BEM-VINDOS EM NOSSA PÁGINA
CURSO DE ARTILHARIA DE 1965 – JUBILEU DE OURO
1965 - 2015
TURMA SARGENTO CAMARGO
Em fevereiro de 1965 , iniciamos nossa Jornada em busca de nossos ideais. Todos jovens, alguns com experiência da caserna. No Período Básico, ainda estávamos separados, distribuídos pelos Cursos de Infantaria, Cavalaria, Engenharia e Comunicações. No fim deste período, nos reunimos, por escolha de cada um, no Curso de Art, onde em 4 de dezembro,numa manhã inesquecível, fomos promovidos à graduação de 3º Sargento.
Depois de merecidas férias, nos separamos, pois cada um seguiu seu destino, de acordo com sua escolha e vagas disponíveis.
Hoje, já nem tão jovens, nos, com a proteção do Senhor de todos os Exércitos, nos reuniremos novamente, 50 anos após daquela memorável manhã.
COMEÇOU!
FOTOGRAFIAS DE PARTE DA TURMA E CONVIDADOS, NO DIA D-1 (28 DE OUTUBRO DE 2015
DA ESQUERDA PARA DIREITA: MACHADO, AILTON, JOÃO CARLOS HOLTZ E SENHORA ANA LUCIA HOLTZ, ESPOSA DO AILTON
DA ESQUERDA PARA A DIREITA: MACEDO, AILTON, VALMOCI (INSTRUTOR DA TURMA), JOÃO CARLOS E MACHADO
NA PRAÇA PELÉ, DA ESQUERDA PARA DIREITA: MACHADOM MACEDO, AILTON, JOÃO CARLOS E VALMOCI
ALMOÇO NA CANTINA CALABREZA - DA ESQUERDA PARA A DIREITA: SENHORA ANA MARIA, ESPOSA DO COSTA, COSTA, JOÃO CARLOS, MACHADO, VALMOCI, SENHORA ANA LUCIA E AILTON
DA ESQUERDA PARA A DIREITA E AINDA ALMOÇO DO DIA 28: sENHORA ANA MARIA, COSTA, JOÃO CARLOS, MACHADO VALMOCI (PARCIALMENTE ENCOBERTO), AILTON E GOMES
DA ESQUERDA PARA A DIREITA: SENHORA ANA MARIA, COSTA, JOÃO CARLOS, MACHADO, MACEDO, VALMOCI, SENHORA ANA LUCIA E AILTON
19:00 - Reunião da Turma na Cantina Calabreza
DIA D - 29 DE OUTUBRO DE 2015
ROTEIRO DAS ATIVIDADES COMEMORATIVAS DO JUBILEU DE OURO DO CURSO DE ARTILHARIA 1965 - TURMA SARGENTO CAMARGO
DIA 29 DE OUTUBRO DE 2015
07:00 - Recepção sala Relações Publicas
07:30 - Formatura
08:30 - Inauguração da Placa
09:00 - Visita Espaço Cultural
09:15 as 10:15 - Visita nos cursos
10:30 - Culto Ecumênico
11:30 - Almoço.
SAUDADE..............
MARECHAL-DE-EXÉRCITO EMÍLIO LUIZ MALLET
PATRONO DA ARTILHARIA
O Marechal Emílio Luiz Mallet - Barão do Itapevi foi consagrado, por Dec. 51424 de 13 mar 1962, patrono da Arma de Artilharia, em cujo seio se forjou e se firmou com o honroso título de Artilheiro Símbolo do Brasil.
Mallet nasceu em Dunquerque - França, em 10 junho 1801, e faleceu no Rio de Janeiro, em 2 janeiro 1866, depois de 68 anos de devotamento à construção de sua nova pátria, na paz e na guerra. Seus restos mortais repousam no mausoléu erguido em Santa Maria - RS, junto ao 3º Grupo de Artilharia de Campanha, o REGIMENTO MALLET.
