das unidades sobre as quais exerce controle 
centralizado, não sendo normal preparar elementos de tiro. O controle exige do 
chefe da 3ª seção, ou seu substituto, a decisão de atirar e, quando for o caso, 
a fixação do método de ataque e a quantidade e tipo de munição para cada alvo, 
além do alerta às unidades de artilharia designadas. A busca e a análise de alvos 
são as principais preocupações do chefe da 2ª seção. 
(3) A C Tir do Grupo transforma os dados sobre os alvos, as missões 
de tiro do escalão superior e os pedidos de tiro, nos comandos de tiro 
apropriados e os transmite para as Baterias. Poderá também repassar para as 
Baterias a atribuição pelo cálculo dos elementos de tiro. 
(4) Nas unidades de mísseis e ou de foguetes, devido à constante 
atuação descentralizada das subunidades de tiro, normalmente a C Tir do 
Grupo atua de modo semelhante ao da C Tir da Artilharia Divisionária, apenas 
controlando e supervisionando a operação das Baterias, através da designação 
da posição a ocupar e do alvo a bater. Caberá à C Tir da Bateria calcular os 
elementos de tiro. 
c. Órgãos de coordenação do apoio de fogo 
(1) Em todos os escalões é instalado, junto ao posto de comando da 
força, um órgão de coordenação do apoio de fogo.Com exceção do nível 
Subunidade, o comandante de artilharia ou seu representante é responsável 
pela sua organização e funcionamento. 
(2) O órgão de coordenação do apoio de fogo e a central de tiro têm 
atribuições específicas na direção e controle do tiro e, muitas vezes, comple-mentares. 
A central de tiro exerce atividades mais voltadas para o planejamento 
dos fogos e sua execução enquanto que o órgão de coordenação do apoio de 
fogo, em linhas gerais, visa a integração do apoio de fogo com a manobra e a 
coordenação dos fogos de artilharia com outros meios de apoio de fogo.
C 6-1 
3-3/3-4 
3-4 
ARTIGO II 
MISSÕES TÁTICAS 
3-3. GENERALIDADES 
a. Missão tática - Missão tática é a responsabilidade de apoio de fogo 
atribuída a um elemento de artilharia.As missões táticas dos elementos de 
artilharia são atribuídas pelo comandante da força, por proposta do respectivo 
comandante de artilharia e constam da ordem de operações da força. 
b. Responsabilidades de apoio de fogo - As responsabilidades de uma 
unidade de artilharia quanto ao apoio de fogo referem-se à: 
(1) Zonas de fogos; 
(2) Envio de observadores avançados; 
(3) Ligações; 
(4) Comunicações; 
(5) Atendimentos de pedidos de tiro; 
(6) Planejamento de fogos; 
(7) Mudanças de posição. 
3-4. MISSÃO TÁTICA PADRÃO 
a. Algumas missões táticas, pelo seu simples enunciado, definem todas 
as responsabilidades de apoio de fogo atribuídas a um elemento de artilharia e 
denominam-se missões táticas padrão. 
(1) Apoio Geral (Ap G) 
(2) Apoio Direto ( Ap Dto) 
(3) Reforço de Fogos ( Ref F) 
(4) Ação de Conjunto - Reforço de Fogos (Aç Cj - Ref F) 
(5) Ação de Conjunto (Aç Cj ) 
b. As responsabilidades de apoio de fogo relativas a cada missão tática 
padrão são apresentadas resumidamente no quadro a seguir:
3-5 
C 6-1 3-4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Missões Táticas Padrão (responsabilidades de apoio de fogo) 
Um 
elemento de 
Art com a 
missão 
tática de: 
Atende 
pedidos de 
tiro do (a): 
Estabelece 
ligações 
com a: 
Estabelece 
comunicações 
com a: 
Tem como 
zona de fogos 
(ZF): 
Fornece 
Observadores 
Avançados (OA): 
Ocupa posição 
(desloca-se) quando: 
Tem seus 
fogos 
planejados 
pelo (a): 
Ação de 
Conjunto (Aç 
Cj); 
1 - Cmdo da Art 
da força; 
2 - Obs próprios. 
- não há 
necessidad 
específicas. 
- não há necessi-dades 
específicas 
(somente Com 
internas). 
- a ZAç do Elm 
apoiado. 
- não há necessi-dades 
específicas. 
- ordenado pelo Cmdo da 
Art da força. 
- Cmdo da 
Art da força. 
Ação de 
Conjunto- 
Reforço de 
Fogos (Aç 
Cj-Ref F); 
1 - Cmdo da Art 
da força; 
2 - Art que tem 
fogos 
reforçados; 
3 - Obs próprios. 
- Art que 
tem os 
fogos 
reforçados. 
- Art que tem os 
fogos 
reforçados. 
- a ZAç do Elm 
apoiado, inclu-indo 
a zona de 
fogos da Art 
tem os fogos 
reforçados. 
- a pedido da Art 
que tem os fogos 
refor- çados, 
sujeito à aprovação 
do Cmdo da Art da 
força. 
- ordenado pelo Cmdo da 
Art da força; 
- a pedido da Art que tem 
os fogos reforçados, 
sujeito à aprovação do 
Cmdo da Art da força. 
- Cmdo da 
Art da força. 
Reforço de 
Fogos (Ref 
F); 
1 - Art que tem 
os fogos 
reforçados; 
2 - Obs próprios; 
3 - Cmdo da Art 
da força (+). 
- Art que 
tem os 
fogos 
reforçados. 
- Art que tem os 
fogos 
reforçados. 
- a zona de fo-gos 
da Art que 
tem os fogos 
reforçados. 
- a pedido da Art 
que tem os fogos 
refor- çados. 
- a pedido da Art que tem 
os fogos reforçados; 
- ordenado pelo Cmdo da 
Art da força (+). 
- Art que tem 
os fogos 
reforçados. 
Apoio Direto 
(Ap Dto); 
1 - unidade 
apoiada; 
2 - Obs próprios; 
3 - Cmdo da Art 
da força (+). 
- unidade 
apoiada (até 
o nível Btl). 
- unidade 
apoiada. 
- a ZAç da 
unidade 
apoiada. 
- a cada Elm de 
valor Cia da 
unidade apoiada. 
- o Cmt do Elm Art julgar 
necessário; 
- ordenado pelo Cmdo da 
Art da força (+); 
- ordenado pelo Cmdo da 
força. 
- elabora 
seus pró-prios 
planos 
de fogos. 
Apoio Geral 
(Ap G). 
1 - força; 
2 - Obs próprios; 
3 - Cmdo da Art 
do Esc superior. 
- força (até 
o nível Btl). 
- não há necessi-dades 
específicas 
(somente Com 
internas). 
- a ZAç da 
força. 
- a cada Elm de 
valor Cia da força. 
- o Cmt do Elm de Art julgar 
necessário; 
- ordenado pelo Cmdo da 
força. 
- elabora 
seus pró-prios 
planos 
de fogos. 
(+) Somente nos escalões Divisão e superiores.
C 6-1 
3-5/3-9 
3-5. APOIO GERAL 
3-6 
a. A artilharia com a missão tática de Apoio Geral (Ap G) proporciona 
apoio de fogo contínuo e cerrado ao elemento de manobra ao qual é subordi-nado. 
Essa missão é normalmente atribuída ao Grupo orgânico de Brigada e à 
artilharia em reforço a uma unidade da arma base que não possua artilharia. No 
cumprimento dessa missão deve empregar seus fogos sobre alvos que 
interessem à força como um todo. 
b. Um elemento de artilharia só pode prestar apoio geral a um único 
elemento de manobra. Da mesma forma, um elemento de manobra só pode ter 
um único elemento de artilharia prestando-lhe apoio geral. 
3-6. APOIO DIRETO 
a. A missão tática de Apoio Direto (Ap Dto) só pode ser atribuída a um 
elemento de artilharia para o apoio a uma força que não disponha de artilharia 
orgânica ou em reforço. 
b. A artilharia com a missão de apoio direto proporciona um apoio de fogo 
cerrado e contínuo a determinado elemento de manobra, sem contudo lhe ficar 
subordinado. 
c. Um elemento de artilharia só pode prestar apoio direto a um único 
elemento de manobra. Da mesma forma, um elemento de manobra só pode ter 
um único elemento de artilharia prestando-lhe apoio direto. 
3-7. REFORÇO DE FOGOS 
Uma artilharia com a missão tática de Reforço de Fogos ( Ref F) aumenta 
o poder de fogo de outra artilharia. A artilharia que reforça os fogos permanece 
sob ordens do comandante que lhe atribuiu a missão, mas tem seus fogos 
planejados pela artilharia que tem seus fogos reforçados. Um canal rápido de 
tiro é estabelecido, a fim de encaminhar os pedidos de tiro, diretamente à 
artilharia em reforço de fogos. 
3-8. AÇÃO DE CONJUNTO - REFORÇO DE FOGOS 
A artilharia com a missão tática de Ação de Conjunto-Reforço de Fogos 
(Aç Cj-Ref F) proporciona, com prioridade, apoio de fogo à força como um todo 
e, adicionalmente, reforço aos fogos de outra artilharia em apoio a um elemento 
de manobra dessa mesma força. A missão tática de ação de conjunto-reforço 
de fogos é empregada somente nos escalões Divisão e superiores. 
3-9. AÇÃO DE CONJUNTO 
A artilharia com a missão tática de Ação de Conjunto (Aç Cj) deve
C 6-1 
proporcionar apoio de fogo à força como um todo. Juntamente com a artilharia 
em ação de conjunto-reforço de fogos constitui uma reserva de fogos imedia-tamente 
3-9/3-10 
disponível para o comandante da força intervir no combate. Esta 
missão tática também é empregada somente nos escalões Divisão e superiores. 
3-7 
3-10. OUTRAS MISSÕES DE APOIO DE FOGO 
a. Missão tática não padronizada 
(1) Em algumas ocasiões, quando nenhuma das missões táticas 
padrão traduz a idéia do comandante,deve-se atribuir uma missão tática não 
padronizada. 
(2) A missão tática não padronizada modifica ou amplia, por meio de 
instruções adequadas, a missão tática padrão. Ela pode ter, também, um 
formato diferente, devendo o comandante da força, ao atribuir a missão tática 
não padronizada a uma unidade de artilharia, prescrever todas as responsabi-lidades 
de apoio de fogo dessa unidade. 
EXEMPLOS: 
(a) 541º GAC 155 AP - Ref F ao 42º GAC. Muda de posição Mdt 
O da AD/12. 
(b) 11º GAC - Apoio aos 531º e 532º BIMtz,devendo: 
- ligar-se e ter como ZF as ZAç dos 531ª e 532º BIMtz; 
- fornecer observadores avançados e atender pedidos de tiro 
dos 531º e 532º BIMtz,nesta prioridade; 
- ocupar posição ou deslocar-se quando o comandante do 
GAC julgar necessário ou Mdt O do Cmt Bda; 
- planejar seus próprios fogo 
b. Ordem de alerta 
(1) Em determinadas situações, torna-se conveniente o acréscimo de 
certas expressões, denominadas “Ordens de Alerta”, às missões táticas atribu-ídas 
a certos elementos de artilharia, com a finalidade de alertá-los sobre 
possíveis ou previstas alterações naquelas missões, tendo em vista facilitar as 
operações futuras. Tais expressões são do tipo “em condições de” (ECD) ou 
“mediante ordem” (Mdt O), conforme as alterações sejam possíveis ou previs-tas, 
respectivamente. 
(2) Exemplo de inclusão de ordem de alerta numa missão tática: 
42º GAC (Ct Op) - Ref F ao 50º GAC. Mdt O reverte à sua Brigada. 
c. Reforço 
(1) O reforço não é uma missão tática; é uma situação de comando. 
(2) A artilharia nessa situação é subordinada ao comandante da força 
para todos os efeitos, incluindo a atribuição de missões táticas e apoio logístico. 
d. Apoio de fogo adicional 
(1) Apoio de fogo adicional é um acréscimo de apoio de fogo propor-cionado 
pela artilharia do escalão superior, realizado por período limitado e para 
atender uma determinada situação do combate, sem alterar a organização para 
o combate existente.
C 6-1 
3-10/3-12 
3-8 
(2) Quando um escalão de artilharia considera os meios disponíveis 
(orgânicos, em reforço e em reforço de fogos) insuficientes para atender às suas 
necessidades em fogos, pode solicitar apoio de fogo adicional ao comando de 
artilharia do escalão superior. Este, após examinar a situação, pode designar uma 
ou mais unidades subordinadas que estiverem com as missões táticas de Ação de 
Conjunto - Reforço de Fogos e Ação de Conjunto, nesta ordem de prioridade, para 
suprir essas necessidades, sem a atribuição de novas missões táticas. 
ARTIGO III 
ORGANIZAÇÃO PARA O COMBATE 
3-11. GENERALIDADES 
Organizar a Artilharia para o combate é atribuir missões táticas às suas 
unidades, para proporcionar o apoio de fogo necessário aos elementos de 
manobra e à força como um todo. Ao concluir seu estudo de situação, o 
comandante de artilharia deve propor ao comandante da força uma organiza-ção 
para o combate de sua artilharia. 
3-12. FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO PARA O COMBATE 
a. Controle centralizado ao máximo possível 
(1) A Artilharia de Campanha tem maior eficiência quando o controle 
está centralizado no mais alto escalão compatível com suas possibilidades de 
apoio de fogo com as necessidades globais da missão. 
(2) O controle centralizado da artilharia: 
(a) permite flexibilidade de emprego; 
(b) facilita o emassamento dos fogos; 
(c) assegura um eficiente e rápido apoio de fogo a cada elemento 
subordinado e à força como um todo. 
(3) A centralização é caracterizada pela atribuição de missões táticas, 
enquanto a descentralização é traduzida pela passagem à situação de reforço. 
(4) Cada missão tática representa um grau de centralização do 
controle. O grau ideal de centralização varia de acordo com a situação tática; 
entretanto, são válidas as seguintes considerações: 
(a) nas situações defensivas, considerando-se que o inimigo tem 
a iniciativa das ações e é difícil prever quando e onde ele realizará seu ataque, 
é aconselhável um elevado grau de centralização do controle. Portanto, a fim 
de possibilitar ao comandante da força condições para intervir no combate onde 
se fizer necessário, assegura-se flexibilidade de emprego de artilharia através 
da máxima centralização do controle; 
(b) nas situações ofensivas, entretanto, já que se detém a iniciativa 
das ações, um menor grau de centralização do controle é aceitável, particular-mente 
nas ações de marcha para o combate, aproveitamento do êxito e 
perseguição. Para auxiliar os elementos de combate na manutenção da
C 6-1 
iniciativa e do ímpeto do ataque, os comandantes de artilharia devem ter grande 
liberdade de ação. A presteza do apoio de artilharia deve ser baseada 
rigorosamente nas necessidades específicas de apoio de fogo dos diversos 
elementos de manobra da força. 
b. Apoio de fogo adequado aos elementos de manobra emprega-dos 
- O apoio adequado a determinado elemento de manobra depende da sua 
missão, constituição e zona de ação. Em relação aos elementos que já dispõem 
de artilharia, os meios orgânicos são considerados, normalmente, como apoio 
de fogo mínimo. As considerações acima podem caracterizar uma necessidade 
adicional de apoio de fogo. 
c. Prioridade para a ação principal na ofensiva ou para as áreas mais 
importantes na defensiva - O aumento da massa de apoio de fogo é 
proporcionado seja pela atribuição de unidade de artilharia adicionais, na 
situação de reforço, seja pelo emprego de unidades com as missões táticas de 
ação de conjunto-reforço de fogos ou reforço de fogos aos grupos convenientes. 
Complementando a atribuição de missões táticas, o aumento da massa de 
apoio de fogo é também proporcionado, a ação principal ou as áreas mais 
vulneráveis, pela designação de áreas de posição e de zonas de fogos às 
unidades em ação de conjunto e pela repartição de munição. 
d. Apoio de fogo disponível com o qual o comandante possa intervir 
imediatamente no combate - O Cmt da força deve ter condições de intervir 
imediatamente no combate pelo fogo. Essa intervenção é possibilitada pelo 
emprego dos meios de apoio de fogo mantidos com elevado grau de centrali-zação. 
A pronta intervenção do comandante é assegurada pela atribuição das 
3-9 
missões táticas: 
(1) Nos escalões Divisão e superiores: Aç Cj e Aç Cj - Ref F 
(2) No escalão Brigada: Ap G 
e. Facilitar as operações futuras 
(1) Quando é possível, através do exame do conceito da operação e 
do esquema de manobra do comandante da força , determinar as necessidades 
futuras em apoio de fogo, deve-se, desde logo, alertar as unidades de artilharia 
que receberão nova missão, sobre esse fato. Isto é conseguido, na maioria das 
vezes, através de ordens de alerta. 
(2) As unidades assim alertadas, visando facilitar as operações futuras, 
podem, com antecipação: 
(a) estabelecer ligações e comunicações com o elemento a ser 
apoiado posteriormente; 
(b) realizar o seu desdobramento nas proximidades das áreas de 
provável emprego. 
3-12
C 6-1 
3-13/3-14 
3-10 
ARTIGO IV 
DESDOBRAMENTO 
3-13. GENERALIDADES 
a. Uma unidade de artilharia é considerada desdobrada no terreno, 
quando está com: 
(1) o material em posição de tiro; 
(2) o comando e as comunicações estabelecidos; 
(3) a rede de observação instalada; 
(4) as ligações efetivadas; 
(5) os órgãos de apoio logístico funcionando; 
(6) a munição na posição. 
b. O reconhecimento, escolha e ocupação de posição (REOP) compre-ende 
um conjunto de ações que tem por finalidade permitir o desdobramento 
de uma unidade de artilharia, da forma mais eficiente possível, visando a 
adoção de um dispositivo adequado ao cumprimento de determinada missão 
tática. 
