Couves há muitas mas nenhuma tão nossa como a couve-portuguesa. De folhas grandes verdes vivo, com laivos brancos, é a couve de eleição do cozido (também ele à portuguesa) e para acompanhar o bacalhau no Natal. A couve-portuguesa, conhecida como couve tronchuda ou couve penca, é uma couve temporã, ou seja, que aparece antes do tempo. É por isso que também lhe chamam “couve cedo-vem”.

Couve-portuguesa: carnuda e saborosa

A couve-portuguesa é a “escolhida” para acompanhar o bacalhau no Natal.

É baixa, ao contrário da galega, e de talos carnudos. É resistente a baixas temperaturas e pouco exigente em termos de solo, pelo que é bastante fácil de plantar.

A couve-portuguesa contém vitamina A, C e ácido fólico, nutrientes que contribuem, entre outras funções, para o bom funcionamento do sistema imunitário.

A história da couve-portuguesa

A couve tronchuda ou couve-portuguesa, é originária da Europa, aliás, como a grande maioria de todas as couves, com excepção de alguns tipos diferentes que vêm da Ásia. Há mais de 1500 anos que se consumem couves cuja nome de família é brassicaceas, à qual pertencem, pelo menos, cerca de 20 espécies de couves cultivadas em todo o mundo. Este vegetal é tão importante que até à Idade Média era o principal legume utilizado na gastronomia da Península ibérica.
A couve-portuguesa é abundante por todo o país, fazendo já parte da tradição, crescendo sem dificuldade em qualquer região, uma vez que é muito resistente. Juntamente com os países mediterrânicos, os portugueses encontram-se entre os maiores consumidores de couves do mundo.

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