Lauro Jardim
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A manifestação organizada por Silas Malafaia e marcada para este domingo na Avenida Paulista deve ter a presença de Jair Bolsonaro, que inclusive já aparece em vídeos afirmando que apoia o ato.

O "deve" fica por conta de dúvidas que o entorno dele levanta a respeito da "imprevisibilidade" do ex-presidente. "Mas ele está dizendo que vai", afirma Malafaia.

O ato será "em defesa do estado democrático de direito”, dos “direitos humanos" e da “memória de Cleriston da Cunha” — morto na segunda, 20, após um mal súbito na Papuda, em Brasília, ele era um dos apoiadores de Jair Bolsonaro presos pelo STF desde janeiro por participar de atos golpistas. 

Sem for mesmo, Bolsonaro vai falar do alto do trio elétrico alugado por Malafaia. Mas dele não se ouvirá qualquer ataque ao STF, isso já está combinado com ele, segundo o próprio Malafaia. Resta saber, se o imprevisível e inelegível vai se controlar...

Além de Bolsonaro, Carla Zambelli, Ricardo Salles líderes evangélicos, estarão presentes a viúva de Cleriston e suas duas filhas.

Nas balizas estipuladas pelo próprio movimento de apoio a Bolsonaro, o ato será como um “teste definitivo” para a adesão às suas trincheiras. Motivo: o entorno de Bolsonaro tem justificado a falta de bolsonaristas nas ruas, em protestos marcados recentemente (como no Dia da Independência e na Proclamação da República), a partir da falta de endosso das lideranças a esses atos — sobretudo o do próprio Bolsonaro. Agora esse motivo deixará de existir.

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