Tecnologia

Apple deixa experimentar Vision Pro em lojas, mas o teste demora

Demonstrações do Vision Pro em lojas da Apple podem durar até meia hora, devido à configuração do aparelho ser lenta e complicada
Imagem: Apple/Divulgação

Tem interesse em comprar um Vision Pro em uma Apple Store? Se sim, é melhor se preparar para passar um bom tempo na loja. De acordo com um relato publicado pela Bloomberg, o teste do óculos de realidade virtual dura 25 minutos, e envolve um processo de configuração bastante complicado.

Na newsletter Power On, da Bloomberg, publicada no último domingo (14), o jornalista Mark Gurman contou que a Apple planeja fazer de tudo para garantir que os consumidores tenham uma boa experiência ao testar o Vision Pro.

Segundo o repórter, a empresa planeja fazer com que toda pessoa interessada em comprar o produto na loja oficial passe por uma demonstração de, pelo menos, 25 minutos.

Apple Vision Pro

Vision Pro é o óculos XR da Apple (Imagem: Apple/Divulgação)

Como é o teste do Vision Pro na loja da Apple

No teste, um funcionário da loja navega com o usuário por todos os recursos importantes dos óculos de realidade virtual. Assim, a Apple garante que as funções serão utilizadas da forma correta.

Ao que parece, o teste começa com um escaneamento do rosto do usuário para garantir que o acessório se encaixa perfeitamente. Em seguida, um funcionário da Apple Store mostra como navegar pelo sistema do Vision Pro.

Gurman recebeu orientação de como controlar os óculos com os olhos e as mãos, como mudar entre realidades virtual e aumentada, como calibrar o headset para tornar a experiência ideal e até como segurar o produto.

Se o indivíduo usar óculos, as lojas terão um dispositivo que irá analisar as lentes para descobrir o grau da visão. Assim, o sistema irá fornecer os dados, e as lojas terão centenas de lentes disponíveis para demonstrações.

Um funcionário reúne todos esses detalhes e outro funcionário nos fundos da loja monta a versão de teste do Vision Pro, com os acessórios corretos.

Somente após toda a configuração é que o usuário pode explorar o sistema (ainda com supervisão integral de um funcionário, porém). A tour começa pela visualização de diversas imagens e vídeos, incluindo materiais em 3D ou “espaciais”, como a Apple gosta de chamar.

Aplicativos do Vision Pro

Vision Pro mostra aplicativos, sem precisar de iPhone ou iPad (Imagem: Apple/Divulgação)

Depois, os usuários são guiados no processo de criar um ambiente virtual, com múltiplos monitores e aplicativos. Por fim, a Apple mostra uma galeria de “filmes interativos em 3D”, com animais selvagens, oceanos e cenas de esportes.

Vision Pro também poderá ser comprado online

Apesar de ser um processo bastante longo e complicado, não será é obrigatório passar por isso para comprar um Vision Pro.

Os óculos podem ser adquiridos na loja online da Apple, sendo necessário escanear a cabeça com um iPhone ou iPad para medir o tamanho da faixa de suporte. Aliás, os usuários que precisarem de lentes adaptadas com grau — seja de miopia, hipermetropia ou astigmatismo — ainda precisam desembolsar uma taxa extra para calibrar o foco do aparelho online.

Caso o usuário queira adquirir um Vision Pro, será possível apresentar uma receita de oftalmologia válida. Em uma nota de rodapé no site da Apple, a empresa diz que “nem todas as receitas são aceitas”. Porém, a Maçã não dá detalhes de quais apresentar.

Vision Pro chega às lojas da Apple em fevereiro

Apple Vision Pro

Vision Pro chega ao mercado em 2 de fevereiro (Imagem: Apple/Divulgação)

Vale lembrar que o Vision Pro chega em 2 de fevereiro às lojas da Apple nos Estados Unidos. O produto tem preço sugerido de US$ 3.499 (cerca de R$ 17 mil, sem impostos). Além disso, espera-se que ele seja disponibilizado no Canadá, Reino Unido, União Europeia e mercados asiáticos.

Ainda não há informações sobre o lançamento do headset XR da Apple no Brasil ou em outros países da América Latina.

Murilo Tunholi

Murilo Tunholi

Jornalista especializado em tecnologia, jogos, entretenimento e ciência. Já passou por grandes redações do Brasil (TechTudo, Tecnoblog, Terra e Olhar Digital) e trabalhou com relações públicas e assessoria de imprensa na Theogames, atendendo à Blizzard Entertainment e mais clientes do mercado de videogames. É apaixonado pela cultura geek, música e produção de conteúdo. Nas horas vagas, é aspirante a artista marcial e cozinheiro.

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