3-14. PROCESSOS DE DESDOBRAMENTO 
a. Existem quatro processos básicos para o desdobramento das unidades 
de artilharia, conforme o quadro da página seguinte. 
b. A adoção de um determinado processo de desdobramento vai depen-der, 
particularmente, do tipo da unidade, da situação existente, da missão tática 
e das possibilidades do inimigo. 
c. Os processos básicos descritos podem ser modificados ou combinados 
para atender a uma determinada situação. Em todos eles, deve prevalecer a 
dispersão do material, como forma de dificultar a busca de alvos do inimigo e 
de reduzir os efeitos de seus fogos de contrabateria. A área a ser ocupada pelas 
baterias de tiro não se prende a dimensões pré-estabelecidas, variando em 
função dos fatores da decisão: missão, inimigo, terreno , meios e tempo 
disponível. 
d. Os elementos de apoio logístico do grupo (trens do grupo) podem se 
desdobrar afastados dos demais componentes da unidade, buscando a proxi-midade 
de outros órgãos de apoio logístico.
3-11 
C 6-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processos de desdobramento de U Art 
Processo Procedimentos Visualização Gráfica Vantagens/Desvantagens Adoção Normal 
1º Unidade ocupa uma única 
área 
Vant: - Facilita ação de comando e apoio 
logístico. 
Desvant: - Facilita detecção da área de 
posição pelo Ini. 
Artilharia de Tubo 
(Obuses e Can) em Op C 
Guer Rur. 
2º 
Su Tir ocupam área 
separada da Su de 
Comando 
Vant: - Reduz possibilidade de identifi-cação 
da posição pelo inimigo e sua 
ação de contrabateria. 
- Não exige mudança de posição de 
todos elementos. 
Desvant: - Maior dificuldade para o 
comando. 
Artilharia de Tubo 
(Obuses e Can) 
3º 
Unidade ocupa uma única 
área central. São prepa-radas 
diversas áreas de 
posição, ocupadas para o 
cumprimento de missões 
de tiro. Após o término 
retornam a área central. 
Vant: - Simplificação do comando e apoio 
logístico. 
Desvant: - Dificuldades no estabeleci-mento 
das comunicações, nos trabalhos 
topográficos e na continuidade do apoio 
de fogo. Facilita a detecção pelo inimigo 
em razão dos freqüentes 
deslocamentos. 
Artilharia de mísseis e 
foguetes. 
Artilharia de Tubo 
(Obuses e Can). 
4º 
Su Tir ocupam área 
separada da Su de 
Comando. 
As Su Tir normalmente 
ocupam duas posições 
de tiro, porém essa quan-tidade 
pode variar depen-dendo 
da missão e si-tuação. 
São 
selecionadas, ainda, 
posições de troca. 
Vant: - Dificulta, ao máximo, a identifica-ção 
das posições pelos meios de busca 
de alvos do inimigo e sua ação de 
contrabateria. 
Desvant: - Dificulta ação de comando e 
apoio logístico. Acresce as 
desvantagens do 3º processo. 
- Artilharia de tubo 
(Obuses e Can), quando 
sistema de busca de 
alvos do inimigo é 
eficiente. 
- Artilharia de mísseis 
foguetes. 
Su Tir 
Gp (-) 
Su Tir 
Gp (-) 
Su Tir 
Gp (-) 
Su Tir 
Gp (-) 
Su Tir 
Gp (-) 
3-14 
Su Tir 
Gp (-)
C 6-1 
3-15/3-17 
3-15. ÁREA DE POSIÇÃO 
3-12 
Área de posição ou posição é definida como a parte do terreno ocupada 
ou a ser ocupada por uma unidade de artilharia com os seus elementos 
desdobrados de forma a proporcionar apoio de fogo aos elementos apoiados. 
3-16. TIPOS DE POSIÇÃO 
a. Posição provisória - Ocupada para possibilitar a atuação da artilharia 
antes do seu engajamento na operação considerada, sem revelar o dispositivo 
para apoiar essa operação. 
b. Posição inicial - Ocupada para apoiar a fase inicial da operação 
considerada, visando, em particular, o apoio aos elementos mais avançados da 
unidade apoiada. 
c. Posição de manobra - Ocupada para permitir a continuidade do apoio, 
quando da posição inicial ele venha a se tornar ineficiente, em face das 
flutuações do combate, das condições de segurança e das possibilidades 
técnicas do material. 
d. Posição de troca - Ocupada quando uma posição de uma Bateria 
recebe a ação direta dos fogos inimigos. 
e. Posição falsa - Preparada e montada para iludir o inimigo, simulando 
uma posição de artilharia realmente ocupada, embora não o seja. 
f. Posição de regulação - Ocupada por uma ou mais peças, a fim de 
colher dados precisos para a correção dos tiros. É selecionada, no mínimo, uma 
por grupo, dentro da própria área de posição, porém fora dos locais onde as 
baterias instalam as suas peças. 
3-17. FATORES PARA A SELEÇÃO DE ÁREA DE POSIÇÃO 
Na seleção de uma área de posição, aplicada em qualquer situação tática, 
são levados em consideração os aspectos a seguir enumerados: 
a. Deslocamento - Condições de trafegabilidade(estradas, movimento 
através do campo e dos obstáculos acaso existentes) e segurança para o 
acesso às áreas de posição selecionadas. 
b. Circulação - Possibilidades de movimentação no interior da área de 
posição (natureza do solo e obstáculos acaso existentes) e prováveis efeitos 
das mudanças nas condições meteorológicas sobre a consistência do terreno. 
c. Segurança - Avaliação do desenfiamento, da camuflagem, do espaço 
para a dispersão, dos obstáculos interpostos entre a área de posição e o inimigo, 
da facilidade de ocupação das posições selecionadas, da distância da linha de 
contato e da proximidade da reserva.
3-13 
C 6-1 
d. Coordenação - Necessidade de coordenar a escolha de qualquer 
posição com unidades vizinhas, escalão superior e outras unidades e instala-ções 
da força apoiada. 
3-17
O estudo de situação de artilharia é contínuo, objetivo, rápido, flexível, 
não obrigatoriamente escrito, e busca a melhor forma de apoiar pelo 
fogo a operação 
4-1 
C 6-1 
CAPÍTULO 4 
ESTUDO DE SITUAÇÃO 
4-1. GENERALIDADES 
a. O estudo de situação é um processo lógico pelo qual o comandante 
considera os aspectos que afetam a situação militar e chega a uma conclusão 
quanto a linha de ação a ser adotada. 
b. Os estudos de situação de artilharia são realizados para determinar a 
melhor forma de apoiar pelo fogo a operação. A sistemática e as conclusões 
desses estudos variam com o escalão de artilharia considerado e são caracte-rizados 
por situações em que o comandante de artilharia pode atuar, como 
assessor de apoio de fogo e/ou como comandante propriamente dito. Como 
exemplo, o comandante do Grupo orgânico de Brigada atua dentro das 
seguintes situações: 
(1) atuação como assessor de apoio de fogo do comandante da 
força - nesta situação, o comandante de artilharia de qualquer escalão, ou seu 
representante, quando for o caso, participa ativamente do estudo de situação 
da força, assessorando o comandante sobre a melhor maneira de apoiar as 
operações. No seu estudo de situação, o assessor de apoio de fogo deve 
considerar, entre outros, as necessidades de fogos em cada fase do combate 
e a sincronização do fogo com a manobra, mais as medidas de coordenação: 
(2) atuação como comandante da artilharia - esta situação ocorre, 
normalmente, no escalão Unidade de artilharia e AD. O comandante ao receber 
a sua missão, realiza o estudo de situação com a finalidade de definir o melhor 
emprego de seus meios. São considerados os aspectos táticos, porém os 
aspectos técnicos têm a sua importância acentuada, como por exemplo: 
alcance, amplitude do tiro, poder de destruição e raio de ação do projetil, tempo 
necessário à entrada em posição, etc. As conclusões visam a definir a 
organização para o combate, as ligações, a região de desdobramento do 
material, oportunidade de manobra do material, tipo de prancheta de tiro, etc.
C 6-1 
4-1/4-2 
4-2 
c. No presente manual, será abordado o estudo de situação do coman-dante 
de artilharia como assessor de apoio de fogo do comandante da força. 
Abrange, em essência, o estudo de situação a ser realizado pelos comandantes 
de A Ex, de AD e de GAC orgânico de Brigada, como assessores de apoio de 
fogo do Grande Comando. 
d. O estudo de situação do comandante de Unidade de artilharia é 
analisado no C 6-20. 
4-2. SISTEMÁTICA DO ESTUDO 
a. O estudo de situação de um comandante de artilharia, como assessor 
de apoio de fogo (Anexo A-1), deve ser objetivo, rápido e, na maioria das vezes, 
não escrito. Segue, em linhas gerais, a sistemática do estudo de situação do 
comandante operacional. Pode assumir aspectos diferentes, conforme o esca-lão 
de artilharia, exigindo, algumas vezes, uma adaptação para atender ao 
escalão considerado. 
b. O estudo de situação é contínuo. Quando entre dois estudos, apenas 
certos fatores sofrem ligeiras alterações, no segundo estudo serão abordados 
unicamente os aspectos que possam influenciar o emprego da artilharia na 
nova situação. Também os prazos disponíveis podem obrigar à supressão de 
determinados aspectos ou mesmo à modificação na ordem em que são 
apresentados. Nesta circunstância, é realizado um estudo de situação sumário, 
ainda tendo como base os fatores da decisão (missão, inimigo, terreno, meios 
e tempo disponível) (Anexo A-2). 
c. Se não houver conhecimento das linhas de ação da força apoiada será 
procedido o estudo dos fatores que independem daquelas linhas de ação, a fim 
de que, quando o comandante de artilharia delas tomar conhecimento, tenha 
condições de, rapidamente, informar qual a que contará com o melhor apoio de 
artilharia. Esta conclusão encerra o que se considera estudo de 1ª fase. 
d. Após a decisão do comandante da força, o estudo de situação de 
artilharia será orientado para apoiar eficientemente a manobra adotada, 
representando a 2ª fase do estudo de situação. (Fig 4-1).
4-3 
C 6-1 
O ESTUDO DE SITUAÇÃO DO Cmt da Art 
(Como Assessor de Apoio de Fogo) 
Seqüências dos trabalhos e principais conclusões 
1ª FASE 2ª FASE 
LINHAS DE AÇÃO 
(táticas) 
ANÁLISE DA 
MISSÃO 
O Op / F 
Assuntos 
de Artilharia 
Fig 4-1. Sistemática do estudo de situação do Cmt de Art 
4-3. DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO 
PFA 
PFA 
a. Missão 
(1) Na análise da missão,o comandante de artilharia,como assessor de 
apoio de fogo do comandante da força, deve considerar dois aspectos básicos: 
(a) a missão da força apoiada; 
(b) as normas sobre apoio de fogo oriundas do escalão superior. 
(2) Da missão da força apoiada, são analisados, particularmente: 
(a) as características da operação; 
(b) as ações a serem realizadas; 
(c) os prazos disponíveis; 
(d) as diretrizes específicas para o apoio de fogo, eventualmentes 
emitidas pelo Cmt da força. 
(3) A participação do escalão de artilharia considerado em fogos 
previstos pelo escalão superior e normas relacionadas com o planejamento e 
coordenação de fogos são de particular importância na análise da missão. 
(4) Ao encerrar sua análise, mesmo antes de conhecer as linhas de 
ação da força, o comandante de artilharia deve estar em condições de 
apresentar ao seu estado-maior, conclusões quanto a: 
(a) centralização ou descentralização dos meios de artilharia; 
(b) apoio de fogo a ações futuras e decorrentes; 
(c) participação em fogos previstos (preparação, contrapreparação 
e outros; 
(d) regiões (alvos) prioritárias ou restritas; 
(e) prazos para emprego dos meios de artilharia. 
SITUAÇÃO 
R Operações 
Inimigo 
Meios 
Prazos 
Qual a melhor 
LAç p/ a Art? 
Cmt ARTILHARIA 
CONCLUSÕES PARCIAIS 
DECISÃO 
Cmt Força 
Como apoiar a 
manobra? 
CONCLUSÃO 
4-3
C 6-1 
4-4 
b. Situação e linhas de ação - A partir deste ponto, o comandante passa 
a realizar o estudo de situação assessorado por seu estado-maior.Ao final deste 
parágrafo, devem ter sido levantados todos os aspectos que podem influenciar 
o emprego da artilharia em face da situação existente, bem como montadas 
linhas de ação para apoiar a manobra da força. 
(1) Características da região de operações 
(a) Condições meteorológicas 
- Precipitações. 
- Luminosidade. 
- Vento. 
(b) Terreno 
- Linhas de crista. 
- Vegetação. 
- Obstáculos. 
- Estradas. 
NOTA - O comandante de artilharia, assessorado pelos chefes 
das 2ª e 3ª seções, após uma análise sucinta do terreno e das condições 
meteorológicas. 
conclui sobre: 
- sua influência no desdobramento dos meios, nos desloca-mentos, 
nos subsistemas de observação e de busca de alvos. 
seleciona: 
- regiões favoráveis ao desdobramento do material de artilha-ria, 
dos meios de busca de alvos e do posto de comando do escalão considerado. 
visualiza: 
- faixas ou regiões com maiores necessidades em fogos. 
(2) Situação do inimigo 
(a) Localização e atividades - particularmente de seus meios de 
apoio de fogo e de busca de alvos. 
(b) Peculiaridades, deficiências e vulnerabilidades. 
(c) Atuação do inimigo aéreo, de guerrilheiros e infiltração, particu-larmente, 
de blindados. 
NOTA - Esta parte do estudo é realizado pelo comandante de 
artilharia com o assessoramento do chefe da 2ª seção.Todas as informações 
disponíveis sobre o inimigo são analisadas. Avultam as informações referen-tes 
aos seus meios de apoio de fogo e de busca de alvos, que permitem 
visualizar a capacidade inimiga de realizar com eficiência fogos de 
contrabateria. O vetor apoio aéreo inimigo, também deve ser considerado 
com ênfase. As principais conclusões deste estudo procuram definir: 
- valor e quantidade de alvos identificados(conhecidos); 
- necessidade e possibilidade de realização de fogos previs-tos 
(preparação, contrapreparação, programas de contrabateria, etc); 
- alvos prioritários a serem batidos; 
- normas de fogos(contrabateria); 
- meios de apoio de fogo inimigos não localizados; 
4-3
4-5 
C 6-1 
- orientação de nossos meios de busca de alvos; 
- medidas para se contrapor às atividades do inimigo aéreo e 
de seus meios de busca de alvos; 
- influência no processo de desdobramento e no tempo de 
permanência nas posições. 
(3) Nossa situação 
(a) Apoio de fogo do escalão superior (artilharia, apoio de fogo 
aéreo e apoio de fogo naval). 
(b) Meios de artilharia disponíveis: 
- sob controle direto; 
- sob controle operacional. 
(c) Meios de artilharia dos escalões subordinados. 
(d) Meios disponíveis de busca de alvos. 
(e) Meios disponíveis de artilharia antiaérea. 
(f) Prazos. 
(g) Situação da munição. 
NOTA - Nesta fase do estudo, assessorado por seu estado-maior, o 
comandante de artilharia procura em linhas gerais: 
- estabelecer uma comparação entre as necessidades de 
apoio de fogo (verificadas por ocasião do estudo do terreno e do inimigo) com 
as disponibilidades; 
- verificar a necessidade de coordenação de fogos entre os 
meios disponíveis e os do escalão superior. 
Principais conclusões: 
- prazos e normas para planejamento de fogos, regulações, 
desdobramento dos meios, estabelecimento das comunicações, etc 
- comparação da munição disponível / necessária; 
- disponibilidades / necessidades em meios de artilharia de 
campanha e antiaérea e de busca de alvos; 
- necessidade de coordenação entre os diversos meios de 
apoio de fogo. 
(4) Poder relativo de combate - É realizada a comparação de nosso 
poder de fogo com o do inimigo.Além dos meios de apoio de fogo,são 
comparados os sistemas de busca de alvos. Deve ser considerada,ainda, a 
localização(confirmada ou provável) dos meios de apoio de fogo do inimigo, 
tendo em vista determinar as faixas do terreno onde poderão ter maior 
influência nas operações. A finalidade do estudo comparativo é confirmar ou 
obter a superioridade sobre os meios de apoio de fogo do inimigo. Conclusões: 
(a) necessidade de meios adicionais de apoio de fogo; 
(b) necessidade e orientação dos nossos meios de busca de alvos; 
(c) conveniência da realização de programa de contrabateria; 
(d) desdobramento de nossos meios de artilharia média e pesada, 
destinados à contrabateria; 
(e) medidas para reduzir a eficiência dos meios de busca de alvos 
do inimigo. 
4-3
C 6-1 
4-6 
(5) Possibilidades do inimigo - As possibilidades do inimigo são obtidas 
na 2ª seção da força. Dentre as enumeradas, selecionar aquelas que possam 
influir no emprego da artilharia, particularmente as referentes à atuação aérea, 
à infiltração de blindados e à atuação de guerilheiros. 
c. Nossas linhas de ação 
(1) Antes da decisão do comandante da força (estudo de 1ª fase) - 
Verificar a influência do apoio de fogo na elaboração ou aperfeiçoamento das 
linhas de ação táticas, particularmente: 
(a) números de comandos a apoiar; 
(b) necessidade de fogos; 
(c) necessidade de coordenação de fogos; 
(d) desdobramento e deslocamento dos meios de artilharia (conti-nuidade 
do apoio); 
(e) necessidade de descentralização dos meios de artilharia e de 
reorganização do apoio de fogo. 
(2) Após a decisão do comandante da força (estudo de 2ª fase) - Neste 
caso,o estudo de situação do comandante de artilharia prosseguirá com o 
estabelecimento de linhas de ação para o apoio de fogo à manobra planejada 
e decidida. 
d. Análise das linhas de ação opostas 
(1) Antes da decisão do comandante da força - São verificadas as 
implicações para o apoio de fogo na análise realizada pelo comandante tático 
e seu estado-maior. As principais considerações para o apoio de fogo em cada 
linha de ação tática são: 
(a) regiões(alvos) prioritários a bater; 
(b) oportunidade e tipo de fogos a serem realizados; 
(c) necessidade de apoio de fogo adicional (Art Esc Sp e Ap F Ae 
e Nav). 