Como tenente, no comando de duas peças de Artilharia, Mallet teve atuação marcante na batalha de Passo do Rosário, de 20 fevereiro 1827. Na guerra contra Oribe e Rosas (1851 - 1852), como capitão, fez toda a campanha contra Oribe no comando do 1º Regimento, então tracionado por bois. Data, de então, a tradição da unidade chamar-se "Boi-de-botas", em razão dos bois que, de tanto atravessarem lodaçais, no inverno, davam a impressão de estarem calçando botas.
O PATRONO DA TURMA
Carlos Argemiro Camargo - Nasceu em 15 de abril de 1938, em Ponta Grossa - PR, faleceu em 27 de março de 1965, em Capitão Leônidas Marques, Paraná. Foi Sargento de Infantaria, morto em um ataque de terroristas, Comandados pelo ex-Coronel Jeferson de Alencar Osório, comunista declarado, no extremo oeste do Estado do Paraná.
O Sgt Camargo era filho de Rômulo Camargo e Leondrina Rodrigues. Sentou praça em 1957, foi promovido a Cabo no mesmo ano e a 3º Sgt em 1960. Foi promovido "Post-mortem" a 2º Tenente, recebendo a Medalha
do Pacificador.
RECONHECIMENTOS
O Militar é lembrado os seguintes locais:
Rua Sargento Carlos Argemiro Camargo, Ponta Grossa,Paraná.
Colégio Estadual Carlos Argemiro Camargo, em Capitão Leônidas Marques, Paraná.
Escola Sargento Camargo, Recife, Pernambuco.
Rua Carlos Argemiro Camargo, Vila Militar, Fortaleza, Ceará.
Rua Carlos Argemiro Camargo, Blumenau, Santa Catarina.
Av Carlos Argemiro Camargo, Anil, Rio de Janeiro.
Rua Tenente Camargo, em Francisco Beltrão, Paraná.
A PLACA DO JUBILEU DE OURO - DO C ART 1965
TURMA SARGENTO CAMARGO
Nossa placa comemorativa já se encontra na ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS - SARGENTO MAX WOLF FILHO, À ESPERA DA GRANDE DATA, QUANDO SERÁ INAUGURADA SOLENEMENTE, EM 29 DE OUTUBRO DE 2015 - ANO DE JUBILEU DE OURO DO CURSO DE ARTILHARIA.
O CURSO DE ARTILHARIA DA EsSA
A Artilharia do Exército Brasileiro atua em duas vertentes: a de Campanha e a Antiaérea.
A Artilharia de Campanha tem por missão apoiar as armas-base (Infantaria e Cavalaria) pelo fogo, destruindo ou neutralizando alvos terrestres que ameacem o êxito das operações. Suas unidades e subunidades podem ser dotadas de obuseiros, canhões, mísseis ou foguetes.
A Artilharia Antiaérea – componente terrestre da defesa aeroespacial ativa do país – realiza a defesa antiaérea de forças, instalações ou áreas. Para isso dispõe de canhões e mísseis.
As características da Artilharia são a rapidez e a precisão para destruir ou neutralizar os alvos localizados no campo de batalha - sejam eles terrestres ou aéreos.
ATIVIDADES DURANTE O CURSO DE ARTILHARIA | |
O Curso de Artilharia da EsSA tem por missão habilitar o aluno para os cargos de sargento não-aperfeiçoado, capacitando-o a: desempenhar as principais funções e atividades operacionais de guerra e não-guerra, administrativas e da justiça militar previstas para sua Qualificação Militar, nas graduações de sargento não-aperfeiçoado; atuar como instrutor e monitor; comandar ou chefiar as frações de tropa compatíveis com a sua graduação e correspondentes à sua Qualificação Militar Singular – no caso Artilharia - e participar, no contexto da Força Terrestre, como elemento essencial de sua estrutura, atuando como elo fundamental entre o comando e a tropa. (FONTE DE DADOS: PÁGINA DA ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS) |
A ESCOLA
RESUMO HISTÓRICO
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A Escola de Sargentos das Armas (EsSA) é o estabelecimento de ensino destinado, exclusivamente, à formação dos sargentos de carreira das Armas do Exército Brasileiro: Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Comunicações.
