Mulheres Empreendedoras

Por Carina Brito

Karina Coimbra, 28 anos, se define como uma pessoa muito criativa. Seu objetivo era demonstrar sua personalidade por meio de suas roupas. O desafio? Ela não encontrava peças que a representassem. "Gosto de misturar cores e estampas. Queria usar um estilo diferente", afirma. A solução encontrada foi estudar corte e costura para fabricar suas peças. A ideia acabou virando negócio.

Hoje, ela comanda o Ateliê Karina Coimbra, com peças que ela define como "marcantes, que chamam a atenção, mas ainda de uma maneira elegante". A empreendedora também tem como clientes pessoas que têm dificuldade de encontrar roupas de seu tamanho nas lojas. "Quero atender todo mundo que não se identifica com o que acha na vitrine", afirma a carioca de São Gonçalo.

Coimbra, que é MEI, produz cerca de três peças por dia com a ajuda de uma funcionária.

A empreendedora começou a sua carreira profissional como manicure. "Eu já sabia fazer unhas, e comecei a ser manicure aos 15 anos, indo até a casa das clientes", conta. "Oferecia o serviço para pessoas próximas, como minhas amigas e vizinhas."

A estilista Karina Coimbra — Foto: Arquivo pessoal
A estilista Karina Coimbra — Foto: Arquivo pessoal

Como já tinha o sonho de trabalhar com moda, ela começou a juntar dinheiro para comprar uma máquina de costura e tecidos. Em 2016, adquiriu o equipamento. "Comprei sem saber costurar. Então, continuei trabalhando como manicure para ter mais dinheiro e iniciei um curso de corte e costura", diz a empreendedora. Ela estudou em um projeto de sua igreja, uma iniciativa que auxiliava mulheres que queriam se inserir no mercado de trabalho. "Paguei um valor bem acessível."

Coimbra iniciou seu negócio no ano seguinte, fazendo roupas para ela mesma. A divulgação era em seus perfis do Instagram e do Facebook. Conforme foi conquistando clientes, pedia que mostrasse o produto pronto nas redes sociais e oferecia desconto na compra seguinte em troca da divulgação.

Na pandemia, a empreendedora teve dificuldades para fazer vendas, já que as roupas que produzia eram mais voltadas a eventos sociais. A solução foi começar a produzir máscaras. Também passou a criar conteúdo para divulgar o seu negócio, com dicas de moda e para tirar fotos. "Meu atendimento é de forma única, então faço questão de conversar diretamente com as pessoas", afirma.

Em julho do ano passado, a empreendedora fez uma parceria com uma amiga que era influenciadora digital, produzindo sua roupa para uma festa em troca de divulgação. A cantora Azzy era uma das convidadas do evento, e Coimbra se ofereceu para fazer sua roupa também. O resultado foi tão positivo que a artista pediu para que a estilista fizesse a roupa para que ela cantasse no Rock in Rio, em 2022.

"Isso me abriu possibilidades para fazer figurinos que podem ser usados em shows e videoclipes", diz a estilista, acrescentando que foi procurada por outros cantores.

No momento, Coimbra está fazendo mais um curso para modelismo. "Aprendi muito na prática. Quero um dia poder ensinar outras pessoas", afirma. Ela não trabalha com coleções pré-definidas. Entretanto, para as festas de final de ano, lança cerca de quatro peças para inspirar pedidos.

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