Dúvidas sobre como amamentar corretamente? Confira dicas!
Você tem dúvidas de como amamentar corretamente? Confira neste post dicas para facilitar o momento de aleitamento materno.
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Saber como amamentar corretamente é essencial para as mamães de primeira viagem, isso porque oferecer o peito para o bebê de forma adequada evita muitas dores e situações desconfortáveis. Dessa forma, informar-se sobre o assunto é crucial e ajuda muitas mulheres e familiares nesse processo.
Neste conteúdo, vamos falar mais sobre a amamentação correta, sem dores, além de explicar técnicas, tirar dúvidas e muito mais. Boa leitura!
Quais os benefícios da amamentação?
Amamentar pode ser uma tarefa difícil, entretanto ela é muito importante para a mamãe e o bebê. Sim, os dois se beneficiam muito dessa prática que, além de saudável, é poderosa para fortalecer os vínculos!
Para o neném, o leite materno:
- Desenvolve a musculatura da face, assim como o nascimento saudável dos dentes;
- Protege contra infecções;
- Fortalece o sistema imunitário do pequeno;
- Diminui cólicas;
- Reduz risco de alergias;
- Previne contra diarreia;
- Protege contra desnutrição;
- Reduz as chances de desenvolver colesterol alto, hipertensão, diabetes e obesidade quando adulto;
- Alimento completo, com todos os nutrientes necessários;
Já para a mãe, os benefícios são:
- Reduz riscos de câncer de ovário e de mama;
- Diminui sangramento pós-parto;
- Auxilia o corpo voltar ao que era antes da gravidez, sobretudo o útero;
- Previne anemia materna;
- Previne doenças cardiovasculares.
Quais desafios as mamães podem encontrar ao amamentar?
Infelizmente, mulheres que optam por amamentar os pequenos encontram diversos desafios pelo caminho. Um deles é a dor, que pode estar relacionada ao bebê não saber mamar corretamente, aos seios muito cheios, entre outros.
É importante lembrar que, se a mulher está sentindo dor, há algo de errado e que precisa ser investigado! Pode ser a mudança da posição, analisar a forma como o neném mama, pegar mais sol na região dos mamilos, entre outras estratégias que serão indicadas pelo seu médico.
O mamilo invertido é mais uma das dificuldades. Isso acontece quando o bico é voltado para a parte de dentro da mama e, portanto, o pequeno não consegue mamar corretamente. Nesses casos, o importante é encontrar a melhor posição para que o bebê possa pegar a aréola toda.
Por último, é importante listar a falta de informação e apoio. Sim, quando a mulher não tem orientações suficientes para fazer o aleitamento materno, ela corre o risco de sentir dores e, inclusive, não conseguir solucionar a questão do mamilo invertido.
Estar rodeada de profissionais que mantêm a mamãe informada é muito importante. Além disso, ter o apoio da família e companheiro/a também faz toda a diferença no processo. Escutar as dificuldades, acolher e não julgar é necessário.
Como são as posições para amamentar?
Já comentamos que a posição pode ser uma grande aliada no auxílio de dores. Por isso, conhecê-las é importante e encontrar a que melhor se adequa a você e ao bebê vai ajudar a deixar o momento mais tranquilo. Confira!
Posição tradicional
A mãe deve sentar-se da forma que achar mais confortável, aconchegar o bebê no braço que fica do lado da mama que vai amamentar ou, então, apoiar a cabecinha dele com a mão.
Se for usar o braço, pense nele como uma almofadinha, que deve ficar entre a cabeça e o ombro do bebê.
Cavalinho
Nesta posição o bebê fica sentado, com a barriguinha encostada na sua e as perninhas devem ficar como se ele estivesse ajoelhado nas suas coxas, ou, então, com uma perna de cada lado, como se estivesse em um cavalo — daí o nome.
Invertida
Você já viu a forma como jogadores de futebol americano seguram a bola? Debaixo do braço. Na posição invertida, será mais ou menos isso que você vai fazer com o seu neném na hora de amamentar.
As pernas do pequeno vão ficar apoiadas debaixo das suas axilas, enquanto a cabeça fica na sua mão, em direção ao peito.
Deitada
Bastante confortável, esta é uma posição em que tanto a mãe quanto o bebê ficam deitados durante o processo de amamentação. Mas e os riscos de refluxo? Algumas pessoas podem ficar com medo dessa situação, mas, para isso, existe um truque bastante simples: a ajuda de um travesseiro.
Mitos e verdades sobre amamentação
Assim como muitos outros assuntos relacionados à maternidade, a amamentação também é rodeada de mitos e, claro, verdades. Muitas histórias antigas, sem muito embasamento científico, são passadas de geração para geração, o que faz com que muitas mulheres deixem de fazer diversas coisas por receio.
Para desmistificar o assunto, separamos uma lista de mitos e verdades.
Amamentar faz os peitos caírem
Mito. De acordo com a Fiocruz, a queda dos peitos é justificada por muitos pontos, e a amamentação não está entre eles. Os seios podem ficar assim por conta da idade, fatores hereditários, peso, musculatura etc.
Cerveja preta e canjica aumentam a produção do leite
Mito. Essa é uma das histórias que são passadas de geração em geração e muitas mulheres realmente acreditam nela. Apesar de boa alimentação, ingestão de líquidos e amamentação de livre demanda auxiliarem na produção de leite, o álcool, sem dúvidas, não é o melhor aliado, até porque ele não é recomendado durante esse período.
Estresse e situações de nervoso atrapalham a amamentação
Verdade. Se alguém já te disse que é importante descansar e não querer abraçar o mundo nesse momento, acredite, pois, de fato, o corpo da mamãe deve estar bem descansado e o aleitamento sempre deve ser feito em locais tranquilos, em que a mulher possa ficar à vontade.
Existe leite fraco
Mito. Você já deve ter ouvido pessoas comentarem que “um bebê é mais gordinho que o outro porque o leite da fulana é forte”. Isso, claramente, não é verdade.
O leite produzido pela mãe sempre contém os nutrientes que o neném necessita. É um mecanismo perfeito, com o alimento ideal para os pequeninos.
Posso ajudar uma amiga com amamentação cruzada
Mito. A amamentação cruzada é quando uma mulher amamenta o bebê de outra, o que não é nada recomendado pela OMS! Cada mamãe deve dar aleitamento ao seu próprio neném, pois existem muitos riscos nessa prática.
O principal deles é a contaminação de doenças, como hepatites, herpes, aids, mononucleose infecciosa, entre outras patologias infectocontagiosas.
Existem soluções seguras para alimentar esses pequenos que não têm acesso ao leite materno, como o uso de fórmulas próprias, que podem ser recomendados pelo pediatra. E, também, o próprio banco de leite, onde há controle, higienização e vários recursos que certificam que não há riscos.
Saber como amamentar corretamente requer, antes de tudo, acesso à informação. É assim que a mulher pode encontrar as melhores alternativas dentro da sua realidade e, dessa forma, conseguir cumprir o período mínimo de aleitamento.
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