Para o cumprimento de sua missão, seleciona jovens de todas as partes do Brasil, submetendo-os a intenso adestramento que lhes aprimora o caráter, desenvolve a capacidade física e o conhecimento da profissão militar.
SUBORDINAÇÃO
A EsSA é diretamente subordinada à Diretoria de Educação Técnica Militar (DETMil) a qual, em observância às diretrizes emanadas do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), orienta e fiscaliza as atividades de ensino da Escola.
a. História do Exército em Três Corações
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Ao entardecer de 18 de junho de 1918, chega a Três Corações, proveniente da vizinha cidade de Campanha, o 14o Regimento de Cavalaria (14o RC), sob o comando do Cel Álvaro de Souza Portugal. Consta que a transferência teria sido motivada por insatisfações causadas pela recente instalação do Regimento naquela cidade, então fortemente influenciada pela Igreja Católica, e sede do tradicional Colégio Sion, freqüentado por moças provenientes das mais seletas camadas da sociedade sul mineira. Outra versão, contudo, sugere que a saída do 14º RC de Campanha teria fundamento na firme e persistente negativa dos mandatários campanhenses em ceder ou doar o terreno destinado à construção do aquartelamento da Unidade (talvez em razão da primeira versão).
Em Três Corações, o 14o RC é excepcionalmente bem recebido pela comunidade e instala-se em parte das terras da “Chácara da Liberdade”, antigo “Saco”, situada em uma das alças do Rio Verde ― das três existentes, a do centro ―, nos subúrbios de Três Corações, propriedade que pertencia ao Cel Valério LUDGERO de Rezende (pouco mais de um ano mais tarde, a área seria adquirida pela União).
Em 1º de agosto de 1919, o 14o Regimento de Cavalaria é transformado em 4o Regimento de Cavalaria Divisionária (4o RCD).
Em junho de 1946, o 4o RCD é extinto, sendo criado o 19o Regimento de Cavalaria (19o RC). No ano seguinte, o 19o RC foi transferido, permanecendo em Três Corações um de seus Esquadrões, o 1o/19o RC. Esta subunidade existiu até 1949, quando foi incorporada ao efetivo da EsSA, então recém-transferida para Três Corações.
(Extrato do livro 4º Regimento de Cavalaria Divisionário e sua História, de autoria do Cap Nelson Branco Ribeiro, Abr 2000)
b. A Criação da Escola de Sargentos das Armas
A EsSA foi criada no dia 21 de agosto de 1945, ao término da 2ª Guerra Mundial, por meio do Decreto Nº 7.888. Ocupou, inicialmente, parte das instalações da extinta Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro. A primeira turma graduou-se em 1946.
Quatro anos mais tarde, é transferida para Três Corações. Comandava a Escola o Ten Cel Inf Miguel Lage Sayão, seu segundo Comandante.
c. A transferência para o Sul de Minas
No dia 18 de setembro de 1949, a população tricordiana, os integrantes do 1º/19ºRC e estudantes de todas as escolas lotam a Avenida Getúlio Vargas para assistirem ao desfile, em carro aberto, do Ministro da Guerra, General Canrobert Pereira da Costa, tendo ao seu lado o Prefeito tricordiano, Sr Odilon Rezende Andrade.
A visita representava o resultado dos entendimentos que vinham se processando, no Rio de Janeiro, entre esses dois homens públicos.
O Ministro anuncia ao público que já havia assinado o documento que transferia do Realengo para Três Corações a Escola de Sargentos das Armas. E, também, que todas as dificuldades para a mudança já haviam sido superadas, graças ao apoio determinante do Prefeito.
No dia 1º de novembro de 1949, conforme consta em Boletim Interno da Escola, ainda com sede no Realengo, ... por determinação do Ministro da Guerra, foi nomeada uma comissão, com o fim de reconhecer as condições de aquartelamento e outras de caráter geral da cidade de Três Corações.
No dia 3 de novembro, chega à Cidade, onde permanece por três dias, uma comissão especial do Exército. No dia 5 de dezembro de 1949, é assinado o Decreto 27.543, que transfere a sede da EsSA do RIO para TRÊS CORAÇÕES.
