Vôlei masculino

Sada Cruzeiro: Vaccari lamenta resultado e afirma: "souberam nos segurar"

Ponteiro falou sobre o que deu certo para o ex-time na noite de terça

Por Débora Elisa
Publicado em 10 de abril de 2024 | 09:00
 
 
 
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A noite de terça-feira (9) do Sada Cruzeiro não terminou como o elenco esperava. No Riachão, o Vôlei Renata surpreendeu os donos da casa e venceu, no tie-break, para avançar à semifinal da Superliga masculina. Campeão das últimas duas edições e maior colecionador de títulos, com oito, o time celeste fica de fora da semifinal pela primeira vez desde 2021.

O ponteiro Vaccari, do time mineiro, também já passou pelo Vôlei Renata. Após a partida, ele tentou analisar o que deu certo para a estratégia do ex-time e o que faltou para o Sada Cruzeiro.

"Sinceramente, não sei dizer o que deu errado. Eles conseguiram solucionar bem um problema que é aguentar a nossa agressividade, a nossa intensidade. A gente sempre consegue imprimir bem o nosso ritmo, seja no saque ou no contra-ataque, mas hoje eles conseguiram segurar isso muito bem, erraram poucos passes, e isso dificultou nosso jogo. Agora, de cabeça quente, não consigo analisar. Temos que ver os números, mas, no fundo, não é só número. É comportamento, intensidade, agressividade e foco. Eles, hoje, estavam muito focados", falou Vaccari.

Nos números, o Vôlei Renata teve noite de maior impacto no ataque. Foram 62 pontos contra 54 do Sada Cruzeiro. Empatados em 9 no número de bloqueios, outro aspecto que fez a diferença foi a quantidade de erros. Os donos da casa erraram mais e cederam 32 pontos para os adversários, contra 25 do Campinas.

Filipe Ferraz e o orgulho de ser Sada Cruzeiro

O comandante Filipe Ferraz, à frente da comissão técnica desde 2021, tem uma longa história com o Sada Cruzeiro. Para ele, a derrota é dura, principalmente pela pressão que o time celeste sofre para sempre estar no topo, mas ele não esconde o orgulho de fazer parte do projeto há mais de uma década.

"É triste falar da derrota agora, mas o Sada Cruzeiro é muito vencedor. Não tenho nem o que falar, eu tenho muito orgulho de fazer parte disso aqui desde 2010, quando ainda era atleta, e agora como treinador. Nos últimos dois anos, conseguimos dois títulos da Superliga, mas, infelizmente, uma hora essas coisas acontecem. Sempre temos uma pressão em cima da gente, temos que vencer sempre, somos vistos como um time quase imbatível, mas não é isso. Trabalhamos assim como todos os outros e o resultado é dentro de quadra. A gente trabalha, planta lá atrás, regamos e colhemos, e infelizmente não foi o resultado esperado. Agora, lamentamos a derrota, mas saímos de cabeça erguida por sermos um projeto muito vitorioso", falou Filipe.

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