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Os professores universitários queixam-se de uma interferência cada vez maior de pais na vida académica dos estudantes e os especialistas alertam para a progressiva diminuição da autonomia e aumento da imaturidade dos jovens. Leia tudo no Semanário desta semana, nas bancas, e aqui: https://lnkd.in/d6GeCsZB 📷 Milan Markovic via Getty Images

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Já faz tanto tempo que este assunto me está a preocupar, mas a culpa não é dos filhos mas sim dos pais. Pq os meninos não podem andar mt a pé, não podem correr pq caiem, não podem carregar a mochila, não podem repreende-los pq desmotivam, entram em frustração, não podem fazer nada qd são crianças na adolescência podem td pois é importante sentirem-se motivados, desde sair à noite e gastarem dinheiro facilmente, a exigirem os materiais que desejam... pq senão têm crises de ansiedade... enfim... e depois ainda acham que as escola é que tem de trabalhar os valores básicos aqueles que devem ser adquiridos junto da família. 🙈🙈🙈

Fernando da Penha Rebelo

Hazardous Waste Management / Grant Writing / Bid Preparation

5 m

Eu estudei na Universidade de Aveiro entre 2003 e 2008. A maior mudança que senti quando fui pra lá foi o completo controlo que tinha nos meus horários. Por exemplo, não era obrigado a ir as aulas teóricas e não haviam testes, mas sim exames finais. Havia primeira chamada, segunda chamada e, se chumbasse, recurso e recorrência no verão (ninguém queria ir fazer exames em Agosto). Ou seja, se quisesse ir às aulas ia. Se quisesse estudar durante o semestre estudava... se não quisesse, ia só a exame e tentava passar. Uns anos depois de ter acabado o curso, fui saber que os alunos já eram obrigados a ir as teóricas (levavam falta se não fossem) e já não haviam exames, mas sim vários testes durante o semestre... ou seja... uma continuação do secundário. Não me admira que tenha chegado a este ponto. Acho que nesta idsde deveria se dar responsabilidades e não as tirar.

Paulo Martins

CFO Solive | Economia e Finanças | Licenciado em Economia

5 m

É algo que deveria preocupar toda a sociedade.

Joao Penha-Lopes

CEng. Ph.D. (Information Mgt) - CEO of CleverTime-Consulting

5 m

Com esta filosofia, de facilitismo e proteção, os entalados vão ser os jovens.

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Vânia Soares Campos

Mestre em Gestão e Licenciada em Economia.

5 m

Esses jovens vão trabalhar para empresas, onde estão os pais, tios, padrinhos... fica tudo em familia!

«Vão levar os pais para o emprego?» Sim! Já entrevistei um candidato que, perto do final, quando eu pergunto «Tem mais alguma questão a que eu possa responder?» me diz que «Ah, a minha mão disse-me para eu não me esquecer de perguntar ...» e o que a mãezinha queria que o candidato perguntasse eu já não me lembro. Este episódio mostra que a insegurança nas competências adquiridas é forte mas, acima de tudo, mostra que para alguns candidatos o mais importante é fazerem o que a mão diz, em vez de perceberem o que a mãe diz e fazerem-no porque são sempre bons conselhos.

Isto é um problema? Devido às falhas do estado nos últimos 15 anos, os jovens emigram mais (com os pais a pagar a viagem e por vezes a estadia inicial lá fora), permanecem em casa dos pais até bem mais tarde, precisam mais dos pais para ajudarem financeiramente mesmo depois de saírem de casa dos mesmos. Vamos mesmo criticar os pais que acompanham mais de perto a evolução dos estudos e vida profissional dos filhos? Parece-me estar-se a apontar o problema para o lado errado, assim que os pais sentirem que a economia e o ensino público estão ao nível do que descontam em impostos isto deixará de ser um problema geral.

Já assisti, uma rapariga que levou a mãe atrás quando foi a uma entrevista de trabalho... Mas ali acho que tinha a ver com os conhecimentos que a mãe tinha lá dentro...

Antonio Jorge Menezes

Diretor Estrutura Formativa Academia da Conformidade Angola na Academia da Conformidade - AACGC | Formador Formaspot | Colunista Revista Riscos e Seguros | Do it Better | Vida Económica - Empático, Amável, Focado

5 m

Pois...os meus filhos começaram a trabalhar aos 16 anos , nas férias, em cafés de Praia, tal não os impediu de se licenciarem, mestrarem e assumirem a independência económica e profissional, com suceeso, bastente cedo nem a não pertencerem ao quadro de honra académico ou mesmo terem a melhor nota europeia no mestrado. Portanto, sim, a culpa é, acima de tudo, dos Pais.

Sara Pereira

Médico-Veterinário, DVM

5 m

Por muito que seja tentador tirar lhe a frustração e as dificuldades... faz parte da autonomia, autocontrolo e conhecimento de si. Pontos fortes e fracos. Cada um tem de fazer o seu próprio caminho. Eu fiz o meu. Os filhos tem de fazer o seu para ser indivíduos completos. Eu ajudo e estou cá para apoiar ou dizer que está mal. Mas quel faz o caminho é o filho. Eu digo uma coisa muito dura: "Que é prefiro filho na cadeia que morto. " Errou sim, então vamos lá assumir os erros, pagar as divididas perante a sociedade ou em sentido figurado. Corrigir e encontrar uma solução, uma saída... eu ajudo mas o caminho bom ou mau são as suas próprias escolhas que vão ditar. Eu faço todos os dias as minhas... ainda.

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