(2) Após a decisão do comandante da força - Verificar se algumas das 
possibilidades do inimigo interfere, de maneira acentuada, nas linhas de ação 
de apoio de fogo da manobra. 
e. Comparação de nossas linhas de ação - Busca-se estabelecer 
vantagens e desvantagens para o apoio de fogo. 
(1) Antes da decisão do comandante da força - Entre as linhas de ação 
táticas. 
(2) Após a decisão do comandante da força - Entre as linhas de ação 
estabelecidas pelo comandante de artilharia para o apoio de fogo à manobra. 
f. Conclusão 
(1) Antes da decisão do comandante da força - Indicação, dentre as 
linhas de ação da força apoiada,daquela que contará com o melhor apoio de 
fogo. 
(2) Após a decisão do comandante da força - Proposta do comandante 
da artilharia quanto à: 
(a) organização para o combate (Art Cmp e A Ae, se for o caso); 
4-3
4-7 
C 6-1 
(b) realização de fogos previstos (preparação, contrapreparação, 
intensificação de fogos, programas de contrabateria, etc); 
(c) normas de fogos de contrabateria; 
(d) repartição de munição de artilharia; 
(e) emprego dos meios de busca de alvos; 
(f) necessidade de participação de outros meios de apoio de fogo 
(aéreo, navais, etc); 
(g) estabelecimento de medidas de coordenação do apoio de fogo; 
(h) desdobramento dos meios e do posto de comando do escalão 
de artilharia; 
(I) normas para o desdobramento de outros meios de artilharia, a 
realização de regulações, o estabelecimento das comunicações (canais de 
tiro), a elaboração da trama topográfica, o desenvolvimento do sistema de 
observação,etc. 
4-4. MEMENTO DE ESTUDO DE SITUACÃO 
ANEXO A: 
A-1. Estudo de situação do comandante de artilharia (assessor de apoio 
de fogo). 
A-2. Estudo de situação sumário do comandante de artilharia. 
4-3/4-4
A crescente mobilidade das operações exige comunicações flexíveis 
e rápidas 
5-1 
C 6-1 
CAPÍTULO 5 
COMUNICAÇÕES 
ARTIGO I 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
5-1. GENERALIDADES 
a. Um apoio eficaz de artilharia depende, em grande parte, de um sistema 
de comunicações eficiente. Este sistema deve permitir ao comandante de 
artilharia: 
(1) exercer a direção do tiro; 
(2) controlar seus elementos subordinados; 
(3) obter e difundir dados e conhecimentos; 
(4) coordenar os fogos de suas unidades de tiro; 
(5) manter ligações com a força apoiada e com a artilharia dos escalões 
superior e subordinado. 
b. A responsabilidade pelas comunicações de um escalão de artilharia 
cabe, exclusivamente, ao comandante, que a exerce através do Oficial de 
Comunicações. 
5-2. PLANEJAMENTO DAS COMUNICAÇÕES 
a. O planejamento das comunicações é uma operação contínua, que 
começa com o estudo de situação do comandante de artilharia. É conduzido 
paralelamente ao planejamento operacional e coordenado com o emprego dos 
meios de artilharia. 
b. Os planos de comunicações de artilharia incluem os pormenores 
necessários para tornar claras e coordenadas as atividades de comunicações,
C 6-1 
5-2/5-4 
que incluem transmissão e retransmissão rádio, circuitos comuns e privativos 
do sistema e circuitos com fio, integrados por equipamentos informatizados. 
5-2 
c. O O Com prepara os planos e ordens de comunicações, aciona e 
supervisiona a instalação, operação e manutenção do sistema, sendo, também, 
o responsável pela sua segurança. 
5-3. SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES 
a. Os modernos meios empregados na guerra eletrônica permitem a 
interceptação de nossas comunicações pelo inimigo, a localização de nossas 
instalações, através da radiogonometria, e, a interferência em nossos sistemas 
de comunicações, interrompendo ou dificultando os contatos. Particularmente, 
o sistema rádio, largamente utilizado na artilharia, pela maior rapidez e 
flexibilidade, é suscetível aos meios eletrônicos. 
b. Torna-se indispensável, pois, a adoção de medidas de segurança, a fim 
de evitar que os sistemas de comunicações de artilharia se constituam em 
fontes de dados para o inimigo ou sejam neutralizados pela atuação de seus 
meios de guerra eletrônica. 
ARTIGO II 
COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA 
5-4. SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES DE ARTILHARIA 
a. Um sistema de comunicações de artilharia é o resultado de um plano 
destinado a atender às necessidades de comunicações internas e externas. Ele 
é fundamentado na missão do escalão de artilharia, no seu quadro de organi-zação 
e dotação, na disponibilidade dos meios de comunicações e nos 
princípios que regem o emprego das comunicações. 
b. Os sistemas de comunicações de área, instalados, explorados e 
mantidos pelas unidades de comunicações, são empregados pelos escalões de 
artilharia para ampliar seus sistemas de comunicações e para prover canais 
alternativos de comunicações. Contudo, quando a artilharia utiliza este sistema 
para a direção e o controle do tiro, deve receber circuitos privativos. 
c. Os meios rádio são a base do sistema de comunicação na Artilharia, 
por serem aqueles que proporcionam as melhores condições para atender as 
crescentes imposições de flexibilidade e mobilidade do combate. Contudo, 
considerando que os meios de comunicações têm possibilidades e limitações 
específicas, deve-se empregá-los de modo a se complementarem, tendo como 
parâmetro o meio rádio. O Centro de Comunicações (C Com) que centraliza, 
para efeito de integração, os meios de comunicações rádio, fio e outros, utiliza-se 
em larga escala dos meios informatizados, aumentando consideravelmente 
a funcionalidade, rapidez, segurança e confiabilidade do sistema.
5-5/5-6 
5-3 
C 6-1 
5-5. NECESSIDADES DE COMUNICAÇÕES 
A flexibilidade proporcionada pelo sistema de comunicações rádio, 
complementado, em menor escala, pelos demais sistemas, permite pronta 
adaptação a qualquer modificação da situação tática. Contudo, mesmo depen-dendo 
do escalão de artilharia considerado e da situação existente, devem ser 
atendidas algumas necessidades de comunicações internas e externas. 
a. lnternas (Comunicações para interligar os subsistemas da Artilharia de 
Campanha). 
(1) Linha de Fogo 
(2) Observação 
(3) Busca de alvos 
(4)Topografia 
(5) Meteorologia 
(6) Comunicações 
(7) Logística 
(8) Direção e Coordenação 
b. Externas 
(1) Comunicações com a força apoiada. 
(2) Recebimento de missões de tiro e pedidos de apoio de fogo 
adicional para outros escalões de artilharia. 
(3) Planejamento e coordenação do apoio de fogo entre escalões de 
artilharia e outros meios de apoio de fogo (Ap F aéreo e naval). 
(4) Controle tático e logístico. 
(5) Busca, troca e difusão de dados e conhecimentos de combate. 
(6) Recepção de alarme. 
(7) Recebimento e transmissão de informações técnicas e medidas de 
coordenação entre escalões de artilharia: topografia, dados meteorológicos, 
desdobramento dos meios, suprimento e controle de munição, sistema de 
observação, etc. 
5-6. PRIORIDADE DE INSTALAÇÃO 
No estabelecimento dos sistemas de comunicações de artilharia, deve-se 
dar prioridade de instalação aos elementos do sistema diretamente relacio-nados 
com o apoio de fogo e direção do tiro. Assim, as comunicações do escalão 
de artilharia com a força apoiada e com seus elementos de tiro recebem a maior 
urgência de ligação.
C 6-1 
5-7/5-8 
5-4 
ARTIGO III 
SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES DOS ESCALÕES DE ARTILHARIA 
5-7. GENERALIDADES 
a. O sistema de comunicações de um determinado escalão de artilharia 
não pode ser definido para atender a todas as situações. Contudo, um plano de 
comunicações previamente estabelecido, que atenda às missões normais do 
escalão considerado e à disponibilidade de seus meios de comunicações, pode 
ser incorporado às NGA do escalão, permanecendo como documento aberto. 
lsto poderá eliminar o estabelecimento de numerosas instruções e ordens de 
comunicações, incrementando a eficiência do sistema e reduzindo o prazo de 
emprego do escalão. 
b. O C Com, utilizando-se de meios informatizados, possibilita um efetivo 
controle do sistema, agilizando e proporcionando maior segurança das comu-nicações. 
c. O sistema de comunicações na artilharia é fundamentado no meio 
rádio. Os meios por fio e outros são empregados como complemento, de 
conformidade com a disponibilidade de meios. 
d. Particularmente em operações centralizadas, os sistemas de comuni-cações 
dos diversos escalões de artilharia devem ser integrados, a fim de se 
obter, uma maior eficiência do apoio de fogo. 
5-8. SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DAS UNIDADES DE ARTILHARIA 
a. Devido à grande variedade de unidades de artilharia e à subordinação 
delas a diferentes escalões de comando, é bastante difícil estabelecer um 
sistema de comunicações tipo que satisfaça às necessidades internas e 
externas de comunicações de todas elas. Além disso, a situação tática existente 
e a missão atribuída à unidade de artilharia condicionam o estabelecimento do 
sistema. 
b. Uma certa padronização dos sistemas pode ser conseguida através 
das missões táticas atribuídas às unidades. Cada missão tática define respon-sabilidades 
no estabelecimento das comunicações e das ligações, possibilitan-do, 
assim, uma visão dos sistemas básicos rádio e fio das unidades. 
c. Uma unidade de artilharia que tenha recebido uma “ordem de alerta”, 
deve, prioritariamente, estabelecer as comunicações necessárias para cumprir 
sua missão atual. Dependendo dos meios de comunicações disponíveis e a fim 
de facilitar operações futuras, poderá iniciar o sistema comunicações necessá-rio 
para atender à missão constante da ordem de alerta. 
d. Os sistemas básicos de comunicações dos GAC constam do manual 
C 6-20 e do C 11-6 - COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA.
C 6-1 
5-9. SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DE AGRUPAMENTO DE ARTILHARIA 
5-9/5-11 
a. A amplitude do sistema de comunicações de um Agpt Art depende, 
essencialmente, de sua missão tática, de sua constituição e da situação tática 
existente. 
b. A estrutura dos sistemas típicos de comunicações dos agrupamentos 
5-5 
de artilharia consta do manual C 11-6. 
5-10. SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DA ARTILHARIA DIVISIONÁRIA 
a. Os sistemas de comunicações da AD empregam, prioritariamente, 
meio rádio, podendo valer-se do meio por fio para os circuitos menos expres-sivos, 
normalmente, os locais, além de utilizar-se largamente dos equipamen-tos 
informatizados para integrar e agilizar todo o sistema. Em operações 
centralizadas, normalmente, os GAC orgânicos das Brigadas participam dos 
sistemas de comunicações da AD. 
b. O C 11-6 e o C 6-21 apresentam a organização típica dos sistemas de 
comuniçações da AD. 
5-11. SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DA ARTILHARIA DE EXÉRCITO DE 
CAMPANHA 
Devido à organização variável da AEx, a amplitude de seu sistema de 
comunicações vai depender da quantidade e do tipo das unidades de artilharia 
subordinadas e, também, da situação tática existente. O C 11-6 apresenta 
pormenores sobre os sistemas de comunicações das AEx.
Os fogos de Artilharia serão mais eficazes, se houver o conhecimento 
adequado e oportuno sobre os alvos a serem batidos 
6-1 
C 6-1 
CAPITULO 6 
INTELIGÊNCIA E CONTRABATERIA 
ARTIGO I 
INTELIGÊNCIA NA ARTILHARIA 
6-1. GENERALIDADES 
a. A atividade de inteligência produz dois elementos básicos: conheci-mentos 
orientados para a decisão e conhecimentos sobre alvos. O comandante 
da força emprega os primeiros no planejamento e execuçâo da manobra e os 
demais na aplicação do poder de fogo. Ambas são oriundas da mesma estrutura 
sistêmica de inteligência existente em operações, porém o conhecimento sobre 
alvos deve satisfazer as condições mais rigorosas de precisão e oportunidade. 
b. A atividade de inteligência desenvolvida na Artilharia de Campanha é 
orientada, de acordo com a metodologia para a produção do conhecimento, 
para a obtenção de dados sobre alvos atuais e potenciais 
c. A coleta de dados na Art Cmp recebe a denominação de busca de alvos. 
É a parte da atividade de inteligência que envolve a detecção, a identificação 
e a localização de alvos terrestres, a fim de permitir o emprego eficaz das armas 
de apoio de fogo. 
d. O processamento dos dados obtidos sobre alvos na Art Cmp nem 
sempre segue as técnicas de processamento usuais. Em alguns casos, espe-cialmente 
em áreas avançadas, o processamento deve ocorrer em tempo real. 
Este processamento poderá constituir-se em uma avaliação e interpretação 
sumária e sem perda de tempo, para que o fogo de artilharia seja colocado sobre 
o alvo no menor prazo possível, Em outros casos, o processamento completo 
será realizado, mediante a execução do ciclo de inteligência (fases da orienta-ção, 
produção e utilização).
C 6-1 
6-1/6-2 
6-2 
e. A utilização de equipamentos sofisticados de locação de alvos (rada-res) 
agilizam sobremaneira o processo, possibilitando uma rápida e eficiente 
ação da artilharia. 
f. Os dados e/ou conhecimentos sobre alvos serão difundidos pelo meio 
disponível mais conveniente, como rádio ou telefone interligados ou não por 
meios informatizados, ou até mesmo, através mensageiro (utilizando mensa-gens 
escritas ou documentos de inteligência). 
g. Após confirmada sua localização, um alvo deverá ser analisado tendo 
em vista sua influência na manobra da força e os meios de apoio de fogo 
disponíveis para batê-lo. A análise de alvos é abordada em minúcias no artigo 
III do presente capítulo. 
6-2. INTELIGÊNCIA NOS ESCALÕES DE ARTILHARIA 
a. O desenvolvimento de atividades de inteligência sobre alvos é essen-cial 
para o emprego dos meios de artilharia de campanha, para o 
desencadeamento oportuno e eficaz dos fogos e para a integração do apoio de 
fogo com a manobra. A eficiência com que um escalão de artilharia cumpre sua 
missão depende, em grande parte, de conhecimento adequado e oportuno 
sobre os alvos. 
b. Em todos os escalões de artilharia, as atividades de inteligência são 
planejadas e coordenadas pelo chefe da 2ª seção cujas atribuições estão 
previstas no Capítulo 2. 
c. A amplitude das atividades de inteligência em cada escalão de 
artilharia depende, essencialmente, da missão da força apoiada do escalão de 
artilharia considerado e da disponibilidade dos meios de busca. 
d. É essencial a integração e coordenação das atividades de inteligência 
não só com a força apoiada, mas também entre os diversos escalões de 
artilharia envolvidos na operação. O emprego coordenado dos meios de busca 
de alvos subordinados aos diversos escalões de artilharia e a difusão adequada 
e oportuna de conhecimento sobre alvos entre os escalões possibilitam um 
apoio de fogo eficaz à operação. 
e. Em cada escalão de artilharia, dois órgãos estão diretamente envolvi-dos 
com atividades de inteligência, além dos meios de busca específicos: a 
central de tiro e o órgão de coordenação de apoio de fogo da força. A fim de 
atender às necessidades da central de tiro, o chefe da 2ª seção coordena, coleta 
e analisa os dados sobre alvos, difundindo os conhecimentos resultantes para 
outros escalões ou no âmbito, do próprio escalão, para execução. O órgão de 
coordenação de apoio de fogo, particularmente a partir do escalão Brigada, 
deve possuir pessoal especializado em análise de alvos a fim de avaliar os 
dados sobre alvos e determinar o meio de apoio de fogo mais apto para batê-los. 
A análise dos alvos a serem batidos e as respectivas missões de tiro são 
elaboradas normalmente no órgão de coordenação de apoio de fogo porque 
podem envolver, além da artilharia, outros meios de fogo.
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
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MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1

  • 1. 3ª Edição 1997 C 6-1 MINISTÉRIO DO EXÉRCITO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Manual de Campanha EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA å
  • 2. MINISTÉRIO DO EXÉRCITO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Manual de Campanha EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA 3ª Edição 1997 C 6-1 CARGA EM................. Preço: R$
  • 3. PORTARIA Nº 138-EME, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1997 Aprova o Manual de Campanha C 6-1 - Emprego da Artilharia de Campanha, 3ª Edição, 1997. O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA CORRESPONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E ATOS NORMATIVOS NO MINIS-TÉRIO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial Nº 433, de 24 de agosto de 1994, resolve: Art. 1º Aprovar o Manual de Campanha C 6-1 - EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA, 3ª Edição, 1997, que com esta baixa. Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogar o Manual de Campanha C 6-1 - EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA, 2ª Edição, 1982, aprovado pela Portaria Nº 051- EME, de 10 de agosto de 1982.
  • 4. NOTA Solicita-se aos usuários deste manual de campanha a apresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinem à supressão de eventuais incorreções. As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e a linha do texto a que se referem, devem conter comentários apropriados para seu entendimento ou sua justificação. A correspondência deve ser enviada diretamente ao EME, de acordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA CORRESPONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E ATOS NORMATIVOS NO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO, utilizando-se a carta-resposta constante do final desta publicação.
