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Devocionário Católico
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LIVRO I
DEVOCIONÁRIO
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PRÓLOGO
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CAPÍTULO I – ORAÇÕES QUOTIDIANAS
ORAÇÕES BASILARES
SINAL DA CRUZ
(50d. CV; 100d. CV com água benta)
IN nomine Patris, et Filii, Em nome do Pai, do Filho
et † Spiritus Sancti. †e do Espírito Santo.
Amen. Amém.
PAI-NOSSO
PATER NOSTER, qui es in PAI NOSSO que estais nos
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cӕlis, sanctificetur nomen Céus, santificado seja o
tuum. Adveniat regnum Vosso Nome. Venha a nós
tuum. Fiat voluntas tua, o Vosso Reino; seja feita a
sicut in cӕlo et in terra. Vossa vontade assim na
Panem nostrum quotidia- terra como no Céu. O pão
num da nobis hodie, et nosso de cada dia nos daí
dimitte nobis debita hoje, perdoai-nos as nos-
nostra sicut et nos dimit- sas dívidas, assim como
timus debitoribus nostris. nós perdoamos aos nossos
Et ne nos inducas in devedores; e não nos dei-
tentationem, sed libera xeis cair em tentação, mas
nos a malo. Amen. livrai-nos do mal. Amém.
AVE-MARIA
AVE MARIA, gratia plena, AVE MARIA cheia de
Dominus tecum. Benedicta graça, o Senhor é con-
tu in mulieribus, et bene- vosco; bendita sois vós en-
dictus fructus ventris tui, tre as mulheres e bendito
Iesus. é o Fruto do vosso ventre,
Jesus.
Sancta Maria, Mater Dei, Santa Maria, Mãe de Deus,
ora pro nobis peccato- rogai por nós pecadores,
ribus, nunc, et in hora agora e na hora de nossa
mortis nostrӕ. Amen. morte. Amém.
GLÓRIA
GLORIA Patri, et Filio, et GLÓRIA AO PAI, ao Filho e
Spiritui Sancto. Sicut erat ao Espírito Santo. Assim
in principio, et nunc, et como era no princípio,
semper, et in sӕcula sӕcu- agora e sempre e por to-
lorum. dos os séculos dos séculos.
Amen. Amém.
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SALVE RAINHA
SALVE, Regina, mater mi- SALVE RAINHA, Mãe de
sericordiӕ, vita, dulcedo, Misericórdia, Vida, Doçura
et spes nostra, salve. Ad te e Esperança nossa, Salve!
clamamus exsules filii A Vós bradamos os degre-
Hevӕ. Ad te suspiramus, dados filhos de Eva. A Vós
gementes et flentes in hac suspiramos gemendo e
lacrimarum valle. Eia, chorando neste vale de
ergo, advocata nostra, illos lágrimas. Eia, pois,
tuos misericordes oculos advogada nossa, esses
ad nos converte. Et Iesum, vossos olhos misericordio-
benedictum fructum ven- sos a nós volvei. E depois
tris tui, nobis post hoc deste desterro mostrai-
exsilium ostende. nos, Jesus, bendito fruto
do vosso ventre.
O clemens, O pia, O dulcis Oh! Clemente, Oh! Piedo-
Virgo Maria. sa, Oh! Doce e sempre
Amen. Virgem Maria. Amém.
AO VESTIR-SE
Não permitais, Senhor, que eu tenha menos cuidado da
minha alma do que do meu corpo; nem que ela seja
despojada da preciosa vestidura da graça divina.
Glória vos seja dada, Oh! Santíssima Trindade por mim
e por todas as criaturas, agora e por todos os séculos.
Amém.
AÇÃO DE GRAÇAS
Meu Deus, eu creio que estais aqui presente; eu vos
adoro e vos amo e todo meu coração; dou-vos infinitas
graças por me haverdes criado e feito nascer no seio da
Santa Igreja Católica; por me haverdes conservado
nesta noite e preservado da morte repentina. Em união
com os merecimentos de Jesus Cristo, de sua Mãe
Santíssima e de todos os santos, vos ofereço todos os
meus pensamentos, palavras e obras para Vossa maior
glória, em ação de graças por todos os benefícios que
de Vós tenho recebido, em satisfação de meus pecados
e com a intenção de lucrar todas as indulgências
concedidas pela Igreja. Dignai-Vos, Senhor, preservar-
me neste dia do pecado e livrai-me de todo mal. Amém.
OFERECIMENTO DO DIA
(Santa Gertrudes)
Ofereço-vos meu Deus, em união com o Santíssimo
Coração de Jesus, e pelo Coração Imaculado de Maria,
as orações, trabalhos, obras e sofrimentos deste dia,
em reparação pelas minhas ofensas e por todas as
intenções pelas quais o Vosso Coração está
continuamente a interceder e sacrificar-se em nossos
altares. Amém.
ATO DE FÉ
Eu creio firmemente que há um só Deus em três
pessoas realmente distintas, Pai, Filho e Espírito Santo,
que dá o Céu aos bons e o inferno aos maus para
sempre. Creio que o Filho de Deus se fez homem,
padeceu e morreu na Cruz para nos salvar e que ao
terceiro dia ressuscitou. Creio tudo mais que crê e
ensina a Santa Igreja Católica Apostólica Romana,
porque Deus, Verdade Infalível, lho revelou. E nesta
crença quero viver e morrer.
ATO DE ESPERANÇA
Eu espero, meu Deus, com firme confiança, que pelos
merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo, me dareis a
salvação eterna e as graças necessárias para consegui-
la, porque Vós, sumamente bom e poderoso, o haveis
prometido a quem observar fielmente os vossos
mandamentos, como eu proponho fazer com Vosso
auxílio.
ATO DE CARIDADE
Eu Vos amo meu Deus, de todo meu coração e sobre
todas as coisas, porque sois infinitamente bom e digno
de ser amado e, antes quero perder tudo do que vos
ofender. Por amor de Vós amo meu próximo como a
mim mesmo.
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Vós, e em prova da minha devoção para convosco, Vos
consagro neste dia os meus olhos, os meus ouvidos, a
minha boca, o meu coração e todo o meu ser. E porque
assim sou Vosso, Oh! incomparável Mãe, guardai-me e
defendei-me como coisa e propriedade Vossa. Amém.
AO ANJO CUSTÓDIO
(100d CV. PM. Plen. 2 de outubro e in articulo mortis)
Angele Dei, qui custos es Santo Anjo do Senhor,
mei, me tibi commissum meu zeloso guardador, já
pietate superna illumina, que a ti me confiou a
custodi, rege et guberna. piedade divina, sempre
me rege, me guarde, me
governe e me ilumine.
Amen. Amém.
AO SANTO ONOMÁSTICO
Glorioso Santo N. cujo nome tenho a honra de levar,
rogai por mim, para que eu possa servir a Deus como
vós sobre a terra, e glorificar-Lo eternamente convosco
no céu. Amém.
PARA AS REFEIÇÕES
Antes de Comer
V. Benedic, Domine, nos et V. Abençoai, Senhor, nós e
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hӕc tua dona quӕ de tua este alimento, fruto de
largitate sumus sumptori vossa liberalidade para
per Christum Dominum conosco por Cristo Senhor
nostrum. Nosso.
R. Amen. R. Amém.
V. Jube Domine V. Mandai, Senhor, e será
Benedicere. bendito.
Prandium Almoço
R. Mensӕ cœlestis R. Da mesa celeste fazei-
parcipes faciat nos Rex nos participantes, Rei da
ӕterne gloriӕ. eterna glória.
T. Amen. T. Amém.
Cœna Jantar
R. Ad cœnam vitӕ R. À Ceia da vida eterna
ӕternӕ perducat nos conduzi - nos, Rei da
Rex ӕternӕ gloriӕ. eterna glória.
T. Amen. T. Amém.
Depois de Comer
Agimus tibi gratias, Graças vos damos, Deus
Omnipotens Deus pro Onipotente, por todos os
universis beneficiis tuis. vossos benefícios. Vós que
Qui vivis et regnas in viveis e reinais pelo século
sӕcula sӕculorum. dos séculos.
R. Amen. R. Amém.
PARA O TRABALHO
Antes do Trabalho
Pater Noster, Ave Maria, Pai-Nosso, Ave-Maria,
Glória Patri... Glória...
V. Sancte Joseph: V. São José
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R. Ora pro nobis. R. Rogai por nós.
V. Sancte (vel Sancta V. (Santo ou Santa patrono
patrone(a) profetionis.) da profissão)
R. Ora pro nobis. R. Rogai por nós.
Depois do Trabalho
Pai-Nosso, Ave-Maria, Sub tuum prӕsidium (pág. 11).
PARA OS ESTUDOS
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Amen. Nosso. Amém.
REGINA CŒLI
Substitui o Angelus durante o Tempo Pascal.
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ORAÇÕES DA NOITE
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para comigo?... Consenti em maus pensamentos,
pronunciei más palavras ou violei de algum modo a
castidade?... Andei com más companhias, fiz leituras
perigosas?... Deixei-me vencer pelo respeito humano?...
Cumpri as obrigações do meu estado ou condição?...
4° Fazer um ato de contrição das faltas cometidas,
incluindo nele as mais graves da vida passada:
Que teria sido de mim, Oh! meu Deus, se me tivésseis
castigado, como eu merecia? Ai! Quanto me pesam as
minhas culpas, que tão grandes castigos provocariam!
E como fui louco em renunciar à felicidade eterna da
bem-aventurança pela mesquinha satisfação de um
pecado, que ainda neste mundo me aviltou e encheu de
remorsos!... E ofender-vos eu, a Vós!... Eu, tão
miserável, tão ingrato, tão cheio de graças e dons... A
Vós. meu Criador, meu Redentor, infinitamente bom e
amável, a própria onipotência, santidade e amor!...
5° Propor a emenda com a graça divina:
Ah! Mas nunca mais pecarei. Senhor, nunca mais vos
ofenderei. Antes a morte, Senhor, antes todos os
trabalhos do mundo, porque tudo passa e a eternidade
não acaba porque o pecado é um mal maior que o
inferno; porque não há, nem pode haver, compensação
para a perda de um bem infinito, qual é o Céu; porque o
pecado vos ofende e desgosta, a Vós, meu Deus, meu
Pai e meu Criador, beleza e amabilidade infinitas.
Prometer evitar alguma falta mais particular ou alguma
ocasião de pecado e terminar com um Padre Nosso.
ATO DE CONTRIÇÃO
Pesa-me meu Deus, e me arrependo de todo coração de
haver Vos ofendido. Pesa-me pelo inferno que mereci e
pelo céu que perdi, mas muito mais me pesa porque
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pecando ofendi a um Deus tão bom e tão grande como
Vós. Antes haver morrido que haver vos ofendido.
Proponho firmemente com o auxílio de vossa divina
graça não pecar mais e fugir de toda ocasião próxima
de pecado. Amém.
CONFITEOR
Me confesso a Deus Todo-Poderoso, à Bem-Aventurada
Sempre Virgem Maria, ao Bem-Aventurado Miguel
Arcanjo, ao Bem-Aventurado João Batista, aos santos
Apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos (e a vós
padre, irmão, irmã) que pequei muitas vezes por
pensamentos, palavras e obras, por minha culpa (bate-
se três vezes no peito), minha culpa, minha máxima
culpa. Do mesmo modo peço à Bem-Aventurada
Sempre Virgem Maria, ao Bem-Aventurado Miguel
Arcanjo, ao Bem-Aventurado João Batista, aos santos
Apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos (e a vós
padre, irmão, irmã) que rogueis por mim a Deus Nosso
Senhor. Amém.
ENCOMENDAÇÃO
Santíssima Virgem, São José, Anjo da minha guarda,
Santos Patronos meus, e todos os anjos e santos,
intercedam por mim, protejam-me durante esta noite,
todo o tempo que dure minha vida e particularmente
na hora de minha morte. Amém.
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CAPÍTULO II – MEDITAÇÃO E OUTROS
EXERCÍCIOS CONTEMPLATIVOS
“Escuta, Israel, os mandamentos de vida; medita, a fim
de que aprendas a prudência.”
(Baruch III, 9)
MEDITAÇÃO
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melhor e por fim tomar uma resolução e pedir as
graças necessárias para cumpri-la. Em suma:
Aconselhamos que se leia em Filotéia, de São Francisco
de Sales (Parte II, cap. II ao cap. IX), os conselhos que o
Santo Bispo de Genebra dá sobre o modo de fazer a
meditação e como proceder nas vicissitudes e
dificuldades que encontremos durante ela. Segue,
entretanto, um método eficaz retirado de Santo Inácio,
Dom Bosco, e do próprio São Francisco de Sales, para,
passo a passo, se fazer devidamente a meditação:
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4° Prelúdio: Trazer à memória a matéria da meditação;
fazer a composição do lugar; pedir graça para entender
e para querer.
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coração; durante o dia recorda-te dela de vez em
quando, para te conservares nas boas resoluções. É o
que costumo chamar de ramalhete espiritual. Comparo
esta prática ao costume daquelas pessoas que tomam
consigo pela manhã um ramalhete de flores e o cheira
muitas vezes durante o dia, para em seu suave odor
deleitar e fortificar o coração.” (Filotéia, Parte I, cap. IX)
C) Fazer um ou mais colóquios, dirigidos a Deus, a Jesus
Cristo, à Santíssima Virgem ou a algum santo.
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Pode-se encontrar mais sobre meditação, bem como
temas para ela, nos Exercícios Espirituais (pág. 443).
Antes da Leitura
Deus, qui Scripturas Deus, que entregastes as
Sacras, ad mentis illumina- Sagradas Escrituras pela
tionem et consolationem Igreja Católica aos vossos
cordis, filiis tuis per filhos, para iluminar seu
Ecclesiam Catholicam tra- entendimento e consolar
didisti, concede nobis ut, seu coração, concedei-nos
beatorum Ioannis Chryso- a graça de que, incitados
stomi et Hieronymi exem- pelos exemplos de São
plis incitati atque interces- João Crisóstomo e de São
sioni adiuti, ad tui sancti Jerônimo, e ajudados por
nominis laudem, mentis sua intercessão, escrute-
nostræ sanctificationem, mos cada dia com piedade,
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salutem animarum et atenção, devoção, constân-
Sanctæ Ecclesiæ decorem, cia e humildade o sagrado
quotidie Scripturarum pie, tesouro das Escrituras,
attente, devote, constanter para louvor do vosso san-
et humiliter sacrum the- to Nome, santificação da
saurum perscrutemur. Per nossa mente, salvação das
Christum Dominum nos- nossas almas e esplendor
trum. da Santa Igreja. Por Cristo,
Amen. Nosso Senhor. Amém.
LEITURA ESPIRITUAL
Consiste em ler, por cerca de quinze minutos, algum
autor espiritual, de preferência indicado pelo
confessor. Antes da Leitura pode-se rezar a Oração do
Espírito Santo (pág. 246), e após o Sub Tuum
Presidium (pág. 11).
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CAPÍTULO III – SANTO SACRIFÍCIO DA
MISSA
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A SANTA MISSA
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3º Impetratório: visa alcançar de Deus as graças que
nos são necessárias.
4º Propiciatório: A Missa visa aplacar a ira divina,
satisfazer a Deus pelos nossos pecados e pelos dos
defuntos, e sufragar as almas do purgatório.
Contudo se diferencia em relação ao Sacrifício do
Calvário porque “Jesus Cristo sobre a Cruz se ofereceu
derramando seu sangue e merecendo para nós; ao
passo que sobre os altares Ele se sacrifica sem
derramamento de Sangue, e nos aplica os frutos de sua
Paixão e Morte.” (Catecismo de São Pio X, 654).
É importante salientar que o Novo Rito da Missa, em
uso a partir de 1969, celebrado muitas vezes em língua
vulgar, foi elaborado com fins ecumênicos e em
colaboração com seis pastores protestantes. Segundo o
testemunho dos melhores teólogos católicos, este rito
novo “se afasta de maneira impressionante, tanto em
conjunto quanto em detalhes, da teologia católica da
Missa” (Cardeais Ottaviani e Bacci, ‘Carta a Paulo VI’).
Esta nova Missa então deve ser absolutamente
rechaçada por quem quer conservar o verdadeiro
espírito da Igreja. Devemos então assistir a Missa em
latim, para conservar a unidade e a universalidade da
Igreja, e segundo o rito anterior a 1969, pois este rito
remonta aos tempos apostólicos e foi formulado com a
intervenção de papas santos, como São Gelásio e São
Gregório Magno, e finalmente canonizado pelo Concílio
de Trento e promulgado por São Pio V nos seguintes
termos:
“Em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, (...),
concedemos e damos o indulto seguinte: que,
doravante, (...), se possa, sem restrição seguir este
Missal com permissão e poder de usá-lo livre e
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licitamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e
sem que se possa incorrer em nenhuma pena, sentença
e censura, e isto para sempre. Da mesma forma
decretamos e declaramos que” os padres “não sejam
obrigados a celebrar a Missa de outro modo que o por
Nós ordenado; nem sejam coagidos e forçados, por
quem quer que seja, a modificar o presente Missal, e a
presente Bula não poderá jamais, em tempo algum, ser
revogada nem modificada, mas permanecerá sempre
firme e válida, em toda a sua força.” (Quo Primum
Tempore)
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Tipos de Missa e sua divisão
Missal Romano
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No Missal podemos encontrar textos de duas
naturezas: os habituais e os móveis. O primeiro
compõem o Ordinário da Missa, os segundos são
conhecidos por Próprio da Missa. Dessa forma, temos:
Ordinário da Missa – são as orações fixas
que são rezadas sempre, em quase todas as missas.
Próprio da Missa – também conhecido como
parte móvel da missa. São as orações que sofrem
variação conforme o dia. Como exemplo, temos: o
Intróito, a Epístola e o Evangelho.
A seguir teremos o texto do Ordinário com o Próprio
da Festa de Nossa Senhora Aparecida.
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ORAÇÕES PARA ANTES DA MISSA
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Oração de Oferecimento da Santa Missa
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ORDINÁRIO DA MISSA
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ASPERGES
Aos Domingos, o Sacerdote, antes da Missa Paroquial,
benze a água e asperge os fiéis.
Durante o Ano:
Asperges me, Domine, Aspergir-me-eis, Senhor,
hyssopo, et mundabor: com o hissope e serei
lavavis me, et super limpo. Lavar-me-eis e
nivem dealbabor. Ps. ficarei mais alvo que a
Miserere mei, Deus, neve. Sl. Tende compaixão
secundum magnam mise- de mim, Senhor, segundo
ricordiam tuam. a Vossa grande miseri-
córdia.
Gloria Patri, et Filio, et Glória ao Pai, e ao Filho, e
Spiritui Sancto. ao Espírito Santo.
Sicut erat in principo, et Assim como era no
nunc, et semper: et in princípio, seja agora e
sæcula sæculorum. sempre, e por todos os
séculos dos séculos.
Amen. Amém.
Asperges me... Aspergir-me-eis...
No Tempo Pascal:
Vidi aquam egredientem Vi sair água do lado
de templo a latere dextro, direito do Templo, aleluia,
alleluja; et omnes ad quos e vi que todos aqueles, a
pervenit aqua ista salvi quem esta água chegou, se
facti sunt et dicent: salvaram e diziam:
alleluja, alleluja. aleluia, aleluia.
Confitemini Domino, quo- Louvai o Senhor, porque
niam bonus: quoniam in Ele é bom e é eterna a sua
sӕculum misericordia misericórdia.
ejus.
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Gloria Patri, et Filio, et Glória ao Pai, e ao Filho, e
Spiritui Sancto. ao Espírito Santo.
Sicut erat in principo, et Assim como era no princí-
nunc, et semper: et in pio, seja agora e sempre, e
sæcula sæculorum. por todos os séculos dos
Amen. séculos. Amém.
Vidi aquam... Vi sair...
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PARTE I – MISSA DOS CATECÚMENOS
A - ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR
Na entrada do sacerdote: Levantar-se.
Sinal da Cruz
De joelhos, se é Missa rezada. Nas Missas de Requiem e
férias de Advento e Quaresma se permanece de joelhos
do inicio até a Epístola. Nas Missas Cantada e Solenes se
permanece em pé até o Glória. O sacerdote celebrante de
pé, diante dos degraus do altar, começa a Missa, fazendo
o sinal da cruz (†). Nas Missas Cantadas e Solenes os fiéis
não respondem às orações ao pé do altar:
Salmo XLII
Este salmo omite-se nas Missas de Defuntos e do Tempo
da Paixão.
Ps. XLII Judica me, Deus, Julga-me, Oh! Deus, e
et discerne causam meam separa a minha causa
de gente non sancta: ab duma gente não santa.
homine iniquo et doloso Livra-me do homem
erue me. iníquo e enganador.
R. Quia tu es, Deus, R. Pois vós, Oh! Deus,
fortitudo mea: quare me sois minha fortaleza,
repulisti, et quare tristis porque me repeliste? E
incedo, dum affligit me porque eu ando triste,
inimicus? inimicus enquanto me aflige o
inimicus inimigo?
Emitte lucem tuam et Envia a Tua luz e a Tua
veritatem tuam: ipsa me verdade; estas me condu-
deduxerunt et adduxerunt zirão e me levarão ao Teu
in montem sanctum tuum, santo monte e aos Teus
et in tabernacula tua. tabernáculos.
R. Et introibo ad altare R. E aproximar-me-ei do
Dei: ad Deum qui lætifi- altar de Deus, do Deus
cat juventutem meam. que alegra a minha
mocidade.
Confitebor tibi in cithara Te confessarei com a
Deus, Deus meus: quare cítara, Oh! Deus, Deus
tristis es anima mea, et meu: Por que estás triste,
quare conturbas me? minha alma e por que me
inquietas?
R. Spera in Deo, quo- R. Espera em Deus,
niam adhuc confitebor porque eu ainda O hei-
illi: salutare vultus mei, de louvar, a Ele que é a
et Deus meus. minha salvação e o meu
Deus.
Gloria Patri, et Filio, et Glória ao Pai, e ao Filho, e
Spiritui Sancto. ao Espírito Santo.
R. Sicut erat in principo, R. Assim como era no
et nunc, et semper: et in princípio, seja agora e
sæcula sæculorum. sempre, e por todos os
Amen. séculos dos séculos.
Amém.
Introibo ad altare Dei. Subirei ao Altar de Deus.
R. Ad Deum qui lætificat R. Do Deus que alegra a
juventutem meam. minha juventude.
Adjutorium † nostrum in O nosso † auxílio está no
nomine Domine. nome do Senhor.
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R. Qui fecit cӕlum et R. Que fez o Céu e a
terram. Terra.
Confissão do Sacerdote
O Sacerdote confessa as próprias faltas de pé, pois é
sacerdote, e inclinado profundamente pois é homem. Os
fiéis rogam a Deus por ele.
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(percutiunt sibi pectus ter que pequei muitas ve-
dicentes:) mea culpa, zes, por pensamentos,
mea culpa, mea maxima palavras e obras, (bate-
culpa. se por três vezes no peito)
por minha culpa, minha
culpa, minha máxima
culpa.
Ideo precor Beatam Portanto, rogo à bem-
Mariam semper Virgi- aventurada Sempre
nem, beatum Michælem Virgem Maria, ao bem-
Archangelum, beatum aventurado Miguel Ar-
Joannem Baptistam, canjo, ao bem-aventu-
sanctos Apostolos rado João Batista, aos
Petrum et Paulum, om- santos apóstolos Pedro
nes Sanctos, et te, pater, e Paulo, a todos os
orare pro me ad Domi- Santos e a vós, Padre,
num Deum nostrum. que rogueis por mim a
Deus Nosso Senhor.
Misereatur vestri omnipo- Que Deus onipotente se
tens Deus, et dimissis compadeça de vós, que
peccatis vestris, perducat vos perdoe os pecados e
vos ad vitam æternam. vos conduza à vida eterna.
R. Amen. R. Amém.
Indulgentiam † absolutio- Indulgência † absolvição,
nem, et remissionem e remissão dos nossos
peccatorum nostrorum, pecados, conceda-nos o
tribuat nobis omnipotens Senhor onipotente e
et misericors Dominus. misericordioso.
R. Amen. R. Amém.
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Deus, tu conversus Oh! Deus, volte-se para
vivificabis nos. nós e nos vivifique.
R. Et plebs tua lætabitur R. E o Vosso povo ale-
in te. grar-se-á em Vós.
Ostende nobis Domine, Mostrai-nos, Senhor, a
misericordiam tuam. Vossa misericórdia.
R. Et salutare tuum da R. E dai-nos a Vossa
nobis. salvação.
Domine, exuadi oratio- Senhor, ouvi a minha
nem meam. oração.
R. Et clamor meus ad te R. E fazei subir até Vós o
veniat. meu clamor.
Dominus vobiscum. O Senhor seja convosco.
R. Et cum spiritu tuo. R. E com vosso espírito.
Subida ao altar
Os fiéis levantam-se enquanto o Sacerdote diz:
Oremus: Oremos:
Aufer a nobis, quæ- Lavai-nos, Senhor, de
sumus, Domine, iniqui- todo o pecado, a fim de
tates nostras: ut ad Sancta merecermos penetrar de
sancto-rum puris merea- coração puro no Santo
mur mentibus in-troire. dos Santos. Por Jesus
Per Christum Dominum Cristo Nosso Senhor.
nostrum. Amen. Amém.
O Sacerdote, inclinando-se, beija o altar e diz a seguinte
oração:
Oramus te, Domine, per Nós vos suplicamos,
merita Sanctorum tuo- Senhor, pelos méritos de
rum, quorum reliquiæ hic vossos santos, cujas reli-
sunt, et omnium Sanc- quias aqui se encontram,
torum: ut indulgere di- e de todos os demais
gneris omnia peccata santos, vos digneis
mea. perdoar todos os nossos
Amen. pecados. Amém.
Incensação do altar
Nas Missas Solenes e Cantadas o Sacerdote deita incenso
no turíbulo e benze-o ao mesmo tempo dizendo:
“Bendito sejas por Aquele em honra de Quem vais ser
queimado.” Depois incensa o altar.
Intróito
O Sacerdote vai para o lado direito do altar e lê o
Intróito da Missa. Todos de pé, à exceção das Missas com
paramentos roxos e negros, que se está ajoelhado. Às
primeiras palavras, fazem o sinal da Cruz, com o
Sacerdote. Segue o Intróito de Nossa Senhora Aparecida:
Glória
Todos de pé. Senta-se quando o Sacerdote senta,
cantando alternadamente com ele, ou com o coro.
Faz-se e o sinal da cruz onde indicado. Omite-se nas
Missas com paramentos roxos e negros e nas férias.
GLORIA* IN EXCÉLSIS Glória a Deus nas alturas
DEO. Et in terra pax e paz na terra aos homens
hominibus bonæ volun- de boa vontade. Nós vos
tatis. | Laudamus te. | louvamos, Vos bendize-
Benedicimus te. | * Ado- mos, * Vos adoramos e
ramus te. | Glorificamus Vos glorificamos. * Nós
te. | *Gratias agimus tibi vos damos graças, por
propter magnam glo- causa da Vossa grande
riam tuam. | Domine glória, Oh! Senhor Deus,
Deus, Rex cœlestis, Deus Rei do céu, Deus Pai
Pater omnipotens. | onipotente. Oh! Senhor,
Domine Fili unigenite, Filho Unigênito de Deus, *
*Jesu Christe. | Domine Jesus Cristo. Senhor Deus,
Deus, Agnus Dei, Filius Cordeiro de Deus e Filho
Patris. | Qui tollis do Pai. Vós que tirais os
peccata mundi, mise- pecados do mundo, tende
rere nobis. | Qui tollis compaixão de nós. Vós
peccata mundi, * suscipe que tirais os pecados do
deprecationem nostram. | mundo, * ouvi a nossa
Qui sedes ad dexteram prece. Vós que estais
Patris, miserere nobis. | sentado à direita do Pai,
Quoniam tu solus Sanctus. tende compaixão de nós.
| Tu solus Dominus. Tu Porque só Vós sois
solus Altissimus, * Jesu Senhor, só Vós sois Santo,
Christe. | Cum Sancto só Vós sois o Altíssimo
Spiritu † in gloria Dei *Jesus Cristo. Com o
Patris. | Espírito Santo, † na glória
Amen. de Deus Pai. Amém.
Colecta
Oração da Colecta é assim chamada porque nela se
reúnem as orações de todos os fiéis. Termina-se “Por
Jesus Cristo Nosso Senhor” para mostrar-nos que não
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podemos ir ao Pai senão pelo Filho. Nas Missas de Nsa.
Sra. Aparecida a Oração é esta:
Oremus:
Deus, qui per immaculá- Oh! Deus, que pela imacu-
tam Unigéniti tui Matrem lada Mãe do vosso Unigê-
in nos fámulos tuos nito, a nós, vossos servos,
grátiæ tuæ dona multípli- multiplicais o dom da vos-
cas: concéde propítius; ut sa graça; concedei propí-
qui ejúsdem Vírginis lau- cio, que, celebrando aqui
des celebrámus in terris, na terra os louvores da
ipsíus matérnis précibus mesma Virgem, pela in-
prǽmia cónsequi mereá- tercessão das suas preces
mur in cælis. Per eúmdem maternais, mereçamos
Dóminum nostrum Iesum alcançar a recompensa no
Christum Fílium tumm, céu. Pelo mesmo nosso
qui tecum vivit et regnat Senhor Jesus Cristo, vosso
in unitáte Spíritus Sanctis Filho, Deus, que Convosco
Deus, per ómnia sǽcula vive e reina na unidade do
sæculórum. Espírito Santo, por todos
os séculos dos séculos.
R. Amen. R. Amém.
Epístola
No decorrer do ano litúrgico, a Igreja vai-nos lendo os
mais belos passos dos Profetas e os princípios basilares
da doutrina dos Apóstolos, ouçamos sentados. Nas
Missas Solenes, a Epístola é cantada pelo Subdiácono, e
se principia destes seguintes modos:
Lectio Espistolӕ beati N. Leitura da Epístola de São
Apostoli (ad N). N. (aos N).
(vel) Lectio libri N. ou Leitura do livro N.
(vel) Lectio N. Prophetӕ. ou Leitura da Profecia N.
- 48 -
Nas Missas de Nsa. Sra. Aparecida:
Lectio Apocalypsis Joanni Leitura do Apocalipse de
Apostoli: São João Apóstolo:
Ap XII, 1.5.14-16
Et signum magnum paruit Apareceu um grande sinal
in cælo mulier amicta sole no céu: uma Senhora
et luna sub pedibus ejus revestida do sol, a lua
et in capite ejus corona debaixo dos seus pés, e na
stellarum duodecim et cabeça uma coroa de doze
peperit filium masculum estrelas. Ela deu à luz um
qui recturus erit omnes Filho, um menino, aquele
gentes in virga ferrea et que deve reger todas as
raptus est filius ejus ad nações com cetro de ferro.
Deum et ad thronum ejus Mas seu filho foi
et datæ sunt mulieri duæ arrebatado para junto de
alæ aquilæ magnæ ut Deus e do seu trono. Mas
volaret in desertum in à Senhora foram dadas
locum suum ubi alitur per duas asas de grande
tempus et tempora et águia, a fim de voar para o
dimidium temporis a facie deserto, para o lugar de
serpentis et misit serpens seu retiro. A Serpente
ex ore suo post mulierem vomitou contra a Senhora
aquam tamquam flumen um rio de água, para fazê-
ut eam faceret trahi a la submergir. A terra
flumine et adiuvit terra porém, acudiu à Senhora,
mulierem et aperuit terra abrindo a boca para
os suum et absorbuit engolir o rio que o Dragão
flumen quod misit draco vomitara.
de ore suo.
Gradual
Jt XIII, 23. Benedícta es tu, Vós fostes abençoada pelo
Virgo María, a Dómino, Senhor Deus Altíssimo,
Deo excél-so, præ ómni- Oh! Virgem Maria, de
bus muliéribus super preferência sobre todas
terram, V. Ibid. XV, 10. Tu mulheres da terra. V. Vós
glória Jerúsalem, tu lætítia sois a glória de Jerusalém;
Israël, tu honorificéntia vós, a alegria de Israel, e a
pópuli nostri. honra do nosso povo.
Aleluia
Ct IV, 7. Allelúja, allelúja. Aleluia, aleluia. Vós sois
Tota pulchra es, María: et toda formosa, Oh! Maria;
mácula originális non est e não existe em vós a
in te. Allelúja. culpa original. Aleluia.
O Evangelho do Mestre
Antes de ler ou cantar o Evangelho, o Sacerdote diz a
oração “Munda cor meum” e pede a Deus que o abençœ.
Nas Missas solenes é o Diácono que canta o Evangelho,
recita o “Munda cor” e pede a benção ao Sacerdote. Nas
Missas de Defuntos omite-se a benção.
- 51 -
Lc I, 26-28
In illo tempore missus est Naquele tempo, o anjo
angelus Gabrihel a Deo in Gabriel foi enviado por
civitatem Galilææ cui Deus a uma cidade da
nomen Nazareth ad virgi- Galiléia, chamada Nazaré,
nem desponsatam viro cui a uma virgem desposada
nomen erat Joseph de com um homem que se
domo David et nomen chamava José, da casa de
virginis Maria et ingressus Davi; e o nome da virgem
angelus ad eam dixit Ave era Maria. Entrando o
gratia plena Dominus anjo, disse-lhe: Alegra-te,
tecum benedicta tu in cheia de graça, o Senhor é
mulieribus. convosco; benditas sois
vós entre as mulheres.
Segue-se o Sermão.
Credo
A história deste Credo, que chama-se Niceno-
Constantinopolitano, pois foi composto nos Concílios de
Nicéia e Constantinopla, é uma brilhante afirmação de fé
contra as heresias que a Igreja teve de defrontar no
decorrer dos séculos. É o símbolo triunfante da nossa fé.
Diz-se aos Domingos, nas festas dos Apóstolos e dos
- 52 -
Doutores da Igreja, e em certas festas mais solenes.
Sempre de Pé, sentamos quando o Sacerdote senta-se.
A - OFERTÓRIO
(PREPARAÇÃO DO SACRIFÍCIO)
Antífona do Ofertório
Senta-se assim que o padre diz ‘Oremus’. A antífona nas
Missas de Nsa. Sra. Aparecida é como segue:
- 54 -
Oremus:
Lc I,28. Ave, María, grátia Ave, Maria, cheia de graça;
plena; Dóminus tecum: o Senhor é contigo;
benedícta tu in muliéribus, bendita és tu entre as
allelúja. mulheres, aleluia.
- 56 -
que vos seja agradável, que vos seja agradável,
Oh! Senhor Nosso Deus. Oh! Senhor Nosso Deus.
- 59 -
Súplica à Santíssima Trindade
Inclinado, ao meio do altar, o Sacerdote diz esta Oração:
Orate Fratres
O Sacerdote volta-se para os fiéis e convida-os a que
orem com ele para que Deus Se digne aceitar o sacrifício:
- 60 -
R. Suscipiat Dominus sa- R. Receba, o Senhor, de
crificium de manibus tuis vossas mãos este sacrifí-
ad laudem et gloriam cio, para louvor e glória
nominis sui, ad utilita- de seu nome, para nosso
tem quoque nostram, bem e de toda a sua
totiusque Ecclesiæ suæ santa Igreja.
sanctæ.
V. Amen. V. Amém.
Secreta
Pensemos em Judas confabulando com os judeus
secretamente antes da crucificação. Nas Missas de Nossa
Senhora Aparecida é esta:
- 61 -
Para que os fiéis respondam com confiança, o padre diz
em voz alta:
...per ómnia saécula ...por todos os séculos dos
sӕculorum. séculos.
R. Amen R. Amém.
B- REALIZAÇÃO DO SACRIFÍCIO
Prefácio
Nas Missas de Nossa Senhora Aparecida o prefácio é
como segue:
Vere dignum et justum est, É verdadeiramente digno
æquum et salutáre, nos e justo, racional e salutar,
tibi semper et ubique que nós sempre e em toda
grátias ágere: Dómine a parte Vos rendamos
sancte, Pater omnípotens, graças, Senhor Santo, Pai
ætérne Deus: Et te in onipotente, Deus eterno. E
- 62 -
Conceptióne Immaculáta na Conceição Imaculada
beátæ Maríæ semper da bem-aventurada sem-
Vírginis collaudáre, bene- pre Virgem Maria, Vos
dícere et prædicáre. Quæ louvarmos, bendizermos e
et Unigénitum tuum Sancti exaltarmos. Ela que o
Spíritus obumbratióne vosso Unigênito, sob a
concépit: et, virginitátis sombra do Espírito Santo,
glória permanénte, lumen concebeu e, permane-
ætérnum mundo effúdit, cendo com a glória da
Jesum Christum, Dómi- virgindade, deu ao mundo
num nostrum. Per quem a luz eterna, Jesus Cristo
majestátem tuam laudant nosso Senhor. Por Quem
Angeli, adórant Domina- louvam os Anjos a vossa
tiónes, tremunt Potestátes. majestade, adoram as
Cœli cœlorúmque Virtútes Dominações, tremem as
ac beáta Séraphim sócia Potestades. Os Céus e as
exsultatióne concélebrant. Virtudes dos Céus e os
Cum quibus et nostras bem-aventurados Serafins,
voces ut admitti jubeas, unidos em exultação, a
deprecámur, súpplici con- concelebram. Com as suas,
fessióne dicéntes: ordenai admitir as nossas
vozes, rogamos, para em
súplice confissão dizer-
mos:
Sanctus
Sanctus, Sanctus, Sanctus, Santo, Santo, Santo,
Dominus Deus Sabaoth. Senhor Deus dos Exérci-
Pleni sunt cæli et terra tos. A Terra e o Céu estão
gloria tua. Hosanna in cheios da Vossa glória.
excelsis. Benedictus, † qui Hosana no mais alto dos
venit in nomine Domini. Céus. Bendito † o que vem
Hosanna in excelsis. em nome do Senhor.
- 64 -
Hosana nas alturas! Hosana nas alturas!
CÂNON DA MISSA
O Sacerdote continua a grande oração sacerdotal em
voz baixa. Sigamos ajœlhados, acompanhando estas
orações, ou fazendo as nossas próprias.
- 65 -
Memento dos vivos
Memento, Domine, famu- Lembrai-vos, Senhor, de
lorum, famularumque vossos servos e servas N. e
tuarum N. et N. et omnium N., e de todos os que aqui
circumstantium, quorum estão presentes, cuja fé e
tibi fides cognita est, et devoção conheceis, e pelos
nota devotio, pro quibus quais vos oferecemos, ou
tibi offerimus: vel qui tibi eles vos oferecem, este
offerunt hoc sacrificium sacrifício de louvor, por si
laudis pro se, suisque e por todos os seus, pela
omnibus: pro redemptio- redenção de suas almas,
ne animarum suarum, pro pela esperança de sua
spe salutis, et incolu- salvação e de sua conser-
mitatis suæ: tibique red- vação, e consagram suas
dunt vota sua æterno Deo, dádivas a vós, o Deus
vivo et vero. eterno, vivo e verdadeiro.
Consagração
Estendendo as mãos sobre as oblatas, o Sacerdote diz:
- 67 -
nabilem, acceptabilemque fi†cada, digna e aceitável a
facere digneris: ut nobis vossos olhos, afim de que
Cor†pus, et San†guis fiat se torne para nós o
dilectissimi Filii tui Cor†po e o San†gue de
Domini nostri Jesu Christi. Jesus Cristo, Vosso
diletíssimo Filho e Senhor
Nosso.
- 71 -
Conclusão do Cânon: Doxologia
Per quem hæc omnia Por Ele, Oh! Senhor,
Domine, semper bona sempre criais, santi†ficais,
creas, sancti†ficas, vivi†fi- vivi†ficais, aben†çoais, e
cas, bene†dicis, et præstas nos concedeis todos estes
nobis. bens.
