O intestino grosso ou cólon é a porção final do sistema digestório. Sua função não é tão importante quanto a do intestino delgado. Apesar disso, as doenças o acometem com muito mais frequência. Entre elas, destacam-se a apendicite aguda, os tumores e a diverticulite. Em primeiro lugar, falaremos nessa postagem sobre a anatomia do intestino grosso. Por fim, sobre o seu funcionamento.
Anatomia
O intestino grosso tem aproximadamente 1,5 metro de comprimento. Divide-se em seis porções: ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto (figura). Assim sendo, essas porções estão interligadas nessa ordem. A porção final do intestino delgado conecta-se com o ceco. No ceco, localiza-se o apêndice. 
O reto é a última porção e continua-se com o canal anal e o ânus. Quatro camadas de tecido sobrepostas compõem a parede do órgão: mucosa, submucosa, muscular e serosa. É vascularizado por ramos da artéria mesentérica superior e artéria mesentérica inferior. A drenagem venosa ocorre para tributárias da veia porta.
Funcionamento
O intestino grosso tem uma função muito menos complexa do que a do intestino delgado. Inicialmente, ele promove a reabsorção de água contida no bolo fecal. Ao mesmo tempo, funciona como um reservatório para as fezes. O processo de evacuação é muito dependente da interação entre esses dois fatores. Dessa forma, a distensão da parede intestinal pelo bolo fecal estimula a contração da camada muscular. Isso chama-se peristaltismo. Ele empurra o bolo fecal até o reto, o que causa a percepção de necessidade de evacuação. Enfim, uma dieta rica em fibras e líquidos promove a distensão adequada da parede do intestino grosso e o peristaltismo. Em outras palavras, promove o peristaltismo. Do mesmo modo, a prática de atividades físicas auxilia nesse processo. A manutenção de um ritmo intestinal saudável é essencial para a prevenção de diversas doenças no intestino grosso.
