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Há dias em que uma pessoa mais valia não sair de casa…

A noite de ontem já tinha acabado bem, fiquei com o pé todo inchado e cheio de dores e a Mª da Luz nem me fez companhia em casa. Tinha sabido tão bem dormir aconchegado naqueles montes de veludo, redondinhos e rechonchudos, como um bom par deve ser. Mas não e como se isto não fosse já mau o suficiente, o dia de hoje pensou que tinha de superar tudo e tentar fazer com que corresse da pior maneira possível, qual azar de 6ª feira 13 (por falar nisso, já começo a pensar como será esta 6ª)… Pois só tenho a dizer que conseguiu, mas ainda estou vivo!

Estou deveras lixado com “F” grande  e vou já explicar porquê. Para começar o dia em beleza, já que mal consegui dormir com as dores angustiantes, levantei-me cedinho para passar no hospital e fazer um raio-x, só para confirmar que não tinha mesmo dado cabo do pé. Como é que fui para o hospital? De metro, como haveria de ser. 7 e pouco da manhã, a malta toda meio ensonada mas já a caminho do trabalho, outros a caminho das universidades e é logo aqui que começa a descambar tudo. Metro à pinha, mesmo tipo sardinha em lata, aqui o bom do Simão conseguiu logo um lugar no meio da carruagem, encostado a uma rapariga boazuda mas daquelas de um gajo perder a cabeça e acordar no dia seguinte a ver o sol nascer aos quadradinhos, sim, porque pela aparência de cara não pareceu ter mais de 16 anos, mas de corpo… ui que corpinho, aquilo não é corpo para 16 anos, é mais para 20 e poucos, Jazus!!! Rabo empinado e redondinho que a mão em concha acentava lá na perfeição, mamas não muito grandes mas notava-se que eram firmes e bem feitinhas… parabéns à mamã que fez tal obra-de-arte, pode pegar na filha e vir ter comigo que tratamos já de verificar a autenticidade da escultura. Mas adiante, a rapariga com a sua tira de ganga só a tapar o “bom jesus” e um top que da minha posição me dava vista priveligiada sobre as dunas da sedução, estava tão encostada a mim que cada movimento do metro fazia com que a perna da dita cuja me roçasse no general e este estivesse ali de florete em riste! Só que o raio do motorista decidiu travar mais bruscamente e a bela da rapariga que também estava com uns saltos agulha daqueles de 20cm, deu um pequeno passo ao lado para se equilibrar, só que equilibrou-se exactamente em cima do meu pé lesionado! Só eu sei as dores que senti naquela altura. Salto agulha? Mais parecia que me estavam a martelar uma cavilha no pé, daquelas que os ciganos usam para prender as tendas na praça! Se a gaja não fosse tão boa… Naquela altura só me apeteceu vingar-me e estive bem pertinho de lhe apertar as tetas tão fortemente quanto um agricultor a mugir uma vaca. Ah pois, porque é isso mesmo que a gaja passou a ser, uma grande vaca!!!

Enfim, lá cheguei ao hospital e nem uma enfermeira de jeito, era só velhas, feias e gajos larilas! Lá me fizeram o raio-x, tudo normal, quer dizer, o abrunho que me meteu o pé na posição certa tinha tanto jeito para aquilo como uma cobra tem para descascar bananas, se o meu pé estivesse mesmo partido de certeza que a partir daquele momento passava a estar também permanentemente inutilizável.

No trabalho, nem Susana, nem Vanessa… não sei que foi feito delas, mas hoje não me agraciaram as vistas com a sua presença. Ou seja, até aqui, tirando aquele bocado de pecado no metro, o dia foi uma bela merda!

Chego a casa, não tenho net nem televisão, os tipo da ZON andam a mexer nas caixas temos o serviço temporariamente interrompido, aliás só voltou agora mesmo. Filhos dum bode, porque é que não fazem estes trabalhos aí para as 5 da manhã quando só dá o Televendas e está toda a gente a dormir?

O que fiz então? Deitei-me e dormi aquilo que não tinha dormido de noite, pode ser que o dia amanhã seja melhor… bolas, pode não, é bom que seja bem melhor!!! Karma, se me estás a ouvir, vê lá se trabalhas bem e amanhã me compensas pelo dia de hoje, obrigado!

Amanhã há mais… ou não, logo se vê!

P.S: Pelo menos já voltou a net, já postei no blogue hoje e já estou a ver coisas boas para me “levantar a moral”…