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CSO 089 – Sociologia das Artes

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Apresentação em tema: "CSO 089 – Sociologia das Artes"— Transcrição da apresentação:

1 CSO 089 – Sociologia das Artes
Aula 3 – 19/03/2012

2 G. Lukács ( ) Para se compreender a obra de Lukács é necessário, antes de tudo, reportar-se a conceitos-chave desenvolvidos por teóricos como: Karl Marx (1818 – 1883) Friedrich Engels (1820 – 1895) Georg W. Hegel (1770 – 1831)

3 Conceitos a serem esclarecidos
Dialética (método dialético, totalidade, absoluto e relativo) Materialismo (histórico, dialético) Estrutura (infra-estrutura e superestrutura) Ideologia (causas e efeitos) Trabalho e ontologia social Divisão social do trabalho Capitalismo Reificação e fetichização Alienação

4 Dialética Divisão entre ente e ser (estática ou dinâmica, Heráclito ou Parmênides?) Três movimentos da dialética: Tese (afirmação) Antítese (negação) Síntese (negação da negação) Exemplo do senhor e do escravo.

5 Método Dialético hegeliano
Aspectos Ontológico e Metodológico Aspecto ontológico: dialética explica a realidade como eterno devir, vir a ser. Todo ser, segundo Hegel, contém uma contradição intrínseca, sua existência pressupõe sua negação (ex.: flor). Contradição explica movimento perpétuo dos seres e do mundo.

6 Aspectos metodológicos
Tudo é História: toda a realidade é a modificação perpétua, o movimento constante. Realidade para Hegel é o Espírito, ou seja, síntese que supera a oposição entre Idéia e Matéria. É a unidade dos opostos em um patamar superior. História divide-se em três momentos: 1 - pensamento puro (idéia em si), 2 – matéria (idéia sai de si) 3 – Espírito (idéia para-si, consciente de si).

7 História Para Hegel é o movimento do Espírito que sai de si e torna para si em outro patamar. Realidade é movida pelas contradições de todos os entes do mundo. Cada síntese transforma-se em nova tese e assim sucessivamente. É a tomada de consciência que o Espírito Absoluto realiza de si mesmo. Ocorre também em cada indivíduo em particular.

8 Dialética Marxista Embora Marx aceitasse o método dialético de compreensão da realidade, ele dizia que o conteúdo de Hegel estava de cabeça para baixo. Marx coloca, portanto, no lugar do “pensamento” a matéria, fundando o materialismo dialético. O ideal, para Marx, é o material interpretado pela a cabeça do ser humano, nada além disso. Pressupostos de Marx são reais, não mais ideais. A consciência é um produto social determinado pelas condições sociais. Nasce da necessidade de intercâmbio entre os homens.

9 Feuerbach e a Alienação
Homem se despe de suas melhores qualidades para inventar a Idéia de Deus: esta é a alienação, segundo Feuerbach, filósofo neo-hegeliano. Deus seria, assim, a própria essência humana alienada de si. Marx agrega o conceito de alienação à sua obra em diversos momentos, sobretudo em termos de avaliação do trabalho no mundo capitalista. Bens sociais provenientes do trabalho social figuram como seres autônomos e independentes aos homens, os dominando - alienação.

10 Capitalismo Sistema social que aliena o homem de sua essência: o trabalho (o que o diferencia das outras espéies), que passa a não mais pertencer-lhe. A propriedade privada seria a mantenedora estrutural da situação de alienação no capitalismo. Alienam-se o produto do trabalho, o processo de produção, a natureza humana (trabalho a serviço do capital) e o homem de sua espécie (relações mediadas).

11 Materialismo dialético
Síntese da dialética hegeliana e do materialismo de Feuerbach. De Hegel absorve método dialético, rejeitando conteúdo idealista. De Feuerbach retém fundamento materialista, sem estaticidade que lhe era própria. Luta de classes e desenvolvimento das forças produtivas são elementos da apreensão analítica de Marx.

12 Materialismo histórico
História não é fruto do Espírito Absoluto, mas do trabalho humano. Homens interagem para satisfazer suas necessidades: “o modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral” - Karl Marx. Sociedades se transformam quando homens alteram modo de produzir.

13 Infra-estrutura e superestrutura
Infra-estrutura: forças produtivas + relações de produção de determinada sociedade (estrutura econômica) Superestrutura: Política (jurídica e política) e Ideológica (formas sociais de consciência).

14 Infra-estrutura Sociedade: síntese do processo dialético pelo qual o homem atua sobre a natureza, transformando-a (trabalho). Trabalho envolve duas dimensões: homem com a natureza (mediada pelas matérias-primas, instrumentos) e homem com o homem (relações de produção). Aqui se insere a questão da Divisão Social do Trabalho, que conformam relações de produção de determinada sociedade. Forças produtivas entram em contradição com relações de produção, eclodindo em revoluções.

15 Superestrutura Sociedade se divide em classes sociais, que surgem quando grupo social se apropia dos meios de produção. Propriedade privada dá origem às classes sociais. Para consolidar domínio, dominantes fazem uso da força persuasiva (leis, imprensa) ou de violência pura por meio do Estado, o “comitê da burguesia”.

16 Ideologia Idéias da sociedade são idéias da classe dominante.
Grupo que ascende ao poder político e econômico difunde sua visão de mundo e valores. Ideologia: conjunto de representações da realidade que servem para legitimar e consolidar o poder das classes dominantes; expressão ideal das relações materiais dominantes. Exemplos religiosos.

17 Fetichismo e Reificação
Mercadoria, por exemplo, que parece ser coisa trivial à primeira vista, é cheia de sutilezas e argúcias, conformando um caráter “misterioso”. Ela encobre características sociais do trabalho do homem, oculta a relação social entre os trabalhos individuais dos produtores e o trabalho total. Ao perder contato com o trabalho a mercadoria parece ganhar vida própria, como se ela tivesse um valor contido em si.

18 Por outro lado, o capital, desvinculado do trabalho, aliena o ser humano da produção de sua existência social. O capitalismo inverte o sentido das relações sociais: o homem (sujeito) se torna objeto, enquanto o objeto (mercadoria) se torna sujeito. A acumulação rege a lógica do mundo social. As coisas controlam os homens em vez de serem controladas por ele (processo produtivo). Aí reside a fantasmagoria da mercadoria, o seu fetiche e a reificação (coisificação) do mundo.

19 Movimento Dialético da História
Para Marx, a história dos homens é a história da luta de classes. Pré-história da humanidade chegará ao seu termo com o fim do capitalismo, forma última, mais bem-acabada de produção e de dominação dos homens pelos homens. Aí se instaurará a sociedade comunista, uma sociedade em que a produção será dirigida ao homem, sem divisão do trabalho social. O Homem em sua essência, e não o Espírito, se verá realizado.


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