Per † ipsum, et cum †ipso, Por† Ele, com † Ele e †
et in † ipso, est tibi Deo Nele, a Vós, Deus Pai
Patri † omnipotenti, in † onipotente, na uni- dade
unitate † Spiritus Sancti, do Espírito† Santo toda a
omnis honor et gloria. honra e toda a glória.
C – CONSUMAÇÃO DO SACRIFÍCIO
Pater Noster
De pé, preparemos-nos para a comunhão.
Agnus Dei
O Sacerdote bate três vezes no peito dizendo Agnus Dei
etc. (Nas Missas de Defuntos o misereré nobis é
substituído por dona eis réquiem e na última vez
ajunta-se sempitérnam: dai-lhes o descanso eterno).
Ajoelha-se assim que o coro terminar de cantar esta
oração.
Comunhão do Sacerdote
O Sacerdote genuflecta e pegando depois na sagrada
Hóstia, diz:
- 76 -
Panem cælestem acci- Receberei o Pão do céu e
piam, et nomen Domini invocarei o nome do
invocabo. Senhor:
Ação de Graças
O Sacerdote purifica primeiro o cálice e depois os dedos,
e toma as abluções. Enquanto isso vai dizendo:
Post-Comunhão
Fica-se de pé assim que terminada a antífona e assim se
permanece durante a oração pós-comunhão, que nas
Missas de Nossa senhora Aparecida é como segue:
Oremus: Sacraménta quæ Oremos. O Sacramento
súmpsimus, Dómine, Deus que recebemos, Senhor
noster: illíus in nobis nosso Deus, repare em
culpæ vulnera réparent; a nós as feridas daquele
qua immaculátam beata pecado, de que, por espe-
Maríæ Conceptiónem sin- cial privilégio, isentastes a
guláriter præservásti. Per Conceição Imaculada da
Dóminum nostrum Iesum bem-aventurada Maria.
Christum Fílium tuum, qui Por nosso Senhor Jesus
tecum vivit et regnat in Cristo, vosso Filho, Deus,
unitáte Spíritus Sanctis que conVosco vive e reina
Deus, per ómnia sǽcula na unidade do Espírito
sæculórum. Santo, por todos os
séculos dos séculos.
R. Amen. R Amém.
Benção
Se o sacerdote for bispo, ele dirá a antífona:
Sit nomen Domini benedi- Seja bendito o nome do
ctum. Senhor.
R. Ex hoc, nunc et usque R. Desde agora, sempre
in sæcula. e até a consumação dos
séculos.
- 81 -
Último Evangelho
O Sacerdote passa para o lado esquerdo do altar e recita,
como último Evangelho, o princípio do Evangelho de S.
João:
- 83 -
Salve Regina (pág. 10).
Ora pro nobis Sancta Dei Rogai por nós, Santa Mãe
Génitrix de Deus.
R: Ut digni efficiámur R: Para que sejamos
promissionibus Christi. dignos das promessas
de Cristo
Orémus: Oremos:
Deus, refugium nostrum Deus, nosso refúgio e
et virtus, populum ad te fortaleza, olhai propício
clamantem propitius res- para o povo que a Vós
pice; et intercedente glo- clama; e, pela intercessão
riosa et imaculata Virgine da gloriosa e imaculada
Dei Genitrice Maria, cum Virgem Maria, Mãe de
beato Joseph, ejus sponso, Deus, de S. José, seu
ac beatis apostolis tuis Esposo, dos vossos bem-
Petro et Paulo, et omnibus aventurados Apóstolos S.
sanctis, quas pro Pedro e S. Paulo e de
conversione peccatorum, todos os Santos, ouvi
pro libertate et exal- misericordioso e benigno
tatione sanctæ Matris as preces que Vos dirigi-
Ecclesiæ, preces effun- mos para a conversão dos
dimus, misericors et pecadores, para a líber-
benignus exaudi. Per dade e exaltação da Santa
eumdem Christum Domi- Madre Igreja. Pelo mesmo
num nostrum. Jesus Cristo Senhor
R: Amen. Nosso. R: Amém
- 85 -
CAPÍTULO IV – COMUNHÃO
“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a
vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.”
(Jo VI, 55)
- 86 -
INSTRUÇÃO DO PRÍNCIPE DE HOHENLOHE
Motivos:
1º) “O desejo de vosso redentor, deve atrair-vos à sua
mesa.” Ele vos convida, ele vos aguarda, e vos promete
infinitas graças se o receberdes: até com morte eterna
vos ameaça se menosprezardes seu convite. E não é
isto uma exuberante prova de que ele ardentemente
deseja estar convosco e dentro de vós? Quando
convidais alguma pessoa para vossa mesa, e que sem
algum motivo plausível se recusa a vosso convite, não
ficais formando dela mal conceito? E que dirá de vós,
vosso Redentor? Se com frio desprezo rejeitardes os
repetidos convites que ele vos faz para o seu Divino
Banquete?
2º) “Igualmente deve atrair-vos a grandeza do
benefício.” Extraordinária coisa seria por certo se
pessoalmente aparecesse agora no mundo vosso
Salvador, e debaixo da forma de um menino vos
permitisse, como outrora a São José, de o tomar em
vossos braços, de o adorar entre respeitos e carinhos;
mas que semelhança ou comparação teria este prodígio
com o “milagre por excelência” da graça, a vós
concedido, pelo qual vosso Deus e Senhor desce
realmente ao vosso peito na Santa Comunhão! Poderia
ele fazer-vos maior honra do que alimentar-vos com
sua Carne e Sangue, fazendo de vós um tabernáculo
vivo de sua Divindade? E à vista de tanto excesso não
experimentareis um vivo desejo de comer este Pão dos
Anjos?
- 87 -
3º) “Não menos a extensão de vossas necessidades.”
Ninguém melhor que vós conhece quão insuficientes
são vossas forças para evitar os perigos que vos
rodeiam, para perserverar no caminho da virtude, e
viver santamente. Ora, onde podereis achar socorro?
Recebei com frequencia o Sacramento da Eucaristia,
pois Ele sufoca os criminosos desejos, enfraquece as
tentações, aumenta a fé, fortidica a esperança e inflama
a caridade; e bem sabeis que estas virtudes ou
santidade mesma, ou à ela conduzem. Recobravam
outrora saúde os enfermos, tocando apenas os vestidos
de Jesus Cristo: e que prodígios não operará em Vós
sua Divina Carne?
Exercícios:
1º) “Preparai-vos para a Santa Comunhão desde a
véspera à noite.” Guardai-vos de cometer algum
pecado, mormente contra a castidade. Rezai a coroa
[das Virtudes] de Nossa Senhora (pág. 334), lede um
livro de piedade, imponde-vos uma ligeira penitência,
rezai com fervor as orações da noite, e procurai
adormecer cheios do vivo desejo de receber com a
maior devoção vosso Deus na Santa Comunhão.
2º) “Começai devotamente o dia da Santa Comunhão.”
Logo que vos levantardes, o que deveis fazer cedo,
imprimi em vossa imaginação este pensamento: “Hoje
virá a mim meu Deus e meu Senhor.” Rezai as orações
da manhã, disponde o que pertence ao arranjo de vossa
casa, preparai-vos com vossos melhores [vestuários],
contanto que sejam decentes, para honrardes o Divino
Hóspede que em vosso peito vem descansar, e ide para
a igreja ocupando-vos sempre em santos pensamentos.
Confessai-vos com sinceridade e dor; e se vos faltarem
- 88 -
estas disposições*, melhor será que vos não confesseis,
e vos não aproximeis da Mesa do Senhor; porque, à
semelhança de Judas traidor, comereis a morte, o juízo
e a condenação.
3º) “Depois da comunhão, fazei atos de todas as
virtudes que tem relação direta com a comunhão.”
Assim como dum poço se tira mais ou menos água, à
proporção que é maior ou menor o vaso que se
emprega; assim também conforme for vossa
preparação para a Santa Comunhão será o fruto que
dela tirareis. Mas para melhor fazerdes estes atos, fazei
primeiros as seguintes reflexões:
[a] “Quem é que eu recebo na Santa Comunhão?” Um
Deus Todo-Poderoso, meu Criador, meu Redentor, meu
Pai, meu Médico, meu Mestre.
[b] “E quem eu sou?” O mais miserável pecador, um
servo infiel, um filho desobediente, uma criatura
ingrata, um vil inseto, e um nada em comparação da
Sua Grandeza.
[c] “Porquê?” Afim de me curar, de me alumiar, de me
fortificar, de me enriquecer, de me encher de gozo, e de
me unir perfeitamente com ele.
[d] “Como?” Oculto nas espécies do pão, de uma
maneira cheia de graça e amor.
- 93 -
efeito e sua força. Oh! Deus de mansidão, fazei-me
acolher com tais disposições o Corpo que Vosso Filho
único, Nosso Senhor Jesus Cristo, recebeu da Virgem
Maria. Que eu seja incorporado ao Seu Corpo Místico e
contado entre Seus membros. Oh! Pai cheio de amor,
fazei que, recebendo agora Vosso Filho sob o véu do
sacramento, possa eternamente contemplá-lo face a
face. Amém.
- 96 -
SÚPLICA CONFORME S. LUIZ MONTFORT
Prӕbe mihi cor tuum, emprestai-me vosso coração, Mãe
Santíssima, para que eu possa comungar com as
devidas disposições de alma.
Oh! Maria Mãe do amor, preparai meu coração para
receber Nosso Senhor.
ALMA DE CRISTO
(Santo Inácio de Loyola)
300 d. CV. PM. 7a. depois da Comunhão.
OFERTA DE SI MESMO
(Santo Inácio de Loyola)
300d CD. (Leão XIII, 26 de Maio de 1883)
ORAÇÃO UNIVERSAL
(Papa Clemente XI)
- 100 -
ORAÇÃO DE SANTO TOMÁS DE AQUINO
ATO DE CONFORMIDADE
Ind. Plen. Art. mortis. (S.Pio X, 9, Mar. 1904)
Senhor, meu Deus de todo o meu coração e de plena
vontade, aceito desde já de vossa mão com todas as
suas angústias penas e dores, o género de morte que
vós fordes servido reservar-me.
COMUNHÃO ESPIRITUAL
DAI-ME SENHOR
- 108 -
ANTES DA COMUNHÃO
DEPOIS DA COMUNHÃO
- 111 -
CAPÍTULO V – CONFISSÃO
“Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os
pecados, ser-lhe-ão perdoados; e a quem os retiverdes,
ser-lhe-ão retidos."
(Jo XX, 21-23)
"Mesmo que os teus pecados sejam como escarlate,
ficarão brancos como neve."
(Prophetia Isaiӕ I, 18)
Motivos:
Exercícios:
COMO SE CONFESSAR
1. Matéria séria
2. Reflexão suficiente
3. Pleno consentimento da vontade
- 118 -
ORAÇÕES PARA ANTES DO EXAME DE CONSCIÊNCIA
Ato de Fé
Acredito num Salvador que me ama, que perdoa os
meus pecados e que me dá a graça de me tornar santo.
Jesus Cristo, através do ministério dos Seus sacerdotes,
faz ambas as coisas no Sacramento da Penitência.
Oração
Senhor, iluminai-me para me ver a mim próprio tal
como Vós me vedes, e dai-me a graça de me arrepender
verdadeira e efetivamente dos meus pecados. O Virgem
Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.
EXAME DE CONSCIÊNCIA
Considerações preliminares
1. Alguma vez deixei de confessar um pecado grave,
ou conscientemente disfarcei ou escondi um tal
pecado?*
2. Alguma vez fui irreverente para com este
Sacramento, não examinando a minha consciência com
o devido cuidado?
3. Alguma vez deixei de cumprir a penitência que o
sacerdote me impôs?
*
Nota: Esconder deliberadamente um pecado mortal invalida a
confissão, e é igualmente pecado mortal. Lembre-se que a
confissão é sujeita ao Sigilo, o que quer dizer que é pecado mortal
um sacerdote revelar a quem quer que seja a matéria de uma
confissão.
- 119 -
4. Tenho quaisquer hábitos de pecado grave que
deva confessar logo no início (por exemplo, impureza,
alcoolismo, etc.)?
- 121 -
3. Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos
Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais
cedo, ou chegassem atrasados à Missa?
4. Estive distraído propositadamente durante a
Missa?
5. Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário
num Domingo ou Festa de guarda?
6. Comprei ou vendi coisas sem necessidade nos
Domingos e Dias Santos de guarda?
- 126 -
6. Joguei em excesso?
7. Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-
me no seu pagamento?
8. Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
9. Deixei de restituir alguma coisa emprestada?
10. Lesei o meu patrão, não trabalhando como se
esperava de mim?
11. Fui desonesto com o salário dos meus
empregados?
12. Recusei-me a ajudar alguém que precisasse
urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?
13. Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por
embusted ou fraude?*
14. Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não
tenho?
15. Invejei os bens de alguém?
16. Tenho sido avarento?
17. Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada
importância aos bens e confortos materiais? O meu
coração inclina-se para as posses terrenas ou para os
verdadeiros tesouros do Céu?
- 127 -
3. Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém
(isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes,
que eram culpados de algum defeito moral ou crime)?
4. Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas
autênticas mas ocultas (maledicência)?
5. Revelei os pecados de outra pessoa?
6. Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar
alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra
pessoa, para criar inimizade entre eles)?
7. Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos
sobre o meu próximo?
8. Jurei falso ou assinei documentos falsos?
9. Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à
caridade nas minhas conversas?
10. Lisonjeei outras pessoas?
* Nota: Lembre-se que a nossa Santa Fé Católica nos ensina que ...
assim como o corpo sem o espírito está morto, também a fé sem
obras está morta (Tiago 2: 26).
- 128 -
5. Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo.
6. Perdoar as injúrias por amor de Deus.
7. Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos.
1. Vanglória:
a) Jactância/Presunção
b) Dissimulação/Duplicidade
2. Ambição
3. Desprezo dos outros
4. Ira/ Vingança/ Ressentimento
5. Teimosia/ Obstinação.
- 129 -
AS NOVE MANEIRAS DE SER CÚMPLICE NO PECADO
DE OUTREM
1. Aconselhando? 6. Ocultando?
2. Mandando? 7. Compartilhando?
3. Consentindo? 8. Silenciando?
4. Provocando? 9. Defendendo o mal feito?
5. Lisonjeando?
- 130 -
sacerdote, ou no caso de matrimonio com um parente
próximo ou um não Católico?
COMUNHÃO SACRÍLEGA
- 131 -
que uma preocupação constante em evitar o pecado
venial, por insignificante que seja, e um zelo definido e
geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual
— zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na
mortificação e na negação dos apetites; zelo em
obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no
amor de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e
conservá-lo, devemos querer firmemente evitar
sempre os pecados veniais, especialmente os seguintes:
1. O pecado de dar entrada no coração de qualquer
suspeita não razoável ou de opinião injusta a respeito
do próximo.
2. O pecado de iniciar uma conversa sobre os
defeitos de outrem, ou de faltar à caridade de qualquer
outra maneira, mesmo levemente.
3. O pecado de omitir, por preguiça, as nossas
práticas espirituais, ou de as cumprir com negligência
voluntária.
4. O pecado de manter um afeto desregrado por
alguém.
5. O pecado de ter demasiada estima por si próprio,
ou de mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem
respeito.
6. O pecado de receber os Santos Sacramentos de
forma descuidada, com distrações e outras
irreverências, e sem preparação séria.
7. Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar
desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque
isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e
disposições da Divina Providência quanto a nós.
8. O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião
que possa, mesmo remotamente, manchar uma
situação imaculada de santa pureza.
- 132 -
9. O pecado de esconder propositadamente as
nossas más inclinações, fraquezas e mortificações de
quem devia saber delas, querendo seguir o caminho da
virtude de acordo com os caprichos individuais e não
segundo a direção da obediência*.
- 133 -
Acto de Contrição
- 134 -
CAPÍTULO VI – DEVOÇÕES AO SS.
SACRAMENTO
“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do
mundo.” (Mt XXVIII,20)
VISITA AO SANTÍSSIMO
(Sto. Antônio Ma. Claret)
- 135 -
aos mais íntimos dos teus amigos, como falarias à tua
mãe, ao teu irmão.
Precisas fazer-me alguma súplica em favor de
alguém?... Dize-me o seu nome, quer seja o de teus
pais, quer o de teus irmãos e amigos; dize-me, em
seguida, o que quererias que eu fizesse atualmente em
favor, deles.
Pede muito, muito, não desanimes em pedir.
Deleitam-me os corações generosos, que chegam a
esquecer quase de si próprios, para atender às
necessidades alheias.
Fala-me assim, com sinceridade e lhaneza, dos
pobres que queres consolar, dos enfermos que vês
perto da morte, dos extraviados que desejas conduzir
ao bom caminho, dos amigos ausentes que estimarias
ver de novo a teu lado. Dirige-me por todos ao menos
uma palavra, mas uma palavra de amigo, afetuosa e
cheia de fervor.
Lembro-me que prometi ouvir toda a prece que sair do
coração. E não há de ser do coração, o pedido que me
fazes por aqueles que teu coração mais especialmente
ama?...
E para ti, não necessitas de alguma graça?... Se
queres, faze-me uma lista de tuas necessidades e vem
lê-lo ao pé de mim.
Dize-me francamente que sentes em ti, a soberba, o
amor à sensualidade e ao regalo; que és talvez egoísta,
inconstante, negligente e pede-me que vá sem detença
em auxílio dos esforços, poucos ou muitos, que fazes
para sacudir de ti essas misérias
Não te envergonhes, pobre alma! Há no Céu tantos e
tantos justos, tantos e tantos santos de primeira
ordem, que tiveram esses mesmos defeitos. Porém,
- 136 -
oraram com humildade, lutaram com energia e
constância e pouco a pouco se viram livres deles.
Menos ainda duvides pedir-me bens espirituais e
temporais: saúde, memória, bom entendimento, êxito
feliz nos trabalhos, negócios ou estudos. Tudo isso
posso dar-te e o dou e desejo que mo peças, contanto
que não seja contrário à tua santificação, antes, nela te
ajude e aproveite.
Agora mesmo, que necessitas?... Que posso fazer
para teu bem?... Se souberas os desejos que tenho de te
favorecer!
Trazes presentemente algum projeto entre mãos?...
Conta-me tudo minuciosamente. Que te preocupa?...
Que pensas?... Que desejas?...
Dize-me se vai mal a tua empresa, e eu te direi as
causas do mau êxito.
Não queres que tome algum interesse por, ti?... Meu
filho, eu sou Senhor dos corações e levo-os
suavemente, sem prejuízo da liberdade deles, para
onde me apraz.
Sentes acaso tristeza ou mau humor?... Pobre alma
desconsolada, conta-me com todos os pormenores as
tuas tristezas. Quem te amargou?... Quem ofendeu o
teu amor próprio?... Quem te desprezou?...
Aproxima-te do meu Coração, que tem bálsamo eficaz
para todas as feridas do teu. Dá-me conta de tudo e
acabarás em breve por dizer-me que, à minha imitação,
tudo perdoas, tudo esqueces e terás em prémio a
minha bênção consoladora.
Temes porventura?... Sentes na alma aquelas vagas
melancólicas que, ainda quando justas, não deixam de
lacerar teu coração?... Lança-te nos braços da minha
Providência. Estou contigo... Tens-me aqui, a teu lado:
- 137 -
tudo vejo, ouço tudo e nem um momento te
desamparo.
Sentes indiferença da parte de pessoas que pouco
antes te queriam bem e agora, esquecidas ou ingratas,
desviam-se de ti, sem lhes teres dado motivo algum?...
Roga por elas e eu as restituirei a teu lado, se não
forem de obstáculo à tua santificação.
E não tens alguma alegria, alguma consolação que
me comuniques?... Porque não me fazes participante
delas, como a bom amigo?... Conta-me o que desde
ontem, desde a tua última visita, te consolou e fez
dilatar o teu coração. Talvez tenhas tido agradáveis
surpresas... Talvez visses dissipados negros receios...
Talvez recebesses alegres notícias... Uma carta Um
sinal de carinho Uma dificuldade vencida Um perigo
desviado Tudo é obra minha: tudo isso, eu dispus em
teu favor. Porque não me hás de manifestar por tudo a
lua gratidão e dizer-me sinceramente, como um filho a
seu pai: - Graças, meu Pai, graças infinitas! O
agradecimento traz consigo novos benefícios, porque
dá gosto ao benfeitor ver-se correspondido.
E por mim?... Não sentes desejo da minha glória?... Não
quererias por amor de mim, fazer algum bem a teu
próximo... A teus amigos?... Àqueles que tu estimas e
talvez vivam esquecidos de mim?... Abre
generosamente o teu coração. Não tens alguma
promessa que fazer-me?... Leio, já o sabes, no fundo do
teu coração. Os homens podem enganar-se facilmente;
Deus não. Fala-me, pois, com toda a sinceridade. Tens
firme resolução de não te expores mais àquela ocasião
de pecado?... De privar-te daquele objeto que te exaltou
a imaginação?... De não tratar: mais com aquela pessoa
que te roubou a paz da alma?... E voltarás a ser manso
- 138 -
coto àquela outra, a quem, por não te servir uma vez,
tens olhado até hoje como inimigo?...
Pois bem, meu filho! Volta às tuas, ocupações
ordinárias À tua família Ao teu estudo Porém, não
esqueças os quinze minutos de grata conversação que
tivemos aqui os dois, na solidão do Santuário.
Guarda, em tudo que puderes: silêncio, modéstia,
recolhimento, resignação na minha vontade e caridade
com o próximo. Ama deveras minha Mãe, que também
o é tua, a Virgem Santíssima. E volta de novo amanhã,
com um coração mais amoroso ainda e mais dedicado
ao meu serviço; no meu, encontrarás cada dia novo
amor, novos benefícios, novas consolações.
ATO DE ADORAÇÃO
(São Francisco de Assis)
- 139 -
como tendes. Vós tendes bondade infinita, caridade
infitinita e clemência infinita: tende, Senhor, bondade,
caridade, e clemência infinitas como as tendes. Vós,
Senhor, tendes misericórdia e providência, como as
tendes. Vós, Senhor, sois glorioso e bem-aventurado
sem fim; sede glorioso e bem-aventurado sem fim,
como sois.
II. Vós, Senhor, sois Trino e Uno, Pai, Filho e Espírito
Santo, três pessoas distintas e um só Deus veradeiro:
sede trino e uno, como sois. Sois Criador e conservador
de todas as coisas, sois Salvador e glorificador nosso e
dos anjos; sede-o embora, como o sois, que eu me
alegro muito com isso.
II. Vós, Senhor, vos conheceis com infinito
conhecimento a vós mesmo: conhecei-vos com infinito
conhecimento, como vos conheceis, que infinito
conhecimento sobre infinita essência fica muito bem.
Vós, Senhor, vos amais, com infinito amor: amai-vos,
Senhor, com infinito amor, como vos amais, que a
infinito amor a infinita bondade bem lhe quadra. Vós,
Senhor, vos gozais com infinito gozo; gozai-vos Senhor
com infinito gozo, que infinito gozo com infinita glória
diz bem. Conhecei-vos, meu Deus, como vos conheceis,
amai-vos, como vos amais, gozai-vos como vos gozais
agora e para sempre, e sede Deus como o sois.
IV. Vós, Senhor, sois Senhor universal a quem amam,
louvam e servem os anjos e os bem-aventurados no céu
e os homens na terra; sede Vós, Senhor de todos e
todos no céu e na terra vos amemos, louvemos e
sirvamos sem fim.
V. Oh! Senhor, quem pudera converter a quantos
infiéis e pecadores há, e fazer que ninguém vos
ofendera, e que todos vos louvassem, amassem,
- 140 -
abençoassem e servissem quanto desejais! Mil vezes
daria eu o meu sangue e vida, embora de mim nada
possa. Senhor, desejo que se empreguem em vosso
santo serviço agora e para sempre: quer e desejo,
Senhor, que todas as criaturas visíveis e invisíveis,
criadas e por criar, vos amem, louvem e abençoem cada
dia, infinitas vezes.
Oh! Coração de Jesus, amai por mim a Deus.
Oh! Coração de Maria, amai por mim a Deus.
Oh! Coração dos santos todos, amai por mim a Deus.
Oh! Coros dos anjos todos, amai por mim a Deus.
Oh! Criaturas todas, amai por mim a Deus.
Oh! Coração de Jesus, que sempre te incendeias e
nunca te entibias, faze que o meu coração se abraze e
arda sempre no fogo do amor divino.
Oh! meu Deus, quisera consumir-me em vosso amor,
quisera em vosso amor desfazer-me como se desfaz em
fumo o incenso sobre as brasas. Oh! amor meu! Oh!
meu amor!
- 141 -
atender, ao mesmo tempo que aos cânticos do céu, às
súplicas e aos gemidos que sobem do desterro.
Estejamos atentos à sua voz!
- 142 -
“Hora Feliz”, em que o vosso Deus Prisioneiro dá amor
e pede amor... Vinde, filhos meus, tomai este Coração,
aceitai-O como penhor de ressurreição. Em troca,
trazei-me os vossos corações, as vossas almas, as
vossas vitórias, todas as vossas penas e alegrias! Vinde!
Eu perdoo todas as vossas ofensas, ingratidões e
desprezos..., mas dizei-me que me quereis para vosso
Rei e que aceitais, reconhecidos, o dom incomparável
do meu Sagrado Coração.
Invocações:
V. Quando os soberbos governadores das nações
ultrajarem o vosso Nome e as vossas Leis.
Lembrai-vos que vos pertencemos e que estamos
consagrados à glória do vosso Divino Coração!
- 143 -
V. Quando as turbas agrupadas pelo averno e os
sectários, seus sequazes, assaltarem os vossos
santuários, sedentos de sangue.
Lembrai-vos que vos pertencemos e que estamos
consagrados à glória do vosso Divino Coração!
V. Quando gemer a vossa Igreja sob os grilhões e
cadeias com que os poderosos e os pretensos sábios
querem entravar os seus progressos e inutilizar os seus
esforços,
Lembrai-vos que vos pertencemos e que estamos
consagrados à glória do vosso Divino Coração!
V. Quando tantos bons e virtuosos medirem com
avareza os sacrifícios e as boas obras, mostrando-se
mesquinhos para convosco, quando, tão pródigos para
o mundo,
Lembrai-vos que vos pertencemos e que estamos
consagrados à glória do vosso Divino Coração!
V. Quando vos oprimir a deslealdade das almas
escolhidas, que deveriam esquecer as coisas da terra
para serem inteiramente vossas..., então, mais do que
nunca, nessa hora de suprema desolação,
Lembrai-vos que vos pertencemos e que estamos
consagrados à glória do vosso Divino Coração!
- 144 -
inconstância do vosso amor... Vinde! Eu sou a Luz e a
Fortaleza!
- 145 -
que vos esquecem, choramos por aqueles que vos
ofendem e vos adoramos por aqueles que vos
abandonaram... Aceitai, Oh! Senhor, o clamor da
expiação que um sincero pesar arranca de nossas
almas angustiadas.
Invocações:
V. Pelos nossos pecados, pelos pecados de nossos
parentes, amigos e inimigos,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. Pelas infidelidades e sacrilégios,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. Pelas blasfêmias e profanação dos dias santos,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. Pelos atentados cometidos contra o Sumo Pontífice,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. Pelas libertinagens e escândalos públicos.
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. Pela falta de modéstia no trajar,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. Pelos corruptores da infância e da juventude,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. Pela sistemática desobediência à Santa Igreja.
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. Pelos crimes do lar cristão, pelas faltas dos pais e dos
filhos,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. Pelos perturbadores da ordem pública, social e
cristã,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. Pela covardia dos que devem defender a nossa
religião,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
- 146 -
V. Pelo abuso dos Santos Sacramentos,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. Pelos ataques da imprensa ímpia a maquinação das
seitas secretas,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
V. E, sobretudo, pelos bons que vacilam, por aqueles
que resistem às inspirações da vossa divina e
sapientíssima graça,
Perdão! Perdão, Oh! Divino Coração.
- 147 -
Santa Madre Igreja e extinção das seitas anticlericais e
socialistas que espalham por toda a parte a impiedade,
a corrupção e a desordem.
Invocações:
V. Não olheis, Senhor, a nossa indignidade, mas
considerai somente a boa vontade que nos trouxe a
- 148 -
vossos pés... Concedei-nos a graça de muito vos amar e
de fazer-vos muito amado.
Reinai em todos os corações, Oh! Jesus
Sacramentado!
V. Por meio deste Pão Consagrado, Consolo para os
aflitos,
Reinai em todos os corações, Oh! Jesus
Sacramentado!
V. Por meio deste Pão Consagrado, Preservativo da
inocência e da virtude,
Reinai em todos os corações, Oh! Jesus
Sacramentado!
V. Por meio deste Pão Consagrado, Conforto e Auxílio
para todos os miseráveis e desamparados.
Reinai em todos os corações, Oh! Jesus
Sacramentado!
V. Por meio deste Pão Consagrado, Laço de União entre
pais e filhos,
Reinai em todos os corações, Oh! Jesus
Sacramentado!
V. Por meio deste Pão Consagrado, Fogo Abrasador de
Amor e Zelo para aqueles que consagram sua vida no
sacerdócio,
Reinai em todos os corações, Oh! Jesus
Sacramentado!
V. Por meio deste Pão Consagrado, Pentecostes de
caridade para o vosso Vigário na terra, para o
Episcopado, para o Clero e para a Vossa Igreja,
Reinai em todos os corações, Oh! Jesus
Sacramentado!
- 149 -
infelizes que vivem sem o vosso amor, preferindo
loucamente os bens terrestres e os gozos materiais!...
Oh! Jesus! O mundo vos despreza e procura rechaçar-
vos... E que faria o mundo sem Vós? Deixai-vos ficar.
Prisioneiro Divino, fechado nestes Sacrários, onde
prometestes permanecer até a consumação dos
séculos! São muitos os que maldizem o vosso Nome,
negam o vosso Santo Evangelho... mas são também
muitos os que vos amam, os que vos querem sempre a
seu lado, nas alegrias e nas horas tristes. Esses mesmos
que vos expulsam de seus corações, de seus lares, de
suas pátrias, dia virá em que hão de reconhecer que só
Vós dissestes a “Verdade”, só Vós ensinastes a “Justiça”,
só Vós prodigalizastes a verdadeira “Caridade”!
Invocação:
V. E por isso, em nome desses ingratos, nós vos
pedimos perdão:
“Misericórdia para eles, Oh! Sagrado Coração!”.
V. São tantos os quê despendem dinheiro e juventude
nas dissipações mundanas ou prazeres que vos
ofendem!...
Misericórdia para eles, Oh! Sagrado Coração!
V. São tantos os que lucram tolerando os pecados
públicos, que traficam na profanação das consciências
e dos sentidos!...
Misericórdia para eles, Oh! Sagrado Coração!
V. São tantos os pervertedores das almas, que pelos
jornais e pelos livros enriquecem pervertendo seus
irmãos!...
Misericórdia para eles, Oh! Sagrado Coração!
- 150 -
V. São tantos os que exercem a deplorável profissão de
excitar vícios e paixões por meio de espetáculos onde
tudo é permitido!...
Misericórdia para eles, Oh! Sagrado Coração!
V. São tantos os fracos que desatendendo os reclamos
da própria consciência, cooperam para o escândalo
social das modas, teatros e cinemas!. . .
Misericórdia para eles, Oh! Sagrado Coração!
V. São tantos os que, relaxando o seu critério de
cristãos, não querem ver mal nenhum do atropelo em
que são frustrados os vossos mandamentos!...
Misericórdia para eles, Oh! Sagrado Coração!
V. São tantos aqueles que pelos seus encargos de
posição deveriam evitar gravíssimas ofensas e não o
fazem por motivo de respeito humano ou por uma
condescendência culposa!...
Misericórdia para eles, Oh! Sagrado Coração!
- 151 -
pregardes as maravilhas do vosso Amor, depois de
fazerdes prodígios em favor da multidão assombrada,
vistes que os homens se afastavam receosos, ou
partiam indiferentes, deixando-vos, como neste
Sacrário, sozinho, abandonado, sem outras
testemunhas de vossas dores e de vosso Amor, senão
os anjos do céu!... O vosso Coração experimentava
então as mesmas penas e amarguras que esses
deserdados do amor, órfãos de afeição tão delicada,
errantes no deserto do mundo, sem uma estrela nas
trevas da noite, sem um lume que lhes aqueça o lar!... E
no fundo dessas almas, surgem os mesmos transes da
agonia que sofrestes na horrível noite da Quinta-Feira
Santa... Temores, repugnância, desfalecimentos
assaltam-nas, cada vez com mais furor. E por fim, se
não acudis. Vós, o Amigo das almas que sofrem, elas,
desesperadas, chamarão talvez a morte como
libertadora, ainda que as leve para a eterna desgraça!...
Invocação:
V. Apressai-vos Senhor!... Socorrei essas almas e dai-
nos, a todos, refúgio e companhia em vosso amável
Coração!...
Dai-nos refúgio e companhia em vosso amável
Coração!
V. Se algum dia nos mandardes triste provação,
permitindo que os nossos nos abandonem!...
Dai-nos refúgio e companhia, em vosso amável
Coração!
V. Se as moléstias e a morte nos trouxerem o
isolamento, quebrando “laços que pareciam
imperecíveis”!...
- 152 -
Dai-nos refúgio e companhia em vosso amável
Coração!
V. Se algum dia nos visitar a pobreza, afugentando os
amigos que não se sentem bem com ela!...
Dai-nos refúgio e companhia em vosso amável
Coração.
V. Se tivermos a desgraça de uma desinteligência com
os próprios irmãos!...
Dai-nos refúgio e companhia em vosso amável
Coração!
V. Se formos flagelados pela injustiça dos homens, não
vos aparteis do nosso lado!...
Dai-nos refúgio e companhia em vosso amável
Coração!
V. Se até aqueles a quem muito amamos nos deixarem,
Oh! Jesus... Nessa hora de cruel ingratidão!...
Dai-nos refúgio e companhia em vosso amável
Coração!
V. Se aqueles que nos pediram afeto, dedicação e
sacrifícios, hoje se riem de nós e nos odeiam, perdoai-
lhes e desculpai as nossas queixas!...
Dai-nos refúgio e companhia em vosso amável
Coração!
V. Se a calúnia e as humilhações salpicarem de lama a
nossa fronte, compadecei-vos de nossas almas
dilaceradas!...
Dai-nos refúgio e companhia em vosso amável
Coração!
V. E se para nós chegarem aquelas horas de mortal
silêncio, em que a alma se ache só, inteiramente só,
submergida no vácuo do esquecimento e da cruel
indiferença!. . .
- 153 -
Dai-nos refúgio e companhia em vosso amável
Coração!
- 154 -
Defendei-nos contra o inimigo da salvação, amparai-
nos em todos os perigos, consolai-nos nas nossas
aflições, ensinai-nos a tirar proveito de todas às
contrariedades e privações... E à hora da nossa morte,
Oh! Virgem Maria, recebei-nos em vossos braços e
levai-nos a Jesus! Sereis sempre o objeto do nosso
amor e confiança; procuraremos regular pelos vossos,
os nossos sentimentos e afetos e o estudo continuo da
nossa vida, será a meditação das vossas dores e a
imitação das vossas virtudes.
Oh! Mãe amabilíssima! Jesus quis entregar-nos o vosso
Puríssimo Coração, a fim de aliviar as suas dores e
também as nossas... Dizei-lhe que aceitamos,
confundidos, a dádiva generosa de seu amor
incompreensível... E em desagravo pela ingratidão dos
homens, pelos sacrilégios, pelos ultrajes de uns e
indiferença de outros, pela tibieza dos bons e pouca
generosidade dos que se dizem cristãos, oferecei ao
vosso Divino Filho, as dores, as penas, as angústias, as
lágrimas, as preces fervorosas de todas as Mais que O
adoram na terra e vos aclamam como Rainha.
Sabeis, Virgem Piedosa, a corrente de amor e
sinceridade que se encontra em seus corações cheios
de fé, em suas almas de heroínas... Sabeis o que elas
valem, como amam, coma oram e quanto sofrem! Oh!
Mãe Imaculada! Pelas lágrimas que chorastes ao
encontrardes o vosso amado Jesus em caminho para o
Calvário; pelas lágrimas que derramastes durante os
transes terríveis da sua Paixão, pela dor que vos
oprimiu o Coração quando, em vossos braços,
recebestes o seu Corpo inanimado, atendei às preces
dessas mais, que sofrem tantos martírios para o
resgate de seus filhos! Vede, Senhora, como imploram
- 155 -
com fé ardente e confiança inquebrantável a redenção
de seus lares, a paz para suas famílias!...
São tantas as que temem pela vida de seus esposos, já
curvadas para o túmulo! São tantas as que temem pelo
futuro de seus filhos e padecem com eles as
consequências dos seus primeiros extravios! São tantas
as quê veem com os olhos lacrimosos que as diversões
mundanas, as más companhias e as leituras
dissolventes ameaçam as consciências e talvez até a
eterna salvação dos seus!
Lembrai-vos que essas almas são vossas e que Jesus
vos entregou, ao expirar na Cruz, a felicidade desses
esposos e desses filhos, que elas ora depositam, com
carinho, sobre o altar de vosso Santíssimo Coração!
Invocação:
V. Pelo afeto de santa intimidade que tivestes para com
o humilde carpinteiro, a quem destes o nome de Pai,
Triunfai em todos os lares, Oh! Divino Coração!
V. Pelos carinhos de predileção com que tratastes a
João, o Apóstolo de vossas inefáveis confidências,
Triunfai em todos os lares, Oh! Divino Coração!
- 156 -
V. Pela simpatia que tivestes sempre pelos pequeninos
do rebanho, pelas crianças, vossos inocentes
amiguinhos,
Triunfai em todos os lares, Oh! Divino Coração!
V. Por aquela amizade preciosa que tivestes pelos três
irmãos de Betânia onde só a vossa ausência era um
sofrimento cruel.
Triunfai em todos os lares, Oh! Divino Coração!
V. Pelas finezas dispensadas aos esposos de Cana e
pelas vossas misericórdias para com a arrependida
Madalena.
Triunfai em todos os lares, Oh!Divino Coração!
V. Pela condescendência que tivestes para com Zaqueu,
para com Simão. o Fariseu e enfim para com a
Samaritana, em cuja alma feliz quisestes despertar a
sede do apostolado,
Triunfai em todos os lares, Oh! Divino Coração!
V. Pelas lágrimas que derramastes junto ao sepulcro de
Lázaro,
Triunfai em todos os lares, Oh! Divino Coração!
- 157 -
Perdoai, Senhor, por piedade! etc.
Invocação:
V. Dai-nos o vosso Coração, Dulcíssimo Jesus, para que
possamos com ele agradecer devidamente as
misericórdias do vosso amor,
Dai-nos o vosso Coração, Oh! Dulcíssimo Jesus!
V. Vós, que sois a perseverança da Fé e da Pureza para
as crianças que comungam,
Dai-nos o vosso Coração, Oh! Dulcíssimo Jesus!
V. Vós, que sois o consolo dos pais no lar cristão,
Dai-nos o vosso Coração, o Dulcíssimo Jesus!
V. Vós, que sois o alívio da multidão que sofre e dos
pobres que trabalham,
Dai-nos o vosso Coração, Oh! Dulcíssimo Jesus!
V. Vós, que sois o bálsamo para todas as feridas,
Dai-nos o vosso Coração, Oh! Dulcíssimo Jesus!
V. Vós, que sois a fortaleza dos fracos e a vitória dos
que se acham em tentação,
Dai-nos o vosso Coração, Oh! Dulcíssimo Jesus!
V. Vós, que sois o fervor e a constância dos tíbios,
Dai-nos o vosso Coração, Oh! Dulcíssimo Jesus!
