Na Grécia de tempos muito antigos as pessoas acreditavam em vários deuses. Eram imortais mas tinham atitudes e emoções parecidas com as dos humanos. As histórias que esses deuses viviam serviam para explicar o comportamento humano e os fenômenos da natureza.
Os deuses viviam no Monte Olimpo. Na entrada havia uma porta de nuvens que se abria para que eles visitassem os humanos. E quando estes queriam conselhos e previsões, procuravam locais sagrados chamados oráculos. Ali os deuses falavam com sacerdotes e davam conselhos aos homens.
Uma coisa interessante entre os gregos é que eles acreditavam que, depois de mortos, suas almas tinham de pagar pedágio para atravessar um rio e chegar ao outro mundo. O dono da barca se chamava Creonte. Era ele quem levava as almas de um lado a outro. Quem não pagasse passaria 100 anos na margem do rio. Que castigo!
Se na cultura de judeus e cristãos a primeira mulher criada foi Eva, para os gregos ela foi Pandora. Com a ajuda de Apolo, Zeus, o maior dos deuses, criou Pandora. Ela era muito bela e tinha dons para a música.
Já Medusa era horrível. Serpentes ocupavam o lugar de seus cabelos. Tinha o poder de transformar em pedra todo aquele que a olhasse. Perseu, um herói astuto, a derrotou com uma armadilha. Fez com que ela olhasse para si mesma: ele usou seu escudo de bronze, que funcionou como espelho. Ao se olhar, Medusa virou pedra. Era o feitiço contra o feiticeiro.
No meio dos deuses havia um grupo formado por seres que eram meio humanos e meio animais. Chamavam-se Titãs. Em número de doze, nasceram da união entre Urano (o Céu) e Gaia (a Terra). Outro grupo interessante era o dos Centauros, metade homem, metade cavalo. Entre eles havia os selvagens que faziam maldades; e os sábios e amigos dos humanos. O mais famoso entre os Centauros era Quíron, que gostava de artes e ciências.
Teseu não era um Centauro. Mas também era esperto. Ele venceu o Minotauro, aquele ser metade homem e metade touro, que morava num labirinto. Este monstro precisava ser vencido, pois fazia ruindades. Teseu entrou no labirinto. Muitos já tinham tentado e morrido porque não encontravam saída. Aconselhado pela deusa Ariadne, Teseu levou consigo um novelo de lã que foi desenrolando. Depois de derrotar o Minotauro, seguiu o fio do novelo até o lado de fora, salvando-se.
De todos os heróis, talvez Hércules tenha sido aquele que se tornou mais popular. Ele cometeu um erro grave e como castigo teve de servir a um deus inimigo, que o obrigou a missões quase impossíveis. Precisou enfrentar feras e seres mágicos. Forte e inteligente, conseguiu dar conta dos doze trabalhos que lhe deram liberdade. O escritor brasileiro Monteiro Lobato tratou desse assunto no livro “Os doze trabalhos de Hércules”.
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