Desempenho ruim e relação ainda pior com a torcida pesaram na decisão

O Atlético-MG decidiu que o técnico Luiz Felipe Scolari não comanda mais o clube. O péssimo desempenho do time no início da temporada, somados ao relacionamento ainda pior com o torcedor e a falta de explicação nas coletivas, pesaram para que o Galo aproveitasse a Data Fifa e cortasse relações com o experiente treinador. A decisão foi tomada pelo comitê do futebol, que se reuniu na noite de terça (19), mas ainda não foi oficializada.

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O Atlético começou o Mineiro porquê franco-favorito, mas acabou a primeira temporada porquê o pior dos classificados, e não apresentou zero de bom – nem mesmo uma pequena evolução de futebol, fator que mais pesou na decisão. Nas semifinais do estadual, o primeiro jogo deu alguma esperança de as coisas estavam para melhorar, mas tudo foi jogado fora com o terrível desempenho no jogo de volta. Mesmo assim, de forma culposa, o Galo está na final do estadual.

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Mas ter conseguido a meta de chegar na decisão do Mineiro – que, cá entre nós, era obrigação do Atlético -, não foi o suficiente para Felipão ser mantido no clube. Para além das quatro linhas, suas coletivas pós-jogo sem explicações do que ou por que tomava decisões, sempre na defensiva, discutindo com repórteres, também influenciaram. A decisão pela saída foi antecipada pelo ge e confirmada pela Trivela.

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Pugna com a torcida pesou contra

Por término, mas não menos importante, o que ajudou para que Felipão fosse despedido foi a relação dele com a torcida do Atlético. Desde que chegou ao clube, o treinador nunca pareceu fazer questão de cultivar um reverência e espanto do torcedor atleticano, sempre a rebatendo e confrontando nas coletivas.

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A pingo d'chuva para a torcida foi quando ele xingou um torcedor no desembarque do time, há murado de um mês. Para piorar, ele preferiu combater os torcedores ao invés de colocar panos quentes na história e pedir desculpas. Uma semana depois, voltou a maltratar boca com um torcedor, agora na Estádio MRV, indo contra o que tinha dito na coletiva anterior.

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A torcida do Atlético perdeu completamente a paciência com Felipão, e ele foi vaiado e xingado em praticamente todos os jogos desde logo. Ainda na primeira temporada, contra o América, mesmo com um empate no último lance do jogo, o Independência ouviu os xingamentos em sobranceiro e bom som para o treinador.

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Não adiantou o empate no término, torcida do Atlético xinga em coro o Felipão. pic.twitter.com/XHEnfg1X8I

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— Alecsander Heinrick (@alecshms) February 24, 2024

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Felipão pelo Atlético-MG

Felipão chegou ao Atlético na metade de 2023 para substituir Eduardo Coudet sob muita queixa. O estilo de jogo completamente dissemelhante do prateado e o roupa que estava reformado antes de ajustar com o Galo causaram os protestos.

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O início foi desastroso, com uma série de nove jogos seguidos sem vitórias, interrompida por um triunfo em pleno Morumbi. O time voltou ao fundo do poço dias depois com uma eliminação na Libertadores.

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No Campeonato Brasílico, no entanto, ele conseguiu encaixar o time ao rejeitar do seu estilo e optar por mesclá-lo com o de Coudet, já que o time que tinha em mãos era montado por e para o prateado. Entre altos e baixos, o Galo conseguiu voltar ao G4 do campeonato e terminou em 3° lugar, com uma grande arranque na reta final.

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Felipão foi o primeiro (e até logo único) a comanda o Atlético na sua novidade mansão, a Estádio MRV, que fez diferença para o clube no segundo vez. No entanto, vai sempre estar marcado por ser o treinador do primeiro clássico contra o Cruzeiro, no qual o Galo saiu derrotado e ainda deu sobrevida ao maior rival.

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Mesmo posteriormente o término de ano positivo em 2023, a torcida do Atlético ainda estava dividida sobre a permanência de Felipão, confirmada pelo clube. Essa suspicácia virou grande insatisfação, que foi tanto ao ponto de chegar na cúpula atleticana, que optou pela sua deposição.

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Números de Scolari no Galo

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  • 41 jogos
  • 19 vitórias
  • 10 empates
  • 12 derrotas
  • 54,4% de aproveitamento
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Atlético buscará 7° técnico da “novidade gestão”

Com a deposição de Felipão, o Atlético terá que ir detrás do 7° técnico da novidade gestão do clube, que hoje é dona da SAF, mas já cuidava de tudo desde o início de 2020. Na ocasião, eles assumiram já demitindo o técnico venezuelano Dudamel e contratando Sampaoli. O prateado pediu para transpor posteriormente um ano e o Galo optou por Cuca, que também pediu para transpor posteriormente o mesmo período, mas chegou a voltar no término de 2022, posteriormente a deposição de Turco Mohamed, seu substituto. Em 2023, o Alvinegro contou com Eduardo Coudet no comando, que foi substituído por Felipão posteriormente problemas com a diretoria.

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A risca do tempo dos técnicos do Atlético desde 2020:

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  • Dudamel (2020)
  • Sampaoli (2020/21)
  • Cuca (2021)
  • Turco Mohamed (2022)
  • Cuca (2022)
  • Eduardo Coudet (2023)
  • Felipão (2023/24)
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