V. Vós, que sois a luz dos que vacilam e o zelo dos
Apóstolos,
Dai-nos o vosso Coração, Oh! Dulcíssimo Jesus!
- 158 -
V. Vós, que sois o Centro da vida militante da vossa
Igreja,
Dai-nos o vosso Coração, Oh! Dulcíssimo Jesus!
V. Vós, que sois a santidade e o Paraíso das almas, na
Eucaristia,
Dai-nos o vosso Coração, Oh! Dulcíssimo Jesus!
- 159 -
Oração de S. Pio X à Virgem Maria
(300d. CV., 9 de Maio de 1904, S. Pio X)
- 160 -
Rogai por nós.
V. Maria, Virgem-Sacerdote:
Rogai por nós.
- 161 -
Consagração do Gênero Humano ao SS. Coração de
Jesus
Aprovado por Leão XIII em 25 de maio 1899 e prescrito
por Pio XI para a festa de Cristo Rei.
- 162 -
Dai, Senhor, à vossa Igreja, salvação, segurança e
liberdade. Concedei a todas as nações tranquilidade e
ordem e fazei que de uma à outra extremidade da terra,
ressoe uma só palavra: — “Louvor ao Coração Divino
que nos deu a salvação: a Ele se dê honra e glória, por
todos os séculos. Amem”.
- 163 -
Termina-se com a invocação cantada:
- 164 -
BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
- 165 -
V. Deus in adjutórium meum intende.
R. Domine, ad adjuvándum me festína.
V. Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto.
R. Sicut erat in principio et nunc et semper et in
sӕcula sӕculórum. Amen.
(Da Septuagésima até o Sábado Santo, diz-se: “Laus
tibi Domine, Rex ӕternӕ Glóriӕ”. Nas demais épocas
diz-se: “Alleluia”).
Segue-se então o canto próprio para a exposição.
Depois, as orações ou ladainhas, conforme a festa.
Pelo Papa:
V. Oremus pro Pontífice V. Oremos pelo nosso
nostro N. Pontífice (Nome).
R. Dominus conservet R. O Senhor o conserve e
eum, et vivificet eum, et lhe dê vida, fazendo-o
beatum faciat eum in feliz na terra e não o
terra, et non tradat eum entregue à fúria de seus
in animam inimicórum inimigos.
ejus.
V. Tu es Petrus. V. Tu, és Pedro.
R. Et super hanc Petram R. E sobre esta pedra
ӕdificabo Ecclésiam edificarei a minha
meam. Igreja.
- 166 -
ut ad vitam, una cum pela palavra e pelo
grege sibi credito, exemplo: afim de que ele
perveniat sempiternam. alcance a vida eterna
Per Christum Dominum juntamente com o
Nostrum. rebanho que lhe foi
confiado. Por Jesus Cristo
Nosso Senhor.
R. Amen. R. Amém
Tantum ergo
Tantum ergo Sacramentum.
Veneremur cernui;
Et antiquum documentum
Novo cedat ritui:
Prӕstet fides supplementum
Sensuum defectui.
Genitori, Genitoque
Laus et jubilatio,
Salus, honor, virtus quoque
Sit et benedictio:
Procedenti ab utroque
Compar sit laudatio. Amen.
- 167 -
reliquisti, tribue quӕsu- ria de vossa Paixão, com-
mus nos ita nos corporis cedei-nos, vo-lo pedimos,
et sanguinis tui sacra que veneremos os sagra-
mystéria venerari, ut dos mistérios do vosso
redemptionis tuӕ fru- Corpo e Sangue, de modo
ctum in nobis jugiter que sintamos em nós o
sentiamus. Qui vivis et fruto de vossa Redenção:
regnas in sӕcula sӕculo- Vós que viveis e reinais
rum. por todos os séculos dos
séculos.
R. Amen. R. Amém.
- 168 -
nosso (Arce)bispo e seus digníssimos Auxiliares sobre
o nosso Pároco, sobre todo o Clero: sobre os chefes da
Nação e do Estado e sobre todas as pessoas
constituídas em dignidade, para que governem com
justiça.
Dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade
completa. Favorecei com os efeitos contínuos da vossa
bondade o Brasil, este (Arce)bispado, a Paróquia em
que habitamos, a cada um de nós em particular e a
todas as pessoas por quem somos obrigados a orar ou
que se recomendaram às nossas orações.
Tende misericórdia das almas dos fiéis que padecem
no purgatório: dai-lhes. Senhor, o descanso e a luz
eterna. Amém.
Pai-Nosso. Ave-Maria e Glória.
- 169 -
CAPÍTULO VII – DEVOÇÕES À SS.
TRINDADE
“Três são os que dão testemunho no Céu: o Pai, o Verbo e
o Espírito Santo. E os Três são Um só.”
(I Jo V, 7)
- 170 -
ELEVAÇÃO DA ALMA À SS. TRINDADE
(Pe. Emmanuel André)
- 171 -
semelhança aos filhos da Santa Igreja de Jesus, e que
consumais esta semelhança atraindo-os para o céu dos
céus onde residis para todo sempre!
Fora de vós, Oh! Trindade Santa, iluminadora e
vivificadora, não há senão o nada, trevas, confusão,
morte e pecado.
Por puro amor nos tirastes do nada; por um amor
maior, mais misterioso, nos resgatastes da morte do
pecado. Não somos mais que um composto de vossas
bondades, só somos algo pelo olhar de eterno amor
com o qual nos amastes gratuitamente em Jesus. Vos
conjuramos, salvai-nos para honra do vosso nome.
Manifestai-vos às nossas pobres almas, tal como sois, ó
Trindade Santa, para que possamos, por toda a
eternidade, bendizer e glorificar, tanto a imensa
majestade do Pai, quanto a Sabedoria do Filho e a
Bondade do Espírito Santo. Amém.
- 172 -
rantes. Pois uma é a pessoa do
Alia est enim persona Pai, outra a do Filho, outra
Patris alia Filii, alia a do Espírito Santo; Mas
Spiritus Sancti: Sed Patris, uma é a divindade, igual a
et Fili, et Spiritus Sancti glória, coeterna a majes-
una est divinitas, ӕqualis tade do Pai e do Filho e do
gloria, coӕterna maiestas. Espírito Santo. Qual o Pai,
Qualis Pater, talis Filius, tal o Filho, tal o Espírito
talis Spiritus Sanctus. Santo; incriado é o Pai,
Increatus Pater, increatus incriado o Filho, incriado o
Filius, increatus Spiritus Espírito Santo; imenso é o
Sanctus. Immensus Pater, Pai, imenso o Filho,
immensus Filius, immen- imenso o Espírito Santo.
sus Spiritus Sanctus. Ӕter- Eterno é o Pai, eterno o
nus Pater, ӕternus Filius, Filho, eterno e Espírito
ӕternus Spiritus Sanctus. Santo; e, no entanto, não
Et tamen non tres ӕterni, há três eternos, mas um só
sed unus ӕternus. Sicut eterno; como não há três
non tres increati, nec tres incriados nem três imen-
immensi, sed unus increa- sos, mas um só incriado e
tus, et unus immensus. Si- um só imenso; assim tam-
militer omnipotens Pater, bém o Pai é onipotente, o
omnipotens Filius, omipo- Filho é onipotente, o
tens Spiritus Sanctus. Et Espírito Santo é onipoten-
tamen non tres omnipo- te; e no entanto não há
potentes, sed unus omni- três onipotentes, mas um
potens. Ita Deus Pater, só onipotente. Assim como
Deus Filius, Deus Spiritus o Pai é Deus, o Filho é
Sanctus. Et tamen non tres Deus, e o Espírito Santo é
dii, sed unus est Deus. Ita Deus; e no entanto não há
Dominus Pater, Dominus três deuses, mas um só
Filius, Dominus Spiritus Et Deus. Assim como o Pai é
tamen non tres Domini Senhor, o Filho é Senhor, e
- 173 -
Sanctus., sed unus est o Espírito Santo é Senhor;
Dominus. Quia, sicut sin- e no entanto não há três
gullatim unamquamque senhores, mas um só
personam Deum ac Senhor. Porquanto, assim
Dominum confiteri chri- como a verdade cristã nos
stiana veritate compelli- manda confessar que cada
mur: ita tres Deos aut pessoa, tomada separada-
Dominos dicere catholica mente é Deus e Senhor,
religione prohibemur. assim também nos proíbe
Pater a nullo est factus: a religião católica dizer
nec creatus, nec genitus. que são três deuses ou
Filius a Patre solo est: non três senhores.
factus, nec creatus, sed O Pai não foi feito por
genitus. ninguém, nem criado, nem
Spiritus Sanctus a Patre et gerado.
Filio: non factus, nec O Filho é só do Pai; não
creatus, nec genitus, sed feito, nem criado, mas
procedens. gerado.
Unus ergo Pater, non tres O Espírito Santo é do Pai e
Patres: unus Filius, non do Filho; não feito, nem
tres Filii: unus Spiritus criado, nem gerado, mas
Sanctus, non tres Spiritus procedente. Há, pois, um
Sancti. só Pai, não três pais; um só
Et in hac Trinitate nihil Filho, não três filhos; um
prius aut posterius, nihil só Espírito Santo, não três
maius aut minus: sed totӕ espíritos santos. E nesta
tres personӕ coӕternӕ Trindade nada existe de
sibi sunt et coӕquales. Ita anterior ou posterior,
ut per omnia, sicut iam nada de maior ou menor;
supra dictum est, et unitas mas todas as três pessoas
in Trinitate, et Trinitas in são coeternas e iguais
unitate veneranda sit. Qui umas às outras; de sorte
vult ergo salvus esse, ita que, em tudo, como acima
- 174 -
de Trinitate sentiat. Ita ficou dito, deve ser
Sed necessarium est ad ӕ- venerada a unidade na
ternam salutem, ut inçar- Trindade e a Trindade na
nationem quoque Domini unidade. Quem quer,
nostri Iesu Christi fideliter portanto, salvar-se, assim
credat. deve crer a respeito da
Est ergo fides recta ut Santíssima Trindade.
credamus et confiteamur, Mas ainda é necessário,
quia Dominus noster Iesus para a eterna salvação,
Christus, Dei Filius, Deus crer fielmente na
et homo est. Encarnação de Nosso
Deus est ex substantia Senhor Jesus Cristo.
Patris ante sӕcula genitus: A retidão da fé consiste,
et homo est ex substantia pois, em crermos e confes-
matris in sӕculo natus. sarmos que Nosso Senhor
Perfectus Deus, perfectus Jesus Cristo, Filho de Deus,
homo: ex anima rationali é Deus e homem. É Deus
et humana carne subsis- porquanto gerado da
tens. Æqualis Patri secun- substância do Pai antes
dum divinitatem: minor dos séculos; homem, por-
Patre secundum humani- quanto no tempo nasceu
tatem. Qui licet Deus sit et da substância de sua Mãe.
homo, non duo tamen, sed É Deus perfeito e perfeito
unus est Christus. homem, por subsistir de
Unus autem non conver- alma racional e de carne
sione divinitatis in car- humana; é igual ao Pai
nem, sed assumptione hu- segundo a divindade, e
manitatis in Deum. menor que o Pai segundo
Unus omnino, non confu- a humanidade.
sione substantiӕ, sed Ainda que seja Deus e
unitate personӕ. homem, todavia não há
Nam sicut anima rationalis dois, mas um só Cristo; é
et caro unus est homo: ita um não porque a Divinda-
- 175 -
Deus et homo unus est de se converta em carne,
Christus. mas porque a humanidade
Qui passus est pro salute foi recebida em Deus; é
nostra: descendit ad infe- totalmente um, não por se
ros: tertia die resurrexit a confundir a substância,
mortuis. mas pela unidade de pes-
Ascendit ad cӕlos, sedet soa. Assim como a alma
ad dexteram Dei Patris racio-nal e o corpo
omnipotentis: inde vem- formam um só homem,
turus est iudicare vivos et assim Deus e homem é um
mortuos. só em Cristo. O qual sofreu
Ad cuius adventum omnes pela nossa salvação,
homines resurgere habent desceu aos infer-nos, ao
cum corporibus suis: et terceiro dia ressus-citou
reddituri sunt de factis dos mortos, subiu aos
propriis rationem. céus, está sentado à mão
Et qui bona egerunt, ibunt direita de Deus Pai Todo-
in vitam ӕternam: qui Poderoso, donde há de vir
vero mala, in ignem ӕter- julgar os vivos e os mor-
num. tos; e à cuja chegada todos
Hӕc est fides catholica, os homens devem ressus-
quam nisi quisque fideliter citar com seus corpos,
firmi-terque crediderit, para dar contas de suas
salvus esse non poterit. próprias ações; e aqueles
que tiverem praticado o
bem irão para a vida éter-
na; mas os que tiverem
feito o mal, irão para o
fogo eterno. Esta é a fé
católica, e todo aquele que
a não professar, com
fidelidade e firmeza, não
Amen. poderá salvar-se. Amém.
- 176 -
TRISÁGIO ANGÉLICO
100 d. CD; CV aos Domingos e na Festa SS. Trindade e
sua 8ª. PM. (Clemente XIV)
Ato de Contrição
Amorosíssimo Deus, trino e uno, Pai, Filho e Espírito
Santo, em quem creio, em quem espero, a quem amo
com todo o meu coração, corpo, alma, sentidos e
potências; por serdes Vós meu Pai, meu Senhor e meu
Deus, infinitamente bom e digno de ser amado sobre
todas as coisas; pesa-me, Trindade Santíssima, pesa-
me, Trindade misericordiosíssima, pesa-me, Trindade
amabilíssima, de vos ter ofendido só por serdes Vós
quem sois; proponho, e vos dou palavra, de nunca mais
vos ofender e de morrer antes do que pecar; espero de
vossa suma bondade e misericórdia infinita, que me
perdoareis todos os meus pecados, e me dareis graças
para perseverar num verdadeiro amor e cordialíssima
devoção a vossa sempre amabilíssima Trindade.Amém.
Hino
Já se afasta o sol radioso,
Oh! luz perene, Oh! Trindade,
Infunde em nós ardoroso
O fogo da caridade.
Na alvorada te louvamos
E na hora vespertina;
- 178 -
Concede-nos que o façamos
Também na glória divina.
Oração ao Pai
Oh! Pai Eterno, fora o prazer de vos possuir, eu não
vejo mais do que tristeza e tormento, embora digam
outra coisa os amadores da vaidade. Que me importa
que diga o sensual que sua felicidade está em gozar de
seus prazeres? Que me importa que diga também o
ambicioso que seu maior contentamento é gozar de sua
glória vã? Eu pela minha parte nunca cessarei de
repetir com vossos Profetas e Apóstolos, que a minha
suma felicidade, meu tesouro e minha glória é unir-me
a meu Deus, e manter-me inviolavelmente unido a Ele.
Oração ao Filho
Oh! Verdade eterna, fora da qual eu não vejo outra
coisa senão enganos e mentiras. Oh! E como tudo me
aborrece à vista de vossos suaves atrativos! Oh! Como
me parecem mentirosos e asquerosos os discursos dos
homens, em comparação das palavras da vida, com as
quais Vós falais ao coração daqueles que vos escutam.
- 179 -
Ah! Quando será a hora em que Vós me tratareis sem
enigma e me falareis claramente no seio de vossa
glória? Oh! Que trato! Que beleza! Que luz!
- 180 -
Espírito Santo numa deidade por todos os séculos dos
séculos. Amém.
- 181 -
V: De nossos inimigos e suas maquinações!
V: Da morte eterna!
V: Por Vossa Unidade em Trindade e Trindade em
Unidade!
V: Pela igualdade essencial de vossas pessoas!
V: Pela sublimidade do mistério de vossa Trindade!
V: Pelo inefável nome da Vossa Trindade!
V: Pelo portentoso de Vosso nome, Uno e Trino!
V: Pelo muito que vos agradam as almas que são
devotas de Vossa Santíssima Trindade!
V: Pelo grande amor com que livrais dos males aos
povos onde há algum devoto de Vossa Trindade
Amável!
V: Pela virtude divina, que nos devotos de vossa
Trindade santíssima, reconhecem os demônios contra
si mesmos!
R: Livrai-nos, Trino Senhor!
V: Nós pecadores!
R: Rogamo-Vos, ouvi-nos!
V: Que saibamos resistir ao demônio com as armas da
devoção à Vossa Trindade!
V: Que embelezeis cada dia mais, com as cores da Vossa
graça, Vossa imagem que está em nossas almas!
V: Que todos os fiéis se esmerem em ser muito devotos
de Vossa Santíssima Trindade !
V: Que todos alcancemos as muitas felicidades que
estão vinculadas para os devotos dessa Vossa
Trindade adorável!
V: Que ao confessarmos os mistérios de Vossa
Trindade, se desfaçam os erros dos infiéis!
V: Que todas as almas do purgatório gozem muito
refrigério em virtude do Mistério de Vossa Trindade!
V: Que Vos digneis ouvir-nos pela Vossa piedade!
- 182 -
V: Santo Deus, Santo Forte, Santo Imortal, livrai-nos,
Senhor, de todo mal!
- 183 -
CAPÍTULO VIII – DEVOÇÕES A NOSSO
SENHOR JESUS CRISTO
“Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem
sede, eu darei gratuitamente de beber da fonte da água
viva.”
(Apocalypsis Ioannis, XXI, 6)
- 184 -
DEVOÇÃO DA VIA SACRA
I. NOÇÃO
A Via Sacra é importante e muito proveitosa devoção
cristã, cujo fita é meditar com espírito de compunção e
compaixão a última parte da Paixão de N. S. Jesus
Cristo, a saber, desde que foi cruelmente açoitado em
casa de Pilatos. ate seu sepultamento no túmulo de José
de Arimatéia. Das práticas piedosas, é ela uma das mais
bem fundamentadas na antiguidade cristã, porquanto,
- 185 -
segundo tradição do séc. V, a Virgem já percorria estes
sagrados lugares, recordando os tormentos de seu
adorável Filho. A Igreja, por sua vez, através dos
tempos, procurou cumular tal devoção de abundantes e
valiosos privilégios.
II. NATUREZA
Consiste esta devoção, portanto, em evocar com a
memória catorze cenas da Paixão de N. S. Jesus Cristo,
para despertar piedosos afetos e tomar algumas
resoluções práticas, no sentido de melhorar nossa .vida
de cristãos e seguidores do Divino Crucificado.
III. HISTÓRIA
A origem deste exercício, enquanto se considera o
desejo de seguir e venerar as pegadas ensangüentadas
de N. S. Jesus Cristo, remonta aos primórdios do
cristianismo. Se atendermos, porém, ao número de
estações, devemos dizer que ele sofreu variações
através dos tempos, até se fixar de modo definitivo em
1563, por ocasião da obra “Peregrinação Espiritual” de
Jan van Pӕsschen. As catorze estações comemoradas
em nossas igrejas, santuários, capelas e até em casas
particulares e vias públicas são as mesmas que foram
mencionadas pelo autor há pouco citado.
A Via Sacra, iniciando-se na própria Jerusalém, ao
depois emigrou para todas as regiões cristãs, onde
foram edificados templos, em que se pudessem
percorrer em espírito os lugares da Paixão do Senhor.
Assim, para dar apenas um exemplo, a Basílica de
“Santa Cruz de Jerusalém”, edificada por Santa Helena
em Roma, com terra trazida do Monte Calvário, possui
insignes relíquias da Paixão.
- 186 -
IV. VANTAGENS
Ereção: Muitas são as determinações dos Romanos
Pontífices e os decretos da santa Sé regulando a ereção
de Vias Sacras e o modo dê efetuar tal devoção. Quanto
à ereção das Vias Sacras pertence este ofício aos
superiores da ordem franciscana e aos bispos; os
vigários e sacerdotes só quando obtêm faculdade
direta do Padre Geral dos franciscanos. As Vias Sacras
podem colocar-se, somente, nas igrejas, casas
religiosas, estabelecimentos piedosos, excluindo-se as
habitações particulares, salvo caso de licença especial
da Santa Sé.
Exercício: No exercício da Via Sacra, três requisitos são
exigidos para obterem-se as indulgências anexas a tal
devoção: a) Meditar na Paixão de Cristo, b) Mover-se
de uma estação à outra, c) Não interromper o exercício.
A Via Sacra pode ser feita em público e em particular,
na igreja e em casa.
Quando feita em público, se a afluência de pessoas ou a
disposição do lugar não permitirem aos fiéis moverem-
se comodamente ou com recolhimento, basta que um
sacerdote com dois acólitos percorram as estações,
permanecendo os fiéis em seus respectivos lugares,
sem necessidade de levantar-se, ajœlhar-se ou mover-
se. A Via Sacra poderá interromper-se se a interrupção
não for tempo muito longo ou a motivar causa
razoável, como ouvir missa, comungar, confessar-se. É
suficiente, nestes casos, que se retome o exercício na
estação em que foi interrompido.
É conveniente, tanto quanto as ocupações o
permitirem, que se realizem tais exercícios na igreja.
No caso, porém, de impedimento, como enfermidade,
encarceramento, ou outro qualquer, os padres
- 187 -
franciscanos ou outros sacerdotes delegados têm
faculdade de comunicar as indulgências a crucifixos.
Com estes crucifixos nas mãos, e rezando
piedosamente catorze Padre Nossos, Ave-Marias e
Glórias pelas catorze estações; mais cinco P. N.. A, M. e
G. P. em memória das 5 chagas, e um, nas intenções do
Santo Padre o Papa, são obtidas iguais graças como se
fora realizada a Via Sacra na igreja. (Clemente XIV, 20
de Janeiro de 1773).
Oração preparatória
Meu Senhor Jesus Cristo, que seguistes, com amor
infinito, o caminho doloroso do Calvário, e aí morrestes
num patíbulo de infâmia, dai-me a graça de Vos
acompanhar, e de unir as minhas lágrimas ao Vosso
Sangue precioso Tenho ardente desejo de consolar o
Vosso Coração tão bom e tão amargurado pelos nosso
pecados e de me associar à Vossa dolorosa paixão e
morte Quem me dera sofrer e morrer por Vós, que
sofrestes e morrestes por mim! Oh! Jesus, eu vos amo
de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de
vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca
mais Vos tornar a ofender. Dignai-vos, meu querido
Senhor, conceder-me as indulgências com que vossos
Vigários enriqueceram este santo exercício, e recebei-
as em satisfação dos meus pecados, e em sufrágio das
almas do Purgatório. Oh! Maria, Rainha dos Mártires,
dai-me o amor e a dor, com que acompanhastes ao
Calvário, o vosso inocentíssimo filho Jesus. Amém
- 188 -
I. Estação
N. Senhor Jesus é condenado à morte.
- 189 -
V. Miserere nostri Domine V. Senhor, tende piedade
de nós.
R. Miserere nostri. R. Tende piedade de
nós.
A Morrer crucificado
Teu Jesus é condenado,
Por teus crimes pecador. (2X)
II. Estação
N. Senhor Jesus leva a Cruz.
III. Estação
N. Senhor Jesus cai pela primeira vez.
- 191 -
Pela tua salvação. (2X)
IV. Estação
N. Senhor Jesus encontra a sua Santíssima Mãe.
De Maria Lacrimosa
Sua Mãe tão dolorosa
Vê a Imensa compaixão. (2X)
- 192 -
V. Estação
N. Senhor Jesus é ajudado pelo Cirineu.
Em extremo desmaiado,
Deve auxílio, tão cansado,
Receber do Cirineu. (2X)
- 193 -
VI. Estação
N. Senhor Jesus tem a face enxugada por Verônica.
- 194 -
VII. Estação
N. Senhor Jesus cai pela segunda vez
- 195 -
VIII. Estação
N. Senhor Jesus consola as filhas de Jerusalém
- 196 -
IX. Estação
N. Senhor Jesus cai pela terceira vez
- 197 -
X. Estação
N. Senhor Jesus é despido e amargurado com fel.
- 198 -
XI. Estação
N. Senhor Jesus é pregado à Cruz.
- 199 -
XII. Estação
N. Senhor Jesus morre na Cruz.
- 200 -
XIII. Estação
N. Senhor Jesus é entregue aos braços de Maria.
- 201 -
XIV. Estação
N. Senhor Jesus é levado ao Santo Sepulcro.
- 202 -
Oração Final
Oh! Jesus! Seja sempre bendito o Vosso Coração
amabilíssimo! Oh! meu Deus, quem teria sido capaz de
dar uma só gota de sangue por mim! E Vós destes todo
até a última gota para salvar a minha alma! Todavia,
quantas vezes para agradar as criaturas, vos tenho
desprezado, meu sumo Bem! Oh! Perdoai-me pelo
Vosso sangue precioso! Quero para o futuro amar-vos
de todo o meu coração e cumprir fielmente a Vossa
santíssima vontade Amparai-me sempre com a Vossa
graça Concedei-me que o meu último alimento seja o
Vosso Corpo adorável, que a minha última palavra seja
o Vosso Nome Bendito, que o meu último suspiro seja
um suspiro de amor e de arrependimento! Oh! Jesus,
pela desolação imensa que sofrestes no Calvário,
especialmente quando a Vossa Alma se separou do
Vosso Corpo divino, tende piedade da minha alma,
quando sair do meu corpo miserável Assim, depois de
vos ter seguido nas breves tribulações da vida, eu vos
seguirei na felicidade eterna do Paraíso Amém.
- 203 -
DEVOÇÃO DAS SETE ÚLTIMAS PALAVRAS DE NOSSO
SENHOR JESUS CRISTO NA SANTA CRUZ
- 204 -
tes a fé do bom ladrão que Vos reconheceu por Filho de
Deus em meio de vossas humilhações, e lhe
assegurastes o Paraíso: “Tende piedade de todos os
fiéis agonizantes e de mim naquela hora derradeira.”
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.
- 205 -
abandono de vosso Eterno Pai: tende piedade de todos
os fiéis agonizantes e de mim naquela hora derradeira;
E pelos méritos de vosso Preciosíssimo Sangue,
Concedei-nos a graça de sofrer com verdadeira
paciência todos as dores de nossa agonia, a fim de que,
unidas as vossas as nossas penas, possamos depois
participar de vossa Glória no Paraíso.
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.
- 206 -
agonizantes e de mim naquela hora derradeira; e pelos
méritos de vosso Preciosíssimo Sangue, desprendei-
nos por completo do mundo como de nós mesmos; e no
momento de nossa agonia, dai-nos a graça para
oferecer-Vos de coração o sacrifício da vida em
expiação de nossos pecados.
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.
- 207 -
leito de morte a sermos vossos servos no santo Paraíso.
Amém.
Oração Final
Oh! Deus que na morte dolorosíssima de vosso filho
haveis constituído um exemplo e um auxílio para a
salvação da linhagem humana: Concedei-nos, Vos
rogamos, que no perigo último de nossa morte
mereçamos alcançar o afeto de tão grande caridade e
entrar na Glória do Redentor. Pelo mesmo Jesus Cristo
Senhor Nosso. Amém.
- 208 -
Adoro, meu Jesus, a chaga de vosso pé direito
juntamente com o Coro dos Tronos e Vos suplico que
me concedais a paz e tranqüilidade interior, a fim de
que meu coração seja um verdadeiro trono, em que
descanseis Vós, que sois Rei de Paz, como descansais
no Coro dos Tronos. Amém.
Pai Nosso e Ave Maria.
Adoro, meu Jesus, a chaga de Vosso pé esquerdo
juntamente com o Coro das Dominações e Vos peço que
me concedais a graça de poder dominar todas as
minhas paixões, e que me faça superior a todas elas e
Vos ame e sirva como Vos amam e servem as
Dominações. Amém.
Pai Nosso e Ave Maria.
Adoro, meu Jesus, a chaga de Vosso coração
juntamente com o Coro das Virtudes e Vos peço que me
concedais a graça de que necessito, para exercitar com
generosidade em todas as virtudes teologais e morais.
Amém.
Pai Nosso e Ave Maria.
Adoro, meu Jesus, Vossa coroa de espinhos juntamente
com o Coro das Potestades e Vos suplico me concedais
poder, graças, fortaleza para lutar legitimamente
contra os inimigos da alma e assim conseguir a coroa
da glória. Amém.
Pai Nosso e Ave Maria.
- 209 -
chaga era mais dolorosa que as outras. Os homens não
fazem dela menção, porque não a conhecem. Honra,
pois, essa chaga e farei tudo o que por ela me pedires".
Oração:
Oh! Amantíssimo Jesus, manso Cordeiro de Deus,
apesar de eu ser uma criatura miserável e pecadora,
Vos adoro e venero a Chaga causada pelo peso da
Vossa Cruz que, dilacerando Vossas carnes, desnudou
os ossos do Vosso Ombro sagrado e da qual a Vossa
Mãe Dolorosa tanto se compadeceu.
Também eu Oh! Aflitíssimo Jesus me compadeço de
Vós e do fundo do coração Vos louvo, Vos glorifico, Vos
agradeço por propor esta chaga dolorosa de Vosso
ombro em que quiseste carregar a Vossa Cruz, pela
minha salvação e pelo sofrimento que padecestes, Vos
rogo com muita humildade, tende piedade de mim,
pobre criatura pecadora, perdoai os meus pecados,
conduzindo-me ao céu, pelo caminho da Vossa Santa
Cruz. Amém.
Rezam-se 7 Ave Marias.
- 210 -
DEVOÇÕES AO CORAÇÃO DE JESUS
- 211 -
III. Porei a paz em suas famílias.
IV. Os aliviarei em seus trabalhos.
V. Abençoarei todos os seus empreendimentos.
VI. Os consolarei em suas penas.
VII. Serei seu refúgio seguro durante a vida e,
sobretudo, na hora da morte.
VIII. Os pecadores encontrarão em meu Coração a
fonte, o oceano infinito de misericórdias.
IX. As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
X. As almas fervorosas elevar-se-ão a uma grande
perfeição.
XI. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que
a imagem de meu Sagrado Coração se achar exposta e
honrada.
XII. Não deixarei morrer eternamente a nenhum
devoto que tenha se consagrado ao meu divino
Coração.
XIII. Derramarei a unção da minha caridade sobre as
Comunidades religiosas que se ponha baixo minha
especial proteção, e serei sua salvaguarda em suas
quedas.
XIV. Os que trabalham para a salvação das almas, o
farão com êxito e saberão a arte de comover os
corações mais endurecidos, se tiverem uma terna
devoção a meu Coração divino e trabalham por inspirá-
la e estabelecer-la em toda parte.
XV. As pessoas que propagarem esta devoção
receberão grandes recompensas e terão os seus nomes
escritos no meu Coração, de onde jamais serão
apagados.
XVI. Prometo, no excesso de misericórdia de meu
Coração, que meu amor todo-poderoso concederá a
todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras
- 212 -
de nove meses consecutivos a graça da perseverança
final; não morrerão em minha desgraça nem sem
receber os Sacramentos, e meu Coração será seu
seguro refúgio naquela hora.
- 213 -
piedade de nós miseráveis pecadores e concedei-nos as
graças que vos pedimos por meio do Imaculado
Coração de Maria, vossa e nossa terna Mãe.
São José, pai adotivo do Sagrado Coração de Jesus,
rogai por nós.
Ao final rezar uma Salve Rainha.
- 214 -
Cor Jesu, Majestatis Coração de Jesus, de
infinita; Majestade infinita,
Cor Jesu, templum Dei Coração de Jesus, Templo
Sanctum, Santo de Deus,
Cor Jesu, Tabernaculum Coração de Jesus, Taber-
Altissimi, náculo do Altíssimo,
Cor Jesu, domus Dei et Coração de Jesus, casa de
porta cœli, Deus e porta do céu,
Cor Jesu, fornax ardens Coração de Jesus, fornalha
caritatis, ardente de caridade,
Cor Jesu, justitia et amoris Coração de Jesus, receptá-
receptaculum, culo de justiça e de amor,
Cor Jesu, bonitate et Coração de Jesus cheio de
amore plenum, bondade e de amor.
Cor Jesu, virtutum Coração de Jesus, abismo
omnium abyssus, de todas as virtudes,
Cor Jesu, omni laude Coração de Jesus, dignís-
dignissimum, simo de todo o louvor,
Cor Jesu, rex et centrum Coração de Jesus, Rei e
omnium cordium, centro de todos os
corações.
Cor Jesu, in quo sunt Coração de Jesus, no qual
omnes thesauri sapientiӕ estão todos os tesouros de
et scientiӕ, sabedoria e de ciência,
Cor Jesu, in quo habitat Coração de Jesus, no qual
omnis plenitude divinita- habita toda a plenitude da
tis, divindade,
Cor Jesu, in quo Pater sibi Coração de Jesus, no qual
bene complacuit, o Pai celeste põs as suas
complacências,
Cor Jesu, de cujus plenitu- Coração de Jesus, de cuja
dine omnes nos accepi- plenitude nós todos parti-
mus, cipamos,
- 215 -
Cor Jesu, desiderium col- Coração de Jesus, desejo
collium ӕternorum, das colinas eternas,
Cor Jesu, patiens et multa Coração de Jesus, paciente
misericórdia: e misericordioso,
Cor Jesu, dives in omnes Coração de Jesus, rico para
qui invocant Te, todos os que vos invocam,
Cor Jesu, fons vitӕ et Coração de Jesus, fonte de
sanctitatis, vida e santidade,
Cor Jesu, propitiatio pro Coração de Jesus, propicia-
peccatis nostris, ção pelos nossos pecados,
Cor Jesu, saturatum, Coração de Jesus, satura-
opprobriis, do de opróbrios,
Cor Jesu, attritum propter Coração de Jesus, atribula-
scelera nostra, do por causa dos nossos
crimes,
Cor Jesu, usque ad mortem Coração de Jesus, feito
obediens factum, obediente até a morte,
Cor Jesu, lancea perfora- Coração de Jesus, atraves-
tum, sado pela lança.
Cor Jesu, fons totius Coração de Jesus, fonte de
consolationis. toda a consolação.
Cor Jesu, vita et resurre- Coração de Jesus, nossa
ctio nostra, vida e ressurreição.
Cor Jesu, pax et recon- Coração de Jesus, nossa
ciliatio nostra, paz e reconciliação,
Cor Jesu, victima peccato- Coração de Jesus, vítima
rum, dos pecadores.
Cor Jesu, salus in te Coração de Jesus, salvação
sperantium, dos que esperam em vós.
Cor Jesu, spes in te Coração de Jesus, esperan-
morientium, ça dos que morrem em
vós,
- 216 -
Cor Jesu, delicia Sancto- Coração de Jesus, delícias
rum omnium, de todos os Santos,
- 217 -
Ato de Consagração ao Ss. Coração de Jesus.
(Santa Margarida Maria Alacoque)
- 219 -
afastar todas as preocupações e cuidados, santificar as
nossas alegrias e suavizar as nossas penas. E se algum
de nós tiver, alguma vez, a desgraça de ofender o Vosso
Sacratíssimo Coração, lembrai-lhe a grandeza da Vossa
Bondade e Misericórdia para com o pecador
arrependido.
E, por fim, quando soar a hora da separação e a morte
mergulhar em luto o nosso lar, que, nessa hora, todos e
cada um de nós se encontre resignado com os Vossos
eternos desígnios, e procure a consolação no
pensamento de que um dia voltaremos a encontrar-nos
no Céu, onde cantaremos os louvores e as bênçãos do
Vosso Sagrado Coração por toda a Eternidade.
Que o Imaculado Coração de Maria e o glorioso
Patriarca S. José Vos apresentem esta nossa
Consagração, e dela nos recordem todos os dias da
nossa vida.
Glória e Louvor ao Divino Coração de Jesus, nosso Rei e
nosso Pai.
Renovação da Consagração
É aconselhável que nas festas principais do ano seja
renovado o ato de consagração. Pode-se usar a fórmula
de S. Pio X, ou a seguinte:
- 220 -
preencha os nossos pensamentos, os nossos desejos, as
nossas palavras e as nossas obras. Abençoai os nossos
empreendimentos. Tomai parte nas nossas alegrias,
penas e trabalhos. Concedei-nos que Vos conheçamos
melhor, que Vos amemos mais, e que Vos sirvamos sem
falha. Que de um canto ao outro da Terra ressœ um só
brado: “Bendito, adorado e glorificado seja, pelos
séculos dos séculos, o Coração Triunfante de Jesus!”
Amém.
- 221 -
dos vestidos, os inumeráveis ataques estendidas contra
as almas inocentes, a profanação dos dias festivos, as
imensas injúrias proferidas contra Vós e contra vossos
Santos, os insultos dirigidos a vosso Vigário e a Ordem
Sacerdotal, as negligências e horríveis sacrilégios com
que é profanado o mesmo Sacramento do amor e, em
fim, os públicos pecados das nações que opõem
resistência aos direitos e ao magistério da Igreja única
por Vós fundada.
Oxalá que nos fosse dado lavar tantos crimes com
nosso próprio sangue!
Mas, entretanto, como reparação do honra divina
ofendida, unindo com a expiação da Virgem vossa Mãe,
dos Santos e das almas boas, Vos oferecemos a
satisfação que Vós mesmo oferecestes um dia sobre a
cruz ao Eterno Pai e que diariamente se renova em
nossos altares, prometendo de todo coração que, em
quanto nos seja possível e mediante o auxilio de vossa
graça, repararemos os pecados próprios e alheios e a
indiferença das almas ante vosso amor, opondo a
firmeza na fé, a inocência da vida e a observância
perfeita da lei, sobre tudo da caridade, enquanto nos
esforçamos por impedir que sejais injuriado e por
atrair a quantos possamos para que Vos sigam.
Oh! Benigníssimo Jesus! Por intercessão da Santíssima
Virgem Maria Reparadora, vos suplicamos que recebais
este voluntario ato de reparação; concedei-nos que
sejamos fiéis a vossos mandatos e a vosso serviço até a
morte e dai-nos o dom da perseverança, com o qual
cheguemos felizmente a glória, onde em união com Pai
e com o Espírito Santo, viveis e reinais, pois sois Deus
por todos os séculos dos séculos. Amém.
- 222 -
LADAINHA DO PRECIOSÍSSIMO SANGUE
Atribuída a S. Gaspar Del Búfalo. Uso público permitido
por João XXIII (24 fev. 1960). Festa: 2 de Julho.
- 223 -
Sanguis Christi, in corona- Sangue de Cristo, gotejan-
tione spinarum emanans, do na coroação de espi-
nhos,
Sanguis Christi, in Cruce Sangue de Cristo,
effusus, derramado na cruz,
Sanguis Christi, pretium Sangue de Cristo, preço da
nostrӕ salutis, nossa salvação,
Sanguis Christi, sine quo Sangue de Cristo, sem o
non fit remissio, qual não pode haver
redenção,
Sanguis Christi, in Sangue de Cristo, que
Eucharistia potus et apagais a sede das almas e
lavacrum animarum, as purificais na Eucaristia,
Sanguis Christi, flumen Sangue de Cristo, torrente
misericordiӕ, de misericórdia,
Sanguis Christi, victor Sangue de Cristo, vence-
dӕmonum, dor dos demônios,
Sanguis Christi, fortitudo Sangue de Cristo, fortale-
martyrum, za dos mártires,
Sanguis Christi, virtus Sangue de Cristo, virtude
confessorum, dos confessores,
Sanguis Christi, germi- Sangue de Cristo, que
nans virgines, suscitais almas virgens,
Sanguis Christi, robur Sangue de Cristo, força
periclitantium, dos tentados,
Sanguis Christi, levamen Sangue de Cristo, alívio
laborantium, dos que trabalham,
Sanguis Christi, in fletu Sangue de Cristo, conso-
solatium, lação dos que choram,
Sanguis Christi, spes Sangue de Cristo, espe-
pӕnitentium, rança dos penitentes,
Sanguis Christi, solamen Sangue de Cristo, conforto
morientium, dos moribundos,
- 224 -
Sanguis Christi, pax et Sangue de Cristo, paz e
dulcedo cordium, doçura dos corações,
Sanguis Christi, pignus Sangue de Cristo, penhor
vitӕ ӕternӕ, de eterna vida,
Sanguis Christi, animas li- Sangue de Cristo, que
berans de lacu Purgatorii, libertais as almas do
Purgatório,
Sanguis Christi, omni Sangue de Cristo, digno de
gloria et honore dignis- toda a honra e glória,
simus,
Oremus: Oremos:
Omnipotens sempiterne Deus Eterno e Todo-
Deus, qui unigenitum Poderoso, que constituí-
Filium tuum mundi stes o Vosso Unigênito
Redemptorem constitui- Filho, Redentor do mun-
- 225 -
sti, ac eius sanguine pla - do, e quisestes ser aplaca-
cari voluisti: concede, do com o seu Sangue,
quӕsumus, salutis nos- concedei-nos a graça de
trӕ pretium ita venerari, venerar o preço da nossa
atque a prӕsentis vitӕ salvação e de encontrar,
malis eius virtute defendi na virtude que Ele con-
in terris, ut fructu perpe- tém, defesa contra os ma-
tuo lӕtemur in cӕlis. Per les da vida presente, de
eundem Christum Domi- tal modo que eternamen-
num nostrum. te gozemos dos seus fru-
tos no Céu. Pelo mesmo
Cristo, Senhor Nosso.
