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Estado de Minas GOVERNO DE MINAS

Pesquisa ouve servidores sobre casos de corrupção

Governo de Minas Gerais lançou ontem, por meio da Controladoria-Geral do Estado, a pesquisa "Ética e corrupção no Poder Executivo do Estado de Minas Gerais"


08/08/2023 04:00 - atualizado 08/08/2023 07:33
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Fontenelle: Objetivo é saber se servidores souberam de ''atos de corrupção''
Fontenelle: Objetivo é saber se servidores souberam de ''atos de corrupção'' (foto: LEANDRO COURI/EM/D.A.PRESS)

O governo de Minas Gerais lançou ontem, por meio da Controladoria-Geral do Estado (CGE), a pesquisa “Ética e corrupção no Poder Executivo do Estado de Minas Gerais”. A apresentação do programa foi feita na Cidade Administrativa, durante evento comemorativo para os dez anos da Lei Anticorrupção, sancionada em 1º de agosto de 2013 pela presidente Dilma Rousseff (PT).
 
“É uma pesquisa em conjunto com a Fundação Dom Cabral, focada nos 317 mil servidores ativos do estado. A ideia é que eles consigam responder questionamentos se eles se depararam, nos últimos cinco anos, com eventuais desvios éticos, atos de corrupção”, explicou o controlador-geral do estado, Rodrigo Fontenelle.

A pesquisa começou a ser enviada por e-mail ontem. Os servidores terão 30 dias para responder, de forma anônima e não obrigatória. Segundo a CGE, o objetivo é que a divulgação dos resultados ocorra até o dia internacional contra a corrupção, celebrado em 9 de dezembro. “Queremos ter este diagnóstico, dos dois temas, dentro de Minas Gerais, já que o que a gente tem no cenário nacional e internacional são apenas percepções, como o indicador da Transparência Internacional que sempre está sendo divulgado, mas nunca foi feito nada específico para os servidores do estado”, informou Fontenelle.

O vice-governador Mateus Simões (Novo) também participou da mesa de abertura do evento e defendeu o combate à corrupção como uma das prioridades do governo. “Eu tenho a certeza de que avançamos muito desde que a lei foi criada. Não apenas por conta dela, mas porque em Minas Gerais se encontram agentes dispostos a aplicá-la para, aí sim, alcançar objetivos finais. Queremos entregar ainda mais efetividade no combate à corrupção no serviço público”, declarou.
 
 
Em levantamento divulgado pela Quaest Pesquisa e Consultoria em 31 de julho, a pedido da Transparência Internacional - Brasil, 95% dos entrevistados avaliaram os impactos da Lei Anticorrupção como positivos e 99% acreditam que contribui para disseminar sistemas de integridade nas empresas. Para a pesquisa, foram ouvidas 100 pessoas em 100 corporações diferentes.

O levantamento também mostrou que houve uma percepção de aumento no investimento em setores de compliance nos últimos dez anos para 82% dos entrevistados. Para 86% dos ouvidos, no entanto, os sistemas de integridade das empresas brasileiras ainda são imaturos. Para 57% dos respondentes, as áreas de compliance devem crescer mais no futuro, enquanto 43% acreditam que deve-se manter o tamanho atual.




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