  • 5. ÍNDICE DE ASSUNTOS Prf Pag CAPÍTULO 1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS ARTIGO I - Missão Geral e Sistema de Artilharia de Campanha .................................... 1-1 e 1-2 1-1 ARTIGO II - Características ................................... 1-3 e 1-4 1-2 ARTIGO III - Escalões de Artilharia ........................ 1-5 a 1-11 1-4 CAPÍTULO 2 - COMANDO ARTIGO I - Responsabilidades e Relações de Comando ........................................... 2-1 e 2-2 2-1 ARTIGO II - Estados-Maiores de Artilharia ............ 2-3 e 2-4 2-4 ARTIGO III - Postos de Comando .......................... 2-5 e 2-6 2-9 CAPÍTULO 3 - EMPREGO TÁTICO ARTIGO I - Centralização do Comando e da Direção de Tiro .................................. 3-1 e 3-2 3-1 ARTIGO II - Missões Táticas ................................. 3-3 a 3-10 3-4 ARTIGO III - Organização para o Combate ............ 3-11 e 3-12 3-8 ARTIGO IV - Desdobramento ................................. 3-13 a 3-17 3-10 CAPÍTULO 4 - ESTUDO DE SITUAÇÃO .................. 4-1 a 4-4 4-1 CAPÍTULO 5 - COMUNICAÇÕES ARTIGO I - Considerações Gerais ....................... 5-1 a 5-3 5-1 ARTIGO II - Comunicações na Artilharia ............... 5-4 a 5-6 5-2 ARTIGO III - Sistema de Comunicações dos Escalões de Artilharia ........................ 5-7 a 5-11 5-4
  • 6. CAPÍTULO 6 - INTELIGÊNCIA E CONTRABATERIA ARTIGO I - Inteligência na Artilharia .................... 6-1 e 6-2 6-1 ARTIGO II - Busca de Alvos .................................. 6-3 e 6-4 6-3 ARTIGO III - Análise de Alvos ................................ 6-5 a 6-8 6-4 ARTIGO IV - Atividades de Contrabateria .............. 6-9 a 6-14 6-7 CAPÍTULO 7 - PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO ARTIGO I - Considerações Gerais ....................... 7-1 e 7-2 7-1 ARTIGO II - Planejamento do Apoio de Fogo ....... 7-3 a 7-7 7-2 ARTIGO III - Coordenação do Apoio de Fogo ........ 7-8 a 7-10 7-7 ARTIGO IV - Órgãos de Coordenação do Apoio de Fogo .............................................. 7-11 a 7-13 7-10 ARTIGO V - Medidas de Coordenação do Apoio de Fogo .............................................. 7-14 a 7-17 7-16 ARTIGO VI - Documentos de Apoio de Fogo ......... 7-18 a 7-24 7-27 CAPÍTULO 8 - APOIO DE ARTILHARIA ÀS OPERAÇÕES ARTIGO I - Operações Ofensivas ........................ 8-1 a 8-5 8-1 ARTIGO II - Operações Defensivas ...................... 8-6 a 8-8 8-7 ARTIGO III - Ações Comuns às Operações Básicas. 8-9 e 8-10 8-14 ARTIGO IV - Operações sob Condições Especiais de Ambiente ....................................... 8-11 a 8-13 8-15 ARTIGO V - Operações com Características Especiais ............................................ 8-14 a 8-20 8-22 ANEXO A - MEMENTOS DO ESTUDO DE SITUAÇÃO A-1 - Estudo de Situação do Comandante de Artilharia ........................................ A-1 A-1 A-2 - Estudo de Situação Sumário do Comandante de Artilharia .................. A-2 A-6 ANEXO B - PLANO DE APOIO DE FOGO (PAF) B-1 - O Plano de Apoio de Fogo Anexo à Ordem de Operações ........................ B-1 B-1 B-2 - O Plano de Apoio de Fogo no corpo da Ordem de Operações ................... B-2 B-9 ANEXO C - EXEMPLO DE PLANO SUMÁRIO DE APOIO DE FOGO DE ARTILHARIA . - C-1
  • 7. "Capaz de atuar contra o inimigo a grande distância, a qualquer momento, sob quaisquer condições meteorológicas, propiciando vo-lume e potência de fogo nos locais decisivos ao êxito da manobra da 1-1 C 6-1 força - assim é a ARTILHARIA" CAPÍTULO 1 CONSIDERACÕES GERAIS ARTIGO I MISSÃO GERAL E SISTEMA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA 1-1. MISSÃO GERAL A Artilharia de Campanha tem por missão apoiar a força pelo fogo, destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito da operacão. Ao cumprir essa missão, a Artilharia de Campanha realiza as seguintes ações: - apóia os elementos de manobra com fogos sobre os escalões avança-dos do inimigo; - realiza fogos de contrabateria dentro do alcance de suas armas; - dá profundidade ao combate, pela aplicação de fogos sobre instalações de comando, logísticas e de comunicações, sobre reservas e outros alvos situados na zona de ação da força. 1-2. SISTEMA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA O sistema de Artilharia de Campanha engloba todos os subsistemas adiante especificados necessários à obtenção dos efeitos desejados sobre os alvos. a. Linha de fogo - Compõe-se de meios de lançamento - canhões, obuses, lançadores e plataformas - e armas - granadas, foguetes e mísseis. Os primeiros são utilizados para o lançamento das armas sobre os alvos, e estes, atuando diretamente sobre eles, produzem os efeitos buscados pelo sistema. b. Observação - Permite conduzir o tiro sobre alvos com a máxima eficácia. Tem como principal suporte a rede de Observadores Avançados (OA) de Artilharia.
  • 8. C 6-1 1-2/1-3 1-2 c. Busca de alvos - Localiza os alvos a serem batidos.Neste trabalho, além de seus próprios meios, a Artilharia conta com informações obtidas de outros elementos. d. Topografia - Estabelece uma trama comum possibilitando execução de fogos precisos, sem necessidade de uma ajustagem prévia. e. Meteorologia - Fornece os dados sobre as condições atmosféricas, possibilitando compensar sua influência nas trajetórias. f. Comunicações - Interliga os subsistemas. Baseia-se primordialmente no sistema rádio. g. Logística - Atende às necessidades logísticas das unidades proporci-onando condições para que seja mantido o apoio ao elemento que dele depende. h. Direcão e coordenação - Compreende órgãos de direção de tiro e de coordenação do apoio de fogo. ARTIGO II CARACTERÍSTICAS 1-3. CLASSIFICACÃO a. Quanto ao tipo (1) A Artilharia de Campanha, de acordo com o tipo, classifica-se em: (a) Artilharia de tubo; (b) Artilharia de mísseis ou de foguetes. (2) A Artilharia de tubo compreende canhões, obuseiros e morteiros: (a) Canhões - Têm tubo relativamente longo e grande velocidade inicial; operam com pequenos ângulos de elevação. (b) Obuseiros - Têm tubo de comprimento médio e velocidade inicial média; podem operar com grandes ângulos de elevação. (c) Morteiros 120mm - Têm tubo de comprimento médio e veloci-dade inicial reduzida; operam com grandes ângulos de elevação. (d) Quanto ao calibre, classificam-se em: 1) Canhões e Obuseiros a) Leves - Até 120mm, inclusive. b) Médios - Acima de 120 até 160mm, inclusive. c) Pesados - Acima de 160 até 210mm, inclusive. d) Muito pesados - Acima de 210mm. 2) Morteiros 120mm (São considerados Pesados). (3) A Artilharia de mísseis ou de foguetes: compreende os lançadores de mísseis e os lançadores múltiplos de foguetes.
  • 9. 1-3 C 6-1 b. Quanto ao transporte (1) De acordo com seu meio de transporte orgânico, a Artilharia de Campanha classifica-se em auto- rebocada e autopropulsada. (a) Auto-rebocada (AR) - Tracionada por viaturas. (b) Autopropulsada (AP) - Montada permanentemente sobre repa-ro constituído pela própria viatura. (2) A Artilharia pode ser transportada por meios não orgânicos, em rodovias, ferrovias ou aquavias; quando transportada pelo ar, classifica-se em helitransportada e aerotransportada. (a) Helitransportada - Aquela que pode ser transportada por helicópteros e colocada no terreno suficientemente montada para permitir seu emprego imediato. (b) Aerotransportada - Aquela que pode ser transportada por aviões até seu destino ou lançada de pára-quedas. 1-4. POSSIBILIDADES E LIMITACÕES a. Possibilidades - A Artilharia de Campanha tem possibilidades de: (1) deslocar rapidamente os fogos de suas armas em largura e profundidade sem necessidade de mudança de posição; (2) emassar seus fogos sobre um ou mais alvos; (3) deslocar-se com rapidez; (4) concentrar unidades para proporcionar maior poder de fogo em partes importantes da frente; (5) executar tiros precisos com o calibre e tipo de munição adequados, sob quaisquer condições de visibilidade, atmosféricas e de terreno; (6) realizar tiros precisos sem ajustagem; (7) realizar tiros sobre alvos desenfiados; (8) destruir alvos-ponto; (9) executar tanto o tiro indireto como o direto; (10) realizar a busca de alvos; (11) proporcionar a iluminacão do campo de batalha; (12) realizar a saturação de área. b. Limitações - A Artilharia de Campanha apresenta as seguintes limitações: (1) vulnerabilidade à ação aérea do inimigo, particularmente durante os deslocamentos; (2) necessidade de grande quantidade de munição; (3) necessidade de regulação para obter precisão máxima, o que poderá sacrificar a surpresa; (4) redução do apoio de fogo durante as mudanças de posição; (5) eficiência reduzida, quando forçada a engajar-se no combate aproximado; (6) vulnerabilidade em face dos modernos meios de busca de alvos, obrigando a constante mudança de posição. 1-3/1-4
  • 10. C 6-1 1-5/1-6 1-4 ARTIGO III ESCALÕES DE ARTILHARIA 1-5. GENERALIDADES a. Para facilitar o emprego dos seus meios e a coordenação do seu trabalho com os diferentes escalões da arma base, a Artilharia organiza-se em diferentes níveis de comando, denominados escalões de artilharia. (1) Bateria de Obuses (Bia O). (2) Grupo de Artilharia de Campanha (GAC). (3) Agrupamento - Grupo (Agpt-Gp). (4) Agrupamento de Artilharia (Agpt Art). (5) Artilharia Divisionária (AD). (6) Artilharia de Exército (AEx). b. A organização minuciosa dos diversos escalões e a distribuição de material constam dos Quadros de Organização (QO). c. No Estado-Maior da FTTO, normalmente, é organizada uma Seção de Artilharia para assessorar o comandante. 1-6. BATERIA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA a. As Baterias de Obuses (ou Canhões) são as unidades de tiro do Grupo de Artilharia de Campanha. Podem ser empregadas independentemente, particularmente em operações de movimento, quando cumprem missões táticas de Apoio Direto ou são colocadas na situação de Reforço a determinado elemento de manobra. Não devem ser fracionadas. b. Uma Bateria de Obuses possui capacidade administrativa e, ainda, tem possibilidade de receber reforços em pessoal e material para atuar isoladamente por períodos limitados. c. O Manual de Campanha C 6-140 - BATERIAS DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA trata da organização e emprego da Bateria. d. A Bateria de Lançadores Múltiplos de Foguetes (Bia LMF), devido as suas características de emprego, não é apta para um apoio cerrado ao elemento de manobra. Por essa razão, é mantida orgânica da AD. A missão da Bateria é aprofundar o combate, atuando em regiões não batidas pela artilharia de tubo, normalmente, também alvos fora do alcance dos postos de observação (PO) da artilharia, havendo a necessidade do emprego de meios de observação eletrônicos ou fotográficos. A dispersão natural dos foguetes condiciona o melhor emprego dos LMF em missões cujo objetivo seja a saturação da área. Em face das peculiaridades do armamento e da sua capacidade em atuar descentralizadamente, considera-se uma Bateria de Lançadores Múltiplos como unidade básica de emprego de fogos.
  • 11. 1-6/1-8 1-5 C 6-1 e. A organização e o emprego da Bia LMF constam do Manual de Campanha C 6-186 - BATERIA DE LANÇADORES MÚLTIPLOS DE FOGUE-TES. 1-7. GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA (GAC) a. Constituição (1) O GAC, dotado de material de tubo, é constituído de um Comando, de uma Bateria de Comando e de três Baterias de Obuses ou Canhões. Nos GAC Leve, de Selva e Pára-quedista uma das suas baterias de obuses pode ser dotada também de morteiros 120 mm. (2) O GAC, dotado de mísseis ou foguetes, tem constituição variável, de acordo com o tipo de armamento. Normalmente, é constituído de um Comando, de uma Bateria de Comando e de Baterias de mísseis ou foguetes b. Missão (1) Um GAC dotado de material de tubo pode cumprir qualquer missão tática ou ser colocado na situação de reforço a determinado elemento de manobra. Pode ser orgânico de Brigada, AD ou AEx. O GAC, em princípio, é empregado com suas baterias centralizadas, por ser esta a situação que permite a aplicação de massa de fogos adequada aos diversos alvos, caracte-rística essencial do apoio de artilharia. Entretanto, quando a natureza da operação o exigir e, em situações especiais, é possível o emprego de baterias de obuses ou de canhões descentralizadas. Pormenores sobre a constituição e o emprego do GAC constam do Manual de Campanha C 6-20 - O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA. (2) Um GAC dotado de mísseis ou de foguetes é, normalmente, mantido sobre controle da AD ou AEx, para atuar em regiões não batidas pela artilharia de tubo ou para suplementar o seu apoio de fogo. Contudo, em operações descentralizadas, grupos ou baterias de mísseis ou foguetes pode-rão reforçar as Brigadas empregadas em primeiro escalão. 1-8. ARTILHARIA DIVISIONÁRIA (AD) a. Constituição - Modularmente, a AD é constituída de um Comando, uma Bateria de Comando, uma Bateria de Busca de Alvos, uma Bateria de Lançadores Múltiplos de Foguetes, dos Grupos de Artilharia de Campanha de calibre médio e um Grupo de Artilharia Antiaérea. Pode receber, ainda, outras Unidades de Artilharia, necessárias ao cumprimento de determinada missão. b. Missão (1) Aprofundar o combate e aumentar o apoio de fogo proporcionado pelos Grupos orgânicos das Brigadas. (a) A AD aprofunda o combate atirando sobre os alvos que, situados além do alcance da artilharia das Brigadas, ainda ameaçam os elementos de primeiro escalão, interessando, particularmente, à Divisão, em seu conjunto.
  • 12. C 6-1 1-8/1-10 1-6 (b) Aumenta o apoio de fogo proporcionado pelos Grupos orgâni-cos das Brigadas, reforçando os fogos daquelas Unidades ou atribuindo Unidades / Subunidades em reforço às Brigadas. Pode, ainda , prestar apoio de fogo adicional às Brigadas, por solicitação dos respectivos Grupos orgânicos. (2) Realizar a contrabateria , dentro do alcance de seu material. Quando a Divisão de Exército atua independente ou em larga frente, a AD normalmente centraliza o planejamento e a execução das atividades de contrabateria. (3) Realizar a busca de alvos. (4) Realizar a defesa antiaérea à baixa altura da Divisão. (5) O Manual de Campanha C 6-21 - ARTILHARIA DA DIVISÃO DE EXÉRCITO trata com detalhes o assunto. 1-9. ARTILHARIA DE EXÉRCITO DE CAMPANHA (AEx) a. Constituição - A AEx tem constituição variável. Compreende um Comando, uma Bateria de Comando e um número variável de comandos de Agrupamentos de Artilharia, de Unidades de artilharia de diversos tipos e de meios de busca de alvos. b. Missão (1) Dar profundidade ao combate e aumentar o apoio de fogo propor-cionado pela artilharia dos escalões subordinados. (a) A AEx aprofunda o combate atirando sobre os alvos que, situados além do alcance da artilharia de escalões subordinados ao Exército de Campanha, constituem ainda ameaça a esses escalões, interessando, particu-larmente, ao Exército de Campanha, em seu conjunto. (b) Aumenta o apoio de fogo proporcionado pela artilharia dos escalões diretamente subordinados ao Exército de Campanha, atribuindo aos seus meios a missão de reforço de fogos, distribuindo meios em reforço a aqueles escalões e através do apoio de fogo adicional. (2) Realizar atividades de contrabateria. Devido às possibilidades de seus meios de busca de alvos e ao alcance de seus materiais, a AEx tem participação efetiva nas atividades de contrabateria. 1-10. AGRUPAMENTO DE ARTILHARIA (Agpt Art) O Agpt Art é constituído de um Comando, de uma Bateria de Comando e de Unidades, em número variável (normalmente de 2 a 6 grupos), designadas para integrá-lo. Proporciona flexibilidade à organização para o combate, uma vez que o número, o tipo e o calibre de suas Unidades podem variar de acordo com a situação. Embora as Unidades atribuídas a um Agpt Art possam ser do mesmo calibre e tipo, a sua mistura lhe dá maior flexibilidade de emprego. A organização do Agpt Art permite a centralização da instrução e do controle tático, assim como um grau limitado de supervisão do apoio logístico. Esta organização, em princípio, integra a A Ex proporcionando acréscimo de apoio de fogo as peças de manobra do Exército de Campanha.