R. Amen. R. Amém.
- 226 -
Tuoque amoré devios, no único redil congrega
Ovile in unum congrega. aos desviados.
- 227 -
Oremus: Omnipotens Oremos: Onipotente e
sempiterne Deus, qui in sempiterno Deus, que
dilécto Fílio tuo, univer- quisestes por Vosso
sórum Rege, ómnia instau- Amado Filho, Rei do uni-
ráre voluísti: concede verso, restabelecer todas
propítius; ut cunctӕ as coisas; concedei propí-
familiӕ gentium, peccati cio que todos os povos
vulnere disgregatӕ, eius gentios, separados pela
suavíssimo subdantur ferida do pecado, se
imperio: Qui vivis et submetam ao suavíssimo
regnat per ómnia sӕcula império d’Ele, que com-
sӕculorum. Vosco vive e reina por
todos os séculos dos
Amen. séculos. Amém.
- 228 -
LADAINHA DO SS. NOME DE JESUS
Composta por S. João Capistrano e S. Bernardino Siena.
Uso público aprovado por Leão XIII em 1866. Festa
domingo entre a circuncisão e a epifania ou 2 de janeiro.
- 231 -
Per sanctissimӕ Euchari- Pela instituição da Vossa
stiӕ institutionem tuam, Santíssima Eucaristia,
Per gaudia tua, Pelas Vossas alegrias,
Per gloriam tuam, Pela Vossa glória,
Orémus: Oremos:
Dómine Iésu Christe, qui Senhor Jesus Cristo, que
dixísti: "Pétite, et acci- dissestes: “Pedi e recebe-
piétis; quáerite, et inveni- reis; buscai e achareis;
étis; pulsáte, et aperiétur batei e abrir-se-vos-á”,
vobis", quáesumus, da nós Vos suplicamos que
nobis peténtibus divinís- concedais a nós, que Vo-lo
simi tui amóris afféctum, pedimos, os sentimentos
ut te toto corde, ore et afetivos do Vosso divino
ópere diligámus, et a tua amor, a fim de que nós
nunquam láude cessémus. Vos amemos de todo o
Sancti nóminis tui, coração e que esse amor
Dómine, timórem páriter transcenda por nossas
et amórem fac nos habére ações. Permiti que tenha-
perpétuum: quia nun- mos sempre, Senhor, um
- 232 -
quam tua gubernatióne igual temor e amor pelo
destítuis quos in soliditáte Vosso Santo Nome, pois
túӕ dilectiónis instítuis. não deixais de governar
Qui vivis et regnas in aqueles que estabeleceis
sáecula sӕculórum. na firmeza do Vosso
amor. Vós que viveis e
reinais para todo o
Amen. sempre. Amém.
AO MENINO JESUS
NOVENA
De 16 a 24 de Dezembro.
Oremos:
Excitai, Senhor, os nossos corações a prepararem os
caminhos do vosso Unigénito; para que, pelo advento
deste, mereça-mos servir-vos com puro coração. O qual
convosco vive e reina pelos séculos dos séculos.
R. Amen.
CONSAGRAÇÃO NO NATAL
- 234 -
nos ter aberto, por ela, o caminho ao Vosso Sagrado
Coração.
Nesta festa de Natal de 20XX, nós nos consagramos a
Vós e vos tomamos por modelo, para que Vosso Pai
veja resplandecer em nossas almas a semelhança de
Seu Filho amado.
Nós vos suplicamos de nos comunicar as virtudes que
praticastes nos trinta anos de Vossa vida escondida,
onde queremos buscar o alimento da nossa vida cristã.
Oh! Menino Jesus, Rei dos corações, nós vos
escolhemos como verdadeiro sacerdote de nossa
pequena capela, como Mestre de vida interior, como
modelo de obediência e guia no caminho da perfeição.
Preservai-nos do espírito do mundo e derramai em
nossas almas as graças que transbordam de Vosso
Sacratíssimo Coração: a mansidão e a verdadeira
humildade; a fé e o amor por Vossa Santa Igreja,
perseguida até a morte; o desprezo pelas honras do
mundo; a castidade, o espírito de sacrifício e uma
caridade fraterna tão sólida que afaste para sempre as
divisões, os falatórios e a discórdia.
Para tanto, queremos imitar a docilidade do Vosso
Coração às inspirações do Divino Espírito Santo e
Vossa admiração contemplativa da Vontade do Pai.
Dai-nos uma piedade filial, terna e profunda para com
Vossa Santa Mãe, que recebeu poder sobre Vós nos dias
de Vossa vida mortal. Senhor Jesus, fazei que tudo em
nossas vidas seja feito segundo a vontade de Deus, que
saibamos adorar na fé os desígnios de Sua atenção
paternal e que nossa vida interior, toda marcada por
Vossa presença, mergulhe cada dia mais no mistério de
amor das Três Pessoas Divinas, onde reinais eterna-
mente com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém.
- 235 -
DEVOÇÃO À SAGRADA FACE DE JESUS
Festa: sexta-feira após o II Domingo da Quaresma.
NOVENA
PRIMEIRO DIA
- 236 -
SEGUNDO DIA
TERCEIRO DIA
- 237 -
Virtude a praticar: Fidelidade em observar os
mandamentos divinos. "Falai, Senhor, Vosso servo Vos
escuta."
QUARTO DIA
QUINTO DIA
- 238 -
Consideração: Jesus tem os olhos cerrados para não
ver os meus pecados... Continuarei nas minhas
iniqüidades?... Até quando afrontarei essa Face que
pacientemente sofre e me espera?... Até quando?... Até
quando?... Não a consolarei com a minha entrega
total?...
Virtude a praticar: Tende a coragem da fé, não temais
o olhar e a palavra dos homens, quando se tratar de um
dever a cumprir ou de uma falta a evitar.
SEXTO DIA
- 239 -
SÉTIMO DIA
OITAVO DIA
- 240 -
sinceramente o meu próximo e pedir a salvação para
todos os homens?...
Virtude a praticar:Suportai pacientemente as injúrias
e as friezas do vosso próximo, aceitai o que elas têm de
penoso para o coração, em espírito de reparação, por
tudo o que Jesus sofreu em Sua Face adorável.
NONO DIA
- 241 -
ORAÇÕES À SAGRADA FACE
- 242 -
Oferecimento da Sagrada Face
Pai Nosso que estais nos Céus, Deus de amor infinito,
cheio de bondade e misericórdia, pelo Coração
Imaculado de Maria, Mãe das dores, em união com São
José, todos os Santos Anjos, Santos, Bem-Aventurados e
em nome de toda a humanidade, assim como de todas
as almas do purgatório, ofereço-vos a Face cheia de
lágrimas e sangue do Vosso amantíssimo Filho.
Ofereço-vo-la com inefável amor, juntamente com cada
respiração, pulsação, pensamentos, palavras e ações de
todos os seres humanos.
Eu vos ofereço esta Santíssima e adorável Face com
todo amor em expiação de todos os pecados do mundo,
em reparação de todas as blasfêmias, para apaziguar a
Vossa divina Cólera, para iluminar os sacerdotes e
religiosos, pela conversão dos pecadores,
especialmente os mais obstinados, para alívio das
almas do purgatório e de um modo especial pelas
almas dos sacerdotes defuntos. Amém.
Hino
Da bendita Cruz
Ao lenho sagrado
Em que o bom Jesus
Foi por nós pregado.
Todos tributemos
Respeito profundo,
- 243 -
Porque nele temos,
Redenção do mundo.
E se no Brasil
Algum cego peito
E mesmo juvenil
Te nega respeito.
Serve de terceira
Oh! Cruz adorada
Para tal cegueira
Ser alumiada.
Oremus: Oremos:
Deus qui corda fidélium Deus, que instruístes os
Sancti Spíritus illustra- corações dos vossos fiéis
tióne docuísti: da nobis in com a luz do Espírito
eódem Spíritu recta Santo, concedei-nos que
sápere; et de ejus semper no mesmo Espírito conhe-
consolatióne gaudére. Per çamos o que é reto, e
Christum Dominum gozemos sempre de suas
Nostrum. consolações. Por Cristo,
Amen. Nosso Senhor. Amém.
NOVENA DA FESTA
Começa no dia imediato à Ascensão de N. Senhor e
termina na véspera da festa do Espírito Santo.
Veni Creator
- 247 -
SEQUÊNCIA DA MISSA DE PENTECOSTES
Atríbuida ao Rei Roberto II de França, o Piedoso (s. XI).
- 248 -
rege quod est devium. reconduzi o desviado.
- 249 -
Pedimo-Vos esta ciência divina e única necessária com
todo o ardor de nossa alma.
Vinde, Espírito de piedade, para que saibamos executar
com alegria e prontidão o que Deus nos manda e para
que, pela unção de Vosso divino amor, achemos
verdadeiramente leve e suave o jugo do Senhor.
Vinde, Espírito de temor de Deus, e fazei-nos evitar
com o maior cuidado tudo o que possa desagradar ao
nosso Pai celestial.
Glória a Vós, Pai Eterno, que com o Vosso Filho único e
o Espírito consolador, viveis e reinais por todos os
séculos dos séculos. Amém.
- 250 -
CAPÍTULO X – DEVOÇÕES A NOSSA
SENHORA
“Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que
amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois
disse ao discípulo: Eis aí tua mãe.”
(Ioannem XIX, 26-27)
- 251 -
O SANTO ROSÁRIO
INDULGÊNCIAS
- 252 -
PM, nas condições habituais (Pio XII, 22 jan
1952);
Ind. Plen. CV, rezando diante do SS.
Sacramento exposto ou mesmo reservado no
tabernáculo (Pio XI, 4 de set 1927);
B) Se rezarem a terça parte do Rosário em um grupo:
10a., CD, (S. C. Ind., 12 mai 1851; 29 ago
1899; S. P. Ap., 18 mar 1932; 26 jul 1946);
Uma indulgência plenária no ultimo
Domingo do mês, com as condições de costume,
mais visita a igreja ou oratório, se ao menos três
vezes durante o mesmo mês recitaram, pública
ou privadamente, o terço em comum. (S. C. Ind.,
12 mai 1851; 29 ago 1899; S. P. Ap., 18 mar
1932; 26 jul 1946);
C) Se, de qualquer forma, rezarem juntos em família,
além das indulgências acima, lhes é concedido:
Duas Indulgências Plenárias Mensais, nas
condições habituais, mais visita à igreja ou
oratório, em dias à escolha. (S. C. Ind., 12 mai
1851; 29 ago 1899; S. P. Ap., 18 mar 1932; 26 jul
1946);
Ind. Plen. todo Sábado;
Ind. Plen. dois outros dias da semana;
Ind. Plen. em cada uma das seguintes Festas
de Nossa Senhora: Imaculada Conceição [8 dez],
Purificação [2 fev], Aparição em Lourdes [11
fev], Anunciação [25 mar], Sete Dores [sexta-
feira II semana da paixão], Visitação [2 jul],
Nossa Senhora do Carmo [16 jul]; Nossa Senhora
das Neves [5 ago], a Assunção [15 ago], o
Imaculado Coração de Maria [22 ago], a
Natividade da Santíssima Virgem [8 set], as Sete
- 253 -
Dores [15 de set], Nossa Senhora do
Sacratíssimo Rosário [7 out], a Maternidade [11
out], a Apresentação da Virgem Maria [21 nov].
(S.P. Ap. 11 out 1959).
D) Os fiéis que durante o mês de Outubro recitarem no
mínimo a terça parte do Rosário, publica ou
privadamente, podem lucrar:
7a CD;
Ind. Plen. na Festa do Rosário e em sua
Oitava, e se recitarem-no durante os dez dias
após a Oitava, nas condições de costume, mais
visita à igreja ou oratório (S. C. Ind., 23 jul 1898,
29 Ago 1899; S.C. Pen. Ap., 18 Mar 1932,
Raccolta, 398);
500d., CD, beijando o Santo Rosário que
carregam consigo, ao mesmo tempo recitarem a
primeira parte da Ave Maria até “Jesus”,
inclusive. (S.C. Pen. Ap., 30 mar 1953).
CONFRARIA
- 254 -
estabelecida. Não há na Igreja Confraria mais
ricamente indulgenciada. Eis algumas das indulgências:
Plenária:
No dia da sua inscrição;
Na hora da morte;
Nas festas de Nossa Senhora;
Parciais:
Ao recitarem os santos nomes de Jesus e
Maria: 7a. CV;
Por carregar o rosário ao pescoço, ou à
cintura: 100d. CD;
Ao recitar a terça parte do Rosário: 10a. e
10q. CV.
Sinal da Cruz
Per signum † Sanctӕ Pelo Sinal da Santa Cruz,
Crucis de † inimicis nostris livrai-nos Deus Nosso
libera nos, Domine † Deus Senhor, dos nossos inimi-
noster. In nomine Patris, † gos. Em nome do Pai, do
et Filii, et Spiritus Sancti. Filho e do Espírito Santo.
Amen. Amém.
V: Domine, labia mea V: Senhor, abri os meus
Aperies. lábios.
R: Et os meum annun- R: E minha boca anun-
tiabit laudem tuam. ciará o vosso louvor.
V: Deus in † adiutorium V: Deus, vinde em meu
meum intende. auxílio.
R: Domine ad adju- R: Senhor, apressai-vos
vandum me festina em me ajudar.
- 255 -
Oferecimento
Divino Jesus, nós Vos oferecemos este terço/rosário
que vamos rezar. Concedei-nos por intercessão da
Virgem Maria, vossa Mãe Santíssima, a quem nos
dirigimos, as virtudes que nos são necessárias para
bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências
desta santa devoção. Oferecemos em desagravo dos
pecados cometidos contra o Sagrado Coração de Jesus e
o Imaculado Coração de Maria, pelas intenções do
Santo Padre, o Papa, isto é, a Exaltação da Santa Igreja,
Extirpação das heresias no mundo, a conversão dos
pecadores e a Rrstauração do Reinado Social de Nosso
Senhor Jesus Cristo e pedimos também pelas almas do
purgatório, pelo fim das seitas e de sua influência em
todo Brasil, pelas vocações sacerdotais e religiosas,
pela santificação do Clero e das famílias, pelos doentes
e agonizantes, e pelas mesmas intenções com que
Nossa Senhora está continuamente a interceder junto a
Jesus, além das nossas intenções particulares.
Oração de Fátima
O mi Iesu, dimitte nobis Oh! Meu Jesus, perdoai-
debita nostra, libera nos nos, livrai-nos do fogo do
ab igne inferni, conduc in infer-no, levai as almas
cӕlum omnes animas, todas para o céu e socorrei
prӕsertim illas quӕ maxi- principalmente as que
me indigent. mais precisarem.
I. Mistérios Gozosos
(Segunda e Quinta-Feira)
- 257 -
II. Mistérios Dolorosos
(Terça e Sexta-Feira)
Oração Final
V. Ora pro nobis, Regina V. Rogai por nós, Rainha
sacratissimi Rosárii. do Sacratíssimo Rosário.
R. Ut digni efficiámur R. Para que sejamos
promissiónibus Christi. dignos das promessas de
Cristo.
Oremus: Deus, cujus Oremos: Oh! Deus, cujo
Unigénitus per vítam, filho Unigênito, por sua
mortem et resurrectiónem vida morte e ressurreição
suam, nobis salútis ætér- nos obteve o rpêmio da
næ præmia comparávit: salvação eterna, concedei-
concéde quæsumus; ut nos a nós que meditamos
hæc Mystéria Sanctíssimo estes mistérios do Sacra-
Beátæ Mariæ Vírginis tíssimo Rosário da Bem-
Rosário recoléntes, et Aventurada Virgem Maria,
imitémur quod cóntinent, que imitemos o que com-
et quod promíttunt asse- tém e consigamos o que
quámur. Per eúmdem prometem. Pelo mesmo
- 260 -
Christum Dóminum nos- Cristo Senhor Nosso.
trum. Amen. Amém.
LITANIA LAURETANA
Aprovada pelo Papa Sixto V, 11 de jul. 1587. 300d CD.
- 262 -
Virgo fidelis, Virgem fiel,
Speculum iustitiӕ, Espelho de justiça,
Sedes sapientiӕ, Sede da sabedoria,
Causa nostrӕ lӕtitiӕ, Causa da nossa alegria,
Vas spirituale, Vaso espiritual,
Vas honorabile, Vaso digno de honra,
Vas insigne devotionis, Vaso insigne de devoção,
Rosa mystica, Rosa mística,
Turris Davidica, Torre de David,
Turris eburnea, Torre de marfim,
Domus aurea, Casa de ouro,
Fœderis arca, Arca da aliança,
Ianua cӕli, Porta do Céu,
Stella matutina, Estrela da manhã,
Salus infirmorum Saúde dos enfermos,
Refugium peccatorum, Refúgio dos pecadores,
Consolatrix afflictorum, Consoladora dos aflitos,
Auxilium Christianorum, Auxílio dos cristãos,
Regina Angelorum, Rainha dos Anjos,
Regina Patriarcharum, Rainha dos Patriarcas,
Regina Prophetarum, Rainha dos Profetas,
Regina Apostolorum, Rainha dos Apóstolos,
Regina Martyrum, Rainha dos Mártires,
Regina Confessorum, Rainha dos Confessores,
Regina Virginum, Rainha das Virgens,
Regina Sanctorum omni- Rainha de todos os santos,
um,
Regina sine labe originali Rainha concebida sem pe-
concepta, cado original,
Regina in cӕlum assump- Rainha assunta ao Céu,
ta,
Regina Sanctissimi Rosa- Rainha do sacratíssimo
rii, Rosário,
- 263 -
Regina pacis, Rainha da Paz,
Agnus Dei, qui tollis Cordeiro de Deus que
peccata mundi, parce tirais os pecados do mun-
nobis, Domine. do, perdoai-nos Senhor.
Agnus Dei, qui tollis pec- Cordeiro de Deus que
cata mundi, exaudi nobis, tirais os pecados do
Domine. mundo, ouvi-nos Senhor.
Agnus Dei, qui tollis pecca- Cordeiro de Deus que ti-
ta mundi, miserere nobis. rais os pecados do mundo,
tende piedade de nós.
V. Ora pro nobis, sancta V. Rogai por nós Santa
Dei Génitrix. Mãe de Deus.
R. Ut digni effíciámur R. Para que sejamos
promissiónibus Christi. dignos das promessas e
Cristo.
Orémus: Concede nos Oremus: Concedei a vos-
famulos tuos, quӕsumus, sos servos, nós Vos pedi-
Domine Deus, perpetua mos, Senhor Deus, que
mentis et corporis sanitate gozemos perpétua saúde
gaudere: et, gloriosa de alma e de corpo; e que,
Beatae Mariae semper pela gloriosa intercessão
Vírginis intercessione, a da Bem-aventurada sem-
prӕsenti liberari tristitia pre Virgem Maria, sejamos
et aeterna perfrui laetitia. livres da presente tristeza
e alcancemos a eterna
alegria. Por Cristo nosso
Amen. Senhor. Amém.
Oferecimento
Uno-me a todos os santos que estão no Céu, a todos os
justos que estão sobre a Terra, a todas as almas fiéis
- 264 -
que estão neste lugar. Uno-me a Vós, meu Jesus, para
louvar dignamente Vossa Santa Mãe, e louvar-Vos a
Vós, nela e por Ela. Renuncio a todas as distrações que
me vierem durante este Rosário, que quero recitar com
modéstia, atenção e devoção, como se fosse o último da
minha vida.
Nós Vos oferecemos, Trindade Santíssima, este Credo,
para honrar os mistérios todos de nossa Fé; este Pater
e estas três Ave-Marias, para honrar a unidade de
vossa essência e a trindade de vossas pessoas.
Pedimos-Vos uma fé viva, uma esperança firme e uma
caridade ardente. Amém.
Pater, 3 Ave, e Glória.
Mistérios Gozosos
I. Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta primeira
dezena, em honra a vossa Encarnação no seio de Maria;
e vos pedimos, por esse mistério, e por sua intercessão
uma profunda humildade. Amém
Pater, 10 Ave-Maria, Glória.
Que as graças do mistério da Encarnação desçam sobre
nós. Amém
- 265 -
III. Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta terceira
dezena, em honra ao vosso nascimento no estábulo de
Belém; e vos pedimos, por este mistério e pela
intercessão de vossa Mãe Santíssima, o desapego dos
bens terrenos e ao amor à pobreza. Amém.
Pater, 10 Ave-Maria, Glória.
Que as graças do mistério do Nascimento desçam sobre
nós. Amém.
Mistérios Dolorosos
VI. Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta sexta
dezena, em honra a vossa agonia mortal no Jardim das
Oliveiras; e vos pedimos, por este mistério e pela
intercessão de vossa Mãe Santíssima, a contrição de
nossos pecados. Amém.
Pater, 10 Ave-Maria, Glória.
- 266 -
Que as graças do mistério da Agonia de Jesus, desçam
sobre nós. Amém.
- 267 -
conversão dos pecadores, a perseverança dos justos e o
alívio das almas do purgatório. Amém.
Pater, 10 Ave-Maria, Glória
Que as graças do mistério da crucificação de Jesus
desçam sobre nós. Amém.
Mistérios Gloriosos
XI. Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta undécima
dezena, em honra a vossa ressurreição gloriosa; e vos
pedimos, por este mistério e pela intercessão de vossa
Mãe Santíssima, o amor a Deus e o fervor ao vosso
serviço. Amém.
Pater, 10 Ave-Maria, Glória
Que as graças do mistério da ressurreição, desçam
sobre nós. Amém.
- 268 -
XIV. Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta décima
quarta dezena, em honra da ressurreição e triunfal
assunção de vossa Mãe ao céu; e vos pedimos, por este
mistério e por sua intercessão, uma terna devoção a
tão boa mãe. Amém.
Pater, 10 Ave-Maria, Glória
Que as graças do mistério da Assunção desçam sobre
nós. Amém.
Agradecimento
Eu vos saúdo, Maria, Filha bem-amada do eterno Pai,
Mãe admirável do Filho, Esposa mui fiel do Espírito
Santo, templo augusto da santíssima trindade; eu vos
saúdo soberana Princesa, a quem tudo está submisso
no céu e na terra; eu vos saúdo, seguro refúgio dos
pecadores, nossa Senhora da Misericórdia, que jamais
repeliste pessoa alguma. Pecador que sou, me prostro
aos vossos pés, e vos peço de me obter de Jesus, vosso
amado filho, a contrição e o perdão de todos os meus
pecados, e a divina sabedoria. Eu me consagro todo a
vós, com tudo o que possuo. Eu vos tomo, hoje, por
minha Mãe e Senhora. Tratai-me, pois, como o ultimo
de vossos filhos e o mais obediente de vossos escravos.
- 269 -
Atendei, minha Princesa, atendei aos suspiros de um
coração que seja amar-vos e servi-vos fielmente. Que
ninguém diga que, entre todos que a vós recorreram,
seja eu o primeiro desamparado. Oh! minha esperança,
Oh! minha vida, minha fiel e imaculada Virgem Maria
defendei-me, nutri-me, escutai- me, instruí-me, salvai-
me. Amém.
O Escapulário
S. Simão Stock, prior geral da Ordem dos Carmelitas,
suplicava à Gloriosa Mãe de Deus, que concedesse à
Ordem algum privilégio singular. Dizia diariamente
com voz devotíssima:
“Flor do Carmelo, vide florífera, Esplendor do Céu,
Virgem incomparável, Singular! Oh! Mãe amável e
sempre virgem, dai aos Carmelitas os privilégios de
vossa proteção, Estrela do Mar!”
E Nossa Senhora não se fez esperar. Um dia ao
terminar a invocação, Nossa Senhora apareceu a São
- 270 -
Simão Stock, no Covento Carmelita de Cambridge,
Inglaterra, em 16 de Julho de 1251, segurando o hábito
da Ordem. Entregando-lhe, pronunciou estas palavras:
“Recebe, diletíssimo filho, este Escapulário de tua Ordem
como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu
obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um
sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos,
aliança de paz e de uma proteção sempiterna.
Quem morrer revestido com ele será preservado
do fogo eterno.”
Além dessa graça específica da salvação eterna, ligada
ao Escapulário, Nossa Senhora concedeu outra, que
ficou conhecida como privilégio sabatino. No século
seguinte, apareceu Ela ao Papa João XXII, a 3 de março
de 1322, comunicando àqueles que usarem seu
Escapulário: “Eu, sua Mãe, baixarei graciosamente ao
purgatório no sábado seguinte à sua morte, e os
lavarei daquelas penas e os levarei ao monte santo da
vida eterna.”
O SS. Padre, João XXII, elencou, no entanto algumas
condições para gozar dos privilégios:
I - Para obter a proteção de Nossa Senhora na vida e na
morte, é preciso:
a) receber o escapulário, na forma prescrita, de um
sacerdote que tenha autorização.
b) trazer sempre o escapulário de dia e de noite sobre
o corpo, com sentimento de piedade cristã.
II - Para ganhar o privilégio sabatino, além das
condições acima:
a) guardar a castidade segundo o próprio estado;
b) rezar todos os dias o Ofício pequeno de Nossa
Senhora;
c) abster-se de carne nas quartas e sábados;
- 271 -
d) guardar os jejuns e abstinências prescritas pela
Santa Igreja.
O sacerdote que impõe o escapulário pode trocar a reza
do Ofício ou a abstinência em outras orações ou
práticas.
Bento XV concedeu indulgância de 500 dias, para cada
vez que se beija o Escapulário.
São Pio X autorizou o uso da Medalha Escapulário,
contudo foi desejo do Santo Padre, que fosse usado, de
preferência o Escapulário de tecido marrom, e que a
Medalha-Escapulário o substitua apenas havendo um
motivo suficiente. Maria não pode ficar contente com
aquele que substitue o Escapulário pela Medalha só por
vaidade, ou por receio de fazer profissão pública de Fé.
Tais pessoas correm o risco de não receber a Promessa.
Enquanto o Escapulário Castanho de tecido tem
atribuições milagrosas devido à sua história, a
Medalha-Escapulário não as tem.
- 272 -
Novena a Nossa Senhora do Carmo
Começa no dia 6 de Julho e termina no dia 15.
- 273 -
também sobre mim e cobri-me com o manto da vossa
maternal proteção.
Fortalecei minha fraqueza com o vosso poder e dissipai
com a vossa luz as trevas do meu coração, aumentai em
nós a fé, a esperança e a caridade. Ornai minh’alma
com todas as virtudes, afim de que ela se torne sempre
mais amada pelo vosso divino filho.
Assiti-me durante a vida, consolai-me com a vossa
amavél presença na hora da morte, e apresentai-me à
Santíssima Trindade como vossos filhos e servos fiéis,
para que nós possamos louvar-vos eternamente no céu.
Amém.
Três Ave-Marias e um Glória.
CONSAGRAÇÃO INDIVIDUAL
Oh! Virgem Santíssima, Nossa Senhora da Conceição
Aparecida, padroeira do Brasil, eis-nos prostrados
- 274 -
suplicantes, aos pés do Vosso trono, na certeza de
obter de Vossa misericórdia as graças e a ajuda
oportuna nas calamidades presentes, não em virtude
de nossos méritos, que são poucos, mas unicamente
pela imensa bondade do Vosso Coração maternal.
Os abomináveis pecados do mundo, as perseguições
dirigidas contra a Igreja de Jesus Cristo, mais ainda, a
apostasia das nações e de tantas almas cristãs, em
suma, os esquecimentos por parte da maioria dos
homens de que sois a Mãe da Divina Graça, tudo isso é
agonia para Vosso Coração Doloroso e Imaculado, tão
unido, em sua compaixão, aos sofrimentos do Sagrado
Coração de Vosso Filho.
Nesses tempos calamitosos em que tantas almas se
perdem viemos ao vosso Santuário suplicar a vossa
proteção sobre nossas famílias, dilaceradas pela
discórdia e pelo flagelo do divórcio.
Pedimos pelos nossos filhos, atraídos covardemente
por um mundo apóstata da fé, que lhes acena com
falsos prazeres, as drogas e uma
impressionante revolta contra a autoridade de Deus e
de seus pais.
Pedimos também pela nossa Pátria, esquecida de vós e
do Coração de vosso Filho, ela que nasceu sob o manto
da Santa Cruz e que tantas glórias já trouxe para a
Santa Igreja Católica, em tempos de maior devoção e
vida católica.
Não permitais que os próximos anos se transformem
em perseguições sorrateiras e silenciosas contra os
direitos de Deus e de sua Igreja.
Dai-nos as graças que nos são tão necessárias para
resistir a tantas mentiras e enganações, e fazei que
sejamos fiéis às promessas do nosso Santo Batismo.
- 275 -
Queremos viver sob o vosso manto e sob vossa
maternal proteção e para tanto, consagramos nossas
almas como filhos amorosos e confiantes, prometendo
o esforço de nunca abandonar a oração do Terço e a
devoção ao vosso Imaculado Coração, última tábua de
salvação. Amém.
CONSAGRAÇÃO DO BRASIL
O Brasil foi consagrado a Nossa Senhora Aparecida por
Dom Pedro I em 1822, logo após o Grito do Ipiranga, sem
uso, no entanto, de fórmula específica.
Em nome de São Pio X, no dia 8 de setembro de 1904, a
imagem de Nossa Senhora foi coroada solenemente com
a coroa oferecida pela Princesa Isabel.
O Papa Pio XI transferiu sua festa, originalmente 7 de
setembro, para 12 de outubro e proclamou-a Padroeira
e Rainha do Brasil, ocasião em que a consagração da
pátria foi renovada pelo cardeal Dom Sebastião Leme
em 1930 com a seguinte fórmula:
- 276 -
Por vossa intercessão, temos recebido todos os bens
das mãos de Deus, e todos os bens esperamos receber,
ainda e sempre, por vossa intercessão.
Abençoai, pois, o Brasil que vos ama, abençoai o Brasil
que vos agradece, abençoai o Brasil que é vosso.
Abençoai, Oh! Rainha de amor e misericórdia,
abençoai, defendei, salvai o vosso Brasil!
Protegei a santa Igreja, preservai a nossa fé, defendei o
Santo Padre, assisti os nossos bispos, santificai o nosso
clero, socorrei as nossas famílias, amparai o nosso
povo, esclarecei o nosso governo, guiai a nossa gente
no caminho para o céu e para a eterna felicidade.
Oh! Senhora da Conceição Aparecida! Lembrai-vos de
que somos e queremos ser vossos vassalos e súditos
fiéis. Mas, lembrai-vos também de que somos e
queremos ser vossos filhos. Mostrai, pois, que sois a
padroeira poderosa do Brasil e a Mãe querida de todo o
povo brasileiro.
Sim, Oh! Rainha do Brasil, Oh! Mãe de todos os
brasileiros, venha sempre mais a nós o vosso reino de
amor, e por vossa mediação venha à nossa pátria o
reino de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso!
Amém.
- 277 -
possam nos atingir. Soberana Senhora dirige-nos em
todos os negócios Espirituais e Temporais. Livrai-nos
das tentações do demônio para que trilhando o
caminho da virtude, pelos merecimentos de vossa
puríssima Virgindade e o preciosismo sangue de vosso
Filho, vos possamos ver, amar, e gozar da eterna glória,
por todos os séculos. Amém.
- 278 -
V. A Vossa Imaculada Conceição, Oh! Virgem Mãe de
Deus.
R. Anunciou a alegria ao mundo todo.
Oremos: Oh! Deus, que por intermédio da Mãe
Imaculada de Vosso Filho multiplicastes os dons de
Vossa graça em favor de nós, vossos servos; concedei-
nos propício que celebrando na terra os louvores da
mesma Virgem, pelas suas maternas preces mereçamos
alcançar o prémio eterno do céu. Pelo mesmo Nosso
Senhor Jesus Cristo. Amem.
- 279 -
Igreja e a sociedade cristã cantem mais uma vez o hino
da liberdade, da vitória e da paz. Amém.
PROFISSÃO DE FÉ E CONFIANÇA
Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa Santa e
Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Oh!
Puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição
Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus,
alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a santa
pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança
na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte e a
graça que peço com toda confiança. Amém.
NOVENA DA IMACULADA
De 30 de Novembro a 7 de Dezembro. 300d CV.
- 280 -
5. Louvado seja o Filho de Deus que se encarnou e
habitou em Maria Santíssima. Ave-Maria.
6. Louvado seja o Filho de Deus que nasceu de Maria
sempre Virgem. Ave-Maria.
7. Louvado seja o Filho de Deus que deu a Maria todo
poder. Ave Maria.
8. Louvado seja o Filho de Deus que nos deu Maria por
Mãe. Ave Maria.
Louvemos e demos graças ao Espírito Santo que
escolheu Maria por sua esposa. Glória.
9. Louvado seja o Espírito Santo por quem Maria foi
Virgem e Mãe. Ave Maria.
10. Louvado seja o Espírito Santo por quem Maria foi
templo da SS. Trindade. Ave Maria.
11. Louvado seja o Espírito Santo por quem Maria foi
assunta ao Céu. Ave Maria.
12. Louvado seja o Espírito Santo por quem Maria foi
medianeira de todas as graças. Ave Maria.
V. Bendita seja a Santa e Imaculada Conceição.
R. Da Bem-aventurada Virgem Maria.
V. Oh! Maria concebida sem pecado.
R. Rogai por nós que recorremos a Vós.
- 281 -
A NOSSA SENHORA DA PIEDADE
Padroeira do Estado de Minas Gerais
Novena de 5 a 14 de Setembro. Festa dia 15.
- 282 -
NOVENA DA MEDALHA MILAGROSA
De 18 a 26 de novembro. Festa dia 27.
Ato de contrição
Senhor meu, Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro,
Criador e Redentor meu. Por serdes Vós quem sois,
sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as
coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor,
por Vos ter ofendido, e pesa-me também por ter
perdido o Céu e merecido o Inferno. Mas proponho
firmemente, com o auxílio de Vossa divina graça e pela
poderosa intercessão de Vossa Mãe Santíssima,
emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender.
Espero alcançar o perdão de minhas culpas, por Vossa
infinita misericórdia. Amém.
Rezar três vezes: “Oh! Maria, concebida sem pecado,
rogai por nós que recorremos a vós!”
- 283 -
Oração final para todos os dias
Santíssima Virgem, eu reconheço e confesso vossa
Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Oh!
Puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição
Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus,
alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a
caridade, a obediência, a castidade, a santa pureza de
coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática
do bem, uma santa vida, uma boa morte e a graça de
(pede-se uma graça), que peço com toda a confiança.
Amém.
- 284 -
formosíssima, esmagando a cabeça da serpente
infernal.
Nessa aparição vemos seu desejo imenso de nos
proteger sempre contra o inimigo de nossa salvação.
Invoquemos a Imaculada Mãe com confiança e amor!
Rezar três Ave-Marias com a invocação e a oração final
- 285 -
8º dia da novena e 2º do Tríduo
Oh! Virgem Imaculada da Medalha Milagrosa, fazei
com que esses raios luminosos que irradiam de vossas
mãos virginais iluminem minha inteligência para
melhor conhecer o bem e abram em meu coração vivos
sentimentos de fé, esperança e caridade.
Rezar três Ave-Marias com a invocação e a oração final
- 286 -
3° Dia: Oh! puríssima Virgem, que obser-vando o
preceito da lei, não atendestes a que os homens vos
reputassem imunda; alcançai-nos a graça de conservar
o nosso coração sempre puro, ainda que por isso
houvéssemos de parecer culpados aos olhos do mundo.
Ave Maria.
4° Dia: Oh! Santíssima Virgem, que ofere-cendo vosso
divino Filho ao Eterno Pai agradastes a todo o Céu:
apresentai a Deus o •nosso pobre coração para que Ele,
com sua graça, no-lo preserve sempre do pecado
mortal. Ave Maria.
5° Dia: Oh! humilíssima Virgem, que entre-gando Jesus
nas mãos do santo Velho Simeão lhe enchestes o
espírito de celeste suavidade: entregai nosso coração a
Deus, para que o encha todo de seu santo espírito. Ave
Maria.
6° Dia: Oh! diligentíssima Virgem, que res-gatando,
segundo a lei, vosso Filho Jesus Cristo, cooperastes
para a salvação do mundo: resga-tai nosso pobre
coração da escravidão do pecado, para que seja sempre
puro diante de Deus. Ave Maria.
7° Dia: Oh! clementíssima Virgem, que ou-vindo de
Simeão a profecia das vossas dores, vos resignastes
prontamente às disposições de Deus: fazei que também
nós, sempre resignados à divina vontade, suportemos
com paciência todas as tribulações. Ave Maria.
8° Dia: Oh! piedosíssima Virgem, que en-chendo por
meio do vosso divino Filho a profetiza Ana de luz
celestial, fizestes que ela exal-tasse as misericórdias de
Deus, reconhecendo a Jesus como Redentor do mundo:
enchei da graça do Céu o nosso espírito, para que
possa-mos gozar o fruto copioso da divina Redenção.
Ave Maria.
- 287 -
9° Dia: Oh! Resignadíssima Virgem, que pre-vendo a
dolorosa paixão sde vosso Filho, sen-tistes vossa alma
transpassada de dor, e co-nhecendo a aflição de vosso
Esposo José por vossas angústias, com santas palavras
o conso-lastes transpassai nossa alma com uma ver-
dadeira dor de tantos pecados pela qual possamos ter a
consolação de participar da vossa glória no paraíso.
Ave Maria.
- 288 -
juventude; aí fostes saudada pelo Anjo, Bendita entre as
mulheres e vos tornastes Mãe de Deus; por tudo isso,
Oh! Maria, vossos olhos misericordiosos a nós volvei,
humildes filhos vossos, peregrinos neste vale de
lágrimas e concedei-nos todas as graças que vos
pedimos; abençoai nossas famílias, consolai nossos
dœntes, dirigi os nossos passos para a bem-
aventurança eterna onde possamos vos saudar com o
Anjo: Ave Maria... Amém.
Nossa Senhora de Loreto, rogai por nós.
- 289 -
paz e salvação; Vós que gerastes a Cristo Senhor e
Salvador de todos.
- 290 -
podemos agradar-vos, disponde que sejamos salvos
pela mediação da Mãe de vosso Filho, Nosso Senhor. O
qual convosco vive e reina pelos séculos dos séculos.
R. Amém.
Hino
1. Todas as vezes que o povo de Deus se encontra
opresso pelas cruéis armas do inimigo maligno, logo a
Virgem piedosa e Auxiliadora se apressa em socorrê-lo.
2. Disto são eloquente testemunho os monumentos dos
nossos maiores e os tmeplos carregados de magníficos
despojos e as festas anualmente celebradas, com
renovado fervor.
