Fluminense
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Por — Rio de Janeiro

A vitória do Fluminense por 2 a 1 no clássico contra o Vasco encerrou o jejum histórico vivido pelo tricolor que já durava 13 partidas sem vencer os rivais do Rio de Janeiro. Além de celebrado pelos torcedores, o fato também foi comemorado pelo técnico Fernando Diniz, que não escondeu a insatisfação com os comentários em relação à marca. De acordo com o treinador, algumas pessoas de fora do clube reverberavam esse fato para "criar caos".

— É sempre bom ganhar, quebrou os 13 clássicos sem vencer. Essa notícia não dava pra ficar. Muita gente vai ficar triste, não vai dar pra criar caos. Até recapitulando, muito clássico que a gente deixou de ganhar na conta foi por causa da Libertadores, da Recopa. Se tivesse um outro jogo, a gente teria que poupar e poderia ser que não ganhasse. As pessoas gostam de colocar tudo na mesma conta. Vamos ver qual vai ser o próximo assunto para polemizar — disse Diniz após a partida.

Além de encerrar o jejum, a vitória contra o Vasco também foi a primeira do tricolor no Campeonato Brasileiro, depois de um empate em casa e a derrota de virada para o Bahia. Mesmo com o título da Recopa, o tricolor vive fase instável na temporada, com algumas críticas ao time pelas recentes atuações ruins e ao técnico Fernando Diniz pelas escolhas e improvisações. Dessa maneira, o resultado e principalmente a boa atuação de diversos jogadores foram importantes para dar uma reenergizada na equipe.

Segundo Diniz, muitos jogadores do time, principalmente os mais jovens, acabam sendo afetados pelos comentários e críticas externas. Dessa forma, o treinador não esconde o alívio em conquistar uma importante vitória no clássico e também com uma boa atuação.

— Acredito que a gente não é nunca impermeável às coisas de fora, do nosso torcedor, com o advento dos últimos 20 anos das redes sociais, o tanto de gente que omite a opinião. Os jogadores, principalmente os mais jovens, consomem muito esse estardalhaço que é feito fora do nosso ambiente interno. E nunca é positivo. Até quando elogia muito, tem uma negativa. Acho que o time soube trabalhar em relação a isso. A coisa melhor desse clássico é a alegria que traz pro torcedor, além de ganhar e subir na tabela de classificação, que é o objetivo principal — falou o treinador.

— Em termos de ambiente, é a alegria do torcedor e, como você disse, de ganhar jogando bem. A gente cometeu erros, tem que melhorar, muita coisa para ajustar. Mas a equipe fez uma boa partida, principalmente no que diz respeito à criação — detalhou.

Mas apesar do Fluminense ter tido uma boa atuação, alguns pontos ligam o sinal de alerta na equipe. Entre eles, o principal é o fato do time ter sofrido mais um gol de bola aérea, como foi contra o Colo Colo e contra o Bragantino. Diniz, por sua vez, admitiu que a equipe vem pecando nesse quesito.

— O sistema defensivo precisa melhorar. Algumas coisas estamos fazendo bem, especialmente na marcação mais alta. Mas quando a gente baixa o bloco, permitimos cruzamento com muita facilidade. Quando pegamos um time especialista nesse tipo de jogada, que é o caso do Vasco, a primeira coisa é evitar que o cruzamento seja feito — concluiu o técnico.

Além da bola parada, o Fluminense enfrenta nítida dificuldade na zaga. Sem Nino, vendido na intertemporada, o tricolor só tem Felipe Melo como titular absoluto. Ainda assim, aos 40 anos, o defensor convive com uma série de problemas físicos que o impossibilitam de ter uma sequência de jogos e de atuar ao longo dos 90 minutos da partida.

Outro fator que preocupa é o escolhido para ser a dupla de Felipe Melo. Outrora Martinelli foi improvisado. No clássico, Manoel foi o escolhido e foi bem. No entanto, Felipe Melo precisou ser substituído no intervalo e Antônio Carlos, que entrou, teve péssima atuação. Sem confiança, o zagueiro acumulou erros que quase geraram o empate do Vasco. Num deles, Rayan perdeu de cara para Fábio. No outro, Vegetti marcou, mas o gol foi anulado por milímetros.

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