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Rio de Janeiro e Minas Gerais registram aumento da seca

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Foto: Istock

 

A última atualização do Monitor de Secas aponta situações muito diferentes do fenômeno da estiagem entre os estados do Sudeste em março. Enquanto o Espírito Santo passou a estar 100% livre de seca, São Paulo registrou a pior condição do Brasil no último mês, já que o estado teve 4% de seu território com seca excepcional, a categoria mais severa da escala do Monitor e que não era registrada pelo projeto no país desde março de 2019. Tanto em Minas Gerais quanto no Rio De Janeiro aconteceu uma ampliação da área com o fenômeno entre fevereiro e março.

 

 

Em março, o Espírito Santo ficou 100% livre de seca, o que não acontecia desde abril de 2020 no estado. A mudança da situação aconteceu em virtude das chuvas acima da média no território capixaba.

 

São Paulo foi a unidade da Federação acompanhada pelo Monitor de Secas com maior percentual de área com seca extrema (14%) e seca grave (37%) em março. O estado também foi o único estado a registrar seca excepcional no Brasil no último mês: 4%. Com isso, o estado teve cerca de 55% de sua área com os três níveis mais severos do fenômeno, configurando a situação mais grave de seca no país em março.

 

Em Minas Gerais, em março, a área total com seca subiu de 55% para 60% do estado por causa das chuvas abaixo da média. Com isso, a seca extrema avançou no Triângulo Mineiro e a seca fraca se expandiu no nordeste, norte e sul de Minas. Além disso, a seca fraca passou a moderada no noroeste mineiro. Considerando a área total com o fenômeno em março, o estado registrou a 3ª maior área nessa situação (355.436km²), ficando atrás da Bahia e Mato Grosso do Sul. Os impactos são de curto prazo no noroeste, nordeste e sudeste; e de curto e longo prazo nas demais áreas de Minas.

 

No Rio de Janeiro, entre fevereiro e março, a área com seca fraca saltou de 25% para 55%, especialmente no centro-sul fluminense, devido às chuvas abaixo da média no estado. Além disso, os impactos do fenômeno são principalmente de curto prazo.

 

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Em março deste ano, em comparação a fevereiro, as áreas com seca tiveram redução em seis das 20 unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor de Secas: Alagoas, Maranhão, Paraná, Piauí, Santa Catarina e Tocantins. O território capixaba, por sua vez, deixou de registrar seca, o que não acontecia desde abril de 2020. No sentido oposto, Rio de Janeiro e Minas Gerais tiveram aumento de sua área com seca, enquanto São Paulo registrou a categoria mais intensa para o fenômeno no país: seca excepcional, que não era registrada pelo Monitor no Brasil desde março de 2019.

 

Em sete estados, 100% de seus territórios continuaram com seca no último mês em comparação a fevereiro: Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe. A Bahia passou a ter seca em 100% do estado, o que não acontecia desde março e 2019. Outros três estados registraram entre 96 e 98% de área com seca: Paraná, São Paulo e Goiás. O Distrito Federal e o Espírito Santo são as únicas unidades da Federação sem o fenômeno, conforme o gráfico a seguir.

 

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As cores no gráfico indicam as regiões Centro-Oeste (pink), Sudeste (azul), Nordeste (verde), Sul (verde água), Norte (lilás)

 

Em termos de severidade do fenômeno, os três estados do Sul tiveram o abrandamento da seca entre fevereiro e março: Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Por outro lado, seis unidades da Federação tiveram agravamento da situação de seca, marcado pelo avanço da seca grave (Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte), pela expansão das áreas com seca moderada (Bahia e Piauí) e pela acentuação da seca no noroeste de São Paulo – único estado a registrar seca excepcional no país, categoria mais intensa na escala do Monitor. Já no DF a situação se manteve sem seca. Veja a seguir a seca por grau de severidade em todos as unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor.

 

Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, a Bahia lidera a área com seca, seguida por Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, como ilustra o gráfico a seguir.

 

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Fonte: Assessoria de Comunicação Social (ASCOM)

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)

 

Veja também: Rio de Janeiro registra menor temperatura do ano

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