3. Seja-nos lícito exprimir com melodias novas a nossa
gratidão a Maria pelos novos benefícios e por toda a
parte se espalhe o nosso aplauso.
4. Oh dia feliz, digno de memória, no qual a sede de
Pedro, depois de tanto tempo, recebeu felizmente, o
Mestre da Fé.
5. Virgens puras, crianças inocentes, clero e povo,
exultai; e cantai agradecidos os benefícios da Rainha do
Céu.
6. Virgem das virgens, Mãe bendita de Jesus, aumentai
estes benefícios. Concedei, vos pedimos, que o Papa Pio
conduza o rebanho às pastagens celestes.
Eternamente vos louvamos, oh! Trindade, digna de
sumo louvor: Os nossos espíritos vos prestam a
- 291 -
homenagem de fé e as nossas línguas a honra do
louvor. Amém.
- 292 -
Novena de 5 a 14 de Novembro. Festa dia 15.
- 293 -
2. Oh! Virgem Maria, que ouvindo a inspi-ração de
Deus, não duvidastes fazer uma jornada de tantas
léguas e por ásperos caminhos: alcançai-me pronta
obediência a todas as inspirações do vosso divino
Filho. Ave-Maria.
3. Oh! Virgem Maria, que na vossa jornada nos
ensinastes o recolhimento, a modéstia e a paciência,
guiai-nos pelo caminho da virtude até ã glória do
paraíso. Ave-Maria.
4. Oh! Virgem Maria, que enchestes de tantas graças a
casa de vossa prima: enchei o meu coração de todas as
graças necessárias para receber vosso Filho sacra-
mentado com menos indignidade. Ave-Maria.
- 294 -
e só quando o Anjo vos assegurou que com ser Mãe não
deixaríeis de ser Virgem, anuístes à sua proposta:
concedei-me um amor tão grande â pureza, que por
nenhum bem deste mundo eu consinta em vir a perdê-
la. Ave Maria.
3. Oh! Maria, que sendo escolhida para Mãe de Deus,
vos oferecestes para ser a sua escrava, fazei que eu me
tenha sempre na conta de um servo de Deus.
cumprindo com exatidão a sua santa lei. Ave Maria.
V. O Verbo divino incarnou.
R. E habitou entre nós.
Oremos: Infundi, Senhor, como vos pedimos, a vossa
graça em nossas almas; para que nós, que pela
anunciação do Anjo conhe-cemos a Incarnação de
Cristo vosso Filho, pela sua Paixão e morte de Cruz
sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Pelo
mesmo Cristo, Senhor Nosso.
R. Amen.
- 295 -
Sabemos que o vosso olhar, que maternalmente
acariciava a humilde e sofredora humanidade de Jesus
na terra, sacia-se no céu na contemplação da gloriosa
humanidade da Sabedoria incriada, e que o gozo da
vossa alma, ao contemplar face a face a Trindade
adorável, vos faz palpitar o coração de beatífica
ternura. E nós, pobres pecadores, a quem o corpo
dificulta o voo da alma, vos suplicamos que purifiqueis
os nossos sentidos, a fim de que aprendamos, já nesta
terra, a deleitar-nos em Deus, somente em, Deus, no
encanto das criaturas.
Temos a certeza de que os vossos olhos
misericordiosos se volverão sobre as nossas misérias e
angústias, sobre as nossas lutas e fra-quezas; que os
vossos lábios sorrirão às nossas alegrias e às nossas
vitórias; que ouvireis Jesus dizer-vos de cada um de
nós, como já o disse de seu discípulo amado: Eis aí teu
filho. E nós que vos chamamos nossa Mãe, vos
tomamos, como João, por nosso guia, força e consolo
em nossa vida mortal.
Temos a vivificante certeza de que os vossos olhos, que
derramaram lágrimas sobre a terra irrigada pelo
sangue de Jesus, se vol-verão ainda sobre este mundo,
presa das guer-ras, perseguições e opressão dos justos
e fra-cos. E nós, em meio às trevas deste vale de
lágrimas, esperamos da vossa luz celestial e da vossa
doce piedade consolo para as aflições dos nossos
corações, para as provações da Igreja e da nossa Pátria.
Cremos, finalmente, que na glória, onde reinais,
revestida do sol e coroada de estrelas, sois. depois de
Jesus, a alegria e o júbilo de todos os Anjos e de todos
os Santos. E nós, desta terra onde somos peregrinos,
confortados pela fé numa futura ressurreição,
- 296 -
volvemos nossos olhos para vós, nossa vida, nossa do-
çura e nossa esperança. Atrai-nos com a sua-vidade da
vossa voz, para mostrar-nos um dia. depois do nosso
exílio, Jesus, bendito fruto do vosso ventre, Oh!
Clemente, Oh! Piedosa, Oh! Doce Virgem Maria.
Rainha assunta ao céu, rogai por nós.
- 297 -
mãos a fonte de todas as graças que brotam do Coração
amabilíssimo de Jesus Cristo; abrí-a em meu favor;
concedendo-me a graça que ardentemente vos peço.
Não quero ser o único por vós rejeitado; sois minha
Mãe; sois a soberana do Coração de vosso divino Filho.
Atendei, pois, benignamente a minha súplica; volvei
sobre mim vossos olhos misericordiosos e alcançai-me
a graça... que agora fervorosamente vos imploro.
Amém.
- 298 -
Oremos: Oh! Deus, que quisestes se apresentar neste
dia no templo a bem-aventurada sempre Virgem Maria,
hábitáculo do Espírito Santo: concedei-nos que por sua
intercessão mereçamos ser apresentados no templo da
vossa glória. Por Cristo, Nosso Senhor.
R. Amen.
- 299 -
para viver-mos uma vida de fervor e merecer-mos a
graça da bem-aventurança eterna.
- 300 -
desejo cada vez mais ardente de beber da fonte de água
viva que brota para a vida eterna.
- 301 -
não desmerecermos o dom da perseverança final e can-
tarmos assim um dia as suas e vossas glórias na bem-
aventurança eterna.
- 302 -
patrocínio. Não ignoreis a graça que com tanta
confiança vos imploro. Atendei as minhas súplicas. Se
qualquer mãe aqui na terra acode solícita ao filho, não
o fareis também Vós Oh! Maria? Deixareis que triste e
desatendido de vós se aparte o vosso Filho? Nem me
objeteis, Oh! Senhora minha que com as lágrimas que
eu derramaria, melhormente eu seria recompensado
na vida futura. Tão Poderosa como sois, pela graça bem
podeis dispensar as angústias momentâneas do vosso
filho. Relevai-as, pois, sem prejuízo de minha salvação
excitando ao mesmo tempo em meu coração os
sentimentos da mais piedosa gratidão e as chamas da
mais ardente caridade para que assim possa atingir a
mais alta perfeição. Concedei-me, portanto, Oh! Mãe
amorosissíma a graça que vos Suplico. Amém.
- 303 -
superar os assaltos do inimigo infernal, e generosa
fortaleza para evitar as ocasiões de pecado.
Ave Maria.
3. Rainha dos mártires, dolorosa Maria, pela
penetrante dor que vos feriu quando perdestes no
templo o vosso querido Filho, que andastes
procurando três amargos dias, suplico-vos me
alcanceis força e constância para nunca perder a graça
de Deus e perseverar até ao fim em seu divino serviço.
Ave Maria.
4. Rainha dos mártires, dolorosa Maria, pela ansiosa
dor que sentistes quando vos deram a nova da prisão
no Horto e dos bárbaros tratamentos infligidos a vosso
dulcíssimo Filho, Suplico-vos me alcanceis perdão das
minhas culpas e pronta correspondência ao chama-
mento de Deus.
Ave Maria.
5. Rainha dos mártires, dolorosa Maria, pela veemente
dor que vos amargurou quando encontrastes vosso
Filho exausto de forças no caminho do Calvário,
suplico-vos me alcanceis força bastante para sofrer
com paciência as adversidades, e resignar-me em tudo
às divinas disposições.
Ave Maria.
6. Rainha dos mártires, dolorosa Maria, pela imensa
dor que sofrestes quando assististes à penosa
crucifixão de vosso inocen-tíssimo Filho, suplico-vos
me alcanceis a graça de não morrer sem os santos
sacramentos e expirar em vossos amorosíssimos
braços.
Ave Maria.
7. Rainha dos mártires, dolorosa Maria, pela extrema
dor que vos oprimiu quando vistes morto e sepultado o
- 304 -
vosso amabilíssimo Filho, suplico-vos me alcanceis um
total desa-pego de todos os afetos terrenos e um
ardentíssimo desejo de ir louvar-vos para sempre no
Céu.
Ave Maria.
SEPTENÁRIO
Começa na sexta-feira antes do domingo da Paixão e
termina na Quinta-Feira seguinte.
300d. CV. (Pio VII, 14 de Jan. 1815)
- 305 -
virtude da liberalidade, especialmente para com os
pobres, e o dom da piedade.
Ave Maria.
3. Eu me compadeço de vós, Oh! Virgem dolorosa, por
aquela agonia que o vosso solicito Coração sentiu na
perda do vosso Jesus. Minha querida Mãe, por vosso
Coração tão vivamente comovido, alcançai-me a
virtude da castidade e o dom da ciência.
Ave Maria.
4. Eu me compadeço de vós, Oh! Virgem dolorosa, por
aquela consternação que o vosso materno Coração
sentiu ao encontrardes o vosso Filho com a cruz às
costas. Minha querida Mãe, pelo vosso amoroso
Coração por tal modo atormentado, alcançai-me a
virtude da paciência e o dom da fortaleza.
Ave Maria.
5. Eu me compadeço de vós, Oh! Virgem dolorosa, por
aquele martírio que o vosso generoso Coração padeceu
ao assistirdes a Jesus agonizante. Minha querida Mãe,
pelo vosso Coração a tal extremo martirizado alcançai-
me a virtude da temperança e o dom do conselho.
Ave Maria.
6. Eu me compadeço de vós, Oh! Virgem dolorosa, por
aquela ferida que o vosso piedoso Coração sofreu na
lançada que rasgou o lado do vosso Filho e abriu o seu
amabilíssimo Co-ração. Minha querida Mãe, pelo vosso
Coração de tal maneira transpassado, alcançai-me a
virtude da caridade fraterna e o dom do entendimento.
Ave Maria.
7. Eu me compadeço de vós, Oh! Virgem dolorosa, por
aquela amargura que o vosso Coração amantíssimo
sofreu na sepultura do vosso Jesus. Minha querida Mãe,
pelo vosso santo Coração excessivamente aflito,
- 306 -
alcançai-me a virtude da diligência e o dom da
sapiência.
Ave Maria.
Oração como na Novena.
- 307 -
Mater afflicta, Mãe Aflita,
Mater derelicta, Mãe Desamparada,
Mater desolata, Mãe abandonada,
Mater filio orbata, Mãe orfã de Filho,
Mater gladio transverbe- Mãe trespassada pela es-
rata, pada,
Mater ӕrumnis confecta, Mãe feita de amarguras,
Mater angustiis repleta, Mãe repleta de angústias,
Mater cruci corde affixa, Mãe com coração à cruz
pregado,
Mater mӕstissima, Mãe Tristíssima,
Fons lacrimarum, Fonte de lágrimas,
Cumulus passionum, Cúmulo de tormentos,
Speculum patientiӕ, Espelho de paciência,
Rupes constantiӕ, Rocha de constância,
Ancora confidentiӕ, Âncora de confiança,
Refugium derelictorum, Refúgio dos desgraçados,
Clipeus oppressorum, Escudo dos oprimidos,
Debellatrix incredulorum, Vencedora dos incrédulos,
Solatium miserorum, Lenitivo dos miseráveis,
Medicina languentium, Remédio dos desfalecidos,
Fortitudo debilium, Fortaleza dos fracos,
Portus naufragantium, Porto dos que naufragam,
Sedatio procellarum, Bonança das tempestades,
Recursus mӕrentum, Recurso dos tristes,
Terror insidiantium, Terror dos insidiosos,
Thesaurus fidelium, Tesouro dos fiéis,
Oculus Prophetarum, Olho dos profetas,
Baculus Apostolorum, Báculo dos apóstolos,
Corona Martyrum, Coroa dos mártires,
Lumen Confessorum, Luz dos confessores,
Margarita Virginum, Pérola das virgens,
Consolatio Viduarum, Consolação das viúvas,
- 308 -
Lӕtitia Sanctorum omni- Alegria de todos os santos,
um,
Agnus Dei, qui tollis Cordeiro de Deus que apa-
peccata mundi, parce gais os pecados do mundo,
nobis Iesu.- perdoai-nos Jesus.
Agnus Dei, qui tollis Cordeiro de Deus que apa-
peccata mundi, exaudi gais os pecados do mundo,
nobis, Iesu. ouvi-nos Jesus.
nobis, Iesu. Agnus Dei, Cordeiro de Deus que apa-
qui tollis peccata mundi, gais os pecados do mundo,
miserere nobis, Iesu. tende misericórdia de
nós Jesus.
Respice super nos, libera Dignai-vos volver sobre
nos, salva nos ab omnibus nós vossos olhos: Livrai-
angustiis in virtute Iesu nos, salvai-nos de todos os
Christi. trabalhos e misérias desta
Amen. vida em virtude de Jesus.
Oremus: Scribe, Domine, Amém.
vulnera tua in corde meo, Oremos: Escrevei, Senhor,
ut in eis legam dolorem et Vossas Chagas no meu
amorem: dolorem, ad sus- coração, para que nelas eu
tinendum per te omnem leia a dor e o amor. A dor
dolorem: amorem, ad para suster por vós toda
contemnendum per te dor, e o amor para deixar
omnem amorem. por vós qualquer amor.
Amen. Amém.
AO CORAÇÃO IMACULADO
- 309 -
(Nossa Senhora à Ir. Lúcia, Fátima, 13 de junho de 1917)
- 310 -
almas e em todas as almas, na nossa Pátria querida e
no mundo inteiro, assim na Terra como no Céu. Amém.
CONSAGRAÇÃO DA FAMÍLIA
Preparação:
Rezar em família a novena que terminará no mesmo dia
da consagração. Procurar confessar-se nesse dia. Assistir
à Missa e comungar no mesmo dia da consagração.
Cerimônia:
Colocada no lugar principal da casa uma imagem ou
quadro do Imaculado Coração de Maria, se rezará
diante dela o Santo Terço, depois do qual o pai de
família pronunciará o ato de consagração em nome de
todos. Uma vez terminado, o sacerdote dará a sua
benção.
Cada mês, no dia do aniversário da consagração:
Colocar-se-á nesse dia a imagem ou quadro da Virgem
Maria num lugar privilegiado, com flores e uma vela.
- 311 -
Quando for possível, toda a família reunida reze as
Saudações a Nossa Senhora.
Cada ano, no dia do aniversário da consagração:
Renovar-se-á o ato de consagração, depois das
Saudações a Nossa Senhora.
Ato de consagração
Oh! Maria, Virgem poderosa e Mãe de misericórdia,
Rainha do Céu e Refúgio dos pecadores! Esta família se
põe de jœlhos hoje diante de Vós para consagrar-se ao
vosso Imaculado Coração. Nós Vos consagramos o
nosso ser e toda a nossa vida, tudo o que temos, o que
amamos, o que somos. Vossos são os nossos corpos, os
nossos corações, as nossas almas; vosso seja o nosso
lar, a nossa família, a nossa pátria...; escolhemos-Vos
hoje por nossa Soberana e por Rainha dos nossos
corações, nossa queridíssima Mãe, Guia da nossa vida,
nossa Protetora e Advogada, e o Refúgio em todas as
nossas necessidades, tanto espirituais como corporais.
Depositamos nas vossas mãos todos os nossos
desígnios, projetos e interesses, e não queremos ter
outros que não sejam os do vosso Filho e os vossos.
Queremos colocar o vosso Imaculado Coração no
centro deste lar, de maneira que tudo o que há em nós
e a nossa volta vos pertença e participe das vossas
bênçãos maternais. E para que esta consagração seja
verdadeiramente eficaz e duradoura, renovamos hoje
aos vossos pés, Oh! Maria, as promessas do batismo. E,
em meio desta aflição que padece a nossa Mãe a Igreja
e a sacode como a barca na pior das tempestades, nos
obrigamos a professar sempre com valor as verdades
da fé e a viver como verdadeiros católicos, defendendo
a Tradição no seu secular Magistério e trabalhando em
- 312 -
particular pela restauração do Santo Sacrifício da
Missa. Nós vos prometemos finalmente, Oh! gloriosa
Mãe de Deus e terna Mãe dos homens, consagrar todo o
nossa coração ao serviço do vosso culto bendito, para
pedir e assegurar, mediante o reinado do vosso
Imaculado Coração, o reinado do Coração adorável do
vosso Filho nas nossas almas e na de todos os homens,
na nossa querida Pátria e em todo o mundo, assim na
terra como no Céu. Amém.
Oração preparatória
Meu Senhor Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro,
meu Criador e Redentor, que por amor aos homens
tomastes a natureza humana, escolhendo por Mãe a
Puríssima, Imaculada e sempre Virgem Maria, e
dispondo o seu Coração com todo gênero de perfeições,
para que do seu sangue precioso se formasse essa
Humanidade santíssima em que padecestes a mais
afrontosa das mortes para fazer-nos viver da vossa
graça e assim livrar-nos da servidão do demônio e do
pecado: eu vos amo, meu Deus, com todas as minhas
forças, sobre todas as coisas, por esta bondade que a
nós mostrastes, e me pesa por ter-vos ofendido. Espero
que, pelos méritos do vosso preciosíssimo Sangue e do
Coração sacratíssimo da vossa Mãe, me concedereis a
graça que necessito para bem fazer esta novena, a fim
de amar-vos e vos ser fiel até o fim. Amem.
- 313 -
alcançai-nos virtude, Mãe querida, para esquecer todo
tipo de injúrias, e ser tudo para todos, a fim de ganhá-
los para Jesus Cristo. (Reza-se uma dezena do Terço).
- 314 -
Vós resplandeceis mais em pureza que todos os justos
e anjos; Vós, pela beleza do vosso Coração, agradastes o
Altíssimo e o atraístes ao vosso seio. Alcançai-nos,
Senhora, essa pureza de coração; rogai por nós para
que saibamos vencer as nossas más inclinações e viver
no candor com que fostes adornada a fim de que
possamos ver a Deus e morar com Ele eternamente.
(Reza-se uma dezena do Terço).
- 315 -
santa Lei de Deus e para prescindir de todo respeito
humano na prática das virtudes. (Reza-se uma dezena
do Terço).
Oração final
Oh! , Coração dulcíssimo de Maria, de quem recebi
continuamente tantas graças, tantos benefícios e
favores! Eu vos venero e vos dou graças, e com ternura
de filho vos estreito contra o meu pobre coração.
Permiti-me, minha Mãe, que com toda a confiança o
entregue a vós; santificai-o com a vossa benção e
trocai-o em um belo jardim onde possa recrear-se o
vosso Santíssimo Filho. Amém.
- 316 -
3. Saúdo-vos, perfeitíssimo Coração de Maria, com o
coro dos Tronos, confiando que me obtereis a graça de
ser compassivo de coração. Ave Maria.
4. Saúdo-vos, Coração amantíssimo de Maria, com o
coro das Dominações, suplicando que me concedais o
verdadeiro fervor. Ave Maria.
5. Saúdo-vos, Coração retíssimo de Maria, com o coro
das Virtudes, esperando que me concedereis a pureza
de coração. Ave Maria.
6. Saúdo-vos, Coração fidelíssimo de Maria, com o coro
das Potestades, e vos rogo que me alcanceis a
mansidão. Ave Maria.
7. Saúdo-vos, Coração clementíssimo de Maria, com o
coro dos Principados, esperando que me ajudareis a
ser humilde de coração. Ave Maria.
8. Saúdo-vos, Coração piedosíssimo de Maria, com o
coro dos Arcanjos, confiando que me alcançareis
fortaleza para cumprir sempre a santa Lei de Deus. Ave
Maria.
9. Saúdo-vos, Coração prudentíssimo de Maria, com o
coro dos Anjos, suplicando que me alcanceis a
paciência e a resignação nos trabalhos e sofrimentos.
Ave Maria.
OS CINCO SÁBADOS
- 317 -
meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me
desagravar, eu prometo assitir-lhes à hora da morte com
todas as graças necessárias para a salvação dessas
almas.”
(Nossa Senhora à Ir. Lúcia, Pontevedra, 10/12/1925)
O ROSÁRIO MEDITADO
(São Luiz Maria Grignion de Montfort)
Mistérios Gozosos
- 318 -
Ave Maria, para honrar:
2ª os desejos dos patriarcas e profetas, que pediam a
vinda do Messias;
3ª os desejos e as preces da Santíssima Virgem, que
apressaram a vinda do Messias;
4ª a caridade do Pai Eterno, que nos deu Seu divino
Filho;
5ª o amor do Filho, que se entregou por nós;
6ª a embaixada e a saudação do arcanjo Gabriel;
7ª o temor virginal de Maria;
8ª a fé e o consentimento da Santíssima Virgem;
9ª a criação da alma e a formação do Corpo de Jesus
Cristo no seio de Maria, pelo Espírito Santo;
10ª a adoração do Verbo Encarnado, pelos anjos, no
seio de Maria.
- 319 -
Magnificat;
9ª a sua caridade e humildade em servir sua prima;
10ª a mútua dependência de Jesus e de Maria, e a
devoção que devemos ter para com um e outra.
- 320 -
5ª o resgate de Jesus pela oferenda de duas rolas;
6ª a matança dos santos inocente;
7ª a fuga de Jesus para o Egito, pela obediência de São
José à voz do anjo;
8ª a estadia misteriosa no Egito;
9ª a Sua volta para Nazaré;
10ª o seu crescimento em idade, sabedoria e graça.
Mistérios Dolorosos
- 321 -
vida e na véspera da Paixão;
3ª a paciência e doçura com que suportou Seus
Apóstolos, particularmente no Horto;
4ª o tédio de sua Alma durante toda a Sua vida,
principalmente no Horto;
5ª os rios de sangue que a dor fez brotar de seu Ser
adorável;
6ª o consolo que teve por bem aceitar de um anjo na
agonia;
7ª sua conformidade com a Vontade do Pai, apesar da
repugnância de Sua natureza;
8ª Sua traição por Judas e prisão pelos judeus;
9ª o valor com que saiu ao encontro dos algozes e a
força da palavra com que os lançou por terra e os
levantou;
10ª o abandono que sofreu de Seus Apóstolos.
II. A Flagelação
Padre-Nosso: Paciência de Deus, admirável.
1ª as cordas com que Jesus foi atado;
2ª a bofetada que recebeu em casa de Caifás;
3ª as negações de São Pedro;
4ª as ignomínias que sofreu em casa de Herodes,
quando lhe puseram a veste branca;
5ª o despojamento de Suas vestes;
6ª os desprezos e insultos que sofreu de Seus verdugos
pela Sua nudez;
7ª as varas espinhosas e os açoites cruéis com que foi
golpeado;
8ª a coluna em que foi atado;
9ª o sangue que derramou e as chagas que recebeu;
10ª a Sua queda pela fraqueza no sangue que
derramou.
- 322 -
III. Coroação de Espinhos
Padre-Nosso: Formosura de Deus, inefável.
Ave-Maria, para honrar:
1ª o despojamento de Suas vestes pela terceira vez;
2ª a Sua coroa de espinhos;
3ª o véu com que Lhe vendaram os olhos;
4ª as bofetadas e os escarros com que Lhe cobriram o
rosto;
5ª o andrajo que Lhe puseram sobre os ombros;
6ª a cana que Lhe puseram nas mãos;
7ª a pedra pontiaguda sobre a qual O sentaram;
8ª os ultrajes e os insultos que Lhe fizeram;
9ª o sangue e os suores que saíam de Sua cabeça
adorável;
10ª os cabelos e a barba que Lhe arrancaram.
- 323 -
V. A Crucificação
Padre-Nosso: Justiça de Deus, espantosa.
Ave Maria, para honrar:
1ª as cinco chagas de Jesus e o sangue que derramou
na cruz;
2ª seu coração traspassado e a Cruz em que foi
crucificado;
3ª os cravos e a lança que O atravessaram;
4ª a vergonha e a infâmia que sofreu, sendo
crucificado entre dois ladrões;
5ª a compaixão de Sua Mãe Santíssima;
6ª as 7 últimas palavras;
7ª Seu desamparo e Seu silêncio;
8ª a aflição de todo o Universo;
9ª Sua morte cruel e ignominiosa.
10ª a descida da Cruz e sepultamento.
Mistérios Gloriosos
I. A Ressurreição de Jesus
Padre-Nosso: Eternidade de Deus, sem princípio.
Ave Maria, para honrar:
1ª a descida da Alma de Nosso Senhor aos Infernos;
2ª o gozo e a saída das almas dos Santos Padres que
estavam no Limbo;
3ª a reunião de Sua Alma e de Seu Corpo no sepulcro;
4ª sua milagrosa saída do Sepulcro;
5ª suas vitórias sobre a morte, o pecado, o mundo e o
demônio;
6ª os quatro dons gloriosos de Seu Corpo;
7ª O poder que Lhe deu Seu pai no céu e na terra;
8ª as aparições com que honrou Sua Santa Mãe;
9ª as conversações sobre o Céu e a Ceia que fez com
- 324 -
Seus Apóstolos;
10ª a autoridade e missão que lhes deu, para que
fossem pregar por toda a Terra.
- 325 -
2ª o dom do Espírito Santo pelo Pai e pelo Filho sobre
os Apóstolos;
3ª o grande estrondo com que desceu, sinal de Sua
força e Seu poder;
4ª as línguas de fogo que enviou sobre os Apóstolos,
para lhes dar a inteligência das Escrituras, o amor de
Deus e do próximo;
5ª a plenitude de graças com que distinguiu Maria, Sua
fiel esposa;
6ª Sua conduta maravilhosa, com os santos e com o
próprio Jesus Cristo, a quem guiou durante toda a vida;
7ª os 12 frutos do Espírito Santo;
8ª os 7 dons do Espírito Santo;
9ª para pedir em particular o dom da Sabedoria e a
vinda de Seu reino aos corações;
10ª para obter a vitória sobre os três espíritos que Lhe
são opostos, a saber: o espírito da carne, do mundo e
do demônio.
- 326 -
9ª Sua morte preciosa e cheia de amor;
10ª Sua Ressurreição e Assunção triunfante.
V. Coroação de Nossa Senhora como Rainha dos
Céus.
Padre-Nosso: Glória de Deus, inacessível.
Ave Maria, para honrar:
1ª a tríplice coroa com que a Santíssima Trindade
coroou Maria;
2ª o gozo e a glória nova que recebeu o Céu por seu
triunfo;
3ª para reconhecê-la como Rainha do Céu e da Terra,
dos anjos e dos homens;
4ª a tesoureira e dispensadora de todas as graças de
Deus, dos méritos de Jesus Cristo e dos dons do
Espírito Santo;
5ª a Medianeira e Advogada dos homens;
6ª a distribuidora e dispensadora de todas as graças
de Deus, dos méritos de Jesus Cristo e dos dons do
Espírito Santo;
7ª o refúgio seguro dos pecadores;
8ª a mãe e nutriz dos cristãos;
9ª a que é gozo e doçura dos justos;
10ª a que é asilo universal dos vivos, consolo todo-
poderoso dos aflitos, dos moribundos e das almas do
purgatório.
- 327 -
1ª – Maria minha Mãe, livrai-me de morrer em pecado
mortal! Pelo poder que vos concedeu o Pai.
Ave Maria...
2ª – Maria minha Mãe, livrai-me de morrer em pecado
mortal! Pela sabedoria que vos concedeu o Filho.
Ave Maria...
3ª – Maria minha Mãe, livrai-me de morrer em pecado
mortal! Pelo amor que vos concedeu o Espírito Santo.
Ave Maria...
- 328 -
Tem confiança em mim, meu filho; meu coração abre-
se para aqueles que se lançam nos meus braços, como
tu em criancinha fazias com tua mãe.
Eu sou toda suavidade e doçura: chamo-me a Mãe da
piedade e da misericórdia... Nunca ninguém se
arrependeu de ter-me comunicado os seus segredos,
contado as suas desventuras, descoberto as suas
chagas e revelado a sua nobreza.
Lembra-te de que nas bodas de Cana o meu Coração
não pôde resistir àquela nuvem de confusão, que pela
falta de vinho esteve a cair sobre os dois esposos... e
queres que eu não me enterneça na presença de
negócios de maior importância e com a vista de
verdadeiras desgraças? Abre-me o coração, e deixa-te
cobrir de benefícios por quem te ama.
Bem sei que vives no mundo, covil de feras cruéis,
que noite e dia armam-te ciladas... Bem sei que as tuas
paixões são vivas e arden-tes: que muitas vezes deixas-
te iludir, e cometes faltas de fidelidade a meu Filho...
Mas eis-me aqui: estou pronta a ajudar-te, contanto
que sejas pronto em receber as minhas graças.
Mostra-me a tua mente... Ó! Para que tantos
pensamentos de orgulho, de inveja, de ciúme, de
vaidade, de carne! Dá-me a tua inteligência, e eu a
purificarei como o ouro...
Abre-me o teu coração... Que temes? Para que é tanta
indocilidade? Coragem! Ah! Pobre coração! Quantos
afetos o dilaceram! Quanto pó o avilta!... Quantas
sombras o obscurecem!... Quantas chagas o cobrem!...
Dá-mo... O meu Jesus deposita em minhas mãos o seu
Coração, e tu hás de duvidar fazê-lo?. .. Elege-me,
querido filho, rainha do teu coração, e vê-lo-ás mudado
numa fonte de felicidade para ti.
- 329 -
Dize-me agora: como regulas o teu exterior... como
velas sobre a tua vista?... Como és parco e justo nas
tuas palavras?... Como guardas os teus ouvidos?...como
te regulas em toda a tua pessoa? Essa vergonha, que te
aparece no rosto, é uma resposta eloquentíssima.
Não desanimes meu filho; se o teu interior estiver em
minhas mãos, o teu exterior se tornará santo e perfeito.
Promete-me pôr mãos à obra? Que respondes?... Ah!
Não me dês uma negativa, que para mim seria muito
amarga!... Não queiras aviltar-te... Eu estarei sempre
contigo... Farei planos todos os teus caminhos...
Tornarei fácil o que te é difícil... Coragem, meu filho;
levanta-te e caminha comigo pelas nobres sendas da
virtude cristã.
Filho, volta muitas vezes a meus pés... Enamora-te
das minhas lições... Deixa-te guiar por mim, e nunca
mais acontecerá que ponhas o pé em falso e percas o
reino dos Céus.
PER TE O MARIA
(São Bernardo de Claraval)
- 330 -
Vosso Filho. Fazei, Oh! Bendita, pela graça que
encontrastes, pela prerrogativa que merecestes, pela
misericórida que recebestes, que pela vossa mediação
Vos digneis participar de nossa miséria e fragilidade, e
também por Vossa interceção nos façais participar da
gloria da vossa bem-aventurança: Jesus Cristo, Vosso
Filho e Senhor Nosso, que é sobre tudo, Deus, bendito
eternamente. Amém.
INVOCAÇÃO A MARIA
(Santo Antônio Maria Claret)
- 331 -
todo bem. Salve, Oh! palácio do Senhor! Salve, Oh!
tabernáculo do Senhor! Salve, Oh! morada do Senhor!
Salve, Oh! manto do Senhor! Salve, Oh! serva do
Senhor! Salve, Oh! Mãe do Senhor, e salve vós todas,
Oh! santas virtudes derramadas, pela graça e
iluminação do Espírito Santo nos corações dos fiéis
transformando-os de infiéis em servos fiéis de Deus!
- 332 -
cessão, todas as minhas obras sejam feitas segundo o
vosso agrado e o do vosso divino Filho; e uni-me ao seu
Santíssimo Coração. Amen.
LEMBRAI-VOS
(São Bernardo de Claraval)
- 333 -
Oh! Imaculada, toda pura e bendita Virgem Maria, Mãe
sem culpa, íntegra e sacrossantíssima do Senhor do
universo, esperanças dos desesperados e pecadores,
nós vos louvamos.
Nós Vos bendizemos como repleta de Graça, Vós que
geraste o Cristo, Deus e Homem.
Prostramos-nos diante de Vós, Vos invocamo e
imploramos vosso auxílio em tudo.
Resgatai-nos, oh! Virgem Santa e intemerata, das
necessidades que nos sobrevêm e de todas as tentações
do diabo.
Sêde nossa Conciliadora e Advogata na hora da morte e
do juízo, livrai-nos do fogo inextinguível da vida futura
e fazei-nos dignos da Glória de Vosso Filho, oh! Virgem
e Mãe dulcíssima e clementísisma.
Vós sois realmente nossa única esperança securíssima
e santíssima junto de Deus, cuja Glória, Honra,
Majestade e Domínio permanecem por todos os séculos
dos séculos.
Credo
I. PATER NOSTER.
Ave Maria...
- 334 -
Beata es, Virgo Maria quӕ Sois bem-aventurada,
Dominum portasti, Creato- Virgem Maria, que levastes
rem mundi: genuisti qui te em vosso seio o Senhor,
fecit, et in ӕternum Criador do mundo; destes à
permanes virgo. luz a quem vos formou, e
sois Virgem perpétua.
V: Gaude, Maria Virgo. V: Alegrai-vos, Virgem
Maria.
R: Gaude millies. R: Alegrai-vos mil vezes.
Ave Maria...
Sancta et immaculata vir- Oh! Santa e imaculada
ginitas, quibus te laudibus virgindade, não sei com
efferam nescio capere non que louvores vos possa
poterant, tuo gremio exaltar; pois quem os
contulisti. céus não podem conter, vós
o levastes em vosso seio.
V: Gaude, Maria Virgo. V: Alegrai-vos, Virgem
Maria.
R: Gaude millies. R: Alegrai-vos mil vezes.
Ave, Maria...
Tota pulcra es, Maria, et Sois toda formosa, Virgem
macula originalis non est in Maria, e não há mancha
te. em vós.
V: Gaude, Maria Virgo. V: Alegrai-vos, Virgem
Maria.
R: Gaude millies. R: Alegrai-vos mil vezes.
Ave, Maria.
Tota tibi sunt dotes, Virgo, Possuís, Oh! Virgem, tantos
quot sidera cӕlo. privilégios, quantas são as
estrelas no céu.
V: Gaude, Maria Virgo. V: Alegrai-vos, Virgem
Maria.
R: Gaude millies. R: Alegrai-vos mil vezes.
Gloria Patri.
Ave, Maria...
Gloria tibi sit, thesauraria Glória a vós, tesoureira
gratiarum Domini: fac nos das graças do Senhor; dai-
participes thesauri tui. nos parte em vosso
tesouro.
V: Gaude, Maria Virgo. V: Alegrai-vos, Virgem
Maria.
R: Gaude millies. R: Alegrai-vos mil vezes.
Ave, Maria...
Gloria tibi sit, Mediatriz Glória a vós, medianeira
inter Deum et hominem: entre Deus e os , homens,
fac nobis propitum Omni- tornai-nos propício o
potentem. Todopoderoso.
V: Gaude, Maria Virgo. V: Alegrai-vos, Virgem
Maria.
R: Gaude millies. R: Alegrai-vos mil vezes.
Ave, Maria...
- 336 -
Gloria tibi sit, hӕresum et Glória a vós, que esmagais
dӕmonum interemptria: as heresias e o demônio:
sis pia nostra gubernatrix. sede nossa bondosa guia.
V: Gaude, Maria Virgo. V: Alegrai-vos, Virgem
Maria.
R: Gaude millies. R: Alegrai-vos mil vezes.
Gloria Patri.
Ave, Maria.
Gloria tibi sit, orphanorum Glória a vós, Mãe dos
Mater: fac nobis propitius órfãos; fazei que nos seja
sit omnipotens Pater. propício o Pai todopode-
roso.
V: Gaude, Maria Virgo. V: Alegrai-vos, Virgem
Maria.
R: Gaude millies. R: Alegrai-vos mil vezes.
Ave, Maria...
Gloria tibi sit, lӕtitia Glória a vós, alegria dos
iustorum: tecum nos per- justos; conduzi-nos con-
ducas ad gaudia cӕlorum. vosco às alegrias do céu.
V: Alegrai-vos, Virgem
V: Gaude, Maria Virgo. Maria.
R: Gaude millies. R: Alegrai-vos mil vezes.
Ave, Maria...
Gloria Patri.
Oremus:
Ave, Maria, filia Dei Patris. Ave, Maria, Filha de Deus
Ave, Maria, Mater Dei Filii. Pai. Ave, Maria, Mãe de
Ave, Maria, Sponsa Deus Filho. Ave, Maria,
Spiritus Sancti. Ave, Maria, Esposa do Espírito Santo.
templum totius Trinitatis. Ave, Maria, templo da
Ave, Maria, Domina mea, Santíssima Trindade. Ave,
Bona mea, Rosa mea, Maria, Senhora minha,
Regina cordis mei, Mater, meu bem, meu amor,
Vita, Dulcedo et Spes Rainha do meu coração,
nostra carissima, imo cor Mãe, vida, doçura e espe-
meum et anima mea. Tuus rança minha mui querida,
ego sum, et omnia meu coração e minha
benedicta. Sit ergo in me alma. Sou todo vosso, e
anima tua, ut magnificent tudo que possuo é vosso,
Dominum; sit in me Oh! Virgem sobre todos
spiritus tuus, ut exsultet in bendita. Esteja, pois, em
Deo. Pone te, Virgo fidelis, mim vossa alma, para en-
- 338 -
ut sinaculum super cor grandecer o Senhor, esteja
meum, ut in te et per te em mim vosso espírito,
Deo fidelis inveniar. para rejubilar em Deus.
Largire, o benigna, ut illis Colocai-Vos, Oh! Virgem
annumerer quos tamquam fiel, como selo sobre meu
filios amas, doces, dirigis, coração, para que, em vós
foves, protegis. Fac ut, e por vós, seja eu achado
amore tui, terrenas omnes fiel a Deus. Concedei, Oh!
spernens consolationes, Mãe de misericórdia, que
cӕlestibus semper inhӕ- me encontre no número
ream; donec in me, per dos que amais, ensinais,
Spiritum Sanctum Spon- guiais, sustentais e prote-
sum tuum fidelissimum, et geis como filhos. Fazei
te fidelissimam eius spon- que, por vosso amor, des-
sam, formetum Iesus preze todas as consola-
Christus Filius tuus, ad ções da terra e aspire só às
gloriam Patris. celestes; até que, para a
glória do Pai, Jesus Cristo,
vosso Filho, seja formado
em mim, pelo Espírito
Santo, vosso Esposo fide-
líssimo, e por vós, sua Es-
Amen. posa mui fiel. Amém.
MATINAS E LAUDES
- 339 -
Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto. Sicut erat in
principio et nunc et semper, et in sӕcula sӕculorum.
Amé. Alleluia! (ou Laus tibi Christe, Rex ӕternӕ
gloriӕ!)
Hino
Salve, Oh! Virgem Mãe, Senhora minha,
Estrela da Manhã, do Céu Rainha.
Cheia de graça sois; salve, luz pura,
Valei ao mundo e a toda criatura.
Oração:
Santa Maria, Rainha dos Céus, Mãe de Nosso Senhor
Jesus Cristo e Senhora do mundo, que a ninguém
desamparais nem desprezais; ponde, Senhora, em mim,
os olhos de vossa piedade e alcançai-me de vosso
amado Filho o perdão de todos os meus pecados, para
que, venerando agora afetuosamente a vossa
Imaculada Conceição, consiga depois a coroa da eterna
bem-aventurança: por mercê do mesmo vosso Filho
Jesus Cristo, Senhor nosso, que com o Pai e o Espírito
- 340 -
Santo vive e reina em unidade perfeita, Deus, pelos
séculos dos séculos. Amém.
