Uma publicação científica sobre trabalhos arqueológicos em relação ao facto de o templo de Évora ser dedicado ao culto a Diana, filha de Júpiter, foi desmentida e indica que a intenção era dedicá-lo ao imperador Augusto.
A publicação que chegou a esta conclusão, apresentada esta terça-feira na Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, diz que Augusto, culto imperial, foi venerado como um deus.
Esta lenda de que o templo de Évora seria dedicada ao culto a Diana foi criada no século XVII pelo jesuíta Manuel Fialho.
O templo foi modificado nos dois séculos (II e III d.C.) e acabou destruído em parte no século V na altura em que os povos bárbaros invadiram a Península Ibérica.