«Alberto João Jardim, se tivesse vergonha, demitia-se» - TVI

«Alberto João Jardim, se tivesse vergonha, demitia-se»

Jardim

Afirmação é do dirigente da CDU na Madeira Leonel Nunes

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O dirigente da CDU-Madeira Leonel Nunes afirmou hoje que, depois do resultado eleitoral nas diretas do PSD-M, «se Alberto João Jardim tivesse vergonha demitia-se», noticia a Lusa.

O ex-deputado comunista na Assembleia Legislativa da Madeira salientou que o partido «não costuma comentar resultados de eleições de outras forças partidárias, até porque o PSD continua a governar a região».

«Não estamos para alimentar o PSD a governar, mas depois do resultado eleitoral de sexta-feira, Alberto João Jardim, se tivesse vergonha, demitia-se», declarou, à margem de uma ação politica subordinada ao tema «um desastre que é preciso pôr fim», junto ao mercado dos Labradores, no Funchal.

Alberto João Jardim venceu na sexta-feira as diretas do PSD-M, derrotando pela primeira vez um adversário numa corrida à liderança, o presidente da câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, com uma diferença de 142 votos.

Leonel Nunes destacou, na iniciativa política de hoje destinada a incentivar as pessoas a «continuar a luta», que «este Orçamento de Estado não está aprovado».

«Acima de tudo é preciso informar as pessoas que a aprovação do OE para 2013 na generalidade, apesar das piruetas dos deputados da Madeira, não é uma fatalidade, ainda não está aprovado, nem está em vigor», sustentou.

Leonel Nunes afirmou que já ninguém «acredita nas promessas do Governo» e que este OE «vem aumentar o roubo aos trabalhadores», porque consubstancia um aumento de impostos, um corte na proteção social, a redução dos salários e pensões e um aumenta o desemprego, representando «um saque de mais de 3,1 mil milhões de euros».

O dirigente da CDU criticou ainda as iniciativas do Governo central que apontam para a alteração da Constituição, visando retirar «direitos consagrados».

«Não há saída possível para o país com estas medidas do Governo do PSD/CDS. É preciso continuar a lutar, não ir na conversa de padres e vir para a rua contestar», concluiu.
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