Em 3 de janeiro de 1950, outra equipe chega a TRÊS CORAÇÕES com a missão de conduzir um estudo final das futuras instalações da Escola.
Nos meses seguintes, toda a estrutura da EsSA começa a ser transferida para Três Corações:
- 21 de março de 1950 – segue para a cidade tricordiana o 1º comboio, conduzindo a Formação Veterinária e os animais pertencentes ao Esquadrão de Cavalaria e Bateria de Artilhari;.
- 1º de abril – parte do Realengo o 2º comboio, transportando pessoal e material da Companhia de Comando, Parque de Transmissões, Almoxarifado, Armamento, Casa das Ordens, Direção de Ensino e Corpo de Alunos;
- 20 e 25 de abril – deixam o Realengo o 5º e 6º comboios com o restante dos alunos, armamentos e materiais auxiliares;
- 3 de maio de 1950 – chega à Cidade o TC Inf Miguel Lage Sayão; é a data em que a Escola de Sargentos das Armas comemora sua instalação em Três Corações.
Finalmente, no dia 25 de maio de 1950, conclui-se a instalação da EsSA no quartel do antigo 4º RCD, ocupando uma área aproximada de 300.000 m² , no coração da Cidade (na realidade, no coração central dos “três corações”).
d. Os anos seguintes até os dias atuais
No dia 18 de novembro de 1950, o Ministro da Guerra, General Canrobert Pereira da Costa, visita a EsSA e assiste ao desfile comemorativo realizado por todas as escolas da Cidade. Logo após, em um almoço em sua homenagem, o General recebe do Prefeito Odilon Rezende Andrade o título de "Cidadão Tricordiano".
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A primeira turma de sargentos formada em terras tricordianas concluiu o curso no dia 21 de dezembro de 1950. Naquela época, a EsSA formava sargentos das Armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia e Engenharia.
Ao comemorar o primeiro aniversário de instalação da EsSA em Três Corações , seu Comandante, Ten Cel Inf Miguel Lage Sayão, mandou publicar no Boletim Interno da Escola efusiva mensagem, cujos trechos mais marcantes são abaixo transcritos:
"Procurando aliviar e contornar as inúmeras dificuldades naturais causadas à Escola pela brusca mudança de parada, surgem as hospitaleiras, distintas, prestativas e solícitas autoridades e população que, de coração aberto, fronte ativa, dessasombramentos sem distinção, como verdadeiros filhos desta terra, numa demonstração de carinho fraternal para com seus irmãos, egressos de todos os recantos do país, do Oiapoque ao Chuí, e que labutam nos árduos trabalhos desta caserna escolar, longe do aconchego confortador de suas famílias.
É obvio salientar o papel altamente dignificador desempenhado pelo povo simples e amigo de Três Corações, permitindo um trabalho intenso na continuidade de educação social, pelo convívio estreito e jamais negado a todos os seus elementos. É com o máximo prazer que este comando ressalta, ainda uma vez, a contribuição generosa do Povo Tricordiano, por ver, através dele e de seus digníssimos representantes, toda a sadia compreensão da missão desta Casa, onde são forjados os elementos essenciais à organização dessa força poderosa, o Exército, a que está afeta, em grande parte, a responsabilidade de manter a integridade, a segurança nacional, a preservação social e a salvaguarda da família e da Pátria Brasileira.
Curvemo-nos reverentes e agradecidos ao Povo amigo de Três Corações, porém orgulhosos e altivos, com o intuito de inspirar-lhes a necessária confiança.
Três Corações, 3 de maio de 1951".
O Curso de Comunicações foi criado em 09 de fevereiro de 1961, por meio da Portaria Nr 280, e funcionou até 1969 na Escola de Comunicações. Mais tarde, em 1979, o C Com é reativado, passando a funcionar na EsSA.
Entre os anos de 1970 e 1976, a EsSA deixou de formar sargentos e funcionou somente com o curso de aperfeiçoamento, voltando à formação de graduados em 1977.