PRIMA
TERTIA
Hino
Salve áureo trono, iris de bonança,
Sarça de Horeb e Arca da Aliança.
De Jessé vara, véu de Gedeão,
Porta fechada, favo de Sansão.
SEXTA
- 342 -
Hino
Salve, Mãe pura, templo da Trindade,
Prazer dos céus, mansão de castidade.
Edem celeste, alívio da tristeza,
Palma constante, cedro de pureza.
NOA
Hino
Salve, grã torre de Davi, armada,
De refúgio cidade reservada.
Ardendo em zelo desde a Conceição,
Prostrais a fúria do infernal dragão.
- 343 -
Deu Raquel ao Egito um provedor,
Maria deu ao mundo o Salvador.
Amém.
V. Toda sois formosa, Oh! Mãe querida.
R. E a mancha original nunca tocou em Vós.
V. Protegei, Senhora, etc.
Repetem-se as mesmas orações do final de Matinas.
VÉSPERAS
Hino
Relógio de Ezequias, que atrasado
Foi para o sol divino nos ser nato.
Em Vós o Imenso quis ser abatido,
Para que ao Céu fosse o mortal subido.
- 344 -
COMPLETAS
Hino
Salve, florente Virgem ilibada,
Meiga Rainha de astros coroada.
Mais pura que os Anjos, tendes trono
À direita do Rei, em nosso abono.
DEPOIS DO OFÍCIO
- 346 -
CAPÍTULO XI – DEVOÇÕES AOS ANJOS
“Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no
caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei.”
(Liber Exodus, XXIII, 20)
- 347 -
A SÃO MIGUEL
Festas: dia 8 de Maio (Aparição) e 29 de Setembro
(Dedicação da Basílica).
- 348 -
NOVENA
De 29 de abril a 7 de maio ou de 19 a 28 de setembro.
Primeiro dia:
Nós vos pedimos, Oh! São Miguel, em união com os
santos Serafins, de acender em nossos corações o Santo
Amor de Deus, e de nos dar o desprezo e o desgosto
pelos falsos prazeres do mundo.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Segundo dia:
Nós vos pedimos humildemente, Oh! Príncipe da
Jerusalém Celeste, e Chefe dos Querubins, de vos
lembrar de nós, sobretudo quando formos assaltados
pelas sugestões do inimigo infernal.
Vitoriosos de satanás, pelo nosso socorro, fazei de nós
um sacrifício oferecido ao Senhor.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Terceiro dia:
Nós vos suplicamos devotamente, Oh! Glorioso
Campeão do Paraíso e Chefe dos Tronos, de jamais
permitir que nós, vossos fiéis, sejamos oprimidos pelos
espíritos maus do inferno e pelas enfermidades.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Quarto dia:
Prostrados humildemente diante de vós, nós vos
rogamos, Oh! Grande Ministro de Deus, em união com
as Dominações, de defender a Cristandade, em todas as
ocasiões, e em particular o Soberano Pontífice,
aumentando sua felicidade, assim como as graças que
lhe são concedidas nesta vida e a glória na outra.
- 349 -
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Quinto dia:
Nós vos rogamos, Oh! Santo Arcanjo, em união com as
Virtudes, de livrar vossos servos das mãos de seus
inimigos, conhecidos e desconhecidos, dos falsos
testemunhos, das discórdias, de libertar a nossa Pátria
e, em particular, nossa cidade da fome, das epidemias,
da guerra, dos tumultos, terremotos e tempestades,
que o dragão infernal tem o costume de suscitar para
nos prejudicar.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Sexto dia:
Nós vos conjuramos, Oh! Chefe das Milícias Angélicas,
e vos rogamos juntamente com as Potestades, de
prover às nossas necessidade, às de nossa cidade,
dando fecundidade à terra, concórdia e paz aos chefes
cristãos.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Sétimo dia:
Nós vos pedimos, Oh! Primaz dos Arcanjos, em união
com os Principados, de vos dignar nos livrar, a nós
vossos servos, assim como o nosso país e a nossa
cidade das enfermidades corporais e sobretudo
espirituais.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Oitavo dia:
Nós vos pedimos, Oh! São Miguel, em união com o Coro
dos Anjos, de cuidar de nós nesta vida, e, no momento
da morte, de nos assistir na hora da nossa agonia,
- 350 -
sobretudo, no instante de entregar a alma, a fim de que,
vencedores de satanás, possamos usufruir convosco, da
bondade Divina, no santo Paraíso.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Nono dia:
Enfim, nós vos rogamos, Oh! glorioso Chefe, defensor
da Igreja militante e triunfante, de vos dignar,
juntamente com os Coros dos Anjos, de nos guardar e
defender vossos fiéis, as nossas famílias e aqueles que
se recomendaram às nossas orações, a fim de que,
levando com o vosso socorro uma vida pura, possamos
eternamente usufruir da contemplação de Deus,
convosco e com todos os Santos Anjos.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Oração Final
Oh! Deus todo poderoso e eterno, que para a salvação
do gênero humano enviastes, milagrosamente, a Vossa
Igreja o Vosso Gloriosíssimo Príncipe, o Arcanjo São
Miguel, concedei-nos o seu socorro salutar e a sua
ajuda eficaz contra todos os nossos inimigos, a fim de
que, nossa partida deste mundo, obtenhamos de
comparecer à presença de Vossa Divina e Santa
Majestade. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
Oração a S. Miguel e Pai-Nosso.
- 351 -
EXORCISMO CONTRA SATANÁS E OS ANJOS
REBELDES PUBLICADO POR ORDEM DE S.S. O PAPA
LEÃO XIII
500d CD. (25 de set. de 1.888).
SALMO LXVII
SALMO XXXIV
- 352 -
SÚPLICA A SÃO MIGUEL ARCANJO
- 353 -
o que para Ela é mais sagrado. Onde foram
estabelecidas a Sé do Beatíssimo Pedro e a Cátedra
da Verdade como Luz para as Nações, eles têm
erguido o Trono da Abominação e da Impiedade, de
sorte que, ferido o Pastor, possa dispersar-se o
rebanho.
Oh! Invencível Príncipe, ajuda o povo de Deus contra a
perversidade dos espíritos que lhes atacam e dai-lhes a
vitória. Amém.
A Igreja te venera como seu guardião e patrono, se
gloria que és seu defensor contra os poderes nocivos
terrenos e infernais; Deus te confiou as almas dos
redimidos para colocá-los no estado de suprema
felicidade. Roga ao Deus da Paz que esmague Satanás
sob os nossos pés, para que já não possa reter cativos
os homens e prejudicar a Tua Igreja. Oferece nossas
orações ao Altíssimo, para que o quanto antes desçam
sobre nós as misericórdias do Senhor (Salmo 78,8), e
sujeita o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e
satanás, para o precipitar encadeado nos abismos, de
modo que não possa nunca mais, seduzir as nações.
(Apoc. XX,3). Segue…
Depois disto, confiados em tua proteção e patrocínio,
com a sagrada autoridade da Santa Mãe Igreja, nos
dispomos a rechaçar a peste das fraudes diabólicas,
confiados e seguros em nome de Jesus Cristo, Nosso
Deus e Senhor.
- 354 -
V. Senhor, escuta nossa oração.
R. E chegue a Ti nosso clamor.
Se quem o reza é Sacerdote:
V. O Senhor esteja convosco.
R. E com teu espírito.
- 355 -
Manda-to a Majestade de Cristo, o Verbo Eterno de
Deus feito homem, que para salvação de nossa
progênie perdida pôr tua inveja-se humilhou e “tornou
obediente até à morte”. (Fil. 2,8). Ele que edificou a Sua
Igreja sobre pedra firme e prometeu que as portas do
inferno não prevaleceriam jamais contra Ela, querendo
permanecer com Ela “todos os dias até ao fim do
mundo”(Mat 28,20). Manda-to o sinal sagrado da Cruz,
e a virtude de todos os Mistérios de nossa Fé Cristã+.
Manda-to a poderosa Mãe de Deus, a Virgem Maria, que
desde o primeiro instante da sua Imaculada Conceição,
pela sua humildade esmagou a tua cabeça orgulhosa †.
Manda-to a Fé dos Apóstolos Pedro e Paulo e todos os
outros Santos Apóstolos†.
Manda-to o sangue dos mártires e a piedosa
intercessão de todos os Santos e Santas †.
Então, dragão amaldiçoado e toda legião diabólica, nós
te esconjuramos:
Pelo Deus† Vivo, Pelo Deus† Verdadeiro, Pelo Deus†
Santo, Pelo Deus que tanto amou o mundo que lhe deu
Seu Único Filho, para quem crer n’Ele, não pereça mas
tenha a vida eterna ( Jo, XIV - XV)
Cessa de enganar as criaturas humanas e de derramar
sobre elas o veneno da condenação eterna. Cessa de
danificar a Igreja e de armar laços à sua liberdade. Vai-
te embora satanás, inventor e mestre de enganos,
inimigo da salvação dos homens. Cede lugar a Cristo,
em Quem não encontraste nada em tuas obras.
Cede o lugar à Igreja, Única, Santa, Católica, Apostólica,
que o próprio Cristo adquiriu com o Seu Sangue.
Humilha-te sob a poderosa Mão de Deus, treme e foge à
invocação, feita por nós, do Santo e terrível Nome de
Jesus que faz tremer o inferno: a Quem as Virtude dos
- 356 -
Céus, as Potestades e as Dominações estão submissas;
e que os Querubins e os Serafins louvam sem cessar,
dizendo: “Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus dos
Exércitos.”
ORAÇÃO FINAL
(de joelhos)
- 357 -
R. Nós Vos suplicamos, escutai-nos Senhor.
(Aspergir com água benta as pessoas e o lugar)
AO ANJO DA GUARDA
Novena de 23 de setembro a 1 de Outubro. Festa dia 2.
- 358 -
Jaculatória: Santo Anjo do Senhor, meu zeloso
guardador, já que a ti me confiou a piedade divina,
sempre me rege, guarda, go-verna e ilumina. Amen.
- 359 -
A SÃO RAFAEL
Novena de 14 a 23 de Outubro. Festa dia 24.
A SÃO GABRIEL
Novena de 14 a 23 de Março. Festa dia 24.
- 360 -
CAPÍTULO XII – DEVOÇÕES AOS SANTOS
CONSAGRAÇÃO
Oh! Glorioso Patriarca S. José, que por Deus fostes
estabelecido para cabeça e guarda da mais santa entre
as famílias, dignai-vos lá do Céu ser também cabeça e
guarda desta, que aqui está prostrada diante de vós e
pede a recebais sob o manto do vosso patrocínio. Nós
desde este momento vos escolhemos para Pai protetor,
conselheiro, guia e padroeiro e pomos debaixo da
vossa guarda especial a nossa alma, corpo e bens.
quanto temos e somos, a vida e a morte.
Olhai-nos como vossos filhos e coisa vossa. Defendei-
nos de todos os perigos, de todos os . ardis e de todos
- 362 -
os enganos de nossos inimigos visíveis e invisíveis.
Assisti-nos em todos os tempos, em todas as
necessidades, consolai-nos em todas as amarguras dá
vida, mas em especial na agonia da morte. Dizei em
nosso favor uma palavra àquele amável Redentor que
em Menino trouxestes em vossos braços, àquela
Virgem gloriosa de quem fostes amantíssimo Esposo.
Oh! alcançai-nos deles aquelas bênçãos que conheceis
serem proveitosas ao nosso verdadei-ro bem e eterna
salvação. Numa palavra, ponde esta (Família ou
Congregação) no número das que amais e ela
procurará por meio de uma vida verdadeiramente
cristã não se tornar indigna de vosso especial
patrocínio. Assim seja.
NOVENA DO PATROCÍNIO
De 22 a 30 de Abril. Festa em 1º de Maio.
- 363 -
Qual será o nosso refúgio? Qual o porto em que
estaremos seguros?
— Ide a José! Parece dizer-nos Jesus; ide a José, a quem
eu sempre, como a um Pai, obedeci. Todo o meu poder
lhe comuniquei, para que dele se sirva em vosso bem.
Oh! Glorioso S. José, pelo ardentíssimo amor que
tivestes a um Filho tão adorável e querido, tende
compaixão de nós.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
3. Confessamos que os nossos pecados cha-mam sobre
nós os mais pesados flagelos. Qual será para nós a arca
de salvação? Qual o íris propício que em tal angústia
nos sirva de con-forto?
— Ide a José, parece dizer-nos o Eterno Pai: ide a José
que fez na terra as minhas vezes para com meu Filho
humanado. Si lhe confiei o meu Filho, fonte de todas as
graças, todas as graças em suas mãos depositei.
Oh! Glorioso S. José, pelo ardentíssimo amor que
tivestes ao Eterno Deus, tão liberal para convosco,
tende compaixão de nós.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
- 365 -
Jesus e pela intercessão da SS. Virgem, sua Mãe, têm de
ressuscitar gloriosamente.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
V. Oh! Vigilantíssimo custódio, íntimo familiar do
Filho de Deus encarnado, glorioso São José, quanto
sofrestes para alimentar e servir o Filho do Altíssimo,
particularmente na fuga com Ele para o Egito. Mas,
qual não foi também vossa alegria o por terdes sempre
convosco o mesmo Deus e por verdes cair por terra os
ídolos egípcios.
Por esta tristeza e por esta alegria, alcançai-nos que,
afastando para longe de nós o infernal tirano,
especialmente, com a fuga das ocasiões perigosas,
sejam extirpados do nosso coração todos os idílios de
afetos terrenos e que, inteiramente dedicados ao
serviço de Jesus e de Maria, para eles somente vivamos
e, na alegria do seu amor, expiremos.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
VI. Oh! Anjo da terra, glorioso São José, que cheio de
pasmo vistes o Rei do Céu submisso a vossos
mandados, se a vossa consolação, ao reconduzi-lo do
Egito, foi turbada pelo temor de Arquelau, contudo,
sossegado pelo Anjo, permanecestes alegre em Nazaré
com Jesus e Maria.
Por esta tristeza e por esta alegria, alcançai-nos a graça
de desterrar do nosso coração todo temor nocivo, de
gozar a paz da consciência, de viver seguros com Jesus
e Maria e também de morrer assistidos por eles.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória.
VII. Oh! Exemplar de toda santidade, glorioso São
José, que perdeste, sem culpa vossa, o Menino Jesus, e
com grande angústia houvestes de procurá-lo por três
- 366 -
dias até que, com sumo júbilo, gozastes do que era
vossa vida, achando-o no Templo entre os doutores.
Por esta tristeza e por esta alegria, vos suplicamos, com
o coração nos lábios, que interponhais o vosso
valimento para que nunca se suceda perder a Jesus por
culpa grave; mas, se por desgraça o perdermos, com
tão grande dor o procuremos que o achemos favorável,
especialmente em nossa morte, para passarmos a gozá-
la no céu e lá cantarmos convosco suas divinas
misericórdias.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
VIRGINUM CUSTOS
3a. CD. durante o ano. 7a. CD. às quartas-feiras e
durante o mês de março. PM.
- 368 -
graça de vivermos e morremos no amor de Jesus, de
Maria e do vosso. Amém.
Pai Nosso. Ave Maria. Gloria
- 369 -
como outrora salvastes da morte a Vida ameaçada do
Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa
Igreja de Deus contra as ciladas dos seus inimigos e
contra toda adversidade. Amparai a cada um de nós
com o Vosso constante patrocínio, afim de que a Vosso
exemplo e sustentados por vosso auxílio possamos
viver virtuosamente, morrer piedosamente e alcançar
no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.
- 373 -
benigno. Vede como uma imprensa ímpia e livre tenta
arrancar dos corações o tesouro precioso da fé e da
pureza dos costumes. Iluminai, Oh! Santo Apóstolo, a
mente de tantos escritores perversos, para que
desistam de vez do propósito de corromper as almas
com sua doutrina e pérfidas insinuações; fazei que seus
corações detestem o mal que produzem no rebanho
eleito de Jesus Cristo. Obtende-nos também a graça de,
dóceis à voz do Chefe da Igreja, nunca admitirmos a
leitura de livros perversos e só procurarmos ler e
difundir, quanto em nós estiver, os livros que, com seu
ensino salutar, cooperaram para maior glória de Deus,
exaltação da Santa Igreja e salvação das almas. Amém.
- 374 -
ORAÇÃO A SÃO JUDAS TADEU
Novena de 19 a 27 de Outubro. Festa dia 28.
- 375 -
convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.
- 376 -
religiosa, concedei-nos a graça de a seu exemplo
desprezar as coisas da terra e sentir a alegria de
participar das do céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosos Filho, que convosco vive e reina, na unidade do
Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.
Amém.
A SÃO LUIS IX, REI DA FRANÇA
Patrono do Estado do Maranhão.
Novena de 17 a 24 de Agosto. Festa dia 25.
- 377 -
afim de que, hoje, ganhando uma causa eu não venha a
perder minha alma.
Rogai por minha família, para que ela encontre em mim
o que a vossa encontrou em vó: amizade, coragem,
alegria, caridade, diligência nos trabalhos, conselho na
adversidade e paciência nas penas. Rogai também para
que eu seja bom servidor do governo, mas de Deus
primeiro. Amém.
Se milagres tu procuras,
Pede-os logo a Santo Antônio:
Fogem dele as desventuras,
O erro, os males e o demônio.
Em qualquer necessidade,
Presta auxílios soberanos.
- 378 -
De sua alta caridade
Fale a voz dos paduanos.
- 379 -
DEVOÇÃO A SÃO BENTO E SANTO AMARO
Festa em 15 de janeiro
- 380 -
onipotente, Pai, Filho, e Espírito Santo, desça sobre ti e
permaneça para sempre. Amém.
Antífona:
Hoje Santo Amaro, estendido sobre o cilício, diante do
altar, morreu feliz. Hoje o primeiro discípulo de são
Bento, subindo com segurança sob a direção da Santa
Regra e, acompanhado pelos coros angélicos, chegou a
cristo Hoje, o homem obediente, cantando vitórias,
mereceu ser coroado pelo Senhor.
Oração:
Oh! Deus, que fizestes Santo Amaro andar a pé enxuto
sobre as águas, para nos dar um exemplo de sua
obediência, concedei-nos, pois, imitemos o que as suas
virtudes ensinam e mereçamos compartilhar de sua
recompensa. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
- 381 -
lágrimas, possamos ir louvar a Deus convosco no
Paraíso.
V. Rogai por nós, glorioso patriarca São Bento,
R. Para que sejamos dignos das promessas de
Cristo.
- 382 -
4º Dia: Oh! Glorioso Patriarca Sto. Inácio, que pelo
empenho que tínheis em meditar, pelo singular dom da
comtemplação e pelo megistério celeste que tivestes,
de orar, vos tornastes modelo e mestre de oração: fazei
que também eu aplicando-me com atenção ao exercício
da meditação e oração, tire delas verdadeiros frutos de
vida eterna.
Gloria.
5º Oh! Glorioso Patriarca Sto. Inácio, que pelo íntimo
conhecimento de vós mesmo, pelo amor que tivestes a
toda sorte de humilhações e por ocultardes as graças e
dons que recebestes do Céu, vos fizestes exemplar de
perfeita humildade: alcançai-me com vossa poderosa
intercessão esta preciosa virtude, que é o princípio e
fundamento da salvação eterna.
Gloria.
6º Dia: Oh! Glorioso Patriarca Sto. Inácio, que pela
vossa grande e frutuosa confiança em Deus fostes
exemplar de resignação inteira nas disposições da
Providência: fazei que do vosso exemplo aprenda
também eu, nas adversidades desta vida, a pôr toda a
confiança em Deus e a conformar-me com a sua divina
vontade.
Gloria.
7º Dia: Oh! Oh! Glorioso Patriarca Sto. Inácio, que pela
celestial luz que alumiou vossa mente, pelo divino
amor que vos abrasou o coração pela continua união de
vossa alma com Deus vos tornastes um claríssimo
exemplar de caridade para com o mesmo Deus: fazei
que, participando do vosso ardor, ame também o meu
Deus spbre todas as coisas.
Gloria.
- 383 -
8º Dia: Oh! Glorioso Patriarca Sto. Inácio, que pelo
grande zelo da salvação das almas, pelos trabalhos que
por elas sofrestes e pelas obras que empreendestes em
seu favor, vos fizestes glorioso emxemplar de zelo:
alcançai-me que procurando intensamente o bem dos
outros, zele também da minha eterna salvação.
Gloria.
9º dia: Oh! Glorioso Patriarca Sto. Inácio, que pelo
vosso coração sempre desejoso da maior glória de
Deus, da vossa própria santificação e da salvação de
todo o mundo, merecestes ser chamado o santo que
tinha um coração maior que o mundo: impetrai-me
auxílio e forças para amar e servir a Deus, santificando-
me a mim mesmo e fazendo ao meu próximo todo o
bem que puder.
Gloria.
V: Rogai por nós, Santo Inácio.
R: Para que sejamos dignos das promessas de
Cristo.
- 384 -
a perca e inspirando-me sumo horror aquelas culpas
que d’algum modo a podem manchar.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Gloria.
2. Modestíssimo S. João, pelo diligentíssimo recato dos
vossos sentidos, que no mundo vos tornou tão
admirável, vos suplico me alcanceis a graça de
mortificar os meus, de sorte que nunca deixe entrar
por eles o veneno do maldito pecado.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Gloria.
3. Religiosíssimo s. João, pela exatísisma observância
com que praticastes as regras do vosso instituto, vos
suplico me impetreis do Senhor a graça de guardar
perfeitamente a sua santa lei e de ter ao menos uma
alta estima dos conselhos evangélicos e da vida
religiosa.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Gloria.
4. Devotíssimo S. João, por aquele terno afeto com que
amastes a S. Luiz Gonzaga como irmão e a Maria
Santíssima como Mãe, vos suplico a graça de ter eu
também a S. Luiz como especial protetor e exemplar, e
tão ardente devoção para com Maria Santíssima, que
convosco continuamente exclame: Não descansarei até
alcançar um amor terno à Santíssima Virgem, minha
Mãe amorosíssima.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Gloria.
5. Fervorossísimo S. João, pela vossa admirável
devoção ao Santíssimo Sacramento do Altar e a Jesus
Crucificado, vos suplico me alcanceis tal reverência a
Jesus que nunca em lugar algum e principalmente na
Igreja, falta ao respeito devido ao Sacramento do seu
amor e me glorie sempre em toda a parte da sua Cruz,
de maneira que, depois de havê-lo seguido como fiel
- 385 -
discípulo na terra, mereça gozá-lo convosco
eternamente no Céu.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Gloria.
- 386 -
temor de Deus e inflamai-me no amor divino, para que,
imitando-vos cá na terra, mereça gozar de Deus
convosco lá no Céu. Amem.
- 387 -
Intento assim, prometo e quero ser vosso especial
devoto e glorificar-vos por vossas sublimes virtudes e
especialmente pela vossa angé-lica pureza: imitar os
vossos exemplos e pro-mover a vossa devoção entre os
meus compa-nheiros; invocar e bendizer o vosso santo
e amável nome até o último suspiro da minha vida.
Sim: consagro-vos toda a minha, alma. todos os meus
sentidos, todo o meu coração e todo o meu ser.
Eis-me, pois, todo vosso, Oh! meu amável S. Luís, e
vosso quero ser para sempre. Ah! Guardai-me.
Defendei-me e conservai-me como coisa vossa, assim
de que. servindo-vos e honrando-vos, possa melhor
servir e honrar a Jesus e Maria, e por último ver e
louvar a Deus convosco, no paraíso, por séculos sem
fim. Amen.
- 388 -
3. Suplico-vos, Oh! gloriosíssimo S. Luís, pela vitória
que alcançastes sobre vossas paixões, que me alcanceis
coragem para domar as minhas e especialmente aquela
que em mim predomina, de modo que, mortificada e
vencida esta, mereça ter convosco coroa de glória
imortal.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
4. Suplico-vos, religiosíssimo S. Luís, pela vossa
obediência tão exata às regras do vosso instituto e às
ordens dos vossos superiores, que me impetreis a
graça de observar a lei de Deus e as obrigações do meu
estado, para que, fazendo a vontade de Deus na terra,
mereça fazê-la eternamente em vossa companhia no
céu.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
5. Suplico-vos, Oh! humilíssimo S. Luís, pelo
aborrecimento que tivestes às vaidades mundanas,
pondo debaixo dos pés todos os respeitos humanos, me
alcanceis o desapego dos bens da terra e o desprezo
das máximas do mundo, para que possa caminhar com
fervor e perseverança pela senda da divina vontade e
gozar da perfeita liberdade dos filhos de Deus.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
6. Suplico-vos por último, querido S. Luís. coroeis todas
as vossas graças com a maior que vos peço, e é que me
impetreis do Senhor um ato perfeito de amor de Deus,
particularmente no último dia da minha vida, para que
assegure a graça da perseverança final, e antecipe na
terra o que desejo fazer bem-aventuradamente no Céu.
Isto é, amar o meu Deus com toda a perfeição por toda
a eternidade.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
- 389 -
ORAÇÕES AOS CATORZE SANTOS AUXILIARES
Novena de 30 de Julho a 7 de Agosto. Festa dia 8.
Devoção recomendada pelo papa Nicolau V.
São Jorge (23 de abril): Oh! Deus, que nos alegrais com
a intercessão e méritos do bem-aventurado
Megalomártir Jorge, fazei com que alcancemos da vossa
bondade os benefícios que por meio dele Vos pedimos.
Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
São Brás (2 de fevereiro): Oh! Deus que nos concedeis
todos os anos a alegria de festejarmo o Vosso Santo
Mártir e Pontífice Brás, fazei que sintamos a proteção
daquele cujo aniversário celebramos. Por Cristo,
Senhor Nosso. Amém.
Santo Erasmo (2 de junho): Oh! Deus que anualmente
nos dais a alegria de festejar o nem-aventurado mártir
Erasmo, fazei com os seus merecementos, nos
enflamemos na emulação do seu emplo. Por Cristo
Senhor Nosso. Amém.
São Pantaleão (27 de julho): Fazei, oh! Deus
oonipotente, que, pela intercessão do vosso bem-
aventurado Mártir, Pantaleão, sejamos livres de todas
as contrariedades no corpo, e purificados na alma dos
maus pensamentos. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.
São Vito (15 de junho): Fazei, Senhor, por intercessão
do bem-aventurado mártir Vito, com que os Vossos
fiéis, isentos de todo o sentimento de orgulho,
resplandeçam em obras de humildade que tanto Vos
aprazem, e desprezando o que é mal, pratiquem o bem
com liberdade e amor. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
São Cristóvão (25 de junho): Concedei-nos, Deus
onipotente, pela intercessão do Vosso bem-aventurado
Mártir Cristóvão, cuja festa celebramos, a graça de
- 390 -
sermos fortificados no amor do Vosso nome. Por Cristo
Senhor Nosso. Amém.
São Dionísio (9 de outubro): Oh! Deus, que destes
neste dia ao bem-aventurado Dionísio vosso Mártir e
Pontífice, a coragem e a constância para afrontar o
martírio, daí-nos a graça de desprezar, a seu exemplo e
por vosso amor, os favores do mundo e não temer os
seus revezes. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
São Ciríaco (8 de agosto): Oh! Deus, que nos alegrais
com a solenidade anual do bem-aventurado Mártir,
Ciríaco, concedei-nos, por vossa miresicórdia, que,
celebrando o seu nascimento, imitemos a coragem do
seu martírio. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.
Santo Acácio (8 de maio): Concedei-nos, Deus
onipotente, pela intercessão do Vosso bem-aventurado
Mártir Acácio, cuja festa celebramos, a graça de sermos
fortificados no amor do Vosso nome. Por Cristo Senhor
Nosso. Amém.
Santo Eustáquio (20 de setembro): Oh! Deus, que nos
concedeis a graça de honrarmos o nascimento para o
Céu do vosos Santo Mártir eustáquio, fazei com que
gozemos da sua companhia na eterna bem-
aventurança. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Santo Egídio (1 de setembro): Que a intercessão do
bem-aventuado Abade Egídio, nos seja uma
recomendação, Senhor, para podermos obter, por sua
proteção, o que não ousamos esperar de nosos méritos.
Por Cristo Senhor Nosso. Amém.
Santa Margarida (20 de julho): Nós vos pedimos,
Senhor, que a bem-aventurada virgem e Mártir
Margarida, nos alcance o vosso perdão, ela que sempre
vos agradou com o mérito da sua castidade e com o
- 391 -
testemunho da sua virtude. Por Cristo Senhor Nosso.
Amém.
Santa Bárbara (4 de dezembro): Oh! Deus, que entre as
maravilhas do Vosso poder concedestes a palma do
martírio até ao sexo frágil, fazei que, celebrando o
triunfo da vossa bem-aventurada Virgem e Mártir
Bárbara, aproveitemos os seus exemplos para subir até
Vós. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.
Santa Catarina: Como se segue, em separado, por ser
patrona de estado brasileiro.
- 392 -
aos vossos cuidados, está de novo em angústias
terríveis. Os vossos filhos se vêem ameaçados por
inúmeros perigos na alma e no corpo.
O espírito do mundo, qual leão enfurecido, rodeia-nos
buscando a quem devorar. Não poucos caem nas suas
garras. Têm olhos e não veem. Têm ouvidos e não
ouvem. Fecham os olhos à luz da eterna verdade,
preferindo dar ouvidos às vozes que insinuam
mensagens enganadoras.
Vós que fostes na terra grande animador e guia do
povo de Deus, sede auxílio e intercessor nosso e de
todos os que se professam seguidores de Cristo.
Vós, cujo coração se rompeu quando o mundo se
precipitou em sanguinolenta luta, socorrei a
humanidade, a cristandade, exposta presentemente a
semelhantes abalos.
Obtende-nos da misericórdia divina o dom da paz
duradoura e, como aproximação, o retorno dos
espíritos àquele sentido de fraternidade, que somente
pode dar aos homens e as nações a justiça e a
concórdia desejadas por Deus. Assim seja.
- 393 -
NOVENA A SANTO ESTANISLAU KOTSKA
De 4 a 12 de novembro. Festa dia 13.
- 394 -
V. Rogai por nós, Sto. Estanislau.
R. Para que sejamos dignos das promessas de
Cristo.
Oração
Oh! Bem-afortunado s. Estanislau, filho predileto de
Maria Santíssima, dou-os louvor pela nobilíssima
filiação com que ela vos adotou, pondo em vossos
braços o seu divino Jesus! Oh! que ventura não seria a
minha se lograsse ser tão digno filho de tão extremosa
Mãe! Dignai-vos, meu angélico protetor, ensinar-me os
meios de me tornar cada vez menos indigno de tão
sublime filiação e alcançai-me particularmente um
inc~endio e constante amor àquela ilibadíssima pureza
de corpo e alma que tanto vos assimilou aos anjos, uma
terníssima devoção a Nossa Senhora e um
ardentíssimo desejo de receber em meu peito, na
comunhão, o divino Jesus que vós tendes nos braços,
afim de que, imitando na terra as vossas virtudes,
mereça lograr convosco o mesmo prémio no Céu.
Amém.
- 395 -
CAPÍTULO XIII – ÀS ALMAS DO
PURGATÓRIO
“Belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na
ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos
ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles.”
(Liber II Maccabӕorum, XII, 43-44)
- 396 -
NOVENA PELAS ALMAS
Pelo Padre Victor Jouet
- 397 -
Orações Inicias para todos os dias da novena:
ATOS PREPATÓRIOS
- 398 -
Oferecimento: Pai Eterno, nós vos oferecemos o
sangue, a paixão e a morte de Jesus Cristo, as dores da
Santíssima Virgem e as de São José, pela remissão de
nossos pecados, pela libertação das almas do
Purgatório e pela conversão dos pecadores.
- 399 -
São almas desconhecidas, almas abandonadas, almas
de seculares, de religiosos, de sacerdotes, almas que
nos são caras. Contemplemo-las, ouçamos seus
gemidos, dirijamos a elas uma palavra de amizade e de
compaixão, prestemos-lhes assistência!
PS. CXXIX
DE PROFUNDIS
- 400 -
PRIMEIRO DIA - DOMINGO
(rezar as orações iniciais)
Práticas Piedosas
- 401 -
recomendar-nos àquelas que neste instante sobem ao
céu.
- 402 -
– Arrependo-me dos bens dissipados.
“Minha fortuna, minha saúde, meus talentos, minha
posição no mundo: tudo isto poderia ter sido para mim
um poderoso meio de salvação, se eu o tivesse aplicado
à glória de Deus.
Quantas graças eu atrairia então sobre mim! Mas eu
não quis. E todos os meus bens desvaneceram-se a
meus olhos, no momento da morte. Ah! se eu
dispusesse hoje desses bens perecíveis, como eu me
aplicaria em adiantar um momento que fosse a minha
libertação, para aumentar um degrau na glória que
Deus me reserva no céu, e para fazer conhecida na
terra, a mais uma alma, a devoção ao Sagrado Coração.
Vós que, na terra, dispondes ainda de alguma fortuna,
lembrai-vos de que dela haveis de dar contas... Pensai
nisto... Usai dela segundo a justiça, a piedade e a
caridade. Pagai vossas dívidas para com os vivos e para
com os mortos; dai generosas esmolas aos pobres;
trabalhar pela glória do Sagrado Coração esforçando-
vos, por uma piedosa liberalidade, pela difusão do seu
culto até as extremidades do mundo que lhe foi
inteiramente consagrado.”
Práticas Piedosas
- 403 -
Sufrágio: Dar alguma esmola para o culto do Sagrado
Coração.
- 404 -
bons exemplos, favores insignes de preservação do
perigo, de socorro na tentação, de perdão depois da
queda. Que soma incalculável de escolhidas graças! A
umas eu recusei; aceitei friamente outras; abusei da
maior parte delas.
Ah! Se eu tivesse hoje, num só momento, a liberdade de
estancar minha sede nas fontes de misericórdia que
jorram do Coração Sagrado de Jesus, e que os
pecadores e os indiferentes desprezam!
Escutai o que santa Margarida Maria vos diz do alto do
Céu, como nós vô-lo dizemos: Não há ninguém no
mundo que não experimente toda espécie de socorros,
uma vez que não falte para com Jesus Cristo um amor
reconhecido tal como é aquele que lhe é testemunhado
pela devoção a seu Sagrado Coração (Obras de Santa
Margarida Maria, tom. II, 86)”.
Práticas Piedosas
- 405 -
Intenção particular: Orar pela alma do Purgatório
mais distanciada de sua libertação.
Motivo: Deixai-vos tocar por sua desolação e por sua
humildade em suportar seus longos sofrimentos, pois
elas vos serão reconhecidas! Felizes se-reis se elas vos
obtiverem a humildade neste mundo, para serdes
glorificados no outro.
- 406 -
dilacera. Pecados graves perdoados, mas não expiados;
faltas leves, só muito tarde eu compreendo agora a
vossa malícia!
Ah! se eu pudesse voltar à vida... nenhuma promessa,
por fascinante que fosse, nenhuma honra, nenhum
prazer, nenhuma palavra sedutora seria capaz de me
incitar a cometer o pecado.
Vós que ainda tendes a liberdade de escolher entre
Deus e o mundo, contemplai os flagelos, os espinhos, a
cruz, que torturaram Jesus; eles vos dirão o que nossos
pecados lhe custaram.
Pensai nos arrependimentos tardios e dolorosos que
haveis de ter de vossas faltas no Purgatório, e nada vos
custará confessar, no Sacramento da Penitência, todas
as do passado, para sofrer no presente a pena que
ainda lhes é devida, e para evitá-las no futuro.”
Práticas Piedosas
- 407 -
Motivo: Quanto mais ela for elevada em glória no Céu,
mais eficazmente poderá obter-nos um verdadeiro
amor de Deus, sem o qual não existe verdadeiro
mérito.
- 408 -
séculos, e me são exigidas contas da parte que me cabe
sobre todos os pecados de que me fiz a causa. Se me
fosse permitido fazer chegar minha palavra insistente
até as extremidades da terra, e percorrer como
missionário o mundo inteiro, como esforçar-me-ia para
desviar as almas do vício e conduzi-las à virtude.
Vós que vindes visitar-me em minha prisão tenebrosa,
e que fazeis brilhar a meus olhos um raio de luz,
possuis no Sagrado Coração o meio mais seguro e mais
fácil, cooperando com a sua graça, reproduzindo suas
virtudes, animando-vos de seu zelo de converter
muitas almas, em número maior ainda do que o
número daquelas às quais escandalizei.”
Práticas Piedosas
- 409 -
Oração para a quinta-feira: Oh! Senhor, Deus
onipotente, suplico-vos pelo Corpo adorável e pelo
Sangue preciosíssimo de vosso divino Filho Jesus, que,
na véspera de sua Paixão, se deu a si mesmo como
comida e como bebida a seus apóstolos, e deixou ainda
à toda sua Igreja um sacrifício perpétuo, e a seus fiéis
um alimento vivificante, que liberteis as almas do
Purgatório e mui especialmente a mais devota deste
mistério de amor infinito, a fim de que ela vos louve
por vosso divino Filho, em união com o Espírito Santo,
na mansão de vossa glória, durante toda a eternidade.
Amém.
Pai Nosso, Ave-Maria, Salmo 129
- 410 -
senão suavidade nas mais rigorosas penitências, ante a
idéia deste grande sofrimento, que eu evitaria por meio
delas.
Vós que sofreis nesse vale de lágrimas, alegrai-vos: a
mais leve pena cristãmente suportada em vista de
vossos pecados, para satisfazer à justiça de Deus, e
oferecida ao Sagrado Coração em espírito de
reparação, pode poupar-vos um longo e penoso
Purgatório.”
Práticas Piedosas
- 411 -
mãos e de seus pés sagrados, que liberteis as almas do
Purgatório, e de modo particular aquela pela qual estou
mais obrigado a orar, a fim de que não seja por minha
culpa que Vós não a introduzireis imediatamente no
seio de vossa glória, e para que ela vos louve e vos
bendiga para sempre. Amém.
Pai Nosso, Ave-Maria, Salmo 129
- 412 -
delas!... que esforços não faria para suscitar em seu
favor a compaixão de todos!
O que eu não fiz, quando podia, vós, almas cristãs, não
deixeis de fazê-lo enquanto ainda tiverdes tempo.”
Práticas Piedosas
- 413 -
Pai Nosso, Ave-Maria, Salmo 129
- 414 -
morte! Como estaria agora perto do trono de Deus! Se
eu pudesse voltar!... Mas, pelo menos, tu podes
participar freqüentemente da santa Missa, enriquecer-
te com as graças divinas, aplicá-las também a nós,
pobres almas do Purgatório.”
Práticas Piedosas
- 415 -
mesma palavra que dissesses ao bom ladrão: “Hoje
estarei comigo no paraíso”
Pai Nosso, Ave-Maria, Salmo 129
- 416 -
Práticas Piedosas
- 417 -
CAPÍTULO XIV – ORAÇÕES DIVERSAS
NAS TENTAÇÕES
RESGUARDAI-ME DA ESCRAVIDÃO
(Fenelon)
Meu Deus, resguarde-me da escravidão fatal que os
homens insanamente chamam de liberdade. Apenas no
Senhor está a liberdade. É a Sua verdade que nos
liberta. Servir ao Senhor é a verdadeira conquista.
NO DESÂNIMO OU DESESPERO
PELOS SACERDOTES
- 422 -
ORAÇÃO DE PIO XII
"Oh! Jesus, Pontífice Eterno, Bom Pastor, Fonte de vida,
que por singular generosidade de Vosso dulcíssimo
Coração nos destes nossos sacerdotes para que
possamos cumprir plenamente os desígnios de
santificação que vossa graça inspira em nossas almas;
vos suplicamos: Vinde e ajudai-lhes com vossa
asistência misericordiosa.