  • 13. 1-7 C 6-1 1-11. AGRUPAMENTO - GRUPO (Agpt - Gp) a. Na falta de um comando de Agpt Art, dois Grupos de artilharia podem atuar sob um comando único, constituindo um Agpt - Gp. É o caso normal de uma Brigada que recebe uma Unidade de artilharia em reforço e que, por decisão de seu comandante, forma, juntamente com o GAC orgânico, um Agpt- Gp. b. A formação de um Agpt-Gp obedece algumas normas: (1) É formado por períodos limitados; (2) A designação numérica do Agpt-Gp é estabelecida pela autoridade que o constitui, tendo como base a numeração dos grupos formadores; (3) O comandante do Agpt-Gp é indicado pela autoridade que o organiza. 1-11
  • 14. "Em todos os escalões de Artilharia, as responsabilidades e relações de comando devem estar claramente delineadas, para que o produto final, os fogos de apoio, sejam eficazes e temidos pelo inimigo" 2-1 C 6-1 CAPÍTULO 2 COMANDO ARTIGO I RESPONSABILIDADES E RELAÇÕES DE COMANDO 2-1. RESPONSABILIDADES a. Seção de Artilharia de FTTO - Os deveres e responsabilidades do chefe desta seção de artilharia, a seguir especificados, são determinados pelo comandante da FTTO. (1) Exercer o controle dos meios de artilharia não distribuídos aos escalões subordinados. (2) Avaliar as necessidades e propor a distribuição aos comandos subordinados das disponibilidades em: (a) unidades necessárias para apoiar os comandos subordinados; (b) recompletamentos; (c) munição; (d) equipamentos especiais. (3) Supervisionar a instrução das Unidades e recompletamentos mantidos na FTTO. (4) Difundir informações de interesse da artilharia. b. Artilharia de Exército de Campanha e Artilharia Divisionária - As responsabilidades dos comandantes desses escalões de artilharia são as seguintes: (1) Comandar todas as Unidades de artilharia mantidas sob o controle da força; (2) Atuar como coordenador de apoio de fogo; (3) Assessorar o comandante nos assuntos relativos ao apoio de artilharia;
  • 15. C 6-1 2-2 (4) Determinar as necessidades em meios de apoio de fogo e propor a organização para o combate; (5) Proporcionar as informações sobre a situação da munição de artilharia em estoque, propor a munição necessária, verificar se a munição disponível é adequada à operação e propor a munição disponível para a artilharia da força e dos comandos subordinados; (6) Cooperar na elaboração dos planos e ordens de operações e preparar o Plano de Fogo de Artilharia (PFA); (7) Coordenar a busca de alvos e o levantamento topográfico das Unidades de artilharia, sob seu comando, dos escalões subordinados, com as dos escalões superiores e vizinhos; (8) Estudar e avaliar as possibilidades da artilharia inimiga; (9) Exercer a supervisão de estado-maior especial sobre a instrução de artilharia na força; (10) Controlar a eficiência operacional das Unidades de Artilharia de Campanha; (11) Supervisionar o planejamento e a execução da defesa antiaérea; (12) Exercer, eventualmente, o controle operacional da artilharia de escalões subordinados. c. Agrupamento de Artilharia de Campanha - As responsabilidades do comandante de Agrupamento de Artilharia de Campanha, além das inerentes à missão tática atribuídas ao Agrupamento, são: (1) Coordenar o levantamento topográfico das Unidades que integram o Agrupamento; (2) Planejar os fogos para o cumprimento da missão tática atribuída ao Agrupamento, se for o caso; (3) Controlar os fogos do Agrupamento; (4) Dirigir a instrução do Comando e da Bateria Comando do Agrupa-mento e, em algumas situações, a dos Grupos que o integram; (5) Supervisionar o apoio logístico dos Grupos que integram o Agrupa-mento. d. Agrupamento - Grupo de Artilharia de Campanha - O comandante de um Agrupamento - Grupo é designado pela autoridade que o organiza. Tem responsabilidade e funções táticas semelhantes às do comandante de Agrupa-mento de Artilharia e mais as do comando de seu próprio Grupo. e. Grupo de Artilharia de Campanha (tubo, mísseis, foguetes) (1) As responsabilidades do comandante de Unidade de Artilharia de Campanha, além das inerentes à missão tática atribuída ao Grupo, são: (a) reconhecimento, escolha e ocupação de posição (REOP); (b) execução de contínuos reconhecimentos terrestres, aéreos e na carta, dos itinerários, áreas de posição e postos de observação; (c) manutenção de dados correntes sobre a situação do inimigo e das forças amigas; (d) controle do consumo de munição. (2) No caso do Grupo orgânico de Brigada, ou quando ao Grupo for 2-1
  • 16. C 6-1 atribuída a missão tática de apoio direto ou a situação de reforço a elemento que não disponha de artilharia, cabem ainda ao comandante, as responsabilidades de assessor do comandante da força nos assuntos de artilharia e de coordena-dor 2-1/2-2 2-3 de apoio de fogo. 2-2. RELAÇÕES DE COMANDO a. Generalidades (1) Quando a artilharia é orgânica ou é posta em reforço a determinada força, fica subordinada ao comandante desta, a quem cabe definir o seu emprego, mediante o assessoramento do comandante de artilharia. (2) Quando a artilharia é colocada em apoio direto, as relações do comandante da artilharia com o do elemento apoiado excluem o vínculo de subordinação. As relações são mantidas como as de um comandante indepen-dente que deve proporcionar um eficiente apoio de artilharia, de acordo com a missão tática recebida. b. Canais de comando (1) Não existe canal de comando entre as artilharias dos vários escalões. Cada comandante de artilharia comanda somente a artilharia do seu escalão. Assim, as ordens e instruções de determinado escalão de artilharia para a artilharia de escalões inferiores são expedidas pelo comandante da força ou em seu nome ao comandante da força subordinada. (2) No entanto, através do canal técnico, o comandante de artilharia de cada escalão exerce sobre a artilharia do escalão subordinado uma ação coordenadora no que diz respeito à instrução dos assuntos da arma, ao planejamento de fogos, à busca de alvos, às instruções técnicas e à coordena-ção do apoio de fogo (3) Medidas de coordenação, oriundas de determinado escalão de artilharia, para a artilharia do escalão subordinado, são utilizadas, particular-mente, em operações centralizadas. Compreendem, principalmente: (a) a coordenação dos sistemas de observação e de busca de alvos; (b) a integração das comunicações (canais de pedidos de tiro); (c) o controle das regulações; (d) a integração da trama topográfica; (e) a consolidacão dos planejamentos de fogos; (f) a adoção de normas e medidas de coordenação de apoio de fogo; (g) o estabelecimento de prioridades para a ocupação de áreas de desdobramento do material. (h) o controle da munição. c. Ligação (1) Generalidades - A ligação na artilharia tem a finalidade de estabe-lecer um contato cerrado e a troca de dados e conhecimentos com o elemento apoiado, a fim de permitir a completa integração do fogo com a manobra.
  • 17. C 6-1 2-4 (2) A ligação pode ser estabelecida através de: (a) Ligação de comando - O comandante da artilharia estabelece a ligação de comando com o comandante da força, através do contato pessoal. Este tipo de ligação é o mais eficiente e deve ser buscado freqüentemente. A ligação estabelecida pelos comandantes é mantida através dos oficiais de ligação. (b) Oficiais de Ligação - O Oficial de Ligação (O Lig) é o represen-tante do comandante da artilharia junto à força apoiada. No posto do comando da força, normalmente, atua como coordenador de apoio de fogo, na ausência do comandante da artilharia. É aconselhável evitar a mudança freqüente do O Lig. Entretanto, nas situações em que se torna prolongada a sua ausência da organizacão de origem, pode ser conveniente realizar um rodízio, a fim de mantê-lo atualizado sobre a situação, planos e ordens do comando. (c) Ligação de estado-maior 1) A ligação pode também ser feita através de oficiais do estado-maior de unidade ou comando de artilharia ou por qualquer outro oficial para isso designado. A ligação entre as seções de estado-maior da artilharia e as do elemento apoiado facilitam a coordenação e o entendimento. 2) Além da ligação com a arma base, a artilharia pode estabe-lecer, caso necessária, ligação com outros elementos, com vistas a obter cartas e dados topográficos, meteorológicos e de busca de alvos. (d) Controle operacional - O comando de uma força pode passar a artilharia de um escalão subordinado ao controle operacional do escalão de artilharia da força. Isto ocorre, normalmente, quando o escalão subordinado se encontra na situação de reserva. ARTIGO II ESTADOS - MAIORES DE ARTILHARIA 2-3. CONSIDERAÇÕES GERAIS a. A organização e as funções de estado-maior são flexíveis e poderão ser alteradas pelo comandante da artilharia para atender às particularidades de cada situação. Sendo a direção do tiro de artilharia e a coordenação do apoio de fogo os deveres principais do comandante, ele organiza o estado-maior visando atender àquelas responsabilidades. b. A composição e a organização da seção de artilharia da FTTOT são determinadas pelo oficial de artilharia deste escalão. c. As funções gerais dos oficiais de estado-maior estão definidas nas instruções provisórias IP 101-5 - ESTADO-MAIOR E ORDENS e as particula-ridades de artilharia estão nos manuais da arma de cada escalão. 2-2/2-3
  • 18. 2-5 C 6-1 2-4. FUNÇÕES NORMAIS DOS OFICIAIS DO ESTADO-MAIOR a. Chefe de Estado-Maior ou Subcomandante - Ambos tem atribuições semelhantes às constantes das IP 101-5 e do manual C 6-20 - O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA. b. Chefe da 1ª seção - O E1 (S1) é o assessor do comandante para os assuntos de logística relacionados com o pessoal e os assuntos de serviços de ajudância, consoante prescrito nas IP 101-5. c. Chefe da 2ª seção (1) O E2 (S2) orienta o esforço da busca de alvos e as atividades de inteligência dos órgãos de artilharia. (2) São atribuições do Chefe da 2ª seção: (a) realizar uma procura sistemática e coordenada de dados e indícios sobre alvos, lançando mão de todos os órgãos de busca existentes na artilharia; (b) coordenar, através da cadeia de comando e contatos de estado-maior, o trabalho do pessoal de inteligência, dos órgãos de busca de alvos sob seu controle e dos comandos subordinados; (c) manter íntima ligação com as seções de inteligência dos escalões superiores, subordinados e vizinhos e do elemento apoiado, tendo em vista a troca de conhecimentos e o auxílio mútuo no esforço da busca de alvos; (d) prever as necessidades em cartas, fotocartas e fotografias aéreas, para obtenção e distribuição; (e) estudar e interpretar fotografias aéreas, quando não existirem equipes de fotos-intérpretes, ou fiscalizar o trabalho desta, quando existentes; (f) dirigir todas as atividades relativas às informações de contrabateria; (g) fazer os pedidos de missões de reconhecimento à força aérea; (h) coletar, avaliar e interpretar os dados sobre alvos e difundir os conhecimentos em tempo útil; (I) manter o comandante, o estado-maior e unidades subordinadas informados da situação e possibilidades do inimigo; (j) colaborar com o Chefe da 3ª seção nos assuntos de inteligência ligados às operações; (l) examinar a precisão das cartas, fotocartas e fotografias aéreas e difundir este conhecimento; (m) preparar e difundir relatórios de inteligência; (n) manter em dia a carta de situação e outros registros da seção; (o) fornecer, para inclusão no relatório do comando, dados relaci-onados com a sua função; (p) organizar o Plano de Contra-Inteligência e supervisionar sua execução; (q) no escalão AEx, e quando necessário, elaborar documentos de inteligência de artilharia para difusão de dados sobre o inimigo para os comandos superiores e vizinhos; (r) supervisionar a instrução de inteligência; 2-4
  • 19. C 6-1 2-6 (s) manter os oficiais de reconhecimento a par de tudo o que se relacionar com o levantamento topográfico; (t) obter e distribuir mensagens meteorológicas. d. Chefe da 3ª seção (1) O E3 (S3) é responsável pela organização e planejamento da instrução e operações. (2) São atribuições do Chefe da 3ª seção: (a) assessorar o comandante com relação ao emprego das unida-des e prioridades de emprego dos meios de artilharia; (b) elaborar os planos e ordens de operações a serem submetidos à aprovação; (c) manter o comandante e o estado-maior informados sobre a instrução, a eficiência no combate e o dispositivo das unidades de artilharia; (d) planejar e supervisionar a instrução e as operações; (e) coordenar com outros oficiais do estado-maior os assuntos relativos a operações; (f) elaborar os Planos de Fogos de Artilharia (PFA); (g) coordenar e integrar os Planos de Fogos de Artilharia das unidades subordinadas; (h) fornecer conhecimentos atuais sobre as possibilidades de tiro de artilharia; (i) manter o Chefe da 4ª seção informado das necessidades de munição; (j) sugerir a distribuição de meios pelos comandos subordinados; (l) planejar e supervisionar as atividades de ligação; (m) manter a central de tiro constantemente informada da situação tática das tropas amigas; (n) informar ao Oficial de Comunicações de todos os planos que afetam as necessidades de comunicações; (o) fiscalizar a preparação de registros e relatórios referentes às operações; (p) executar supervisão de estado-maior sobre as atividades de direção de tiro; (q) informar ao Adj do E2 (S2) de todos os planos que afetem o trabalho de levantamento topográfico. e. Chefe da 4ª seção (1) O E4 (S4) é responsável pela coordenação e supervisão das atividades de logística relacionadas com material. Apesar das atribuições de S4 serem, de modo geral, as mesmas estabelecidas para a de E4 nas IP 101-5, há diferenças de acordo com o escalão considerado, com o tipo da operação e com o apoio recebido para a execução da missão. O S4 do grupo de artilharia possui meios à sua disposição para obter e distribuir os suprimentos e, se necessário, pode estabelecer postos de distribuição. O E4 de artilharia dos escalões superiores a Grupo não tem meios para obter e distribuir os suprimentos. Em conseqüência, sua atribuição fundamental é coordenar e supervisionar. (2) Além da obtenção e distribuição de suprimentos, são atribuições do 2-4
  • 20. 2-7 C 6-1 Chefe da 4ª seção: (a) elaborar e supervisionar a execução do Plano de Remuniciamento, particularmente a de munição de artilharia; (b) manter o comandante e o estado-maior informados sobre a situação da munição; (c) manter: - um registro da situação de munição; - localização dos órgãos que tratam de munição; - pontos de suprimento classe V; e - transporte disponível. (d) manter banco de dados atualizado sobre o trânsito e a rede viária; (e) supervisionar todo o suprimento da Unidade, a fim de assegurar uma adequada obtenção e distribuição; (f) manter bancos de dados dos artigos críticos de suprimento e equipamento. f. Oficial de Ligação (1) O Oficial de Ligação (O Lig) é o representante do comandante da artilharia, junto ao órgão para onde é destacado. No nível Batalhão, ele é o coordenador do apoio de fogo. Nos níveis Brigada e superiores, atua como tal durante as ausências do comandante de artilharia. (2) São as seguintes as principais atribuições do O Lig: (a) participar do estudo de situação do comandante da força como elemento do seu EM Especial. (b) informar constantemente o comando, junto ao qual trabalha, sobre a situação e as possibilidades da artilharia que representa; (c) conservar o comando da artilharia informado sobra a situação e as possibilidades da força junto à qual estabelece ligação. (d) facilitar a necessária coordenação e cooperação entre a artilha-ria e o elemento apoiado; (e) manter-se informado sobre a situação de munição de artilharia; (f) supervisionar as atividades dos Observadores Avançados; (g) conhecer o Plano de Busca de Alvos; (h) inteirar-se das possibilidades de apoio pela artilharia do escalão superior, bem como sua localização; (i) obter do Oficial de Comunicações as cifras e códigos necessá-rios ao uso nas mensagens e demais documentos de trabalho. g. Oficial de Comunicações (1) O Oficial de Comunicações (O Com) é o principal assessor do comandante e do estado-maior nos diferentes aspectos das comunicações. (2) São atribuições do O Com: (a) planejar o sistema de comunicações da Unidade e fiscalizar sua instalação e exploração; (b) obter e distribuir as Instruções para a Exploração de Comuni-cações (IECom) e as Instruções Padrão de Comunicações (IPCom); (c) preparar o código de mensagens pré-estabelecidas e outros códigos autorizados; 2-4
  • 21. C 6-1 2-4 2-8 (d) assessorar o Ch da 4ª seção na obtenção de suprimento de comunicações; (e) supervisionar a instrução de comunicações; (f) propor a localização do posto de comando e de suas instalações básicas; (g) fiscalizar a manutenção do material de comunicações de sua Unidade e das subordinadas; (h) coordenar com os oficiais de comunicações das Unidades vizinhas, apoiadas e subordinadas, o emprego das instalações de comunica-ções existentes e planejadas; (i) propor ao comandante e estado-maior, medidas para a seguran-ça das comunicações. h. Oficial de Reconhecimento (1) O Oficial de Reconhecimento (O Rec) é o principal assessor do comandante e do estado-maior nos trabalhos de reconhecimento e observação, particularmente, nos trabalhos de topografia. (2) São atribuições do ORec: (a) preparar e executar o Plano de Levantamento Topográfico; (b) obter o controle topográfico e fornecê-lo à artilharia orgânica e aos escalões subordinados; (c) dirigir o reconhecimento de itinerários, áreas de posição e postos de observação; (d) supervisionar a instrução de topografia; (e) planejar continuamente os futuros reconhecimentos e a exten-são da trama topográfica; (f) manter íntima ligação com o E2 (S2) e E3 (S3) para obter os dados e conhecimentos necessários sobre busca de alvos, postos de observa-ção, itinerários e futuras áreas de posição; (g) permutar conhecimentos e dados topográficos com os oficiais de reconhecimento dos demais escalões de artilharia, bem como com as Unidades de artilharia vizinhas. I. Oficial de Radar (1) O Oficial de Radar (O Rdr) é o principal assessor do comandante da AD ou AEx nos assuntos referentes ao emprego do radar. (2) São atribuições do O Rdr: (a) assessorar o comandante e estado-maior em todos os assuntos relativos a radar, inclusive sobre as contramedidas eletrônicas; (b) assessorar o E3 na organização e fiscalização de instrução de radar; (c) remeter os relatórios exigidos e manter os registros necessários; (d) supervisionar a manutenção do radar; (e) providenciar as ligações necessárias com os escalões superiores; (f) assessorar o E4 na obtenção dos suprimentos de radar; (g) manter atualizado os diagramas de interferência e de zonas cobertas pelo radar.
