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Allan Kenji Seki - Universidade à Esquerda

Allan Kenji Seki

É militante político e pesquisador da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Doutor em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), atualmente é pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional – GREPPE e do  Grupo de Investigação sobre Política Educacional (GIPE-MARX). Desenvolve estudos sobre a Universidade, Educação Superior, Trabalho e Educação, Privatização e Financeirização. Faz parte do Jornal Universidade à Esquerda e da Escola de Formação Política da Classe Trabalhadora – Vânia Bambirra.

O patrocínio estatal na privatização da Petrobras

24 de fevereiro, 2021 Atualizado: 10:26

Imagem: colagem UàE.

No último 18 de fevereiro, a Petrobras anunciou o reajuste da tabela de preços dos dois principais carburantes de transportes, o diesel e a gasolina veiculares. Se efetivado, o reajuste faria o diesel e a gasolina vigorarem com preços nas refinarias de R$ 2,58/L e 2,49/L, representando altas de 14,6% e 9,9%, respectivamente. Essa foi a quarta alta consecutiva nos preços de combustíveis refinados apenas em 2021 – passados apenas 50 dias do ano. Desde o dia 1º de janeiro, o litro da gasolina acumula alta de 34,78% e o diesel de 27,72%.

Efeitos sistêmicos do aumento do diesel e da gasolina

O aumento no preço dos principais combustíveis impacta de forma sistêmica a economia brasileira, pois a situação de dependência do Brasil em relação aos centros capitalistas impôs ao país uma matriz de transporte e de logística centradas no transporte veicular de mercadorias, além da persistência de graves problemas urbanos. Todos os preços estratégicos que fazem parte da cesta de consumo dos trabalhadores são impactados diretamente pela variação do preço do diesel, pois dependem do transporte de média e longa distância por caminhões.

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