Esteja neles, Oh! Jesus, fé viva em suas obras,
esperança inquebrantável nas provas, caridade ardente
em seus propósitos. Que vossa palabra, raio da eterna
Sabedoria, seja, pela constante meditação, alimento
diário de suas vidas interiores. Que o exemplo de Vossa
vida e Paixão se renove em sua conduta e em seus
sofrimientos para nossa ensinança, e alívio e sustento
em nossas penas.
Concedei-lhes, oh Senhor, desprendi-mento de todo
interesse terreno e que só busquem vossa maior glória.
Concedei-lhes ser fiéis a suas obrigações com pura
consciência até o último suspiro. E quando com a
morte do cuerpo entregarem em vossas mãos a tarefa
bem cumprida, daí-lhes, Jesus, Vós que fostes seu
Mestre na terra, a recompensa eterna: a coroa de
justiça no esplendor dos santos. Amém.
- 423 -
ORAÇÃO DE SANTA TEREZINHA DE LISIEUX
JURAMENTO ANTIMODERNISTA
- 432 -
LIVRO II
EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS
- 436 -
PRÓLOGO
“Para perpétua memória das coisas, pelo cuidado com o
cargo pastoral que nos foi confiado sobre todo o rebanho
de Cristo e pelo amor da divina glória e louvor (...) pelo
teor das presentes letras e de nossa ciência certa
aprovamos, louvamos e corroboramos com patrocínio do
presente escrito, os ditos documentos e Exercícios, e
todas e cada uma das coisas neles contidos, e exortamos
no Senhor, a todos e a cada um dos fiéis cristãos de
ambos os sexos, em qualquer lugar do mundo em que se
achem a que se use de tão piedosos documentos e
Exercícios, e a que se instruam devotamente neles.”
(SS. Paulo III, Pastoralis Officii, 31 jul. 1548)
- 438 -
EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS
1. ANOTAÇÕES
para tomar alguma inteligência dos Exercícios
Espirituais que se seguem, e para ajudar,
assim, o que os há-de dar como o que os há-de receber:
1. Primeira Anotação. Por este nome, Exercícios
Espirituais, entende-se todo o modo de examinar a
consciência, de meditar, de contemplar, de orar vocal e
mentalmente, e de outras operações espirituais,
conforme adiante se dirá. Porque, assim como passear,
caminhar e correr são exercícios corporais, da mesma
maneira todo o modo de preparar e dispor a alma, para
tirar de si todas as afeições desordenadas e, depois de
tiradas, buscar e achar a vontade divina na disposição
da sua vida para a salvação da alma, se chamam
Exercícios Espirituais.
2. Segunda anotação. A pessoa que explica a outrem o
modo e ordem para meditar ou contemplar, deve
narrar fielmente a história dessa contemplação ou
meditação, discorrendo somente pelos pontos, com
breve ou sumária explicação. Porque, quando a pessoa
que contempla toma o fundamento verdadeiro da
história, discorre e raciocina por si mesma, e acha
alguma coisa que faça declarar um pouco mais ou
sentir a história, quer pelo próprio raciocínio quer
porque o entendimento é iluminado pela força divina,
é-lhe de mais gosto e fruto espiritual do que se quem
dá os exercícios explicasse e desenvolvesse muito o
sentido da história; porque não é o muito saber que
sacia e satisfaz a alma, mas o sentir e gostar as coisas
internamente.
- 439 -
3. Terceira anotação. Como em todos os Exercícios
Espirituais seguintes usamos dos atos do
entendimento, quando discorremos, e dos da vontade,
quando excitamos os afetos, advirtamos que, nos atos
da vontade, quando falamos vocal ou mentalmente
com Deus nosso Senhor, ou com os seus santos, se
requer, da nossa parte, maior reverência do que
quando usamos do entendimento para entender.
4. Quarta anotação. Dado que para os exercícios
seguintes se tomam quatro semanas, para
corresponder às quatro partes em que se dividem os
Exercícios, a saber: a primeira, que é a consideração e
contemplação dos pecados; a segunda, a vida de Cristo
nosso Senhor até ao dia de Ramos, inclusive; a terceira,
a Paixão de Cristo nosso Senhor; a quarta, a
Ressurreição e Ascensão, a que se juntam três modos
de orar; contudo não se entenda que cada semana
tenha, necessariamente, sete ou oito dias. Porque,
como acontece que, na primeira semana, alguns são
mais lentos para achar o que buscam, a saber,
contrição, dor, lágrimas por seus pecados; assim
também, como uns são mais diligentes que outros, e
mais agitados e provados de diversos espíritos,
requere-se, algumas vezes, encurtar a semana e, outras
vezes, prolongá-la, e assim em todas as outras semanas
seguintes, buscando as coisas segundo a matéria
proposta. Mas [os Exercícios] concluir-se-ão, pouco
mais ou menos, em trinta dias.
5. Quinta anotação. Muito aproveita, ao que recebe os
exercícios, entrar neles com grande ânimo e
liberalidade para com o seu Criador e Senhor,
oferecendo-lhe todo o seu querer e liberdade, para que
sua divina majestade, assim de sua pessoa
- 440 -
como de tudo o que tem, se sirva conforme a sua
santíssima vontade.
6. Sexta anotação. Quando, o que dá os exercícios,
advertir que não vêm à alma do exercitante algumas
moções espirituais, tais como consolações ou
desolações, nem é agitado de vários espíritos, muito o
deve interrogar acerca dos exercícios, se os faz nos
seus devidos tempos e como; e também acerca das
adições, se as faz com diligência, pedindo conta de cada
uma destas coisas em particular. Fala-se de consolação
e desolação em 316 e seguintes, e de adições em 73 e
seguintes.
7. Sétima anotação. Se o que dá os exercícios vê que o
que os recebe está desolado e tentado, não se mostre
com ele duro nem desabrido, mas brando e suave.
dando-lhe ânimo e forças para ir adiante, descobrindo-
lhe as astúcias do inimigo da natureza humana, e
fazendo-o preparar e dispor para a consolação que há-
de vir.
8. Oitava anotação. O que dá os exercícios, segundo a
necessidade que notar naquele que os recebe acerca
das desolações e astúcias do inimigo e também das
consolações, poderá expor-lhe as regras da primeira e
segunda semana que são para conhecer os vários
espíritos: números de 313 a 336.
9. Nona anotação. É de advertir que, quando o
exercitante anda nos exercícios da primeira semana, se
é pessoa que não tenha sido versada em coisas
espirituais, e se é tentada grosseira e abertamente,
mostrando, por exemplo, impedimentos em prosseguir
no serviço de Deus nosso Senhor, tais como trabalhos,
vergonha e temor pela honra do mundo, etc.; o que dá
os Exercícios não lhe deve explicar as regras dos vários
- 441 -
espíritos da segunda semana, porque, sendo-lhe
proveitosas as da primeira semana, o prejudicariam as
da segunda, por serem matéria mais subtil e
demasiado elevada para que a possa compreender.
10. Décima anotação. Quando o que dá os exercícios
pressente que aquele que os recebe é combatido e
tentado sob aparência de bem, então é o momento
próprio para lhe falar das regras da segunda semana já
referidas. Porque, comumente, o inimigo da natureza
humana tenta mais sob aparência de bem, quando a
pessoa se exercita na vida iluminativa que corresponde
aos exercícios da segunda semana, e não tanto na vida
purgativa que corresponde aos exercícios da primeira
semana.
11. Undécima anotação. Ao que toma os exercícios na
primeira semana, é-lhe proveitoso não saber coisa
alguma do que há-de fazer na segunda semana; mas
que trabalhe de tal modo na primeira, para alcançar
aquilo que busca, como se, na segunda, nenhuma coisa
boa esperasse achar.
12. Duodécima anotação. O que dá os Exercícios há-de
advertir muito ao que os recebe que, uma vez que em
cada um dos cinco exercícios ou contemplações, que se
farão cada dia, há-de estar durante uma hora, procure,
por isso, sempre que o espírito fique satisfeito em
pensar que esteve uma hora inteira no exercício, e
antes mais que menos. Porque o inimigo costuma, não
pouco, tentar fazer que se encurte a hora da
contemplação, meditação ou oração.
13. Décima terceira anotação. É também de advertir
que, como no tempo da consolação é fácil e leve estar
na contemplação a hora inteira, assim no tempo da
desolação é muito difícil completá-la. Portanto, a
- 442 -
pessoa que se exercita, para agir contra a desolação e
vencer as tentações, deve sempre estar alguma coisa
mais além da hora completa, para que não só se
habitue a resistir ao adversário, mas ainda a derrotá-lo.
14. Décima quarta anotação. Se o que dá os [Exercícios]
vê que quem os recebe anda consolado e com muito
fervor, deve-o prevenir que não faça promessa nem
voto algum inconsiderado e precipitado; e quanto mais
o conhecer de caráter ligeiro, tanto mais o deve
prevenir e admoestar. Porque, ainda que justamente
alguém possa mover a outrem a entrar na vida
religiosa, na qual se supõe fazer voto de obediência,
pobreza e castidade; e embora uma boa obra que se faz
com voto, seja mais meritória que a que se faz sem ele,
deve-se atender muito ao caráter e à capacidade da
pessoa, e a quanta ajuda ou estorvo poderá encontrar
no cumprimento daquilo que quisesse prometer.
15. Décima quinta anotação. O que dá os Exercícios não
deve mover ao que os recebe mais a pobreza nem a
promessa dela do que a seus contrários, nem a um
estado ou modo de viver mais que a outro. Porque,
embora fora dos Exercícios, lícita e meritoriamente
possamos mover todas as pessoas, que provavelmente
tenham capacidade, a escolher continência, virgindade,
vida religiosa ou qualquer outro modo de perfeição
evangélica; contudo, nos Exercícios Espirituais, é mais
conveniente e muito melhor, enquanto busca a divina
vontade, que o mesmo Criador e Senhor se comunique
à alma a Ele devotada, abraçando-a no seu amor e
louvor, e dispondo-a a seguir pelo caminho em que
melhor o pode servir no futuro. De maneira que, quem
dá os [Exercícios] não propenda nem se incline a uma
parte nem a outra; mas, estando no meio, como o fiel
- 443 -
da balança, deixe agir o Criador imediatamente com a
criatura, e a criatura com o seu Criador e Senhor.
16. Décima sexta anotação. Para isso, a saber, para que
o Criador e Senhor opere mais seguramente na sua
criatura, se por ventura essa alma está afeiçoada e
inclinada desordenadamente a uma coisa, é muito
conveniente que, empregando todas as suas forças, se
motive ao contrário daquilo a que se sente mal
afeiçoada; e assim, se está inclinada a buscar e
a ter um ofício ou benefício, não pela honra e glória de
Deus nosso Senhor, nem pela salvação espiritual das
almas, mas por seus proveitos próprios e interesses
temporais, deve inclinar-se ao contrário, instando em
orações e outros Exercícios Espirituais e pedindo a
Deus nosso Senhor o contrário, a saber, que não quere
esse ofício ou benefício nem outra coisa qualquer, se
sua divina majestade, ordenando seus desejos, não lhe
mudar a sua afeição anterior; de maneira que o motivo
de desejar ou ter uma coisa ou outra seja só o serviço, a
honra e a glória de sua divina majestade.
17. Décima sétima anotação. É muito proveitoso que o
que dá os Exercícios, sem querer perguntar nem saber
os pensamentos pessoais ou pecados de quem os
recebe, seja informado fielmente das várias agitações e
pensamentos que os vários espíritos lhe trazem;
porque, segundo o maior ou menor aproveitamento,
lhe pode dar alguns Exercícios Espirituais
convenientes e conformes à necessidade da tal alma
assim agitada.
18. Décima oitava anotação. Segundo a disposição das
pessoas que querem fazer Exercícios Espirituais, a
saber, conforme a idade, letras ou engenho que têm, se
hão de aplicar tais exercícios; para que não se dêem a
- 444 -
quem é rude ou de compleição delicada, coisas que não
possa descansadamente levar e com elas aproveitar.
Do mesmo modo, conforme quiserem dispor-se, assim
se devem dar a cada um, para que mais se possa ajudar
e aproveitar. Portanto àquele que se quer ajudar para
se instruir e chegar a certo grau de contentar a sua
alma, pode dar-se-lhe o exame particular (número 24)
e, depois, o exame geral (número 32) e, juntamente,
durante meia hora, pela manhã, o modo de orar sobre
os mandamentos, pecados mortais, etc. (número 238),
recomendando-lhe também a confissão de seus
pecados, de oito em oito dias, e, se puder, tomar o
sacramento [da eucaristia] de quinze em quinze dias, e,
se o deseja, melhor de oito em oito dias. Esta maneira é
mais própria para pessoas mais rudes ou sem letras.
Declare-se-lhes cada mandamento e também os
pecados mortais, os preceitos da Igreja, os cinco
sentidos, e as obras de misericórdia. Assim mesmo, se
o que dá os exercícios vir que quem os recebe é de
débil compleição ou de pouca capacidade natural, de
quem não se espera muito fruto, é mais conveniente
dar-lhe alguns destes exercícios leves, até que se
confesse de seus pecados; e, depois, dar-lhe alguns
exames de consciência e maneira de se confessar mais
amiúde do que costumava, para se conservar no que
conseguiu. Não avance com matérias de eleição nem
quaisquer outros exercícios dos que estão fora da
primeira semana; sobretudo quando com outras
pessoas se pode obter maior proveito, e falta tempo
para fazer tudo.
19. Décima nona anotação. Quem estiver ocupado em
cargos públicos ou negócios de que convém ocupar-se,
se é instruído ou inteligente, tome uma hora e meia
- 445 -
para se exercitar, exponha-se-lhe para que é criado o
homem. Pode dar-se-lhe também, por espaço de meia
hora, o exame particular e depois o exame geral e o
modo de se confessar e de receber o sacramento [da
eucaristia]. Faça, durante três dias, em cada manhã, por
espaço de uma hora, a meditação do primeiro, segundo
e terceiro pecado (número 45); depois, durante outros
três dias, à mesma hora, a meditação do processo dos
pecados (número 55); depois, outros três dias, à
mesma hora, faça a das penas que correspondem aos
pecados (número 65). Dêem-se-lhe, em todas as três
meditações, as dez adições (número 73); para os
mistérios de Cristo nosso Senhor, siga-se o mesmo
processo que mais adiante e amplamente nos próprios
exercícios se declara.
20. Vigésima anotação. A quem está mais
desembaraçado e deseja aproveitar em tudo o possível,
dêem-se-lhe todos os Exercícios Espirituais, pela
mesma ordem que seguem; neles, por via de regra,
tanto mais se aproveitará quanto mais se apartar de
todos os amigos e conhecidos, e de qualquer
preocupação terrena, mudando-se, por exemplo, da
casa onde morava e tomando outra casa ou quarto,
para aí habitar o mais secretamente que puder; de
maneira que esteja em sua mão ir cada dia à missa e a
vésperas, sem temor de que os seus conhecidos lhe
sejam causa de impedimento. Desta separação seguem-
se, além de outros muitos, três proveitos principais: O
primeiro é que, ao apartar-se uma pessoa de muitos
amigos e conhecidos assim como de muitos negócios
não bem ordenados, para servir e louvar a Deus nosso
Senhor, não pouco merece diante de sua divina
majestade; o segundo é que, estando assim apartado, e
- 446 -
não tendo o espírito repartido por muitas coisas, mas
pondo todo o cuidado numa só coisa, a saber, em servir
a seu Criador e aproveitar à sua própria alma, usa das
suas potências naturais mais livremente, para buscar
com diligência o que tanto deseja; o terceiro é que,
quanto mais a nossa alma se acha só e apartada, tanto
mais apta se torna para se aproximar e unir a seu
Criador e Senhor. E quanto mais assim se une, mais se
dispõe para receber graças e dons da sua divina e suma
bondade.
22. PRESSUPOSTO
para que tanto o que dá os Exercícios Espirituais, como
o que os recebe, mais se ajudem e aproveitem, se há de
pressupor que todo o bom cristão deve estar mais
pronto a salvar a proposição do próximo que a
condená-la; se a não pode salvar, inquira como a
entende, e, se a entende mal, corrija-o com amor; e se
não basta, busque todos os meios convenientes, para
que, entendendo-a bem, se salve.
PRIMEIRA SEMANA
- 448 -
particular ou defeito; e depois, proponha, de novo,
emendar-se até ao segundo exame que fará.
26. Terceiro tempo. Depois da refeição da noite, fará o
segundo exame, também de hora em hora, começando
desde o primeiro exame até ao segundo, e fará, na
segunda linha do mesmo g= tantos pontos quantas as
vezes que tenha incorrido naquele pecado particular
ou defeito.
- 450 -
alguma deleitação sensual, ou havendo alguma
negligência em rejeitar o tal pensamento.
36. Há duas maneiras de pecar mortalmente:
A primeira é quando se dá consentimento ao mau
pensamento, para o pôr logo em prática conforme
consentiu, ou para o executar se pudesse.
37. A segunda maneira de pecar mortalmente é quando
se põe em ato aquele pecado; e é maior por três razões:
a primeira, pelo maior espaço de tempo; a segunda,
pela maior intensidade; a terceira, pelo maior dano das
duas pessoas.
- 454 -
45. O PRIMEIRO EXERCÍCIO
É a meditação, por meio das três potências da alma,
sobre o primeiro, segundo e terceiro pecado. Contém
em si, depois de uma oração preparatória e dois
preâmbulos, três pontos principais e um colóquio.
- 457 -
55. SEGUNDO EXERCÍCIO
É a meditação dos pecados próprios e compreende
depois da oração preparatória e dois preâmbulos, cinco
pontos e um colóquio.
- 458 -
59. O Quarto ponto, considerar quem é Deus, contra
quem pequei, segundo os seus atributos, comparando-
os aos seus contrários em mim: a sua sapiência à minha
ignorância, a sua onipotência à minha fraqueza, a sua
justiça à minha iniqüidade, a sua bondade à minha
malícia.
60. Quinto ponto, exclamação admirativa, com
acrescido afeto, discorrendo por todas as criaturas,
como me têm deixado com vida e conservado nela; os
anjos, que sendo a espada da justiça divina, como me
têm suportado, guardado e rogado por mim; os santos,
como têm estado a interceder e rogar por mim; e os
céus, sol, lua, estrelas e elementos, frutos, aves, peixes e
animais; e a terra, como não se abriu para me tragar,
criando novos infernos para sempre penar neles.
61. Acabar com um colóquio sobre a misericórdia,
buscando razões e dando graças a Deus nosso Senhor
porque me deu vida até agora, propondo emenda, com
a sua graça, para o futuro. Pai Nosso
73. ADIÇÕES
para melhor fazer os exercícios
e para melhor achar o que deseja.
A MORTE
- 467 -
Composição de lugar: o próprio fato da morte por
exemplo.
Graça que pedimos: compreender a gravidade do
pecado enquanto temos tempo.
Primeiro tempo: O pecado é “afastar-se de Deus para
preferir a criatura.” A morte nos vai separar de todas
as criaturas.
Segundo ponto: O pecado é abusar do tempo. A morte
nos privará do tempo. “Virei como o ladrão... ninguém
sabe o dia nem a hora.”
Terminar com um ou vários colóquios.
O JUÍZO PARTICULAR
O JUÍZO GERAL
Depois da oração preparatória e dos preâmbulos,
assistir com o pensamento a este juízo final.
- 469 -
SEGUNDA SEMANA
- 471 -
100. Segunda nota. Para a segunda semana, e também
daqui por diante, muito aproveita ler, por breves
momentos, os livros da Imitação de Cristo ou dos
Evangelhos e de vidas de santos.
101. Primeiro Dia
A PRIMEIRA CONTEMPLAÇÃO
A Encarnação. Contém em si a oração preparatória, três
preâmbulos, três pontos e um colóquio.
- 474 -
115. Segundo ponto: observar, advertir e contemplar o
que falam; e, refletindo em mim mesmo, tirar algum
proveito.
116. Terceiro ponto: observar e considerar o que fazem,
como é caminhar e trabalhar, para que o Senhor venha
a nascer em suma pobreza e, ao cabo de tantos
trabalhos de fome, de sede, de calor e de frio, de
injúrias e afrontas, para morrer na cruz; e tudo isto por
mim; depois, refletindo, tirar algum proveito espiritual.
117. Acabar com um colóquio, como na contemplação
precedente, e com um Pai Nosso.
- 482 -
sem pecado de nenhuma pessoa nem desprazer de sua
divina majestade; e, depois disto, uma Ave-Maria.
Segundo colóquio. Pedir o mesmo ao Filho, para que mo
alcance do Pai; e, depois disto, dizer: Alma de Cristo.
Terceiro colóquio. Pedir o mesmo ao Pai, para que ele
mo conceda; e dizer um Pai-Nosso.
148. Nota. Este exercício se fará à meia noite, e depois,
outra vez, pela manhã; e, deste mesmo, se farão duas
repetições do mesmo, à hora da missa e à hora de
vésperas; acabando sempre com os três colóquios, a
Nossa Senhora, ao Filho e ao Pai. E o dos binários, que
se segue, à hora antes de jantar.
149. No mesmo Quarto Dia, faça-se a
MEDITAÇÃO DOS
TRÊS BINÁRIOS DE HOMENS,
para abraçar o melhor.
- 484 -
CONTEMPLAÇÃO SOBRE A PARTIDA DE CRISTO
NOSSO SENHOR DESDE NAZARÉ AO RIO JORDÃO, E
COMO FOI BATIZADO
(número 273).
Sétimo Dia.
COMO SANTO ANDRÉ E OUTROS SEGUIRAM A CRISTO
NOSSO SENHOR (número 275).
Oitavo Dia.
O SERMÃO DA MONTANHA, QUE É SOBRE AS OITO
BEM-AVENTURANÇAS (número 278).
- 485 -
Nono Dia.
COMO CRISTO NOSSO SENHOR APARECEU AOS SEUS
DISCÍPULOS SOBRE AS ONDAS DO MAR (número 280).
Décimo Dia.
COMO O SENHOR PREGAVA NO TEMPLO
(número 288).
Undécimo Dia.
A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO (número 285).
Duodécimo Dia.
O DIA DE RAMOS (número 287).
- 486 -
TRÊS DEGRAUS DE HUMILDADE,
considerando sobre eles, aos poucos,
durante todo o dia,e também fazendo os colóquios,
como adiante se dirá.
- 487 -
168. Nota. Assim, para quem deseja alcançar esta
terceira humildade, muito aproveita fazer os três
colóquios dos Binários, já mencionados, pedindo que
Nosso Senhor o queira escolher para esta terceira
maior e melhor humildade, para mais o imitar e servir,
se for igual ou maior serviço e louvor para sua divina
majestade.
- 488 -
de Deus nosso Senhor e a salvação eterna de minha
alma.
- 490 -
O PRIMEIRO MODO PARA FAZER SÃ E BOA ELEIÇÃO
contém em si seis pontos:
- 493 -
[Quais devem ser os frutos deste retiro?
REGULAMENTO DE VIDA
Cada Dia
Exercícios de piedade. Orações da manhã e da noite,
meditação, rosário em família, leitura espiritual, exame
de consciência, etc. (ser bem preciso: em que
momento? Qual leitura?, etc.) Muitos exercitantes não
perseveram porque não fazem meditação.
Cada Semana
Como santificar o domingo? só, ou em família?
Confissão e comunhão freqüentes: Quando? Retiro
mensal. Estudo: todo cristão deve reservar-se um
tempo semanal para o estudo do catecismo (o de são
Pio X ou o de Trento), os ensinamentos pontifícios,
- 494 -
questões familiares, sociais, vidas de santos, etc... Ação
Católica, recrutamento para os retiros, etc.
TERCEIRA SEMANA
A PRIMEIRA CONTEMPLAÇÃO,
realiza-se à meia noite, e é como cristo nosso senhor foi
desde Betânia a Jerusalém até a Última Ceia, incluindo
também os mistério da Ceia (número 289).
Contém em si a oração preparatória, três preâmbulos,
seis pontos e um colóquio.
- 495 -
mesmo o lugar da ceia, se era grande, se pequeno, se
duma maneira ou se doutra.
193. Terceiro preâmbulo: pedir o que quero; será aqui
dor, sentimento e confusão, porque por meus pecados
vai o Senhor à Paixão.
194. Primeiro ponto é ver as pessoas da ceia; e,
refletindo em mim mesmo, procurar tirar algum
proveito delas.
Segundo ponto: ouvir o que falam; e, de igual modo,
tirar algum proveito.
Terceiro ponto: observar o que fazem; e tirar também
algum proveito.
195. Quarto ponto: considerar o que Cristo nosso
Senhor padece na humanidade ou quer padecer,
segundo o passo que se contempla; e, aqui, começar
com muita força e esforçar-me por me condoer,
entristecer e chorar; e trabalhar assim nos outros
pontos que se seguem.
196. Quinto ponto: considerar como a divindade se
esconde, a saber, como poderia destruir os seus
inimigos e não o faz, e como deixa padecer a
sacratíssima humanidade tão crudelissimamente.
197. Sexto ponto: considerar como tudo isto padece
por meus pecados, etc.; e que devo eu fazer e
padecer por ele.
198. Terminar com um colóquio a Cristo nosso Senhor
e, ao fim, com um Pai-Nosso.
199. Nota. É de advertir, como antes, e em parte, está
declarado, que nos colóquios devemos argumentar e
pedir, segundo a matéria proposta, a saber, conforme
me acho tentado ou consolado, e conforme desejo ter
uma virtude ou outra, conforme quero dispor de mim a
uma ou a outra parte, conforme quero sentir dor ou
- 496 -
gozo da coisa que contemplo, finalmente pedindo
aquilo que mais eficazmente desejo acerca de algumas
coisas particulares; e, desta maneira, pode fazer um só
colóquio a Cristo, nosso Senhor, ou, se a matéria ou a
devoção o move, pode fazer três colóquios, um à Mãe,
outro ao Filho, outro ao Pai, pela mesma forma que
está dito na segunda semana, na meditação das Duas
Bandeiras com a nota que se segue aos Binários.
- 497 -
quebranto com Cristo quebrantado, lágrimas, pena
interna de tanta pena que Cristo passou por mim.
- 498 -
momento em que nasceu até ao mistério da Paixão em
que, ao presente, me encontro.
207. Quarta nota. O exame particular sobre os
exercícios e adições presentes se fará como na semana
passada.
208. Segundo Dia, à meia-noite, a contemplação será
desde o horto à casa de Anás inclusive [número 291]; e,
de manhã, da casa de Anás à casa de Caifás inclusive
[número 292]; e, depois, as duas repetições e a
aplicação de sentidos, conforme está já dito.
Terceiro Dia, à meia noite, de casa de Caifás a Pilatos
inclusive [número 293], e, de manhã, de Pilatos a
Herodes inclusive [número 294]; e depois, as repetições
e os sentidos, pela mesma forma que já está dito.
Quarto dia, à meia-noite, de Herodes a Pilatos [número
295], fazendo a contemplação dos mistérios até metade
dos da mesma casa de pilatos; e, depois, no exercício da
manhã, os outros mistérios que ficaram da mesma
casa, e as repetições e os sentidos, como está dito.
Quinto Dia, à meia-noite, da casa de Pilatos até ser
pregado na Cruz [número 296], e, de manhã, desde que
foi levantado na Cruz até que expirou [número 297];
depois, as duas repetições e os sentidos.
Sexto Dia, à meia-noite, desde a descida da Cruz até ao
Sepulcro inclusive [número 298]; e, de manhã, desde o
Sepulcro inclusive até a casa para onde Nossa Senhora
foi, depois de Sepultado seu Filho.
Sétimo Dia, contemplação de toda a Paixão junta, no
exercício da meia noite e da manhã; e, em lugar das
duas repetições e dos sentidos, considerar, todo aquele
dia, o mais freqüentemente que puder, como o corpo
sacratíssimo de Cristo Nosso Senhor ficou desatado e
apartado da alma, e onde e como ficou sepultado.
- 499 -
Considere-se assim mesmo, a solidão de Nossa
Senhora, com tanta dor e aflição; depois, por outra
parte, a dos discípulos.
209. Nota. É de notar que, quem se quiser alongar mais
na Paixão, há-de tomar, em cada contemplação, menos
mistérios, a saber, na primeira contemplação, somente
a Ceia; na segunda, o lava-pés; na terceira, o dom do
Sacramento [da Eucaristia]; na quarta, o sermão que
Cristo fez [aos discípulos]; e assim nas outras
contemplações e mistérios. Assim mesmo, depois de
acabada a Paixão, tome, um dia inteiro, metade de toda
a Paixão; e, no segundo dia, a outra metade; e no
terceiro dia, toda a Paixão.
Pelo contrário, quem quiser abreviar mais a Paixão,
tome, à meia-noite, a Ceia; de manhã, o horto; à hora da
missa, a casa de Anás; à hora de vésperas, a casa de
Caifás; na hora antes do jantar, a casa de Pilatos; de
maneira que, não fazendo repetições nem a aplicação
de sentidos, faça, cada dia, cinco exercícios distintos, e,
em cada um dos exercícios, distinto mistério de Cristo
nosso Senhor; e depois de acabada assim toda a Paixão,
pode fazer, outro dia, toda a Paixão junta, num
exercício ou em diversos, como mais lhe parecer que
poderá aproveitar-se.
- 500 -
211. Segunda regra. No beber parece mais conveniente
a abstinência do que no comer pão; portanto deve
reparar-se muito no que traz proveito para o admitir, e
no que traz dano, para o rejeitar.
212. Terceira regra. Nos alimentos deve ter-se a maior
e mais inteira abstinência, porque assim o apetite em
desordenar-se como a tentação em instigar são mais
prontos nesta parte; e assim a abstinência nos
alimentos, para evitar desordem, pode ter-se de duas
maneiras: uma, habituando-se a comer alimentos
ordinários, a outra, tratando-se de delicados, em
pequena quantidade.
213. Quarta regra. Guardando-se de não cair em
enfermidade, quanto mais uma pessoa tirar do
conveniente, mais depressa alcançará a justa medida
que deve ter em seu comer e beber, por duas razões: a
primeira, porque, tomando estes meios e dispondo-se
assim, muitas vezes sentirá mais as luzes interiores,
consolações e divinas inspirações, a mostrar-lhe a justa
medida que lhe convém; a segunda, se a pessoa, na tal
abstinência, se vê sem tanta força corporal nem [tanta]
disposição para os Exercícios Espirituais, facilmente
virá a julgar o que mais convém ao seu sustento
corporal.
214. Quinta regra. Enquanto a pessoa come, considere
que vê a Cristo nosso Senhor comer com seus
apóstolos, e como bebe, e como olha, e como fala; e
procure imitá-lo. De maneira que a parte principal do
entendimento se ocupe na consideração de nosso
Senhor, e a menor na sustento corporal, para que assim
alcance maior equilíbrio e ordem sobre a maneira de se
haver e governar [à mesa].
- 501 -
215. Sexta regra. Outras vezes, enquanto come, pode
tomar outra consideração, ou da vida de santos, ou de
alguma piedosa consideração, ou de algum assunto
espiritual que tenha de tratar. Porque, estando a
atenção fixa em tais coisas, tomará menos deleitação e
menos sentido no alimento corporal.
216. Sétima regra. Guarde-se, sobretudo, de que não
esteja todo o seu espírito posto no que come, nem ao
comer vá apressado pelo apetite, mas seja senhor de si,
assim na maneira de comer como na quantidade que
come.
217. Oitava regra. Para tirar desordem, muito
aproveita que, depois do almoço ou depois do jantar,
ou noutra hora em que não sinta apetite de comer,
determine consigo, para o almoço ou para o jantar
seguintes, e, assim sucessivamente, cada dia, a
quantidade que convém que coma; e não ultrapasse
esta, por nenhum apetite nem tentação, mas antes,
para mais vencer qualquer apetite desordenado e
tentação do inimigo, se é tentado a comer mais, coma
menos.
QUARTA SEMANA
- 504 -
A sexta, trazer à memória e pensar em coisas que
causem prazer, alegria e gozo espiritual, como, por
exemplo, a glória.
A sétima, usar de claridade e de temperaturas
agradáveis, como, no verão, de frescura, e no inverno,
de sol ou de calor, na medida em que a alma pensa ou
conjectura que isso a pode ajudar, para se alegrar em
seu Criador e Redentor.
A décima, em vez da penitência, observe a temperança
e a justa medida em tudo, a não ser em preceitos de
jejuns ou abstinências que a Igreja mande; porque
estes sempre se hão-de cumprir, se não houver justo
impedimento.
- 506 -
ponto, ou por outro que julgar melhor. Da mesma
maneira se fará sobre cada ponto que segue.
236. O terceiro ponto, considerar como Deus trabalha e
opera por mim em todas as coisas criadas sobre a face
da terra, isto é, procede à semelhança de quem
trabalhasse. Por exemplo, nos céus, nos elementos, nas
plantas, nos frutos, nos animais, etc., dando-lhes ser,
conservação, vegetação e sensação, etc. Depois, refletir
em mim mesmo.
237. O quarto ponto, atender como todos os bens e
dons descem do alto, por exemplo, como o meu
limitado poder vem do sumo e infinito poder do alto, e
bem assim, a justiça, a bondade, a piedade, a
misericórdia, etc., tal como do sol descem os raios, da
fonte as águas, etc. Depois, acabar, refletindo em mim
mesmo, como está dito.
Terminar com um colóquio e um Pai-Nosso
I. Sobre os mandamentos
- 508 -
244. II. Sobre os pecados capitais
- 510 -
contemplar na palavra que se lhe segue
imediatamente, como se disse na segunda regra.
256. Primeira nota. É de advertir que acabado o Pai
Nosso, num ou em muitos dias, se há-de fazer o mesmo
com a Ave-Maria e, depois, com as outras orações, de
forma que, por um certo tempo, sempre se exercite
numa delas.
257. Segunda nota. É que, acabada a oração, dirigindo-
se, em poucas palavras, à pessoa a quem orou, lhe peça
as virtudes ou graças de que julga ter mais
necessidade.
- 512 -
263. VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA A ISABEL
(São Lucas I, 39-56)
265. OS PASTORES
(São Lucas II,15-20)
- 513 -
uma grande alegria, porque hoje nasceu o Salvador do
mundo.”)
Segundo ponto. Os pastores vão a Belém: (“Vieram com
pressa e acharam Maria, José e o Menino posto no
presépio.”)
Terceiro ponto. (“Regressaram os pastores, glorificando
e louvando ao Senhor.”)
266. A CIRCUNCISÃO
(São Lucas II, 21)
- 514 -
268. PURIFICAÇÃO DE NOSSA SENHORA
E APRESENTAÇÃO DO MENINO JESUS
(São Lucas II, 22-39)
- 516 -
Primeiro ponto. Cristo, nosso Senhor, depois de haver-
se despedido de sua bendita Mãe, veio desde Nazaré ao
rio Jordão, onde estava S. João Batista.
Segundo ponto. S. João batizou a Cristo nosso Senhor, e
querendo-se escusar, reputando-se indigno de o
batizar, disse-lhe Cristo: (“Faz isto, por agora, porque
assim é necessário que cumpramos toda a justiça.”)
Terceiro ponto. (“Veio o Espírito Santo e a voz do Pai
desde o céu, afirmando: ‘Este é meu Filho amado, no
qual pus o meu agrado. ’”)
- 517 -
nosso Senhor, como consta no capítulo quarto de S.
Mateus e no primeiro de S. Marcos.
Segundo ponto. Chamou a Filipe, como está no primeiro
capítulo de S. João e a Mateus, como o próprio diz no
capítulo nono.
Terceiro ponto. Chamou aos outros apóstolos, de cuja
vocação especial não faz menção o evangelho. E
também três outras coisas se hão de considerar:
A primeira, como os apóstolos eram de rude e baixa
condição; a segunda, a dignidade à qual foram tão
suavemente chamados; a terceira, os dons e graças
pelos quais foram elevados acima de todos os
Patriarcas do Novo e Antigo Testamento.
- 519 -
Segundo ponto. Atemorizados, despertaram-no os seus
discípulos, aos quais repreende, pela pouca fé que
tinham, dizendo- lhes: (“Porque temeis, homens de
pouca fé?”)
Terceiro ponto. Mandou aos ventos e ao mar que
acalmassem e, assim, acalmando, se fez o mar
tranqüilo, do que se maravilharam os homens, dizendo:
(“Quem é este a quem até o vento e o mar obedecem?”)
- 520 -
Segundo ponto. Ensina-lhes a prudência e a paciência:
(“Olhai que vos envio como ovelhas para o meio de
lobos; portanto, sede prudentes como serpentes e
simples como pombas.”)
Terceiro ponto. Ensina-lhes o modo como hão de ir:
(“Não queirais possuir ouro nem prata; o que
recebestes gratuitamente, dai-o gratuitamente.”) E
deu-lhes a matéria da pregação: (“Quando fordes,
pregareis, dizendo: Já está próximo o reino dos céus.”)
- 521 -
Segundo ponto. Cristo, nosso Senhor, mandou que lhe
trouxessem pães, e ordenou que se sentassem à mesa,
e abençoou e partiu e deu a seus discípulos os pães, e
os discípulos à multidão.
Terceiro ponto (“Comeram e fartaram-se e sobraram
doze cestos.”)
- 523 -
Primeiro ponto. Estava, cada dia, ensinando no templo.
Segundo ponto. Acabada a pregação, porque não havia
quem o recebesse em Jerusalém, voltava a Betânia.
289. A CEIA
(São Mateus XXVI, 20-29; São João XIII, 1-30)
- 525 -
292. MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CASA DE ANÁS
ATÉ A CASA DE CAIFÁS INCLUSIVE
(São Mateus XXVI, 58-75; São Mateus XIV, 55-72; São
Lucas XXII, 55-65 e São João XVIII, 17-27)
- 526 -
294. MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CASA DE
PILATOS ATÉ A DE HERODES.
(São Lucas XXIII,6-11)
- 527 -
296. MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CASA DE
PILATOS ATÉ A CRUZ INCLUSIVE
(São João XIX, 13-22)
- 528 -
298. MISTÉRIOS PASSADOS DESDE A CRUZ ATÉ AO
SEPULCRO INCLUSIVE
(São João XIX, 23-37)
- 529 -
301. TERCEIRA APARIÇÃO
(São Mateus XXVIII, 8-10)
- 530 -
Segundo ponto. Repreende-os, mostrando pelas
Escrituras que Cristo tinha de morrer e ressuscitar:
(“Oh! ignorantes e tardos de coração para crer tudo o
que disseram os profetas! Não era necessário que
Cristo padecesse e assim entrasse na sua glória?”)
Terceiro ponto. A pedido deles, detém-se ali, e esteve
com eles, até que, ao dar-lhes a comunhão,
desapareceu. E eles, regressando, disseram aos
discípulos como o tinham conhecido na comunhão.
- 531 -
Terceiro ponto. S. Tomé acreditou, dizendo: (“Meu
Senhor e meu Deus.”) Disse-lhe Cristo: (“Bem-
Aventurados os que não viram e creram.”)
- 532 -
308. DÉCIMA APARIÇÃO
(I Coríntios XV, 6)
- 533 -
mandou-lhes que em Jerusalém esperassem o Espírito
Santo prometido.
Segundo ponto. Levou-os ao monte das Oliveiras e, em
presença deles, elevou-se, e uma nuvem fê-lo
desaparecer aos seus olhos.
Terceiro ponto. Estando eles a olhar para o céu, dizem-
lhes os anjos: (“Homens da Galileia, porque estais a
olhar para o céu? Este Jesus que, de vossos olhos é
levado para o céu, virá do mesmo modo que o vistes ir
ao céu.”)
- 534 -
[REGRAS]
Primeiras Regras
para de alguma maneira sentir e conhecer as várias
moções que se causam na alma, a fim de admitir as boas
e rejeitar as más, e são mais próprias para a Primeira
Semana.
