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‘Quadratura do Círculo’ despede-se no dia 24

Pacheco Pereira, Lobo Xavier e Jorge Coelho souberam da decisão na quinta-feira.
Sónia Dias 16 de Janeiro de 2019 às 01:30
‘Quadratura do Círculo’ despede-se no dia 24
‘Quadratura do Círculo’ despede-se no dia 24 FOTO: Direitos Reservados
Um dos espaços de comentário mais antigos da televisão portuguesa chega ao fim na próxima quinta-feira, dia 24. ‘Quadratura do Círculo’, que assinala este mês 15 anos de emissões, será um dos formatos sacrificados com a nova fase da SIC Notícias, que vai sofrer várias alterações a nível de grelha.

"É uma decisão que tem a ver com as várias mudanças que vão ser feitas, nomeadamente a mudança de instalações de Carnaxide para Paço de Arcos, que acontecerá no final do mês", explica ao CM Ricardo Costa. O diretor de informação da estação diz ainda que foi "uma decisão recente e difícil, mas natural."

E acrescenta: "Fui eu que trouxe o ‘Quadratura’ para a SIC quando o programa acabou na TSF. Foi um programa fundamental para a história da estação, mas estamos a entrar numa nova fase."

A decisão de pôr fim ao formato foi comunicada aos comentadores residentes - José Pacheco Pereira, António Lobo Xavier e Jorge Coelho - no final do último programa, exibido na passada quinta-feira, dia 10.

Contactado pelo CM, Pacheco Pereira não quis fazer comentários "para já", por uma "questão de princípio". Não foi possível contactar Lobo Xavier e Jorge Coelho até ao fecho da edição.

O ‘Quadratura do Círculo’ começou na TSF, no final da década de 80, com o nome de ‘Flashback’.

Em 2003, o programa de debate político termina na TSF, sendo recuperado pela SIC Notícias em janeiro de 2004, com Carlos Andrade e Lobo Xavier na moderação. O primeiro-ministro, António Costa, chegou a fazer parte do painel, em 2008, até ser eleito líder do PS.

PORMENORES
Na rádio aos domingos
Transmitido ao domingo de manhã na TSF, o programa começou por ser moderado por Emídio Rangel e tinha como comentadores José Magalhães, Pacheco Pereira e Vasco Pulido Valente, que foi substituído por Miguel Sousa Tavares e, mais tarde, por Nogueira de Brito.
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