PAZES com Angélico
A atriz corroborou a acusação da mãe do malogrado cantor contra o stand que emprestou o carro e revelou que tinha voltado para os braços do ex-namorado antes da tragédia
Filomena Vieira, a mãe do malogrado ator Angélico Vieira, que morreu com 28 anos, a 28 de junho de 2011, depois de o BMW 635 que conduzia se ter despistado três dias antes na autoestrada Porto-Lisboa, teve o apoio da ex-namorada do filho, a atriz Rita Pereira, no julgamento em que acusa Augusto Fernandes e a mulher, os donos do stand AugustosCar, de Matosinhos, de terem falsificado um contrato de compra e venda do veículo ao falecido ator.
A versão de Filomena Vieira foi corroborada no passado dia 9 de outubro por Rita Pereira, quando a atriz da TVI foi ouvida pelo Tribunal de Matosinhos através de uma chamada em videoconferência.
Segundo escreveu o jornal Correio da Manhã, a conhecida atriz afirmou que o cantor não tinha interesse em comprar o BMW e que os outros dois que tinha deixado no stand (um Ferrari e um Audi) eram para venda, não para troca.
“Já no hospital, o Augusto contou-me que tinha emprestado o carro ao Angélico”,
afirmou Rita Pereira, durante a última sessão do julgamento.
A atriz, que entretanto se juntou com o ex-basquetebolista Guillame Lalung, pai do filho Lonô, de quase dez meses, explicou que se tinha reaproximado do cantor, seu ex-namorado durante vários anos, desde que contracenaram na série juvenil Morangos com Açúcar, na TVI, meses antes do fatídico acidente.
Neste processo, a acusação afirma que a falsificação do contrato de compra e venda do BMW 635 permitiu à sociedade apoderar-se dos outros dois carros que o cantor tinha deixado no stand e que seriam usados como troca. Em causa estão os crimes de burla qualificada, abuso de confiança e falsificação de documentos na forma agravada.