Reificação, “Umbiguismo” e Praxeologia

Três ideias intimamente ligadas

Gilberto Miranda Junior
Revista Krinos

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Reificação

Reificação é um conceito cunhado por Marx em seus Manuscritos Econômico-Filosóficos e trabalhado por Lukács em seu mais famoso livro História da Luta de Classes, publicado em 1923. A análise crítica da sociedade de mercadorias feita por Lukács com base em suas leituras marxianas influenciou uma gama de pensadores, desde a Escola de Frankfurt ao existencialismo de Sartre. O objetivo desse conceito é ampliar e responder aos efeitos dos conceitos marxianos de Alienação e Fetichismo da Mercadoria em uma sociedade cujas relações se dão para além da esfera da produção, mas, sobretudo, na relação mercantil (circulação) que serve de base, na formação das cidades, para a própria convivência na urbe. A forma mercantil ou de mercado pela qual as cidades se organizam organiza também a própria relação entre as pessoas, constituindo o “protótipo de todas as formas de objetividade e de todas as suas formas correspondentes de subjetividade na sociedade burguesa” (LUKÁCS, 2003, p. 193). Portanto, trata-se de algo histórico, nascido na história, mas que adquire um aspecto natural porque a maioria de nós já nasceu sob essa estrutura coercitiva que formata nossas mentalidades, pensamentos e comportamentos.

Sob esse conceito é possível entender diversos aspectos de nossos comportamentos, até os mais paradoxais, pois há, desde a forma como somos socializados, uma contradição inerente que se mostra como padrão majoritário de conduta. Se for possível concordar com a matriz marxiana para entender nossa sociedade, é no trabalho que o homem se faz na história e faz história. Nessa autoformação feita em sociedade, ou seja, coletivamente, constituímos nossa consciência e nosso comportamento temperados pelas tradições e identidades que nos mantêm enquanto grupo. No entanto, na sociedade capitalista, e na sociedade de mercadorias, sobretudo, Lukács nos alerta que:

(…) o trabalho abstrato (…) que existe ao mesmo tempo como produto e condição da produção capitalista, surge apenas no curso do desenvolvimento desta e, portanto, somente no curso dessa evolução ele se torna uma categoria social que influencia de maneira decisiva a forma de objetivação tanto dos objetos como dos sujeitos da sociedade emergente, de sua relação com a natureza, das relações dos homens entre si que nela são possíveis. (LUKÁCS, 2003, p. 200–201)

Ou seja, concomitante à esfera social da circulação na sociedade de mercadorias, a própria socialização através do trabalho — por se tratar de “produto e condição da produção” — condiciona o ser humano a objetivar na história o olhar calculante e a subsumir-se pela razão instrumental, alienando-o de seu protagonismo e servindo de meio para a lógica do sistema produtivo. Estamos todos, irresistivelmente, submetidos a um metabolismo social cujos hábitos, comportamentos, formas de pensar e agir já estão reificados sob a matriz da forma mercantil de nossa socialização. Como formar seres políticos, que requer autonomia e autoconsciência para sê-lo, dentro dessas condições?

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Umbiguismo

Somente sob o conceito de reificação é possível explicar certa condição política a que nossa sociedade está submetida. No caso brasileiro, mais especificamente diante do baixíssimo nível na atuação dos Deputados em nosso Parlamento (fato analisado em um texto meu : “Festival do baixo clero e a reforma política”), o clientelismo, o fisiologismo e a corrupção endêmica parecem ser subfenômenos emergentes sob o mesmo pano de fundo. A forma mercadoria a que nossa socialização está submetida desde a própria lógica de nosso sistema produtivo, cria, necessariamente, a extensão dos interesses privados para a coisa pública (res-pública), tanto quanto é o predomínio do objeto sobre o sujeito transformando-o, compulsoriamente, em coisa.

