• Raquel Pinheiro; Fotos de Anna Fischer
Atualizado em
Klebber Toledo (Foto: Anna Fischer)

Klebber Toledo, 26 anos, o mau-caráter Umberto da novela "Lado a Lado", odeia carne malpassada, arruma as roupas pela cor e já cortou muita grama para merecer a mesada que recebia dos pais. Criado no interior de São Paulo, onde nasceu, ele brigava muito com o irmão, Kristhiano, dois anos mais velho. “Eu tinha uma botinha de caubói e arrebentava a canela de todo mundo”, lembra, aos risos.

Namorado da atriz Marina Ruy Barbosa, 17, ele diz que ter ciúme é normal e que a moça chama mesmo a atenção. “Ela é muito bonita, tem aquele cabelão ruivo”, diz, apaixonado. Klebber recebeu a repórter Raquel Pinheiro para responder às perguntas dos leitores enviadas ao site de QUEM e contou que não era tão bonito quando mais novo. “Eu era um palitinho orelhudo.”

1. Como você lida com sua beleza?
Jéssica Marins, por e-mail
A sorte é o olho claro. Desde criança ouço “que bonitinho, que olho!” (risos). Sou tímido. Quando vejo pessoas me observando, olho para baixo. Não tem como entrarmos, eu e a Marina, em um lugar sem chamar a atenção. Ela é muito bonita, tem aquele cabelão ruivo.
 
2. Você tem ciúme da Marina?
Isabel Dantas,  Cabo Frio (RJ)
Ciúme é totalmente normal para quem ama. Homem é muito invasivo, olha para sua mulher na sua cara, e ainda olha para a bunda dela. Mulher fica sem graça, disfarça, analisa a que está do seu lado, se é bonita, se está bem vestida. Acho que o homem sofre mais ao andar com uma mulher bonita.

Klebber Toledo (Foto: Anna Fischer)

3. Que sonho de consumo realizou após o sucesso como ator?
Monique Marinho, Queimados (RJ)
Meu apartamento. Não sou deslumbrado, penso muito em dar estrutura a minha família, que ajudo. Até brinco, “sou pai de família”. Meu sonho era me manter.

4. Qual a sua comida favorita? E a que odeia?
Tássio Silva, por e-mail
Odeio qualquer verdinho, salsinha, alho-poró. Pode até estar na comida, mas não posso sentir a textura. Odeio picles. Adoro massa, um pastelzinho, churrasquinho, tudo bem passado. Malpassado, só sushi.

5. Verdade que já sofreu bullying por ser bonito?
Daniel Mendes, João Pessoa (PB)
Não tem como falar isso porque eu era um palitinho orelhudo, só tinha cabeça e orelha. Mudei para o interior paulista com 7 anos. E, em cidade pequena, quando chega gente de fora os meninos não gostam. Na minha juventude, o pessoal resolvia tudo muito no braço.

6. Como foi ser monitor e animador de festa infantil?
Poliana Silvia, Brasília (DF)
Já me vesti de Batman, de príncipe. Adoro criança. Tem que falar com jeito, não pode chamar a atenção porque os pais não gostam: o filho tocando um terror e eles achando lindo. A melhor coisa é a comida, eu comia mini-hot dog, pão de queijo.

7. O que você faz para ficar em forma?
Cristiane Maia, Penedo (RJ)
Ganhei uma bicicleta da Marina e vou pedalando para os lugares próximos. Joguei vôlei dois anos, mas tive tendinite no joelho e, com 1,81 metro, era baixo para o esporte. Gostava de ser atacante, quando virei líbero, perdi o tesão. Ando de skate, e o que mais gosto de fazer hoje é surfar, que aprendi tarde. Tenho seis pranchas, mas no começo foi difícil, tomava caldo.

8. Você é famoso, o centro das atenções. Isso incomoda seu irmão?
Luiz Botelho, por e-mail
Kristhiano é muito bem resolvido, uma das poucas pessoas que não cobiça nada de ninguém. Ele é quase três anos mais velho e, quando  estávamos crescendo, a gente se pegava. Eu apanhava e dava muita porrada. Eu tinha uma botinha de caubói e arrebentava a canela de todo mundo. Pequeno e magrelinho, chutava e saía correndo. Hoje somos
muito amigos.

9. Que tatuagem você tem abaixo da axila?
Maria Queiroz, Sorocaba (SP)
O símbolo de gêmeos, meu signo. Fiz em 2008, me sentia mais geminiano, era garoto, brincalhão. Hoje sou mais virginiano, meu ascendente, perfeccionista e organizado. Nas minhas gavetas, é tudo separado por cor, as peças azuis, das claras para as escuras. Na geladeira, tudo está com o rótulo virado certinho.

10. Que tipo de criação você teve?
Ana Martins,  por e-mail
Meu pai sempre foi mais rígido que minha mãe. Sou contra bater, mas não acho que um tapa na bunda faça a pessoa perder a vida, não. Apanhei bem e não tenho índole vingativa nem um lado negativo. Eles cobravam responsabilidade, eu trabalhava para ganhar minha mesada. Cortava a grama da chácara, cuidava dos cachorros. Ganhei disciplina.

Klebber Toledo (Foto: Anna Fischer)