  • 22. 2-9 C 6-1 ARTIGO III POSTOS DE COMANDO 2-5. GENERALIDADES a. O Posto de Comando (PC) é o lugar onde o comandante, auxiliado pelo estado-maior, exerce suas funções administrativas e táticas. O PC é freqüentemente dividido em escalão avançado e recuado (caso normal para o Grupo). O escalão avançado é normalmente o posto de comando propriamente dito. b. Os principais encargos do estado-maior no posto de comando se relacionam com as operações e inteligência. As outras atribuições de estado-maior que contribuem para as operações e a inteligência são: reconhecimento, topografia, comunicações, ligações e logística. c. Quando o posto de comando é dividido em dois escalões, os encargos logísticos do comando são atribuídos ao escalão recuado. O escalão recuado localiza-se, normalmente, na Área de Trens do Grupo. 2-6. ÁREA DO POSTO DE COMANDO a. Os seguintes fatores são normalmente considerados na escolha do local para o posto de comando da artilharia, nos escalões Divisão e superiores. (1) Facilidade de comunicações com a artilharia subordinada, com o posto de comando da artilharia das Brigadas e Divisões de Exército subordinadas; (2) Segurança, levando em conta particularmente os aspectos de terreno favoráveis à defesa imediata, desenfiamento, disfarce, proximidades de unidades de combate, distância da LC e afastamento de pontos notáveis; (3) Facilidade de instalação, onde são observados os aspectos ampli-tude da área (dispersão), instalações existentes e circulação interna. b. No escalão Unidade de artilharia, o processo de desdobramento adotado pelo comandante influi na escolha da área destinada ao posto de comando. c. O posto de comando da artilharia poderá ser utilizado como posto de comando alternativo da força apoiada. d. A organização e o desdobramento do PC da artilharia nos diversos escalões são tratados nos manuais correspondentes a cada escalão. 2-5/2-6
  • 23. "O sucesso da missão depende, fundamentalmente, da efetiva sincronização do apoio de fogo com a manobra da força" 3-1 C 6-1 CAPÍTULO 3 EMPREGO TÁTICO ARTIGO I CENTRALIZAÇÃO DO COMANDO E DA DIREÇÃO DE TIRO 3-1. FORMAS DE CENTRALIZAÇÃO a. Generalidades - A ação de massa e a centralização constituem os princípios fundamentais do emprego da Artilharia,decorrendo o segundo da necessidade do primeiro. A busca da centralização é uma preocupação constante de qualquer comandante de artilharia, pois os efeitos dos fogos são maiores quando a artilharia se encontra centralizada. A centralização pode se apresentar segundo dois aspectos: (1) Centralização do comando; (2) Centralização da direção de tiro. b. Centralização do comando (1) Entende-se por centralização do comando o exercício do controle tático e logístico das unidades ou subunidades de artilharia. (2) A centralização do comando permite ao comandante de artilharia: (a) fixar setores de tiro; (b) indicar e coordenar o desdobramento do material; (c) controlar a munição; (d) coordenar os subsistemas de observação, de busca de alvos, de comunicações, de topografia e de apoio logístico. (3) O comando é exercido pelo comandante e pelo estado-maior. c. Centralização da direção de tiro (1) A centralização da direção de tiro é caracterizada pela possibilidade que tem um comandante de artilharia de, com rapidez e precisão, concentrar
  • 24. C 6-1 3-1 a maioria ou a totalidade dos fogos de sua artilharia e, quando for o caso, de artilharia de outros escalões, sobre um ou vários alvos,e transportá-los para outros, quando necessário. 3-2 (2) Normalmente, o comandante de artilharia mantém a direção de tiro centralizada para atender à necessidade de ação em massa. Essa centraliza-ção não implica em que todas as unidades ou subunidades de artilharia, batam ao mesmo tempo, um mesmo alvo; os fogos dessas unidades ou subunidades podem ser conduzidos simultaneamente sobre alvos diferentes Até mesmo peças isoladas podem receber missão de tiro, como ocorre, normalmente, nos tiros de regulação, destruição e inquietação. (3) A centralização da direção de tiro possibilita flexibilidade suficiente para concentrar os fogos com rapidez e precisão sobre qualquer área,dentro do alcance das unidades e subunidades,e manter a possibilidade de distribuir os tiros sobre diversos alvos. (4) Condições para a centralização da direção de tiro: (a) Para que seja possível centralizar a direção de tiro são necessárias as seguintes condições básicas: 1) tiro organizado, servindo-se de uma mesma trama topográfica; 2) dispositivo de observação montado; 3) rede de comunicações apropriada, estabelecida. (b) A centralização do comando possibilita a centralização da direção de tiro nas melhores condições, particularmente, quanto à rapidez. Contudo, o comando descentralizado não impede a centralização da direção de tiro, desde que sejam atendidas as condições básicas acima expostas e de que normas regulando o apoio de fogo sejam estabelecidas. Deste modo um escalão de artilharia pode centralizar, quando for o caso, o tiro da totalidade ou de parte dos meios de outro escalão de artilharia. (5) Centralização da direção de tiro entre escalões de artilharia (a) Particularmente em operações centralizadas é conveniente guardar-se a possibilidade da centralização da direção de tiro entre escalões de artilharia.Esta centralização é efetivada para atender necessidades de apoio de fogo em determinada parte da frente, em face da evolução do combate. (b) Um escalão de artilharia, por exemplo, tem possibilidades de centralizar o tiro de uma artilharia em reforços de fogos, mesmo não exercendo o comando desta artilharia. Do mesmo modo, ao receber o apoio de fogo adicional da artilharia do escalão superior, uma artilharia pode centralizar a direção de tiro da unidade(subunidade) designada para prestar este apoio de fogo adicional, selecionando alvos e conduzindo o tiro através de seus observadores. (c) A centralização da direção de tiro de uma artilharia pela artilharia do escalão superior pode ser caracterizada pelo atendimento de pedidos de tiro, em acordo com prioridades definidas em sua missão tática. Quando essa centralização exigir uma melhor definição e maior permanência, é normal que a artilharia do escalão subordinado passe ao controle operacional do escalão superior, pelo menos durante o período em que a situação tática indicar a necessidade dessa centralização.
  • 25. 3-2 3-3 C 6-1 3-2. ÓRGÃOS DE DIREÇÃO DE TIRO a. Bases - O comandante da artilharia exerce a direção e o controle do tiro através de sua central de tiro e, quando for o caso, através do órgão de coordenação do apoio de fogo do escalão considerado. b. Central de tiro (1) A Central de Tiro (C Tir),constituída do pessoal e do equipamento de direção de tiro, de inteligência e de comunicações,é o elemento do comando de artilharia através do qual o comandante exerce a direção e o controle do tiro. Os chefes das 2ª e 3ª seções do estado-maior do escalão de artilharia considerado participam da organização da central de tiro. (2) Nos escalões Divisão e superiores, o Centro de Operações Táticas (COT) controla e dirige os tiros das unidades sobre as quais exerce controle centralizado, não sendo normal preparar elementos de tiro. O controle exige do chefe da 3ª seção, ou seu substituto, a decisão de atirar e, quando for o caso, a fixação do método de ataque e a quantidade e tipo de munição para cada alvo, além do alerta às unidades de artilharia designadas. A busca e a análise de alvos são as principais preocupações do chefe da 2ª seção. (3) A C Tir do Grupo transforma os dados sobre os alvos, as missões de tiro do escalão superior e os pedidos de tiro, nos comandos de tiro apropriados e os transmite para as Baterias. Poderá também repassar para as Baterias a atribuição pelo cálculo dos elementos de tiro. (4) Nas unidades de mísseis e ou de foguetes, devido à constante atuação descentralizada das subunidades de tiro, normalmente a C Tir do Grupo atua de modo semelhante ao da C Tir da Artilharia Divisionária, apenas controlando e supervisionando a operação das Baterias, através da designação da posição a ocupar e do alvo a bater. Caberá à C Tir da Bateria calcular os elementos de tiro. c. Órgãos de coordenação do apoio de fogo (1) Em todos os escalões é instalado, junto ao posto de comando da força, um órgão de coordenação do apoio de fogo.Com exceção do nível Subunidade, o comandante de artilharia ou seu representante é responsável pela sua organização e funcionamento. (2) O órgão de coordenação do apoio de fogo e a central de tiro têm atribuições específicas na direção e controle do tiro e, muitas vezes, comple-mentares. A central de tiro exerce atividades mais voltadas para o planejamento dos fogos e sua execução enquanto que o órgão de coordenação do apoio de fogo, em linhas gerais, visa a integração do apoio de fogo com a manobra e a coordenação dos fogos de artilharia com outros meios de apoio de fogo.
  • 26. C 6-1 3-3/3-4 3-4 ARTIGO II MISSÕES TÁTICAS 3-3. GENERALIDADES a. Missão tática - Missão tática é a responsabilidade de apoio de fogo atribuída a um elemento de artilharia.As missões táticas dos elementos de artilharia são atribuídas pelo comandante da força, por proposta do respectivo comandante de artilharia e constam da ordem de operações da força. b. Responsabilidades de apoio de fogo - As responsabilidades de uma unidade de artilharia quanto ao apoio de fogo referem-se à: (1) Zonas de fogos; (2) Envio de observadores avançados; (3) Ligações; (4) Comunicações; (5) Atendimentos de pedidos de tiro; (6) Planejamento de fogos; (7) Mudanças de posição. 3-4. MISSÃO TÁTICA PADRÃO a. Algumas missões táticas, pelo seu simples enunciado, definem todas as responsabilidades de apoio de fogo atribuídas a um elemento de artilharia e denominam-se missões táticas padrão. (1) Apoio Geral (Ap G) (2) Apoio Direto ( Ap Dto) (3) Reforço de Fogos ( Ref F) (4) Ação de Conjunto - Reforço de Fogos (Aç Cj - Ref F) (5) Ação de Conjunto (Aç Cj ) b. As responsabilidades de apoio de fogo relativas a cada missão tática padrão são apresentadas resumidamente no quadro a seguir:
  • 27. 3-5 C 6-1 3-4 Missões Táticas Padrão (responsabilidades de apoio de fogo) Um elemento de Art com a missão tática de: Atende pedidos de tiro do (a): Estabelece ligações com a: Estabelece comunicações com a: Tem como zona de fogos (ZF): Fornece Observadores Avançados (OA): Ocupa posição (desloca-se) quando: Tem seus fogos planejados pelo (a): Ação de Conjunto (Aç Cj); 1 - Cmdo da Art da força; 2 - Obs próprios. - não há necessidad específicas. - não há necessi-dades específicas (somente Com internas). - a ZAç do Elm apoiado. - não há necessi-dades específicas. - ordenado pelo Cmdo da Art da força. - Cmdo da Art da força. Ação de Conjunto- Reforço de Fogos (Aç Cj-Ref F); 1 - Cmdo da Art da força; 2 - Art que tem fogos reforçados; 3 - Obs próprios. - Art que tem os fogos reforçados. - Art que tem os fogos reforçados. - a ZAç do Elm apoiado, inclu-indo a zona de fogos da Art tem os fogos reforçados. - a pedido da Art que tem os fogos refor- çados, sujeito à aprovação do Cmdo da Art da força. - ordenado pelo Cmdo da Art da força; - a pedido da Art que tem os fogos reforçados, sujeito à aprovação do Cmdo da Art da força. - Cmdo da Art da força. Reforço de Fogos (Ref F); 1 - Art que tem os fogos reforçados; 2 - Obs próprios; 3 - Cmdo da Art da força (+). - Art que tem os fogos reforçados. - Art que tem os fogos reforçados. - a zona de fo-gos da Art que tem os fogos reforçados. - a pedido da Art que tem os fogos refor- çados. - a pedido da Art que tem os fogos reforçados; - ordenado pelo Cmdo da Art da força (+). - Art que tem os fogos reforçados. Apoio Direto (Ap Dto); 1 - unidade apoiada; 2 - Obs próprios; 3 - Cmdo da Art da força (+). - unidade apoiada (até o nível Btl). - unidade apoiada. - a ZAç da unidade apoiada. - a cada Elm de valor Cia da unidade apoiada. - o Cmt do Elm Art julgar necessário; - ordenado pelo Cmdo da Art da força (+); - ordenado pelo Cmdo da força. - elabora seus pró-prios planos de fogos. Apoio Geral (Ap G). 1 - força; 2 - Obs próprios; 3 - Cmdo da Art do Esc superior. - força (até o nível Btl). - não há necessi-dades específicas (somente Com internas). - a ZAç da força. - a cada Elm de valor Cia da força. - o Cmt do Elm de Art julgar necessário; - ordenado pelo Cmdo da força. - elabora seus pró-prios planos de fogos. (+) Somente nos escalões Divisão e superiores.
  • 28. C 6-1 3-5/3-9 3-5. APOIO GERAL 3-6 a. A artilharia com a missão tática de Apoio Geral (Ap G) proporciona apoio de fogo contínuo e cerrado ao elemento de manobra ao qual é subordi-nado. Essa missão é normalmente atribuída ao Grupo orgânico de Brigada e à artilharia em reforço a uma unidade da arma base que não possua artilharia. No cumprimento dessa missão deve empregar seus fogos sobre alvos que interessem à força como um todo. b. Um elemento de artilharia só pode prestar apoio geral a um único elemento de manobra. Da mesma forma, um elemento de manobra só pode ter um único elemento de artilharia prestando-lhe apoio geral. 3-6. APOIO DIRETO a. A missão tática de Apoio Direto (Ap Dto) só pode ser atribuída a um elemento de artilharia para o apoio a uma força que não disponha de artilharia orgânica ou em reforço. b. A artilharia com a missão de apoio direto proporciona um apoio de fogo cerrado e contínuo a determinado elemento de manobra, sem contudo lhe ficar subordinado. c. Um elemento de artilharia só pode prestar apoio direto a um único elemento de manobra. Da mesma forma, um elemento de manobra só pode ter um único elemento de artilharia prestando-lhe apoio direto. 3-7. REFORÇO DE FOGOS Uma artilharia com a missão tática de Reforço de Fogos ( Ref F) aumenta o poder de fogo de outra artilharia. A artilharia que reforça os fogos permanece sob ordens do comandante que lhe atribuiu a missão, mas tem seus fogos planejados pela artilharia que tem seus fogos reforçados. Um canal rápido de tiro é estabelecido, a fim de encaminhar os pedidos de tiro, diretamente à artilharia em reforço de fogos. 3-8. AÇÃO DE CONJUNTO - REFORÇO DE FOGOS A artilharia com a missão tática de Ação de Conjunto-Reforço de Fogos (Aç Cj-Ref F) proporciona, com prioridade, apoio de fogo à força como um todo e, adicionalmente, reforço aos fogos de outra artilharia em apoio a um elemento de manobra dessa mesma força. A missão tática de ação de conjunto-reforço de fogos é empregada somente nos escalões Divisão e superiores. 3-9. AÇÃO DE CONJUNTO A artilharia com a missão tática de Ação de Conjunto (Aç Cj) deve
  • 29. C 6-1 proporcionar apoio de fogo à força como um todo. Juntamente com a artilharia em ação de conjunto-reforço de fogos constitui uma reserva de fogos imedia-tamente 3-9/3-10 disponível para o comandante da força intervir no combate. Esta missão tática também é empregada somente nos escalões Divisão e superiores. 3-7 3-10. OUTRAS MISSÕES DE APOIO DE FOGO a. Missão tática não padronizada (1) Em algumas ocasiões, quando nenhuma das missões táticas padrão traduz a idéia do comandante,deve-se atribuir uma missão tática não padronizada. (2) A missão tática não padronizada modifica ou amplia, por meio de instruções adequadas, a missão tática padrão. Ela pode ter, também, um formato diferente, devendo o comandante da força, ao atribuir a missão tática não padronizada a uma unidade de artilharia, prescrever todas as responsabi-lidades de apoio de fogo dessa unidade. EXEMPLOS: (a) 541º GAC 155 AP - Ref F ao 42º GAC. Muda de posição Mdt O da AD/12. (b) 11º GAC - Apoio aos 531º e 532º BIMtz,devendo: - ligar-se e ter como ZF as ZAç dos 531ª e 532º BIMtz; - fornecer observadores avançados e atender pedidos de tiro dos 531º e 532º BIMtz,nesta prioridade; - ocupar posição ou deslocar-se quando o comandante do GAC julgar necessário ou Mdt O do Cmt Bda; - planejar seus próprios fogo b. Ordem de alerta (1) Em determinadas situações, torna-se conveniente o acréscimo de certas expressões, denominadas “Ordens de Alerta”, às missões táticas atribu-ídas a certos elementos de artilharia, com a finalidade de alertá-los sobre possíveis ou previstas alterações naquelas missões, tendo em vista facilitar as operações futuras. Tais expressões são do tipo “em condições de” (ECD) ou “mediante ordem” (Mdt O), conforme as alterações sejam possíveis ou previs-tas, respectivamente. (2) Exemplo de inclusão de ordem de alerta numa missão tática: 42º GAC (Ct Op) - Ref F ao 50º GAC. Mdt O reverte à sua Brigada. c. Reforço (1) O reforço não é uma missão tática; é uma situação de comando. (2) A artilharia nessa situação é subordinada ao comandante da força para todos os efeitos, incluindo a atribuição de missões táticas e apoio logístico. d. Apoio de fogo adicional (1) Apoio de fogo adicional é um acréscimo de apoio de fogo propor-cionado pela artilharia do escalão superior, realizado por período limitado e para atender uma determinada situação do combate, sem alterar a organização para o combate existente.