Há de se notar que Politikós, ou Político, equivale a Cidadão. Cidadão vem de Civitatis do latim e significa morador da cidade. As cidades gregas eram as Polis, e seus moradores que participavam da vida pública eram chamados Politikós. Aquele que se voltava apenas à vida privada, a assuntos pessoais, aos seus próprios interesses, ou seja, voltados aos seus próprios umbigos, como nos diz o Filósofo Mario Sergio Cortella, era chamado pelos gregos de Idiotis. Nossa atual época fez algo realmente notável: além de ter mudado o sentido do termo e transformado quem se preocupa com política e o bem público em verdadeiros idiotas, ainda construiu seres híbridos sem qualquer princípio ético que se locupletam do bem público a partir de seus interesses privados chamando-os de políticos. Em suma, o sistema (alienante através da reificação de suas estruturas coercitivas voltadas ao mercado) nos transforma em verdadeiros idiotas, mas alça alguns idiotas (no sentido grego) como uma casta privilegiada de seres guardadores e mantenedores da lógica do sistema no nível do Estado, proporcionando em troca o atendimento de seus interesses privados. Nada muito diferente, embora envolva mais riscos, do que a própria classe dos proprietários dos meios de produção (a burguesia) realiza: atende seus interesses privados explorando o trabalho social e a estrutura montada para e por ela. É o reino do “umbiguismo” ou da idiotice.

Mesmo com todas as lutas de classe empreendidas no seio da sociedade capitalista, toda consciência de classe parece ter se dado na lógica de domínio: tão logo se conquista condições melhores de consumo, a luta arrefece. O “umbiguismo” é o efeito mais visível (embora não admitido) da reificação. Mas sempre pairou a dúvida sobre se esse fenômeno era um efeito da reificação, ou seja, das estruturas internalizadas do modo de produção na vida social, ou se era a causa enquanto natureza mesma pela qual o ser humano se colocava diante do mundo. A Filosofia de Marx procura transformar a realidade, procurando compreendê-la a partir das estruturas sociais que forma o homem, enquanto toda filosofia idealista procura confirma-la, validá-la, legitimá-la, tomando o homem como responsável pela estrutura.

Antes de tomarmos partido é preciso alguma ponderação. A modernidade coincide com o advento do capitalismo. O capitalismo surge como um modelo sem precedentes que determina a organização social a partir da sua lógica, e não apenas isso, mas alça a partir de si superestruturas jurídicas e institucionais pelas quais aquilo que o garante e legitima sejam as bases da própria vida coletiva. Há uma nova era em que o pensamento se vê desamarrado das estruturas político-religiosas que determinavam a vida em sociedade no medievo sendo inaugurada e formulada com base no indivíduo enquanto responsável principal pela história. Assim, podemos ler em Descartes (e também em Kant no Iluminismo), que todos os indivíduos são dotados em igual medida de capacidade racional para saber a verdade, desde que domine um método seguro capaz de eliminar, através da dúvida, o dubitável: o racionalismo.

A ideia da centralidade da história no indivíduo e a consequente quebra da autoridade heteronômica criam o sujeito autônomo, idealizado como sujeito do conhecimento: aquele sujeito cartesiano que com auxílio de seu poder de observação e experiência (Bacon) está apto a dominar a natureza a favor da humanidade. Concomitante a isso, a reforma protestante irá cuidar da salvação desse indivíduo, agora responsável, por si mesmo, por sua salvação e sua ligação com o sagrado.

Enquanto a matriz marxiana, desde a Escola de Frankfurt, descreve de que forma, na modernidade, a razão instrumental exigida pelo sistema produtivo e que organiza a sociedade orienta as condutas individuais para sentidos finalísticos e utilitários que atendam aos interesses dos donos dos meios de produção (o que levaria a uma desarticulação da dimensão coletiva e cooperativa da vida humana), a ideia da praxeologia reduz essa questão a uma natureza lógica intrínseca humana, da qual seria possível fazer deduções e generalizações para entender a lógica do sistema como um todo.

