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PAYTON MOORMEIERpoint of view; 13:32

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PAYTON MOORMEIER
point of view; 13:32

— Você tá atrasado pra caralho.

Ouço Anthony dizer no telefone. Em minha defesa, eu tinha esquecido completamente que íamos fotografar hoje.

— Eu sei, eu sei, segura sua namorada aí por só mais cinco minutinhos. Prometo que chego logo.

— Tem sorte da Avani te amar muito, ela vai te caçar vivo se não chegar aqui agora. — escuro Avani resmungar no fundo. — Vem logo. Tchau.

...

Depois de fotografar o ensaio de aniversário de namoro de Anthony e Avani, eu finalmente pararia para tomar um café.

A semana mal havia começado e eu estava exausto. A faculdade, o estágio no studio, sem contar minha mãe me enchendo para arrumar uma namorada. Problemas e mais problemas.

Eu só queria tomar um café, apenas isso. Me desperto desses pensamentos após minha música parar de tocar porque alguém estava me ligando. Odeio pessoas que me ligam enquanto eu escuto música. Desconecto o fone e levo o telefone à orelha.

— Filhinho, que bom que atendeu — ouço a voz animada da minha mãe.

— Ah, é sim. Oi, mãe — me arrependi de ter parado de ouvir música para isso.

Eu amo a minha mãe, amo mesmo. Só tenho formas diferentes de demonstrar, e me interessar no papo superficial e monótono dela não está incluso nisso.

— Então, filho, te liguei pra avisar que eu e seu pai viajaremos essa semana. Ele finalmente pegou folga no trabalho, poderei me deliciar fabulosamente nas águas do México — solta um gritinho animado.

— Poxa, mãe, fico feliz por vocês. — atravesso a rua — Tenham uma boa viagem, tch... — ela me interrompe.

— Espere! Seu rabugento. Você bem que poderia se desligar daí de Paris e vir se despedir da sua linda mãe, certo? — reconheço seu tom esperançoso. Eu conhecia minha mãe, e conhecia melhor ainda as entoação da sua voz quando ela desejava algo dramaticamente.

— Sabe que eu não posso, mãe — ouço-a suspirar — A faculdade está puxada, venho aprendendo muito e isso está facilitando o estágio. Sabe que se eu passar bem nesse semestre, minha carta de recomendação pode ir para um dos maiores estúdios de fotografia da França. — justifico.

— Você nunca vem me ver, filho! Sempre com essa desculpa francesa. — murmura.

— Sabe que não é uma desculpa francesa, mãe — é definitivamente uma desculpa francesa, porém é uma desculpa francesa totalmente real — Vocês viajarão só por duas semanas, prometo que assim que voltarem e aqui estiver mais calmo, eu visitarei vocês por alguns dias.

— Eu espero, sinto falta de apertar suas bochechas e alisar seu cabelo. Céus, ele deve estar enorme. Você está cortando o cabelo? Me diga que está cortando o cabelo... Bem, eu não me importaria se seu cabelo estiver grande você deve ficar lindo de cabelo cumprido, mas... espera — continua —, Seu cabelo está grande?

— Um pouco maior, mamãe — rio da sua tagarelagem. Joanne Moormeier falava pelos cotovelos, tinha todos os seus filhos espalhados pela Europa e não perdia uma oportunidade de abrir a boca e nunca mais parar. Isso até alguém dizer dar um chega nela. Coisa que eu estou prestes a fazer — Está bem, mamãe, marquei de tomar um café antes de concluir um trabalho da faculdade. Falamos melhor amanhã?

— Está bem, querido, até amanhã. Mamãe te ama, beijinhos no Anthony. Adeus — murmuro um "eu te amo, tchau" rápido e volto a seguir meu caminho ao Starbucks mais uma afastado do centro.

...

Depois de demorados minutos caminhando, já me encontro na calçada do Starbucks. À alguns metros da cafeteira, quando estava prestes a virar para entrar no estabelecimento, ouço alguém em chamar.

— Ei, psiu — olho para os lados procurando quem me chamou — Aqui, na esquerda. — viro meu olhar e encontro uma garota loira.

Olhos grandes cinzas penetrantes, cabelos loiros longos, uma boca um tanto desejável que continha um gloss rose e usava uma roupa inteiramente branca e azul. Bonita, muito bonita. Penso.

— Ei, garoto, tá aí? — balanço a cabeça e volto a me concentrar no atual momento. Ela parecia assustada ou desesperada, ou talvez os dois.

— Ah, sim, é claro. — murmuro — Oi?

— É... oi, prazer. Você pode me ajudar? — gesticula com as mãos enquanto se encolhia próximo a parede do Starbucks, ela estava bem agitada, talvez nervosa.

— Com o que? — pergunto sorrateiramente. Dificilmente eu sou parado na frente do meu café favorito por garotas bonitas.

— Ah, é... — ela parece pensar um pouco — Tá bem, não tem um jeito fácil de dizer isso — ela funga. — Você poderia ir no mercado da esquina, tipo, agora, e comprar um absorvente pra mim? Porque eu meio que estou numa condição um tanto... — procura as palavras — Desconfortável. É, acho que essa é a palavra certa. Então... Você iria?

Paro pra pensar. Ela acabou de dizer o que eu acho que ela disse ou eu estou apenas delirando? Céus, eu estou delirando. Uma garota aleatória me parou na rua pra pedir que eu comprasse um absorvente pra ela?

 Uma garota aleatória me parou na rua pra pedir que eu comprasse um absorvente pra ela?

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001' perdão a demora pra att, gnt😕 ando bem ocupada ultimamente

002' o "delírio" q o fotógrafo teve no final, hein

003' tô morrendo de sono, meu dwus

𝗮𝗯𝘀𝗼𝗿𝗯𝗲𝗻𝘁. ꪵOnde as histórias ganham vida. Descobre agora