  • 30. C 6-1 3-10/3-12 3-8 (2) Quando um escalão de artilharia considera os meios disponíveis (orgânicos, em reforço e em reforço de fogos) insuficientes para atender às suas necessidades em fogos, pode solicitar apoio de fogo adicional ao comando de artilharia do escalão superior. Este, após examinar a situação, pode designar uma ou mais unidades subordinadas que estiverem com as missões táticas de Ação de Conjunto - Reforço de Fogos e Ação de Conjunto, nesta ordem de prioridade, para suprir essas necessidades, sem a atribuição de novas missões táticas. ARTIGO III ORGANIZAÇÃO PARA O COMBATE 3-11. GENERALIDADES Organizar a Artilharia para o combate é atribuir missões táticas às suas unidades, para proporcionar o apoio de fogo necessário aos elementos de manobra e à força como um todo. Ao concluir seu estudo de situação, o comandante de artilharia deve propor ao comandante da força uma organiza-ção para o combate de sua artilharia. 3-12. FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO PARA O COMBATE a. Controle centralizado ao máximo possível (1) A Artilharia de Campanha tem maior eficiência quando o controle está centralizado no mais alto escalão compatível com suas possibilidades de apoio de fogo com as necessidades globais da missão. (2) O controle centralizado da artilharia: (a) permite flexibilidade de emprego; (b) facilita o emassamento dos fogos; (c) assegura um eficiente e rápido apoio de fogo a cada elemento subordinado e à força como um todo. (3) A centralização é caracterizada pela atribuição de missões táticas, enquanto a descentralização é traduzida pela passagem à situação de reforço. (4) Cada missão tática representa um grau de centralização do controle. O grau ideal de centralização varia de acordo com a situação tática; entretanto, são válidas as seguintes considerações: (a) nas situações defensivas, considerando-se que o inimigo tem a iniciativa das ações e é difícil prever quando e onde ele realizará seu ataque, é aconselhável um elevado grau de centralização do controle. Portanto, a fim de possibilitar ao comandante da força condições para intervir no combate onde se fizer necessário, assegura-se flexibilidade de emprego de artilharia através da máxima centralização do controle; (b) nas situações ofensivas, entretanto, já que se detém a iniciativa das ações, um menor grau de centralização do controle é aceitável, particular-mente nas ações de marcha para o combate, aproveitamento do êxito e perseguição. Para auxiliar os elementos de combate na manutenção da
  • 31. C 6-1 iniciativa e do ímpeto do ataque, os comandantes de artilharia devem ter grande liberdade de ação. A presteza do apoio de artilharia deve ser baseada rigorosamente nas necessidades específicas de apoio de fogo dos diversos elementos de manobra da força. b. Apoio de fogo adequado aos elementos de manobra emprega-dos - O apoio adequado a determinado elemento de manobra depende da sua missão, constituição e zona de ação. Em relação aos elementos que já dispõem de artilharia, os meios orgânicos são considerados, normalmente, como apoio de fogo mínimo. As considerações acima podem caracterizar uma necessidade adicional de apoio de fogo. c. Prioridade para a ação principal na ofensiva ou para as áreas mais importantes na defensiva - O aumento da massa de apoio de fogo é proporcionado seja pela atribuição de unidade de artilharia adicionais, na situação de reforço, seja pelo emprego de unidades com as missões táticas de ação de conjunto-reforço de fogos ou reforço de fogos aos grupos convenientes. Complementando a atribuição de missões táticas, o aumento da massa de apoio de fogo é também proporcionado, a ação principal ou as áreas mais vulneráveis, pela designação de áreas de posição e de zonas de fogos às unidades em ação de conjunto e pela repartição de munição. d. Apoio de fogo disponível com o qual o comandante possa intervir imediatamente no combate - O Cmt da força deve ter condições de intervir imediatamente no combate pelo fogo. Essa intervenção é possibilitada pelo emprego dos meios de apoio de fogo mantidos com elevado grau de centrali-zação. A pronta intervenção do comandante é assegurada pela atribuição das 3-9 missões táticas: (1) Nos escalões Divisão e superiores: Aç Cj e Aç Cj - Ref F (2) No escalão Brigada: Ap G e. Facilitar as operações futuras (1) Quando é possível, através do exame do conceito da operação e do esquema de manobra do comandante da força , determinar as necessidades futuras em apoio de fogo, deve-se, desde logo, alertar as unidades de artilharia que receberão nova missão, sobre esse fato. Isto é conseguido, na maioria das vezes, através de ordens de alerta. (2) As unidades assim alertadas, visando facilitar as operações futuras, podem, com antecipação: (a) estabelecer ligações e comunicações com o elemento a ser apoiado posteriormente; (b) realizar o seu desdobramento nas proximidades das áreas de provável emprego. 3-12
  • 32. C 6-1 3-13/3-14 3-10 ARTIGO IV DESDOBRAMENTO 3-13. GENERALIDADES a. Uma unidade de artilharia é considerada desdobrada no terreno, quando está com: (1) o material em posição de tiro; (2) o comando e as comunicações estabelecidos; (3) a rede de observação instalada; (4) as ligações efetivadas; (5) os órgãos de apoio logístico funcionando; (6) a munição na posição. b. O reconhecimento, escolha e ocupação de posição (REOP) compre-ende um conjunto de ações que tem por finalidade permitir o desdobramento de uma unidade de artilharia, da forma mais eficiente possível, visando a adoção de um dispositivo adequado ao cumprimento de determinada missão tática. 3-14. PROCESSOS DE DESDOBRAMENTO a. Existem quatro processos básicos para o desdobramento das unidades de artilharia, conforme o quadro da página seguinte. b. A adoção de um determinado processo de desdobramento vai depen-der, particularmente, do tipo da unidade, da situação existente, da missão tática e das possibilidades do inimigo. c. Os processos básicos descritos podem ser modificados ou combinados para atender a uma determinada situação. Em todos eles, deve prevalecer a dispersão do material, como forma de dificultar a busca de alvos do inimigo e de reduzir os efeitos de seus fogos de contrabateria. A área a ser ocupada pelas baterias de tiro não se prende a dimensões pré-estabelecidas, variando em função dos fatores da decisão: missão, inimigo, terreno , meios e tempo disponível. d. Os elementos de apoio logístico do grupo (trens do grupo) podem se desdobrar afastados dos demais componentes da unidade, buscando a proxi-midade de outros órgãos de apoio logístico.
  • 33. 3-11 C 6-1 Processos de desdobramento de U Art Processo Procedimentos Visualização Gráfica Vantagens/Desvantagens Adoção Normal 1º Unidade ocupa uma única área Vant: - Facilita ação de comando e apoio logístico. Desvant: - Facilita detecção da área de posição pelo Ini. Artilharia de Tubo (Obuses e Can) em Op C Guer Rur. 2º Su Tir ocupam área separada da Su de Comando Vant: - Reduz possibilidade de identifi-cação da posição pelo inimigo e sua ação de contrabateria. - Não exige mudança de posição de todos elementos. Desvant: - Maior dificuldade para o comando. Artilharia de Tubo (Obuses e Can) 3º Unidade ocupa uma única área central. São prepa-radas diversas áreas de posição, ocupadas para o cumprimento de missões de tiro. Após o término retornam a área central. Vant: - Simplificação do comando e apoio logístico. Desvant: - Dificuldades no estabeleci-mento das comunicações, nos trabalhos topográficos e na continuidade do apoio de fogo. Facilita a detecção pelo inimigo em razão dos freqüentes deslocamentos. Artilharia de mísseis e foguetes. Artilharia de Tubo (Obuses e Can). 4º Su Tir ocupam área separada da Su de Comando. As Su Tir normalmente ocupam duas posições de tiro, porém essa quan-tidade pode variar depen-dendo da missão e si-tuação. São selecionadas, ainda, posições de troca. Vant: - Dificulta, ao máximo, a identifica-ção das posições pelos meios de busca de alvos do inimigo e sua ação de contrabateria. Desvant: - Dificulta ação de comando e apoio logístico. Acresce as desvantagens do 3º processo. - Artilharia de tubo (Obuses e Can), quando sistema de busca de alvos do inimigo é eficiente. - Artilharia de mísseis foguetes. Su Tir Gp (-) Su Tir Gp (-) Su Tir Gp (-) Su Tir Gp (-) Su Tir Gp (-) 3-14 Su Tir Gp (-)
  • 34. C 6-1 3-15/3-17 3-15. ÁREA DE POSIÇÃO 3-12 Área de posição ou posição é definida como a parte do terreno ocupada ou a ser ocupada por uma unidade de artilharia com os seus elementos desdobrados de forma a proporcionar apoio de fogo aos elementos apoiados. 3-16. TIPOS DE POSIÇÃO a. Posição provisória - Ocupada para possibilitar a atuação da artilharia antes do seu engajamento na operação considerada, sem revelar o dispositivo para apoiar essa operação. b. Posição inicial - Ocupada para apoiar a fase inicial da operação considerada, visando, em particular, o apoio aos elementos mais avançados da unidade apoiada. c. Posição de manobra - Ocupada para permitir a continuidade do apoio, quando da posição inicial ele venha a se tornar ineficiente, em face das flutuações do combate, das condições de segurança e das possibilidades técnicas do material. d. Posição de troca - Ocupada quando uma posição de uma Bateria recebe a ação direta dos fogos inimigos. e. Posição falsa - Preparada e montada para iludir o inimigo, simulando uma posição de artilharia realmente ocupada, embora não o seja. f. Posição de regulação - Ocupada por uma ou mais peças, a fim de colher dados precisos para a correção dos tiros. É selecionada, no mínimo, uma por grupo, dentro da própria área de posição, porém fora dos locais onde as baterias instalam as suas peças. 3-17. FATORES PARA A SELEÇÃO DE ÁREA DE POSIÇÃO Na seleção de uma área de posição, aplicada em qualquer situação tática, são levados em consideração os aspectos a seguir enumerados: a. Deslocamento - Condições de trafegabilidade(estradas, movimento através do campo e dos obstáculos acaso existentes) e segurança para o acesso às áreas de posição selecionadas. b. Circulação - Possibilidades de movimentação no interior da área de posição (natureza do solo e obstáculos acaso existentes) e prováveis efeitos das mudanças nas condições meteorológicas sobre a consistência do terreno. c. Segurança - Avaliação do desenfiamento, da camuflagem, do espaço para a dispersão, dos obstáculos interpostos entre a área de posição e o inimigo, da facilidade de ocupação das posições selecionadas, da distância da linha de contato e da proximidade da reserva.
  • 35. 3-13 C 6-1 d. Coordenação - Necessidade de coordenar a escolha de qualquer posição com unidades vizinhas, escalão superior e outras unidades e instala-ções da força apoiada. 3-17
  • 36. O estudo de situação de artilharia é contínuo, objetivo, rápido, flexível, não obrigatoriamente escrito, e busca a melhor forma de apoiar pelo fogo a operação 4-1 C 6-1 CAPÍTULO 4 ESTUDO DE SITUAÇÃO 4-1. GENERALIDADES a. O estudo de situação é um processo lógico pelo qual o comandante considera os aspectos que afetam a situação militar e chega a uma conclusão quanto a linha de ação a ser adotada. b. Os estudos de situação de artilharia são realizados para determinar a melhor forma de apoiar pelo fogo a operação. A sistemática e as conclusões desses estudos variam com o escalão de artilharia considerado e são caracte-rizados por situações em que o comandante de artilharia pode atuar, como assessor de apoio de fogo e/ou como comandante propriamente dito. Como exemplo, o comandante do Grupo orgânico de Brigada atua dentro das seguintes situações: (1) atuação como assessor de apoio de fogo do comandante da força - nesta situação, o comandante de artilharia de qualquer escalão, ou seu representante, quando for o caso, participa ativamente do estudo de situação da força, assessorando o comandante sobre a melhor maneira de apoiar as operações. No seu estudo de situação, o assessor de apoio de fogo deve considerar, entre outros, as necessidades de fogos em cada fase do combate e a sincronização do fogo com a manobra, mais as medidas de coordenação: (2) atuação como comandante da artilharia - esta situação ocorre, normalmente, no escalão Unidade de artilharia e AD. O comandante ao receber a sua missão, realiza o estudo de situação com a finalidade de definir o melhor emprego de seus meios. São considerados os aspectos táticos, porém os aspectos técnicos têm a sua importância acentuada, como por exemplo: alcance, amplitude do tiro, poder de destruição e raio de ação do projetil, tempo necessário à entrada em posição, etc. As conclusões visam a definir a organização para o combate, as ligações, a região de desdobramento do material, oportunidade de manobra do material, tipo de prancheta de tiro, etc.
  • 37. C 6-1 4-1/4-2 4-2 c. No presente manual, será abordado o estudo de situação do coman-dante de artilharia como assessor de apoio de fogo do comandante da força. Abrange, em essência, o estudo de situação a ser realizado pelos comandantes de A Ex, de AD e de GAC orgânico de Brigada, como assessores de apoio de fogo do Grande Comando. d. O estudo de situação do comandante de Unidade de artilharia é analisado no C 6-20. 4-2. SISTEMÁTICA DO ESTUDO a. O estudo de situação de um comandante de artilharia, como assessor de apoio de fogo (Anexo A-1), deve ser objetivo, rápido e, na maioria das vezes, não escrito. Segue, em linhas gerais, a sistemática do estudo de situação do comandante operacional. Pode assumir aspectos diferentes, conforme o esca-lão de artilharia, exigindo, algumas vezes, uma adaptação para atender ao escalão considerado. b. O estudo de situação é contínuo. Quando entre dois estudos, apenas certos fatores sofrem ligeiras alterações, no segundo estudo serão abordados unicamente os aspectos que possam influenciar o emprego da artilharia na nova situação. Também os prazos disponíveis podem obrigar à supressão de determinados aspectos ou mesmo à modificação na ordem em que são apresentados. Nesta circunstância, é realizado um estudo de situação sumário, ainda tendo como base os fatores da decisão (missão, inimigo, terreno, meios e tempo disponível) (Anexo A-2). c. Se não houver conhecimento das linhas de ação da força apoiada será procedido o estudo dos fatores que independem daquelas linhas de ação, a fim de que, quando o comandante de artilharia delas tomar conhecimento, tenha condições de, rapidamente, informar qual a que contará com o melhor apoio de artilharia. Esta conclusão encerra o que se considera estudo de 1ª fase. d. Após a decisão do comandante da força, o estudo de situação de artilharia será orientado para apoiar eficientemente a manobra adotada, representando a 2ª fase do estudo de situação. (Fig 4-1).