Ludwig von Mises

Praxeologia

Assim como Adam Smith e David Ricardo que, ao estudarem o sistema de produção que surgia na sua época, o fizeram na intenção de legitimá-lo, procurando não só analisá-lo em sua fenomenologia, mas determinando suas razões e motivos intrínsecos em seus aspectos ético-morais, a ideia da praxeologia de Mises surge no sec. XX como tentativa de explicar os motivos que levam a ação humana como pressuposto para a existência das estruturas. Mises parte do pressuposto de que não há estrutura que não seja formada pelo conjunto das decisões individuais e subjetivas das pessoas, portanto é no indivíduo que está a origem das leis que regem as Ciências Sociais, sejam elas econômicas ou políticas. Distinta das constatações que levaram Marx a construir os conceitos de alienação, fetiche e reificação, a praxeologia não está interessada em estrutura, mas no indivíduo, como se não houvesse a reciprocidade e a dupla determinação (causalidade circular) entre indivíduo e sociedade.

Esse talvez seja o primeiro problema da praxeologia: ignorar o que podemos chamar de causalidade circular. Uma estrutura, de fato, pode surgir a partir do desejo de vantagem pessoal ou através do chamado “axioma da ação” de Mises, mas, uma vez formada, irresistivelmente, passa a determinar as ações individuais de quem está sob ela. É o que Bourdieu chamou de habitus, enquanto aquilo que se internaliza no corpo dos agentes como um sistema de disposições regulares e que, alinhado à sua posição social, lhe permite pensar, agir e enxergar sob determinada maneira. Esse habitus enquanto sistema de disposições duráveis, segundo Bourdieu, funciona como:

(…) estruturas estruturadas predispostas a funcionar como estruturas estruturantes, isto é, como princípio gerador e estruturador das práticas e das representações que podem ser objetivamente “reguladas” e “regulares” sem ser o produto da obediência a regras, objetivamente adaptadas a seu fim sem supor a intenção consciente dos fins e o domínio expresso das operações necessárias para atingi-los e coletivamente orquestradas, sem ser o produto da ação organizadora de um regente (BOURDIEU, 1994, p. 60–61).

Para Mises, no entanto, da estrutura lógica que a ação humana obedece — partindo do pressuposto que seja única e comum a todo ser — surge a estrutura social como ações em conjunto, não importando se há aspectos recursivos, pois que é determinada apenas pelo propósito consciente dos seus agentes. Dessa forma ele define tanto o escopo da praxeologia como da ação humana, que é:

Independentemente de quaisquer circunstâncias ambientais, acidentais ou individuais que possam influir nas ações efetivamente realizadas. Sua percepção [da praxeologia] é meramente formal e geral, e não se refere ao conteúdo material nem às características particulares de cada ação. Seu objetivo é o conhecimento válido para todas as situações onde as condições correspondam exatamente àquelas indicadas nas suas hipóteses e inferências. Suas afirmativas e proposições não derivam da experiência. São como a lógica e a matemática. Não estão sujeitas a verificação com base na experiência e nos fatos. São tanto lógica como temporalmente anteriores a qualquer compreensão de fatos históricos (MISES, 2010, p. 59).

Mesmo que de forma laica, Mises reputa a ação humana uma estrutura lógica fora da história, mas como condição da própria história, em um “autonomismo” injustificável que naturaliza a história como extensão da mera somatória das escolhas humanas racionais submetidas a essa estrutura. Não é problematizado por Mises o caráter pré-reflexivo de nossas ações, e sequer a possibilidade de haver outras estruturas lógicas em jogo, o que vai de encontro com às mais recentes pesquisas neurocientíficas que temos à disposição. O que se depreende, no entanto, é que essa concepção da praxeologia é, exatamente, fruto da reificação que transforma a história em natureza e, conforme novamente Bourdieu, constitui o próprio habitus. Mises constrói sua “ciência” desde dentro do próprio habitus que o determina a pensar como pensa:

O habitus […] é história feita natureza, isto é, negada enquanto tal porque realizada numa segunda natureza. Com efeito, o “inconsciente” não é mais que o esquecimento da história que a própria história produz ao incorporar as estruturas objetivas que ela produz nessas quase naturezas que são os habitus (BOURDIEU, 1994, p. 65).