Em 1979, a Escola adota sua frase-símbolo, conhecida em todo o Exército Brasileiro e perenizada na sacada do pavilhão de comando: Sargento: elo fundamental entre o Comando e a Tropa, tema da aula inaugural proferida naquele ano pelo então Diretor de Formação e Aperfeiçoamento, Gen Div HERMANN BERCKVIST.
Em 28 de novembro de 1994, por meio da Portaria Nº 150, do Estado Maior do Exército, é criado o Batalhão de Comando e Serviços da EsSA (BCSv/EsSA).
Em 2005, o Exército Brasileiro introduz significativas alterações na sistemática de formação dos sargentos de carreira da Força Terrestre: é duplicado o tempo de duração dos Cursos de Formação de Sargentos (CFS), passando de 10 (dez) para 19 (dezenove) meses; além disso, organizações militares operacionais passam a fazer parte e contribuir diretamente para a formação do graduado profissional, sendo selecionadas 12 (doze) “organizações militares de corpo de tropa com encargos de formação de sargentos”, ou simplesmente OMCT, responsáveis pelo Período Básico dos CFS.
Em 27 de abril de 2007, conforme Portaria nº 229, de 23 de abril de 2007, o Comandante do Exército, concedeu à Escola de Sargentos Armas a denominação histórica "ESCOLA SARGENTO MAX WOLFF FILHO".
Em seus mais de sessenta anos de existência, a EsSA formou mais de 25.000 sargentos e aperfeiçoou cerca de 5.600 militares. Já contou, em seu corpo discente, com militares oriundos da Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira, das Polícias Militares e de Nações Amigas. (FONTE DE DADOS: PÁGINA DA ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS)
A ARTILHARIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO
A Artilharia de Campanha é o principal meio de apoio de fogo da Força Terrestre. Suas unidades e subunidades podem ser dotadas de canhões, obuses, foguetes ou mísseis. Tem por missão apoiar a arma-base pelo fogo, destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito da operação. A artilharia antiaérea, componente terrestre da defesa aeroespacial ativa, realiza a defesa antiaérea de forças, instalações ou áreas. A artilharia de costa participa da defesa contra operações navais inimigas em áreas marítimas próximas ao litoral ou em águas interiores. Suas características são a precisão e a rapidez, para destruir ou neutralizar as instalações, os equipamentos e as tropas inimigas localizadas em profundidade no campo de batalha.
A Artilharia brasileira tem lugar de destaque em nossa memorável história militar. No século XIX, tendo à frente seu insigne patrono, o marechal Mallet, foi fundamental para a vitória dos aliados na Campanha da Tríplice Aliança. No século passado, integrando a Força Expedicionária Brasileira (FEB) na II Guerra Mundial, apoiou, com denodo e precisão, todas as operações da FEB. Nos dias de hoje, acompanhando a evolução dos tempos, organiza-se em três ramos: de Campanha, Antiaérea e de Costa. Possui uma gama variada de materiais, que equipam suas organizações militares, para o cumprimento das missões de apoiar pelo fogo as Armas-bases, realizar a defesa antiaérea e defender a costa. Além disso, vem aperfeiçoando, com o apoio da informática, seu Sistema de Levantamento Topográfico, Busca de Alvos, Observação e Direção de Tiro. Ao lado de armamentos que há várias décadas são dotações de nossas organizações militares de Artilharia, observam-se equipamentos que possibilitam novos padrões de eficiência operacional à Arma. Destacam-se o Obuseiro 105 mm/C 14 M56, orgânico das unidades de Artilharia das brigadas de grande mobilidade, como a Paraquedista e a Leve; o sistema Astros II de saturação de fogos, empregadas pelas unidades de Artilharia de Costa; o Obuseiro 105mm L118 Light Gun e a VBOAP M 109 A3, que vêm ampliando a profundidade do apoio de fogo da Artilharia de Campanha; e o os modernos mísseis IGLA, para a Artilharia Antiaérea. A preocupação do Exército em incrementar seus meios de apoio de fogo demonstra bem a importância da Artilharia no campo de batalha. Seu papel, como no passado, continua inquestionável e fundamental. O patrono da Arma de Artilharia é o Marechal Mallet. (FONTE DE DADOS: PÁGINA DA ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS) |