  • 38. 4-3 C 6-1 O ESTUDO DE SITUAÇÃO DO Cmt da Art (Como Assessor de Apoio de Fogo) Seqüências dos trabalhos e principais conclusões 1ª FASE 2ª FASE LINHAS DE AÇÃO (táticas) ANÁLISE DA MISSÃO O Op / F Assuntos de Artilharia Fig 4-1. Sistemática do estudo de situação do Cmt de Art 4-3. DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO PFA PFA a. Missão (1) Na análise da missão,o comandante de artilharia,como assessor de apoio de fogo do comandante da força, deve considerar dois aspectos básicos: (a) a missão da força apoiada; (b) as normas sobre apoio de fogo oriundas do escalão superior. (2) Da missão da força apoiada, são analisados, particularmente: (a) as características da operação; (b) as ações a serem realizadas; (c) os prazos disponíveis; (d) as diretrizes específicas para o apoio de fogo, eventualmentes emitidas pelo Cmt da força. (3) A participação do escalão de artilharia considerado em fogos previstos pelo escalão superior e normas relacionadas com o planejamento e coordenação de fogos são de particular importância na análise da missão. (4) Ao encerrar sua análise, mesmo antes de conhecer as linhas de ação da força, o comandante de artilharia deve estar em condições de apresentar ao seu estado-maior, conclusões quanto a: (a) centralização ou descentralização dos meios de artilharia; (b) apoio de fogo a ações futuras e decorrentes; (c) participação em fogos previstos (preparação, contrapreparação e outros; (d) regiões (alvos) prioritárias ou restritas; (e) prazos para emprego dos meios de artilharia. SITUAÇÃO R Operações Inimigo Meios Prazos Qual a melhor LAç p/ a Art? Cmt ARTILHARIA CONCLUSÕES PARCIAIS DECISÃO Cmt Força Como apoiar a manobra? CONCLUSÃO 4-3
  • 39. C 6-1 4-4 b. Situação e linhas de ação - A partir deste ponto, o comandante passa a realizar o estudo de situação assessorado por seu estado-maior.Ao final deste parágrafo, devem ter sido levantados todos os aspectos que podem influenciar o emprego da artilharia em face da situação existente, bem como montadas linhas de ação para apoiar a manobra da força. (1) Características da região de operações (a) Condições meteorológicas - Precipitações. - Luminosidade. - Vento. (b) Terreno - Linhas de crista. - Vegetação. - Obstáculos. - Estradas. NOTA - O comandante de artilharia, assessorado pelos chefes das 2ª e 3ª seções, após uma análise sucinta do terreno e das condições meteorológicas. conclui sobre: - sua influência no desdobramento dos meios, nos desloca-mentos, nos subsistemas de observação e de busca de alvos. seleciona: - regiões favoráveis ao desdobramento do material de artilha-ria, dos meios de busca de alvos e do posto de comando do escalão considerado. visualiza: - faixas ou regiões com maiores necessidades em fogos. (2) Situação do inimigo (a) Localização e atividades - particularmente de seus meios de apoio de fogo e de busca de alvos. (b) Peculiaridades, deficiências e vulnerabilidades. (c) Atuação do inimigo aéreo, de guerrilheiros e infiltração, particu-larmente, de blindados. NOTA - Esta parte do estudo é realizado pelo comandante de artilharia com o assessoramento do chefe da 2ª seção.Todas as informações disponíveis sobre o inimigo são analisadas. Avultam as informações referen-tes aos seus meios de apoio de fogo e de busca de alvos, que permitem visualizar a capacidade inimiga de realizar com eficiência fogos de contrabateria. O vetor apoio aéreo inimigo, também deve ser considerado com ênfase. As principais conclusões deste estudo procuram definir: - valor e quantidade de alvos identificados(conhecidos); - necessidade e possibilidade de realização de fogos previs-tos (preparação, contrapreparação, programas de contrabateria, etc); - alvos prioritários a serem batidos; - normas de fogos(contrabateria); - meios de apoio de fogo inimigos não localizados; 4-3
  • 40. 4-5 C 6-1 - orientação de nossos meios de busca de alvos; - medidas para se contrapor às atividades do inimigo aéreo e de seus meios de busca de alvos; - influência no processo de desdobramento e no tempo de permanência nas posições. (3) Nossa situação (a) Apoio de fogo do escalão superior (artilharia, apoio de fogo aéreo e apoio de fogo naval). (b) Meios de artilharia disponíveis: - sob controle direto; - sob controle operacional. (c) Meios de artilharia dos escalões subordinados. (d) Meios disponíveis de busca de alvos. (e) Meios disponíveis de artilharia antiaérea. (f) Prazos. (g) Situação da munição. NOTA - Nesta fase do estudo, assessorado por seu estado-maior, o comandante de artilharia procura em linhas gerais: - estabelecer uma comparação entre as necessidades de apoio de fogo (verificadas por ocasião do estudo do terreno e do inimigo) com as disponibilidades; - verificar a necessidade de coordenação de fogos entre os meios disponíveis e os do escalão superior. Principais conclusões: - prazos e normas para planejamento de fogos, regulações, desdobramento dos meios, estabelecimento das comunicações, etc - comparação da munição disponível / necessária; - disponibilidades / necessidades em meios de artilharia de campanha e antiaérea e de busca de alvos; - necessidade de coordenação entre os diversos meios de apoio de fogo. (4) Poder relativo de combate - É realizada a comparação de nosso poder de fogo com o do inimigo.Além dos meios de apoio de fogo,são comparados os sistemas de busca de alvos. Deve ser considerada,ainda, a localização(confirmada ou provável) dos meios de apoio de fogo do inimigo, tendo em vista determinar as faixas do terreno onde poderão ter maior influência nas operações. A finalidade do estudo comparativo é confirmar ou obter a superioridade sobre os meios de apoio de fogo do inimigo. Conclusões: (a) necessidade de meios adicionais de apoio de fogo; (b) necessidade e orientação dos nossos meios de busca de alvos; (c) conveniência da realização de programa de contrabateria; (d) desdobramento de nossos meios de artilharia média e pesada, destinados à contrabateria; (e) medidas para reduzir a eficiência dos meios de busca de alvos do inimigo. 4-3
  • 41. C 6-1 4-6 (5) Possibilidades do inimigo - As possibilidades do inimigo são obtidas na 2ª seção da força. Dentre as enumeradas, selecionar aquelas que possam influir no emprego da artilharia, particularmente as referentes à atuação aérea, à infiltração de blindados e à atuação de guerilheiros. c. Nossas linhas de ação (1) Antes da decisão do comandante da força (estudo de 1ª fase) - Verificar a influência do apoio de fogo na elaboração ou aperfeiçoamento das linhas de ação táticas, particularmente: (a) números de comandos a apoiar; (b) necessidade de fogos; (c) necessidade de coordenação de fogos; (d) desdobramento e deslocamento dos meios de artilharia (conti-nuidade do apoio); (e) necessidade de descentralização dos meios de artilharia e de reorganização do apoio de fogo. (2) Após a decisão do comandante da força (estudo de 2ª fase) - Neste caso,o estudo de situação do comandante de artilharia prosseguirá com o estabelecimento de linhas de ação para o apoio de fogo à manobra planejada e decidida. d. Análise das linhas de ação opostas (1) Antes da decisão do comandante da força - São verificadas as implicações para o apoio de fogo na análise realizada pelo comandante tático e seu estado-maior. As principais considerações para o apoio de fogo em cada linha de ação tática são: (a) regiões(alvos) prioritários a bater; (b) oportunidade e tipo de fogos a serem realizados; (c) necessidade de apoio de fogo adicional (Art Esc Sp e Ap F Ae e Nav). (2) Após a decisão do comandante da força - Verificar se algumas das possibilidades do inimigo interfere, de maneira acentuada, nas linhas de ação de apoio de fogo da manobra. e. Comparação de nossas linhas de ação - Busca-se estabelecer vantagens e desvantagens para o apoio de fogo. (1) Antes da decisão do comandante da força - Entre as linhas de ação táticas. (2) Após a decisão do comandante da força - Entre as linhas de ação estabelecidas pelo comandante de artilharia para o apoio de fogo à manobra. f. Conclusão (1) Antes da decisão do comandante da força - Indicação, dentre as linhas de ação da força apoiada,daquela que contará com o melhor apoio de fogo. (2) Após a decisão do comandante da força - Proposta do comandante da artilharia quanto à: (a) organização para o combate (Art Cmp e A Ae, se for o caso); 4-3
  • 42. 4-7 C 6-1 (b) realização de fogos previstos (preparação, contrapreparação, intensificação de fogos, programas de contrabateria, etc); (c) normas de fogos de contrabateria; (d) repartição de munição de artilharia; (e) emprego dos meios de busca de alvos; (f) necessidade de participação de outros meios de apoio de fogo (aéreo, navais, etc); (g) estabelecimento de medidas de coordenação do apoio de fogo; (h) desdobramento dos meios e do posto de comando do escalão de artilharia; (I) normas para o desdobramento de outros meios de artilharia, a realização de regulações, o estabelecimento das comunicações (canais de tiro), a elaboração da trama topográfica, o desenvolvimento do sistema de observação,etc. 4-4. MEMENTO DE ESTUDO DE SITUACÃO ANEXO A: A-1. Estudo de situação do comandante de artilharia (assessor de apoio de fogo). A-2. Estudo de situação sumário do comandante de artilharia. 4-3/4-4
  • 43. A crescente mobilidade das operações exige comunicações flexíveis e rápidas 5-1 C 6-1 CAPÍTULO 5 COMUNICAÇÕES ARTIGO I CONSIDERAÇÕES GERAIS 5-1. GENERALIDADES a. Um apoio eficaz de artilharia depende, em grande parte, de um sistema de comunicações eficiente. Este sistema deve permitir ao comandante de artilharia: (1) exercer a direção do tiro; (2) controlar seus elementos subordinados; (3) obter e difundir dados e conhecimentos; (4) coordenar os fogos de suas unidades de tiro; (5) manter ligações com a força apoiada e com a artilharia dos escalões superior e subordinado. b. A responsabilidade pelas comunicações de um escalão de artilharia cabe, exclusivamente, ao comandante, que a exerce através do Oficial de Comunicações. 5-2. PLANEJAMENTO DAS COMUNICAÇÕES a. O planejamento das comunicações é uma operação contínua, que começa com o estudo de situação do comandante de artilharia. É conduzido paralelamente ao planejamento operacional e coordenado com o emprego dos meios de artilharia. b. Os planos de comunicações de artilharia incluem os pormenores necessários para tornar claras e coordenadas as atividades de comunicações,
  • 44. C 6-1 5-2/5-4 que incluem transmissão e retransmissão rádio, circuitos comuns e privativos do sistema e circuitos com fio, integrados por equipamentos informatizados. 5-2 c. O O Com prepara os planos e ordens de comunicações, aciona e supervisiona a instalação, operação e manutenção do sistema, sendo, também, o responsável pela sua segurança. 5-3. SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES a. Os modernos meios empregados na guerra eletrônica permitem a interceptação de nossas comunicações pelo inimigo, a localização de nossas instalações, através da radiogonometria, e, a interferência em nossos sistemas de comunicações, interrompendo ou dificultando os contatos. Particularmente, o sistema rádio, largamente utilizado na artilharia, pela maior rapidez e flexibilidade, é suscetível aos meios eletrônicos. b. Torna-se indispensável, pois, a adoção de medidas de segurança, a fim de evitar que os sistemas de comunicações de artilharia se constituam em fontes de dados para o inimigo ou sejam neutralizados pela atuação de seus meios de guerra eletrônica. ARTIGO II COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA 5-4. SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES DE ARTILHARIA a. Um sistema de comunicações de artilharia é o resultado de um plano destinado a atender às necessidades de comunicações internas e externas. Ele é fundamentado na missão do escalão de artilharia, no seu quadro de organi-zação e dotação, na disponibilidade dos meios de comunicações e nos princípios que regem o emprego das comunicações. b. Os sistemas de comunicações de área, instalados, explorados e mantidos pelas unidades de comunicações, são empregados pelos escalões de artilharia para ampliar seus sistemas de comunicações e para prover canais alternativos de comunicações. Contudo, quando a artilharia utiliza este sistema para a direção e o controle do tiro, deve receber circuitos privativos. c. Os meios rádio são a base do sistema de comunicação na Artilharia, por serem aqueles que proporcionam as melhores condições para atender as crescentes imposições de flexibilidade e mobilidade do combate. Contudo, considerando que os meios de comunicações têm possibilidades e limitações específicas, deve-se empregá-los de modo a se complementarem, tendo como parâmetro o meio rádio. O Centro de Comunicações (C Com) que centraliza, para efeito de integração, os meios de comunicações rádio, fio e outros, utiliza-se em larga escala dos meios informatizados, aumentando consideravelmente a funcionalidade, rapidez, segurança e confiabilidade do sistema.
  • 45. 5-5/5-6 5-3 C 6-1 5-5. NECESSIDADES DE COMUNICAÇÕES A flexibilidade proporcionada pelo sistema de comunicações rádio, complementado, em menor escala, pelos demais sistemas, permite pronta adaptação a qualquer modificação da situação tática. Contudo, mesmo depen-dendo do escalão de artilharia considerado e da situação existente, devem ser atendidas algumas necessidades de comunicações internas e externas. a. lnternas (Comunicações para interligar os subsistemas da Artilharia de Campanha). (1) Linha de Fogo (2) Observação (3) Busca de alvos (4)Topografia (5) Meteorologia (6) Comunicações (7) Logística (8) Direção e Coordenação b. Externas (1) Comunicações com a força apoiada. (2) Recebimento de missões de tiro e pedidos de apoio de fogo adicional para outros escalões de artilharia. (3) Planejamento e coordenação do apoio de fogo entre escalões de artilharia e outros meios de apoio de fogo (Ap F aéreo e naval). (4) Controle tático e logístico. (5) Busca, troca e difusão de dados e conhecimentos de combate. (6) Recepção de alarme. (7) Recebimento e transmissão de informações técnicas e medidas de coordenação entre escalões de artilharia: topografia, dados meteorológicos, desdobramento dos meios, suprimento e controle de munição, sistema de observação, etc. 5-6. PRIORIDADE DE INSTALAÇÃO No estabelecimento dos sistemas de comunicações de artilharia, deve-se dar prioridade de instalação aos elementos do sistema diretamente relacio-nados com o apoio de fogo e direção do tiro. Assim, as comunicações do escalão de artilharia com a força apoiada e com seus elementos de tiro recebem a maior urgência de ligação.
  • 46. C 6-1 5-7/5-8 5-4 ARTIGO III SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES DOS ESCALÕES DE ARTILHARIA 5-7. GENERALIDADES a. O sistema de comunicações de um determinado escalão de artilharia não pode ser definido para atender a todas as situações. Contudo, um plano de comunicações previamente estabelecido, que atenda às missões normais do escalão considerado e à disponibilidade de seus meios de comunicações, pode ser incorporado às NGA do escalão, permanecendo como documento aberto. lsto poderá eliminar o estabelecimento de numerosas instruções e ordens de comunicações, incrementando a eficiência do sistema e reduzindo o prazo de emprego do escalão. b. O C Com, utilizando-se de meios informatizados, possibilita um efetivo controle do sistema, agilizando e proporcionando maior segurança das comu-nicações. c. O sistema de comunicações na artilharia é fundamentado no meio rádio. Os meios por fio e outros são empregados como complemento, de conformidade com a disponibilidade de meios. d. Particularmente em operações centralizadas, os sistemas de comuni-cações dos diversos escalões de artilharia devem ser integrados, a fim de se obter, uma maior eficiência do apoio de fogo. 5-8. SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DAS UNIDADES DE ARTILHARIA a. Devido à grande variedade de unidades de artilharia e à subordinação delas a diferentes escalões de comando, é bastante difícil estabelecer um sistema de comunicações tipo que satisfaça às necessidades internas e externas de comunicações de todas elas. Além disso, a situação tática existente e a missão atribuída à unidade de artilharia condicionam o estabelecimento do sistema. b. Uma certa padronização dos sistemas pode ser conseguida através das missões táticas atribuídas às unidades. Cada missão tática define respon-sabilidades no estabelecimento das comunicações e das ligações, possibilitan-do, assim, uma visão dos sistemas básicos rádio e fio das unidades. c. Uma unidade de artilharia que tenha recebido uma “ordem de alerta”, deve, prioritariamente, estabelecer as comunicações necessárias para cumprir sua missão atual. Dependendo dos meios de comunicações disponíveis e a fim de facilitar operações futuras, poderá iniciar o sistema comunicações necessá-rio para atender à missão constante da ordem de alerta. d. Os sistemas básicos de comunicações dos GAC constam do manual C 6-20 e do C 11-6 - COMUNICAÇÕES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA.
  • 47. C 6-1 5-9. SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DE AGRUPAMENTO DE ARTILHARIA 5-9/5-11 a. A amplitude do sistema de comunicações de um Agpt Art depende, essencialmente, de sua missão tática, de sua constituição e da situação tática existente. b. A estrutura dos sistemas típicos de comunicações dos agrupamentos 5-5 de artilharia consta do manual C 11-6. 5-10. SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DA ARTILHARIA DIVISIONÁRIA a. Os sistemas de comunicações da AD empregam, prioritariamente, meio rádio, podendo valer-se do meio por fio para os circuitos menos expres-sivos, normalmente, os locais, além de utilizar-se largamente dos equipamen-tos informatizados para integrar e agilizar todo o sistema. Em operações centralizadas, normalmente, os GAC orgânicos das Brigadas participam dos sistemas de comunicações da AD. b. O C 11-6 e o C 6-21 apresentam a organização típica dos sistemas de comuniçações da AD. 5-11. SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DA ARTILHARIA DE EXÉRCITO DE CAMPANHA Devido à organização variável da AEx, a amplitude de seu sistema de comunicações vai depender da quantidade e do tipo das unidades de artilharia subordinadas e, também, da situação tática existente. O C 11-6 apresenta pormenores sobre os sistemas de comunicações das AEx.
  • 48. Os fogos de Artilharia serão mais eficazes, se houver o conhecimento adequado e oportuno sobre os alvos a serem batidos 6-1 C 6-1 CAPITULO 6 INTELIGÊNCIA E CONTRABATERIA ARTIGO I INTELIGÊNCIA NA ARTILHARIA 6-1. GENERALIDADES a. A atividade de inteligência produz dois elementos básicos: conheci-mentos orientados para a decisão e conhecimentos sobre alvos. O comandante da força emprega os primeiros no planejamento e execuçâo da manobra e os demais na aplicação do poder de fogo. Ambas são oriundas da mesma estrutura sistêmica de inteligência existente em operações, porém o conhecimento sobre alvos deve satisfazer as condições mais rigorosas de precisão e oportunidade. b. A atividade de inteligência desenvolvida na Artilharia de Campanha é orientada, de acordo com a metodologia para a produção do conhecimento, para a obtenção de dados sobre alvos atuais e potenciais c. A coleta de dados na Art Cmp recebe a denominação de busca de alvos. É a parte da atividade de inteligência que envolve a detecção, a identificação e a localização de alvos terrestres, a fim de permitir o emprego eficaz das armas de apoio de fogo. d. O processamento dos dados obtidos sobre alvos na Art Cmp nem sempre segue as técnicas de processamento usuais. Em alguns casos, espe-cialmente em áreas avançadas, o processamento deve ocorrer em tempo real. Este processamento poderá constituir-se em uma avaliação e interpretação sumária e sem perda de tempo, para que o fogo de artilharia seja colocado sobre o alvo no menor prazo possível, Em outros casos, o processamento completo será realizado, mediante a execução do ciclo de inteligência (fases da orienta-ção, produção e utilização).
  • 49. C 6-1 6-1/6-2 6-2 e. A utilização de equipamentos sofisticados de locação de alvos (rada-res) agilizam sobremaneira o processo, possibilitando uma rápida e eficiente ação da artilharia. f. Os dados e/ou conhecimentos sobre alvos serão difundidos pelo meio disponível mais conveniente, como rádio ou telefone interligados ou não por meios informatizados, ou até mesmo, através mensageiro (utilizando mensa-gens escritas ou documentos de inteligência). g. Após confirmada sua localização, um alvo deverá ser analisado tendo em vista sua influência na manobra da força e os meios de apoio de fogo disponíveis para batê-lo. A análise de alvos é abordada em minúcias no artigo III do presente capítulo. 6-2. INTELIGÊNCIA NOS ESCALÕES DE ARTILHARIA a. O desenvolvimento de atividades de inteligência sobre alvos é essen-cial para o emprego dos meios de artilharia de campanha, para o desencadeamento oportuno e eficaz dos fogos e para a integração do apoio de fogo com a manobra. A eficiência com que um escalão de artilharia cumpre sua missão depende, em grande parte, de conhecimento adequado e oportuno sobre os alvos. b. Em todos os escalões de artilharia, as atividades de inteligência são planejadas e coordenadas pelo chefe da 2ª seção cujas atribuições estão previstas no Capítulo 2. c. A amplitude das atividades de inteligência em cada escalão de artilharia depende, essencialmente, da missão da força apoiada do escalão de artilharia considerado e da disponibilidade dos meios de busca. d. É essencial a integração e coordenação das atividades de inteligência não só com a força apoiada, mas também entre os diversos escalões de artilharia envolvidos na operação. O emprego coordenado dos meios de busca de alvos subordinados aos diversos escalões de artilharia e a difusão adequada e oportuna de conhecimento sobre alvos entre os escalões possibilitam um apoio de fogo eficaz à operação. e. Em cada escalão de artilharia, dois órgãos estão diretamente envolvi-dos com atividades de inteligência, além dos meios de busca específicos: a central de tiro e o órgão de coordenação de apoio de fogo da força. A fim de atender às necessidades da central de tiro, o chefe da 2ª seção coordena, coleta e analisa os dados sobre alvos, difundindo os conhecimentos resultantes para outros escalões ou no âmbito, do próprio escalão, para execução. O órgão de coordenação de apoio de fogo, particularmente a partir do escalão Brigada, deve possuir pessoal especializado em análise de alvos a fim de avaliar os dados sobre alvos e determinar o meio de apoio de fogo mais apto para batê-los. A análise dos alvos a serem batidos e as respectivas missões de tiro são elaboradas normalmente no órgão de coordenação de apoio de fogo porque podem envolver, além da artilharia, outros meios de fogo.