É importante trazer aqui um ponto destacado por Robert Kurz quando fala das relações de fetiche que criam essa “segunda natureza”. Kurz argumenta que nas formações históricas submetidas ao fetichismo da mercadoria e à reificação (enquanto característica específica do capitalismo industrial), as relações sociais são baseadas:

(…) na própria inconsciência e nas “leis de reprodução” social produzidas cegamente de uma “segunda natureza” [e] contêm necessariamente um traço de dualismo absurdo e de “esquizofrenia estrutural”. De facto, a cisão da consciência humana em, por um lado, consciência relativa a respeito da “primeira natureza” e, por outro, inconsciência quanto à constituição da própria “segunda natureza” social e histórica tem de manifestar-se nas expressões, atitudes, instituições, reflexões etc. do “sujeito” que tem sua origem nessa contradição. A esquizofrenia estrutural é, porém, muito mais pronunciada na modernidade baseada na produção de mercadorias (e só assim ela pode ser reconhecida) do que nas culturas avançadas pré-modernas. A razão para tanto reside na qualidade especifica da forma social da mercadoria, que cria uma diferenciação muito mais forte do que a constituição religiosa das sociedades fetichistas pré-modernas (KURZ, 1994).

O segundo problema da praxeologia, podemos elencar, encontra-se no falso dilema que Mises tenta encampar na defesa da validade de sua tese entre ação consciente e ação inconsciente. Numa busca reducionista tomando como base o comportamento humano, não lhe ocorre que uma ação consciente pode ser consciente somente dos motivos que, culturalmente ou ideologicamente, são explícitos para as pessoas, mas podem ter motivações fora do limiar da consciência e serem, em um determinado momento, inalcançáveis se não se leva em conta a estrutura cultural e ideológica por trás de determinados comportamentos. Ao estabelecer o axioma de que todo comportamento é propositado, até aquele que se abstém de controlar reações involuntárias e instintivas, Mises cria uma tautologia que, embora o satisfaça, denuncia o aspecto pseudocientífico do seu pensamento.

Tudo cabe em uma tautologia. Na medida em que toda conclusão analítica apenas detalha a conclusão da própria premissa, a armadilha tautológica blinda o pensamento em uma circularidade que se justifica a si mesma. Mesmo que concordemos que toda ação possua um propósito, não é possível afirmar que esse propósito seja objeto da consciência e nem que a ação leve, necessariamente (independente de forças externas), ao propósito consciente. Em suma, é possível concordar com tudo o que Mises elenca sobre o que fundamenta a ação humana consciente (apesar dele reduzir a ação humana a isso), contudo, é impossível concordar com as conclusões que ele extrai e que lhe parecem tão óbvias, embora a realidade o contradiga por ser muito mais complexa do que ele acredita ser.

Um terceiro problema da praxeologia está intimamente ligado a dois textos de uma das editoras e escritoras da Revista Krinos, Ana Lucia Tersariol, que nos brindou com o texto Breve Introdução ao Pensamento Calculante (Parte I e Parte II) com base no pensamento de Heidegger, desenvolvidas por Galimberti (ver referências). A “coisificação” humana e os dois marcos históricos da era da técnica colocam em cheque todo o constructo praxeológico miseano na medida em que não é possível derivar do axioma base uma ação que independa de quaisquer circunstâncias e obedeça apenas a uma lógica interna subjetiva comum a todos os seres humanos. É inegável que, mesmo que levássemos em conta a naturalidade de “apenas cumprir ordens” (que os nazistas alegaram no tribunal de Nuremberg), houvesse quem se negasse a praticar tais atos. Mesmo sabendo do que o pensamento calculante é capaz e de como estamos submetidos à razão instrumental, há pessoas que sob as mesmas circunstâncias elegeriam outro tipo de lógica, ainda que negassem a premissa de que toda ação tenha o propósito de levar seu agente de uma situação de desconforto para uma situação de conforto. Pode-se alegar que a percepção de conforto é relativa, mas se for, isso compromete a praxiologia:

