Rebolos abrasivos (esmeril)

O rebolo abrasivo é utilizado em operações de corte, desbaste, afiação, retificação e polimento, garantindo eficiência e resultados precisos em todo tipo de trabalho, das grandes remoções aos pequenos acabamentos.

Constituídos de grãos abrasivos ligados por um aglutinante (liga), são fabricados em diversos formatos e especificações, adequando-se às aplicações e a operações de cada indústria.

Diferente das demais ferramentas abrasivas, o rebolo é auto-afiável e bastante consumido, devido a sua durabilidade.

Saiba mais sobre esta peça imprescindível em diversas atividades industriais.

Composição do Rebolo Abrasivo

Grão abrasivo e aglutinante, também chamados de liga.

A combinação de grãos, ligas e estrutura define uma especificação para cada necessidade de aplicação.

Dimensões: No caso do Rebolo Reto, as dimensões são identificadas na seguinte sequência:

1) Tipo do rebolo;
2) Diâmetro externo;
3) Espessura;
4) Diâmetro do furo.

Observação: As medidas podem ser apresentadas em milímetros ou polegadas.
O tipo de rebolo é determinado pelo seu formato: Rebolo reto, anel, copo reto, copo cônico, faca, prato, reto com rebaixo de um dos dois lados, ogival e outros especiais.

Especificações do rebolo: Recomenda-se que os rebolos sejam especificados na seguinte sequência:

1) Tipo de abrasivo (Óxido de Alumínio, Carbureto de Silício, Zircônio ou Cerâmica).
2) Diâmetro externo;
3) Dureza (Indica a força com que a liga retém os grãos abrasivos. Quanto maior a dureza, maior será a capacidade de retenção dos grãos. A dureza será determinada de acordo com o material a ser trabalhado).
4) Porosidade (É o espaço vazio, não ocupado pela liga e os grãos abrasivos. A porosidade age também como elemento de refrigeração ao calor gerado pelo atrito no material).
5) Liga (O aglutinante (liga) é utilizado para ligar os grãos abrasivos entre si. A seleção do tipo de liga depende da operação que será realizada e do tipo de material a ser trabalhado).

Rebolo Reto 101, 6×25, 4×31, 75 A46K6V
Os rebolos são produzidos em dois tipos de ligas e cada uma delas é recomendada para determinadas aplicações, levando-se em consideração a segurança e o custo benefício.

Liga Vitrificada
A liga vitrificada, ao se fundir, transforma-se numa estrutura de extrema rigidez, porém frágil a grandes impacto. Possui maior durabilidade, podendo ficar por tempo indeterminado no estoque (é representada pela letra “V”). Ideal para acabamento, retificação, afiação e outros.

Liga Resinóide
A liga resinóide é constituída principalmente de resinas e outros agentes similares. É resistente a velocidades maiores e a grandes imapctos (é representada pela letra “B”). Utilizada em operações de desbaste, de corte, centerless e outros.