#soumedicinia Ingla Genovez, dos balcões de farmácia ao universo dos testes de softwares

Medicinia
3 min readFeb 18, 2016

Para abrir esta série sobre os profissionais que fazem o dia a dia do Medicinia escolhemos a Ingla, que tem uma história que mostra bem a nossa crença de que, antes de sermos uma solução tecnológica, somos a reunião de talentos comprometidos e apaixonados pelo que fazem. Mesmo que, na maioria dos casos, fique difícil explicar para a família o que fazemos exatamente por aqui :).

Quando alguém chega ao nosso escritório com um medicamento prescrito por um médico e tem a curiosidade de saber mais sobre efeitos e interações, adivinhem a quem recorrem? Ingla Genovez, 26 anos, analista de testes do Medicinia e, nas horas vagas, consultora das mais concorridas para assuntos de natureza farmacológica. Formada em Farmácia pela Uniesp, de Taquaritinga, cidade que fica na região de Ribeirão Preto (SP), Ingla descobriu ainda menina um verdadeiro fascínio por medicamentos, assim que foi apresentada ao primeiro comprimido de AS infantil. Que negócio era aquele que tinha cor, sabor e ainda curava?!

Formou-se e foi para São Paulo atrás de trabalho. De jaleco branco, cumpria oito horas diárias em pé, atrás de um balcão, boa parte delas gastas ao telefone discutindo problemas detectados no sistema de computador da farmácia. Hein?! Sim, Ingla era “o terror do suporte”. Implacável. O jeito foi dar orientações para que ela se virasse sozinha, ou não atenderiam mais cliente nenhum. Mal sabia Ingla que aquilo seria o primeiro sinal de que um outro caminho a esperava, um pouco mais a frente.

Cansou da rotina na farmácia. Queria fazer algo diferente. E, numa conversa com amigos, ainda sem saber direito por onde começar a mudança de vida, ouviu falar na função de analista de testes de software. Quem a conhecia tinha a certeza de que, teimosa, curiosa e metódica como era, tiraria de letra. Assim, matriculou-se em um curso técnico na área de software e ficou, durante um ano, se dedicando exclusivamente aos estudos e aos cuidados da avó enferma, com quem morava na capital paulista. Cada vez que chegava ao seu ouvido uma oportunidade de emprego em Farmácia, chorava. Precisava, sim, voltar ao mercado, mas na nova profissão. Até que, em 2014, recebeu um telefonema para uma entrevista no Medicinia e foi chamada para o time.

Resumidamente, Ingla é a maior representante do usuário no aplicativo. Passa o dia todo testando cada funcionalidade à exaustão, tentando prever, etapa por etapa, o que ele vai encontrar pelo caminho e a forma com que se comportará diante de diferentes situações. Ingla chega pela manhã na empresa, verifica se houve algum erro por parte do sistema nos registros da noite e divide com o pessoal de desenvolvimento as suas descobertas e dúvidas, que logo são investigadas. Para o teste, ela conta que é usado um ambiente bem parecido com o aplicativo real, permitindo que se preveja com a maior exatidão possível as prováveis ações do usuário no app. E Ingla não está ali para facilitar a vida de ninguém da equipe: tenta dar um nó atrás do outro no aplicativo. E, se consegue, volta tudo para ajuste e depois para mais testes — parte do processo de trabalho é feito de madrugada para não causar transtornos aos usuários. Se Ingla é feliz? O sorrisão diz tudo!

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