“Agir” quer dizer que se faz uma ação em vista de um objetivo, “executar” quer dizer que se cumpre ações descritas e prescritas sem conhecer seu fim, e se conhecesse, não seria responsável por elas. Os escopos do aparato não nos diz respeito, devemos apenas executar o trabalho de forma eficaz (TERSARIOL, 2016).

A praxeologia, simplesmente, ignora como se não existisse, o “executar”. Ignora que, sob a estrutura da sociedade de mercadorias, o ser humano executa tarefas e pouco espaço tem para, realmente, “agir”. Derivada de um neologismo que se utiliza de termos gregos como “praxis” e “logos”, a praxeologia pode ser entendida como a ciência do comportamento dos Idiots e não da ação humana em si, pois retira a idiotice da história e das estruturas que a cria e alça-a a uma categoria pressuposta de onde se deveria derivar toda a ação humana. A praxeologia estabelece o reino do umbiguismo na Terra e deriva um moralismo baseado nele eivado de demonizações e distorções de todo pensamento que ouse mostrar suas contradições.

Esse texto é apenas uma aproximação sobre esses temas. Iremos nos aprofundar mais em direção a uma crítica que elucide melhor essas questões. Esperamos que haja interação e comentários para que a discussão se amplie.

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Obras referenciadas

BOURDIEU, P. Esboço de uma Teoria Prática. In: (ORG) ORTIZ, R. A sociologia de Pierre Bourdieu. 39. ed. São Paulo: Ática, 1994. p. 46–86.

KURZ, R. O Fim da Política — Teses sobre a crise do sistema de regulação da forma de mercadoria. Revista Krisis, n. 14º, 1994. Versão em português em http://www.obeco-online.org/rkurz105.htm.

LUKÁCS, G. História e Consciência de Classe. Tradução de Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

MISES, L. V. Ação Humana — Um tratado de Economia. Tradução de Donald Stewart Jr. 3ª. ed. São Paulo: Mises Brasil, 2010.

TERSARIOL, A. L. Breve introdução ao pensamento calculante (Parte I). Revista Krinos, Maio 2016. Acesso em 23/05/016 — https://medium.com/revista-krinos/breve-introdu%C3%A7%C3%A3o-ao-pensamento-calculante-i-e39200ae1233#.m282t55nd.

TERSARIOL, A. L. Breve introdução ao pensamento calculante (Parte II). Revista Krinos, Maio 2016. Acesso em 23/05/016 — https://medium.com/revista-krinos/breve-introdu%C3%A7%C3%A3o-ao-pensamento-calculante-ii-5a482dcfcafe#.8ofcefi3g.

Gilberto Miranda Junior é licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano, estudou Ciências Econômicas na Universidade Guarulhos (UnG) e é membro pesquisador do Centro de Estudos em Filosofia (CEFIL), registrado no CNPQ e ligado à Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Participa do Círculo de Polinização do RAIZ Movimento Cidadanista, é editor do Zine Filosofando na Penumbra e Revista Krinos. Escreve para as revistas Maquiavel, TrendR e Portal Literativo.

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Gilberto Miranda Junior
Revista Krinos

Licenciado em Filosofia, estudou Ciências Econômicas e participa como pesquisador do CEFIL (Centro de Estudos em Filosofia), registrado no CNPQ e ligado à UFVJM