- 539 -
329. Primeira Regra. É próprio de Deus e dos seus
anjos, em suas moções, dar verdadeira alegria e gozo
espiritual, tirando toda a tristeza e perturbação que o
inimigo suscita. Deste é próprio lutar contra a alegria e
consolação espiritual, apresentando razões aparentes,
subtilezas e contínuas falácias.
330. Segunda Regra. Só a Deus nosso Senhor pertence
dar consolação à alma sem causa precedente, PORQUE
É PRÓPRIO DO CRIADOR entrar e sair nela e movê-la a
que [se inflame] por inteiro em amor de sua Divina
Majestade. Sem causa, quero dizer, sem nenhum prévio
sentimento ou conhecimento de algum objeto que,
mediante os atos de entendimento e da vontade haja
produzido tal consolação.
331. Terceira Regra. Quando há uma casa [precedente],
tanto o anjo bom como o mau podem consolar à alma,
[mas] para fins contrários: o bom anjo para proveito da
alma, afim de que cresça e suba de bem em melhor; e o
mau anjo para o contrário, e para ulteriormente trazê-
la à sua perversa intenção e maldade.
332. Quarta Regra. É próprio do anjo mau, que se
disfarça em anjo de luz, entrar [nos sentimentos] da
alma devota e sair com o que lhe convém a si, isto é,
trazer pensamentos bons e santos, acomodados a essa
alma justa, e, depois, pouco a pouco, procurar sair-se,
trazendo a alma aos seus enganos encobertos e
perversas intenções.
333. Quinta Regra. Devemos estar muito atentos ao
decurso dos pensamentos. Se o princípio, meio e fim
[do pensamento] são inteiramente bons, inclinando a
todo bem, é sinal [de que procede] do bom anjo. Mas se
no decurso dos pensamentos sugeridos [desconfiamos
que um pensamento] acaba nalguma coisa má, ou
- 540 -
distrativa, ou menos boa que aquela que a alma antes
propusera fazer, ou que enfraquece, inquieta, perturba
a alma tirando-lhe a sua paz, tranqüilidade e quietude
que antes tinha, é claro sinal que procede do mau
espírito, inimigo do nosso proveito e salvação eterna.
334. Sexta Regra. Quando o inimigo da natureza
humana for sentido e conhecido pela sua cauda
serpentina e pelo mau fim a que induz, aproveita à
pessoa que por ele foi tentada, verificar logo o decurso
dos pensamentos que ele lhe trouxe, e o princípio
deles, e como, pouco a pouco, procurou fazê-la descer
da suavidade e gozo espiritual em que estava até trazê-
la à sua intenção depravada; para que, com tal
experiência, conhecida e notada, se guarde daí por
diante, de seus habituais enganos.
335. Sétima Regra. Naqueles que progridem de bem a
melhor, o bom anjo toca-lhes a alma doce, leve e
suavemente, como gota de água que penetra numa
esponja; e o mau toca agudamente, com ruído e
agitação, como quando a gota de água cai sobre a
pedra. Aos que vão de mal a pior, os mesmos espíritos
tocam-nos de modo oposto. A causa desta diversidade
está na disposição da alma ser contrária ou semelhante
à dos ditos anjos. Porque, quando é contrária, entram
com ruído e comoção, de maneira perceptível; e
quando é semelhante, entram silenciosamente, como
em casa própria, de porta aberta.
336. Oitava Regra. Quando a consolação é sem causa,
embora nela não haja engano, por provir só de Deus
nosso Senhor, como dissemos [330]; contudo a pessoa
espiritual, a quem Deus dá essa consolação, deve
observar distinguir, com muita vigilância e atenção, o
tempo próprio dessa consolação do tempo que se lhe
- 541 -
segue, em que a alma fica quente e favorecida com o
favor e os restos da consolação passada. Porque,
muitas vezes, neste segundo tempo, por seu próprio
raciocínio [feito] de relações e deduções de conceitos e
juízos, ou pelo bom espírito ou pelo mau, forma
diversas resoluções e opiniões que não são dadas
imediatamente por Deus nosso Senhor. E, portanto, é
necessário examiná-las muito bem, antes de se lhes dar
pleno crédito e de se porem em prática.
*
A “Santa Igreja Hierárquica” é o Papa e os Bispos, quando
transmitem a Fé Revelada por Jesus cristo. Essa é a Esposa
fiel de Nosso Senhor, que tem um só coração com seu
Esposo, ama o que Ele ama, e aborrece os erros e heresias
que Ele aborrece. Não há outra Igreja, e fora Dela é
impossível salvar-se. Nosso Senhor prometeu que estaria
com Ela, assistindo-lhe até o fim dos séculos. Mas isso não
significa que devamos aceitar as novas doutrinas
ensinadas hoje em dia por bispos e Papas imbuídos de
idéias liberais. A doutrina da Igreja não pode mudar
porque é divina e imutável, como Deus. Convém
recordar aqui a grave advertência do concílio Vaticano I:
“O Espírito Santo não foi prometido aos Sucessores de
Pedro para que, com sua revelação, promulgassem uma
nova doutrina, senão para que, com sua assistência,
conservassem santamente e expusessem fielmente a
Revelação transmitida pelos Apóstolos, quer dizer, o
- 546 -
354. Segunda Regra. Louvar o confessar-se com
sacerdote e a recepção do Santíssimo Sacramento [ao
menos] uma vez ao ano, e muito mais a cada mês, e
muito melhor, de oito em oito dias, com as condições
requeridas e devidas.
355. Terceira Regra. Louvar o ouvir Missa freqüente-
mente, e igualmente cantos, salmos e longas orações,
na Igreja e fora dela; e também a determinação de
horas destinadas para todo Ofício Divino e para toda a
oração e todas as horas canônicas.
356. Quarta Regra. Louvar muito [as Ordens e
Congregações] religiosas, a virgindade e a continência,
e não [louvar] tanto o matrimônio como estas [coisas].
357. Quinta Regra. Louvar os votos religiosos, de
obediência, pobreza e castidade e de outras perfeições
de super-rogação. É de notar que, como os votos se
fazem sobre coisas que se aproximam mais da
perfeição evangélica, não se devem fazer de coisas que
- 548 -
363. Undécima regra. Louvar a doutrina positiva e
escolástica, porque assim como é mais próprio dos
doutores positivos, tais como São Jerônimo, Santo
Agostinho e São Gregório, etc. mover os afetos, para em
tudo amar e servir a Deus, Nosso Senhor, assim é mais
próprio dos escolásticos, tais como Santo Tomás, São
Boaventura e o Mestre das Sentenças, etc., definir ou
explicar para os nossos tempos as coisas necessárias à
salvação eterna, e refutar e explicar mais todos os
erros e todos os sofismas. Porque os doutores
escolásticos, como são mais modernos, não só se
aproveitam da exata inteligência da Sagrada Escritura
e dos Santos Doutores positivos, mas ainda iluminados
e esclarecidos pela graça divina, ajudam-se também
dos concílios, cânones e constituições da nossa Santa
Mãe Igreja.
364. Duodécima Regra. Devemos evitar fazer
comparações entre os que estamos vivos e os bem
aventurados de outrora. Porque não pouco nos
enganamos neste ponto, quando dizemos, por
exemplo: “Este sabe mais que Santo Agostinho, é outro
ou mais que São Francisco, é outro São Paulo, em
bondade, em santidade, etc.”
365. Décima Terceira Regra. Para em tudo acertar,
devemos estar sempre dispostos a que o branco, que
eu vejo, acreditar que é negro, se a Igreja hierárquica
assim o determina. Porque creio que entre Cristo,
nosso Senhor, esposo, e a Igreja, sua esposa, não há
senão um mesmo Espírito que nos governa e dirige
para a salvação das nossas almas. Porque é pelo
mesmo Espírito e Senhor Nosso, que nos deu os dez
mandamentos que é dirigida e governada a nossa
Santa Mãe Igreja.
- 549 -
366. Décima Quarta Regra. Embora seja muito verdade
que ninguém se pode salvar sem ser predestinado, e
sem ter a Fé e a Graça, contudo deve-se ter muito
cuidado no modo de falar e de se expressar sobre todas
estas coisas.
367. Décima Quinta Regra. Habitualmente não devemos
falar muito de predestinação; mas se, de alguma
maneira e algumas vezes, se falar, faça-se de maneira
que o povo simples não venha a cair nalgum erro, como
acontece, algumas vezes, ao dizer: «se tenho de me
salvar ou condenar, já está determinado, e não é por eu
fazer bem ou mal que pode acontecer outra coisa. E
assim relaxam-se e descuidam as obras que conduzem
à salvação e ao proveito espiritual de suas almas.
368. Décima Sexta Regra. Da mesma forma, devemos
acautelar-nos de que, ao falar muito da fé, e com muita
insistência, sem alguma distinção e explicação, não
demos ao povo ocasião de ser desleixado e preguiçoso
nas obras, quer antes da fé ser informada pela caridade
quer depois.
369. Décima Sétima Regra. Também não devemos falar
tão abundantemente nem com tanta insistência, da
graça que se gere o veneno de suprimir a liberdade. De
maneira que da fé e da graça pode falar-se, quanto seja
possível, com ajuda da graça divina, para maior louvor
de sua divina majestade, mas não de tal forma e com
tais modos, sobretudo nos nossos tempos tão
perigosos, que as obras e o livre arbítrio sofram algum
prejuízo ou sejam tidos por coisa de nenhuma
importância.
370. Décima Oitava Regra. Embora devamos estimar
sobretudo o serviço intenso de Deus, nosso Senhor, por
puro amor, devemos contudo louvar muito o temor de
- 550 -
sua divina Majestade. Porque não somente o temor
filial é coisa piedosa e santíssima, mas mesmo o temor
servil, quando outra coisa melhor e mais útil não se
pode conseguir, ajuda muito a sair do pecado mortal. E,
uma vez que se sai dele, facilmente se chega ao temor
filial que é totalmente aceite e agradável a Deus, nosso
Senhor, por ser inseparável do amor divino.
- 551 -
- 552 -
LIVRO III
CÂNTICOS E HINOS
- 553 -
- 554 -
1. O SALUTARIS HOSTIA
(Santo Tomás de Aquino)
2. AVE VERUM
(S.S. Inocêncio VI)
4. ADORO TE DEVOTE
(Santo Tomás de Aquino)
- 558 -
7. Esto, Máter, nóstrum Et nos tándem post hoc
solátium; exsílium,
Nóstrum ésto, tu Vírgo, Lætos júnge chóris
gáudium; cæléstium, O María.
7. MITTE DOMINE
(50d. CV, na Arquidiocese de São Paulo, Dom Duarte
Leopoldo e Silva)
- 560 -
10. CORAÇÃO SANTO
- 561 -
11. O MEU CORAÇÃO É SÓ DE JESUS
- 563 -
A Jesus Cristo, Reis dos Sempre servi-lo, aqui
reis. juramos
Refrão. Queremos Deus até
Queremos Deus! a morrer.
liberdade Refrão.
É êle só quem no-la dá; Queremos Deus! aos céus
Faz-nos escravos a assome
impiedade: O nosso grito, Oh! Deus de
Descremntes não, não nos amor!
fará. Queremos Deus, e por seu
Refrão. nome
Queremos Deus! Sempre Sofrer, se necassário for.
sem míngua, Refrão.
Em cada templo, em cada Queremos Deus! já que a
lar, procela
De cada peito, e cada Encobre o céu e agita o
língua mar.
Culto e louvor lh'emos de Lembrai-vos, Mãe, vóis
dar. sois estrela
Refrão. Que pode o pôrto nos
Queremos Deus! E pronto levar.
vamos Refrão.
Sua lei santa defender;
- 564 -
Mais e mais, em Deus Celebrando a Redenção.
seguros,
Tende fé, sede cristãos. 4.O Brasil, se às leis da
Igreja,
3.No horizonte brasileiros Leis de amor, obedecer,
Quando reina a escuridão Vencerá qualquer peleja,
Há de estrelas um cruzeiro Glória eterna há de colher.
- 565 -
16. VIVA A MÃE DE DEUS E NOSSA
(Conde José Vicente de Azevedo)
- 566 -
17. OH! MARIA, CONCEBIDA, SEM PECADO
ORIGINAL,
- 570 -
- 571 -
- 572 -
LIVRO IV
MANUAL DA CONGREGAÇÃO
MARIANA
- 573 -
- 574 -
PRÓLOGO
ALGUNS DEVERES DO CONGREGADO
No dia
1°) Oração da manhã com atos de fé, esperança e
caridade e ação de graças aos benefícios de Deus, além
de intenção de lucrar as indulgências do dia. (Regras
Comuns, 34)
2°) Invocar Nossa Senhora com 3 Ave-Marias ou o
Angelus. (Regras Comuns, 34)
3º) Um quarto de hora de Meditação. (Regras Comuns,
34)
4º) Se puder, vai à Missa e comunga, conforme desejo
do Santo Padre S. Pio X. (Regras Comuns, 34. 37. 39)
5°) Entregar-se ao seus deveres de estado
diligentemente. (Reg. Com., 33).
6°) Saindo à rua, não esquecer o distintivo na lapela e
tirar o chapéu a seus irmãos congregados ainda que
não os conheça, usando a saudação “Salve Maria”. (Reg.
Com., 33. 45).
7°) Tirar o chapéu a todos os sacerdotes e pedir-lhes
benção. (Reg. Com., 33).
8°) Fazer uma breve oração antes das refeições. (Reg.
Com., 33. 47).
9°) Passando diante das Igrejas, descobrir a cabeça e
fazer o sinal da Cruz. (Reg. Com., 33. 47).
10°) Rezar o Terço piedosamente, ou um Ofício de
Nossa Senhora. (Reg. Com., 34)
11°) Rezar as orações da novena, se houver alguma
marcada para esse dia.
12°) Fazer a oração da noite com exame de consciência
e ato de contrição. (Reg. Com., 34)
- 575 -
13º) 3 Pai-Nossos, 3 Ave-Marias e 3 Glórias em honra
do Santo Protetor do mês. (Sum. Ind. S. Pio X, 11)
Na semana
1°) Fazer a sua confissão, tendo confessor fixo se
possível (Reg. Com., 36).
2°) Assistir, no domingo, à Missa e comungar. (Reg.
Com., 39).
3°) Assistir à reunião semanal da Congregação. (Reg.
Com., 41).
4°) Aproveitar o dia do Domingo para exercitar-se na
AÇAO CATÓLICA, tão recomendada pelo Santo Padre
Pio XI, pondo-se à disposição do Vigário para ensinar
catecismo às crianças, visitar os pobres, tomar parte
ativa nas procissões, festas, quermesses, etc. (Reg.
Com., 42).
5°) Rezar o ofício da Imaculada Conceição, só ou
juntamente com a Congregação. (Reg. Com., 6)
7°) Fazer uma leitura piedosa: Sagrada Escritura,
Imitação de Cristo, Vida dos Santos, etc. (Reg. Com., 6)
No mês
1°) Tomar parte, com grande fervor, na Comunhão
mensal, fazendo os atos de preparação e ação de
graças, não esquecendo de rezar, junto com os outros, a
oração pelo clero, e a oração pelo P. Diretor. (Reg.
Com., 8)
2°) Ver no calendário do mês, as novenas aí indicadas e
tomar nota para não esquecer de começar a rezá-las no
dia marcado. (Reg. Com., 10)
3°) Fazer a Hora Santa só ou juntamente com a
Congregação. (Reg. Com., 41).
- 576 -
4º) Comungar em honra do Santo protetor do mês.
(Sum. Ind. S. Pio X, 11)
No ano
1°) Fazer o retiro espiritual fechado. (Reg. Com., 9)
2°) Fazer confissão geral do ano. (Reg. Com., 38).
A todo tempo
1º) Guardar os Mandamentos de Deus e da Igreja. (Reg.
Com., 35)
2º) Respeitar e obedecer ao Padre Diretor (Reg. Com.,
41; Sum. Ind. S. Pio X, 23; Sum. Pio XII, III, 5).
ESTRUTURA DA REUNIÂO
- 577 -
CAPÍTULO I - HISTÓRIA DAS
CONGREGAÇÕES
DA FUNDAÇÃO À ATUALIDADE
SANTOS CONGREGADOS
- 585 -
São Vicente de Paulo
Congregado Mariano e filho espiritual de são Francisco
de Sales. Depois de ordenado foi feito escravo pelos
turcos quando viajava de barco para Marselha.
Cantando o Breviário converteu uma das mulheres do
seu senhor, que havia sido católico. Este por sua vez,
repreendido pela mulher por deixar uma religião tão
bonita, fugiu com são Vicente à França e abjurando o
islamismo se tornou monge. Este santo Congregado
também é conhecido por trocar de lugar com um
homem que estava preso por dívidas. Foi também
confessor da Rainha Margarida de Valois, e de vários
outros reis, após a morte de Henrique IV, marido desta.
O Rei Luis XIII recebeu os últimos sacramentos e
morreu em seus braços. Fundou muitos institutos
religiosos e propagava por onde passava a devoção do
Santo Rosário. O santo, chamado por São Francisco de
Sales, “o padre mais santo do século” descansou dos
seus trabalhos em 1660.
Urbano VIII
Papa de 1623 a 1644. Foi Congregado Mariano e o
último Vigário de Cristo a estender o domínio dos
Estados Pontifícios, anexando o grão-ducado de
Urbino, na península Itálica. Foi o mesmo papa que
sagrou a Basílica de São Pedro.
Alexandre VII
Bispo de Roma de 1655 a 1667, que como o papa
anteriormente citado foi congregado Mariano da
Prima-Primária de Roma. Foi sob o seu pontificado que
se iniciou a construção da colunata de Bernini, que
forma, com a Basílica de São Pedro, o desenho de uma
- 589 -
Chave vista do alto.
Clemente IX
Sucessor de Pedro de 1667 a 1669, foi da mesma
Congregação Mariana dos anteriores. Este papa foi um
dos mais piedosos de seu tempo. Costumava convidar
os mendigos das ruas de Roma a dar-lhes de comer,
servindo-os pessoalmente no Palácio Pontifício. Graças
à intervenção deste papa que Portugal se viu
independente completamente do domínio Espanhol,
que iniciara com a morte do Cardeal Dom Henrique I
em 1598. Foi também este papa que canonizou São
Pedro de Alcântara. Quis ser sepultado na Basílica de
Santa Maria Maior, demonstrando assim seu amor à
Mãe de Deus.
Clemente X
Papa de 1670 até 1676 e também Congregado Mariano.
Não foi menos dotado de virtudes e tinha fama de ser
incorruptível.
Beato Inocêncio XI
Vigário de Cristo de 1676 a 1689, era também
Congregado Mariano da Prima-Primária de Roma. Foi
quem recebeu São Luiz de Montfort e o fez Missionário
Apostólico na França, tão assolada pelos jansenistas e
pelas ameaças do cisma galicano de Luiz XIV, que havia
usurpado os territórios da Igreja em Avinhão.
- 591 -
Cardeal Sebastião Leme
Primeiramente Arcebispo de Olinda e Recife e depois
Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro de 1930 a 1942.
Foi Congregado Mariano, e antes de morrer suplicou:
“Quero minha fita azul e meu terço” – mostrando o
amor à Virgem Santíssima e o santo orgulho de fazer
parte desta piedosa instituição.
Maria da Espanha
Imperatriz do Sacro Império Romano Germânico e
Regente de Espanha. De todos diz-nos a história, que o
primeiro soberano a ser Congregado Mariano, foi esta
Imperatriz da Áustria, esposa de Maximiliano II,
Imperador Romano Germânico e neta do Rei Manuel I
de Portugal. Nunca concordou com as políticas de seu
marido, que dera tanta liberdade aos protestantes. Ao
ficar viúva, em 1582, retorna à Espanha e morre
devotamente no Convento das Descalças Reais no ano
de 1603.
Isabel da Áustria
Rainha da França. Em 1581, seguindo o exemplo de sua
tia, Maria de Espanha, entrou para a Congregação
Mariana. Viveu santamente e quando da morte de
Carlos IX, seu esposo, Rei da França, recusou a
proposta de casar-se com o rei de Espanha, Felipe II,
dizendo: “As rainhas da França, não se casam
novamente.” Foi no dizer do escritor Pierre de
Brantôme: “uma das melhores, mais doces, mais sábias
- 593 -
e mais virtuosas Rainhas que reinará após o reinado de
todos os Reis." Volta para a Áustria, e em Viena funda
um convento de clarissas, perto do qual se instala.
Expirou em odor de santidade aos seus 38 anos, muito
amada e lamentada pelos franceses, dentre os quais o
mesmo escritor que lamentou: “A melhor de nós
morreu”.
Sigismundo III
Rei da Polônia e da Suécia. Quando príncipe da Suécia
pedia instantemente, por cartas, que os Congregados
de Braunsberg na Polônia, o admitissem. Quando rei
nunca esqueceu da Congregação Mariana, ao contrário,
até lhe acabar a vida mostrou em mil circunstâncias o
afeto para com a Rainha do Céu.
Sigismundo Bathóry
Príncipe da Transilvânia. Em 1587 pediu que o
admitissem na Congregação de Clauzenburg na
Romênia. Pouco depois foi eleito presidente e o seu
exemplo atraiu a nobreza. Seu zelo fez dela uma das
Congregações mais fervorosas.
Filipe e Fernando
Príncipes da Baviera. Dirigiram também, em 1592, suas
Congregações na dignidade de presidentes.
Carlos Emanuel I
Duque de Sabóia, Itália. Em 1602 entrou na
Congregação de Turim, assim como os seus três filhos
mais velhos, e tal exemplo fez que toda a nobreza
suplicasse a mesma graça.
- 594 -
Carlos II de Vaudemont
Conde de Lorena. Em 1607 foi eleito presidente da
Congregação de Nancy.
Carlos I
Príncipe de Joinville, Duque de Guise e Conde d’Eu,
filho de Henrique de Guise. Foi recebido por Carlos II
na Congregação de Nancy junto com outros nobres.
Vladislau IV
Rei da Polônia e da Suécia. Muito ilustre por sua
devoção para com a Santíssima Virgem, quis ser
recebido na Congregação de Louvain e fundou depois a
de Varsóvia, sob o título da Imaculada Conceição.
João Casimiro
Irmão de Vladislau IV e depois rei da Polônia e da
Suécia. Foi recebido na Congregação de Varsóvia por
seu irmão no dia 8 de dezembro.
Fernando II da Germânia
Sacro Imperador Romano-Germânico. Elogiado como o
Constantino do século XVII, foi recebido na
Congregação de Viena, quando era ainda Rei da
Hungria e da Boêmia. Nesse dia escreveu com o seu
próprio punho no Livro da Congregação o seguinte em
latim, que por conveniência aqui mostramos somente a
- 595 -
tradução: ”Ano do Senhor de 1618, dia 7 de Novembro,
Fernando, rei da Hungria e da Boêmia, Arquiduque da
Áustria, se escreveu na Congregação da Bem
Aventuradíssima Maria Mãe de Deus, sob cuja proteção
sempre se encomenda.” Foi um dos congregados mais
piedosos e de mais valor. Quando chegou a ser
imperador, quis assinar novamente com o novo título,
mostrando assim que, a todos os títulos do mundo
preferia o de Congregado Mariano.
Wilhelm Miklas
Presidente da República da Áustria de 1928 a 1938. Foi
Congregado Mariano e se comprometeu com a
canonização do imperador Carlos I, da Áustria.
Esforçou-se para impedir que Hitler anexasse seu país
- 597 -
à Alemanha. Foi por fim colocado em prisão domiciliar
pelos generais neopagãos da SS. Teve entre seus
principais colaboradores, os também Congregados
Marianos, General Carl Vaugoin, chanceler da Áustria
em 1930, e o Sr. Engelbert Dollfuss.
Engelbert Dollfuss
Chanceler da Áustria de 1932 até sua morte.
Congregado Mariano e grande auxiliar do Dr. Miklas.
Ilegalizou os partidos comunistas e nazistas e foi por
fim assassinado pelos inimigos da Religião e da Áustria,
numa tentativa de golpe destes em 1934.
Cristeros
Dentre muitos mártires da Guerra Cristera, durante a
perseguição promovida pela maçonaria e o comunismo
no México por volta de 1917, podemos destacar vários
congregados Marianos. Entre eles José Valencia
Gallardo, Presidente da Congregação Mariana de Leon,
Salvador Vargas, o secretário da mesma Congregação,
Ezequiel Gomes e Nicolas Navarro que antes de ser
fuzilado pelos inimigos da Igreja gritou: “Sim, morro
por Jesus Cristo, que não morre! Viva Cristo Rei!” Junto
- 598 -
com ele morreram muitos outros congregados como o
Padre Pro, e Anacleto Gonzáles Flores.
- 599 -
CAPITULO II – CATECISMO DAS
CONGREGAÇÕES MARIANAS
INTRODUÇÃO
- 600 -
Em virtude da solene exortação de Pio XII: “As
Congregações Marianas devem, por vontade dos Sumos
Pontífices, conservar intactas suas leis, seu espírito e
suas formas próprias” (Pio XII, Bis Sӕculari, 19)
“As Regras Comuns , cuja observância , ao menos nas
coisas substanciais, é necessária para obter a
agregação, recomenda-se encarecidamente a todas as
Congregações , por ser como um memorial e código da
disciplina observada desde o princípio pelos
congregados e confirmada por um uso constante” (Pio
XII, Bis sӕculari, 20) e por fidelidade a nossa própria
essência como Congregação Mariana, inspiramo-nos
nas Regras Comuns para redigir o catecismo.
Ao longo se sua história, as CCMM serviram a Igreja
lutando em primeira fila e, por seus numerosos e
relevantes serviços, têm sido abençoadas e louvadas
pelos papas. A Igreja continua esperando hoje estes
frutos que sempre deram as CCMM, pois continuam
sendo de plena atualidade: “as CCMM respondem
plenamente às necessidades atuais da Igreja” (Pio XII,
Bis Sӕculare, 19) e são sempre jovens e sempre atuais.
Sim, elas são aptas para atrair os corações generosos,
porque elas pedem muito, porque são inspiradas no
mais puro e mais profundo espírito evangélico, porque
têm organização e REGRAS EXCELENTES, PRECISAS E
FLEXÍVEIS por sua vez, baseadas em um conhecimento
exato da natureza humana e da vida espiritual”.
Oferecemos este trabalho à santíssima Virgem,
rogando-Lhe que nos ajude a servi-La melhor a partir
de nossa vocação congregacional, amando a nossa
Congregação e estimando “porque é o capital, as
normas e as leis das Congregações, que levam ao
Congregado, como pela mão, a tal excelência de vida
- 601 -
espiritual, que lhe permite chegar aos mesmos cumes
da santidade” (Pio XII, Bis Sӕculari, 4).
- 606 -
21)Que campos abarcam a formação do
Congregado Mariano?
A formação do Congregado, como modelo de vida
íntegra, caráter vigoroso e claridade de critérios , deve
compreender:
1. Formação Espiritual: alimentando e fortificando a
vida interior .
2. Formação doutrinal: com o estudo da religião, de seu
dogma, de sua moral, de sua liturgia, de sua história...
3. Formação humana: buscando , com todos os meios
possíveis, favorecer sua cultura, tanto geral como
profissional .
4. Formação prática: no exercício do apostolado e por
exemplo de seus companheiros, adquirindo
maturidade de juízo e experiência de vida .
5. Formação política: fazendo-o capaz de atuar ao
serviço do bem social e influir no que a cultura seja
mais humana e mais cristã.
22)Como deve participar o Congregado na vida da
Congregação?
O congregado deve participar ativamente na vida da
Congregação:
1. Assistindo com pontualidade aos atos geris da
Congregação, tanto ordinários como extraordinários.
2. Participando ativamente em alguma das atividades
da Congregação e se integrando em uma das equipes.
3. Atraindo à Congregação aos que vir aptos para ela.
4. Obedecendo com prontidão as diretrizes e conselhos
do Conselheiro e guardando o devido respeito e
obediência aos membros da Junta.
5. Tratando a todos com amor, rezando pelas
necessidades da Congregação e estimulando-se
mutuamente à perfeição.
- 607 -
6. Contribuindo a custear os gastos da Congregação,
segundo suas possibilidades.
23)Porque é necessário que o Congregado esteja
inscrito e participe ativamente em uma
Congregação Mariana?
É absolutamente necessário que o Congregado esteja
inscrito e participe ativamente na vida da Congregação:
1. Porque nisso consiste a essência do Congregado.
2. Porque assim o prometeu explicitamente à
Santíssima Virgem em sua Consagração.
3. Porque desejaria participar dos privilégios
concedidos à Congregação.
4. Porque é precisamente na vida de Congregação
donde recebe estímulo e apoio para sua santificação
pessoal e a formação apropriada a suas circunstâncias.
5. Porque assim ser mais eficaz em seu apostolado e na
defesa da Igreja.
ESPIRITUALIDADE
- 611 -
3. EM Maria: A imagem de Maria lhe faz conceber amor
à pureza, à humildade e à caridade e conceber ódio ao
pecado.
4. PARA Maria: O congregado, descuidando de suas
vantagens pessoais, não tem em conta mais que uma
fidelidade sempre maior no cumprimento de suas
obrigações para com Maria.
36)Que formas enganosas de devoção devem evitar
o congregado?
O congregado deve evitar as seguintes formas
enganosas de devoção:
1. Uma piedade mesquinhamente interessada, que só
vê na Mãe de Deus uma distribuidora de benefícios ,
sobretudo de ordem temporal .
2. Uma devoção de seguro descanso, que não pensa
mais do que apartar de sua vida a Cruz.
3. Uma devoção sensível, de doces consolos e
entusiastas manifestações.
4. Nem sequer, por muito santa que pareça, uma
devoção excessivamente solícita do próprio proveito
espiritual.
37)É aconselhável esta intensa devoção Mariana?
Não só é muito aconselhável esta intensa devoção
Mariana, senão que é necessária, pois a verdadeira
devoção à Santíssima Virgem é o selo de um coração
autenticamente católico: desta devoção brota a
doutrina mais ortodoxa e fecunda da espiritualidade
católica e é fonte inesgotável e magnífica de valores
morais.
38)Donde buscam as CCMM as fontes de sua
devoção a Maria?
As CCMM , fugindo de quanto singulariza, buscam sua
devoção a Maria nas fontes mais garantidas pela
- 612 -
tradição da Igreja: na História da Salvação, no
Evangelho, na Liturgia, que transmite o grande
patrimônio do pensamento e a oração da Igreja, e nas
tradições familiares cristãs, particularmente o Rosário.
39)É a Virgem a única patrona da Congregação?
A Virgem Santíssima é a patrona principal das CCMM e
devem todas elas reconhecê-la como tal, adotando por
titular algum de seus ministérios ou invocações; porém
está recomendado e é muito conveniente acrescentar
algum santo patrono secundário.
40)Em que se funda a conveniência de ter um
patrono secundário?
A conveniência de ter um patrono secundário se funda
em que, deste modo, propõe-se ao congregado o
exemplo de um homem como ele, que realizou de um
modo heróico o ideal de santidade e apostolado por
meio da devoção à Santíssima Virgem.
41)Como se reflete nas CCMM a espiritualidade dos
Exercícios Espirituais?
A espiritualidade dos Exercícios se reflete nas CCMM
como:
1. Espiritualidade Teocêntrica: buscar em tudo a maior
glória, serviço e louvor de Deus, a imitação de Nossa
Senhora.
2. Espiritualidade Cristológica: conhecer internamente
a Cristo para, tendo em tudo seus mesmos
sentimentos, imitar mais perfeitamente seus exemplos.
3. Espiritualidade eclesial: empenhar-se na defesa da
Igreja, amando-a, obedecendo-a e sentindo em tudo
com Ela.
42)Qual é a finalidade dos Exercícios Espirituais?
- 613 -
Formar perfeitos e absolutos seguidores de Cristo,
mediante a identificação afetiva, intelectual e volitiva
com Cristo:
1. Em um plano ontológico: vida da Graça (1ª semana).
2. Em um plano psicológico: aceitação da dinâmica do
Reino (2ª semana).
3. Em um plano mistagógico: Mistério Pascal da Morte
e Ressurreição (3ª e 4ª semanas).
4. Em um plano ministerial: projetando na própria vida
a tríplice missão de Cristo (sacerdotal , profética e
real).
43)O que é o “Princípio e Fundamento”?
É a atitude e mentalidade que deve ter o exercitante,
como ponto de arranque dos Exercícios: O homem é
criado para louvar, fazer reverência e servir a Deus
nosso Senhor e, mediante isto, salvar sua alma, e as
outras coisas da terra são criadas para o homem e para
que lhe ajudem a conseguir seu fim. Por isso, devemos
nos fazer indiferentes a todas as criaturas, somente
desejando e elegendo o que mais nos conduz ao fim
para o que temos sido criados: usar delas tanto quanto
nos ajudem a ele.
44)O que são os “Três Graus de Humildade”?
São três maneiras de humildade, de perfeição
crescente, que se propõe ao exercitante para conduzir-
lhe à verdadeira Doutrina de Cristo:
1ª humildade: abaixar-se até obedecer em tudo à Lei de
Deus e, assim, por nada do mundo deliberar sobre
cometer um pecado mortal.
2ª humildade: não querer nem sentir mais inclinação
por riquezas ou pobreza, honra ou desonra, vida longa
ou curta, e, assim, por nada do mundo deliberar sobre
cometer um pecado venial.
- 614 -
3ª humildade: Sendo igual louvor e glória da Divina
majestade, querer eleger pobreza, opróbrios e ser
estimado por vão e louco neste mundo, por imitar mais
a Cristo.
45)Que exercícios compreendem a 1ª semana?
A 1ª semana compreende a consideração e
contemplação dos pecados, buscando contrição, dor e
lágrimas por eles. Começa do Princípio e Fundamento e
culmina no exame de consciência geral com confissão
geral (voluntária) e comunhão.
46)Que exercícios compreendem a 2ª semana?
A 2ª semana compreende a consideração e
contemplação da vida de Cristo, até o Domingo de
ramos inclusive, buscando conhecer melhor, para mais
servir-lhe e seguir-lhe. Começa na meditação do
Chamamento do Rei temporal e culmina na eleição de
vida ou estado, podendo se resumir na Oblação ao Rei
eterno: “Eu quero e desejo e é minha determinação
deliberada, com tal de que seja vosso maior serviço e
louvor, imitar-,vos em passar toda classe de injúrias e
todo menosprezo e toda a pobreza , tanto atual como
espiritual , se vossa Santíssima Majestade me quer
eleger e receber em tal vida e estado”.
47)Que meditações propõem os Exercícios
Espirituais para dispor a alma a fazer sã e boa
eleição?
Além da contemplação dos mistérios da vida de Cristo,
propõem duas meditações:
1. Meditação das duas Bandeiras: uma de Lúcifer,
mortal inimigo de nossa natureza humana, que
dispersa inumeráveis demônios pelo mundo, com a
ordem de tentar 1º de riquezas, 2º de honra e 3º de
soberba, e destes degraus, induzir a todos os vícios;
- 615 -
outra de Cristo, sumo Capitão e Senhor nosso que envia
aos seus por todo o mundo com uma estratégia
contrária: 1º pobreza frente à riqueza, 2º opróbrios
frente à honra mundana e 3º humildade frente à
soberba, e destes três degraus, induzir a todas as
outras virtudes.
2. Meditação de três Binários de homens: trata-se de
três homens que querem se salvar e encontrar a paz,
porém têm o impedimento do apego a uma coisa
adquirida: o 1º desejaria tirar o afeto desordenado,
porém não põe nenhum meio; o 2º quer tirá-lo, porém
de tal maneira, que se permaneça com a coisa
adquirida; o 3º o quer tirar sem estar apegado a ter a
coisa e, enquanto chega o momento da eleição, quer
renunciar a ela em seu afeto, pondo nele toda a força
de sua vontade.
48)Que exercícios compreendem a 3ª e 4ª
semanas?
A 3ª semana compreende a consideração e
contemplação da Paixão de Cristo, buscando se
entristecer e se dœr de tanta dor e de tanto padecer de
Cristo Nosso Senhor, e a 4ª semana compreende a
consideração e contemplação desde a Ressurreição e a
Ascensão, buscando se alegrar com muito afeto de
tanto gozo e alegria de Cristo Nosso Senhor. Culminam
na Contemplação para alcançar amor, que conduz ao
Oferecimento de Santo Inácio:
“Tomai, Senhor, toda a minha liberdade, minha
memória, meu entendimento e toda a minha vontade,
todo o meu ter e possuir; Vós mo destes, a Vós, Senhor,
torno-a; tudo é vosso, disponde a toda a vossa vontade.
Dai-me vosso Amor e Graça, que esta me basta”.
- 616 -
49)O que nos ensinam as “Regras para discernir
espíritos”?
Ensinam-nos a sentir e conhecer de alguma maneira, as
diversas moções que se produzem na alma:
3. Como se comporta o inimigo: como MULHER que é
fraca ante a força e forte ante a condescendência; como
VÃO ENAMORADO que quer se manter em segredo e
não ser descoberto; e como CORONEL que, para
conquistar e roubar, combate por onde nos descubra
mais fracos e necessitados.
4. Como atuar em desolação espiritual: nunca fazer
mudança; reagir intensamente contra ela, insistindo
mais na oração, exame e penitência; exercitar a
paciência, pensando que o Senhor nos deixa a prova
com graça suficiente para resistir e que logo seremos
consolados.
5. Como atuar em consolação espiritual: tomar forças e
considerar como atuar em desolação; humilhar-nos e
abaixar-nos quanto possamos, pensando que pouco
valemos sem ela; advertir o curso do pensamento e se
enfraquece, inquieta ou conturba, pois o demônio pode
se disfarçar de ANJO DE LUZ; não fazer promessas nem
votos inconsiderados e precipitados.
50)Que atitude propõem as Regras para sentir com
a Igreja?
A atitude de, deposto todo o juízo, ter ânimo preparado
e pronto para obedecer em tudo à verdadeira esposa
de Cristo, nossa Santa Mãe Igreja hierárquica, e ter
sempre este princípio para acertar em tudo: “o que eu
vejo branco, crer que é negro se a Igreja hierárquica
assim o determina”, já que Ela é regida e governada
pelo Espírito Santo.
- 617 -
51)Que outros elementos dos Exercícios
Espirituais devemos conhecer?
Devemos conhecer e aplicar à nossa vida:
6. O modo inaciano de fazer o exame particular e
quotidiano, assim como também o exame geral de
consciência.
7. Os três modos de orar:
1-Examinar a consciência
2-Contemplar a significação de cada palavra
3-Orar por compasso.
8. As quatro maneiras de fazer exercícios e
contemplações:
1-Exercitar as três potências
2-Aplicar os cinco sentidos
3-Contemplação inaciana
4-Selecionar alguns versículos do Evangelho
9. Os dois modos de fazer eleição quando a alma não
está agitada por diversos espíritos:
1º Considerar, discorrendo, vantagens e desvantagens
de eleger essa coisa ou não Elegê-la.
2º Considerar o que elegeria para um homem que
nunca conheceu e o que quereria ter elegido na hora de
minha morte e quando esteja no dia do juízo.
VIDA ORGÂNICA
- 618 -
O Superior competente é a pessoa com poder para
realizar a ereção canônica de uma C.M. e para nomear a
seu Conselheiro:
1. Nos recintos próprios da Companhia de Jesus ou
encomendados a seu cuidado é o Prepósito Geral da
Companhia.
2. Em todos os demais , o Bispo do lugar ou , com
consentimento formal deste , o mesmo Prepósito Geral
da Companhia.
54)O que é a agregação de uma C.M. à Prima
Primaria de Roma?
A agregação de uma C.M. à Prima Primaria de Roma é o
ato pelo qual se faz participe à Congregação e a todos
seus membros de todos os privilégios e bens
espirituais concedidos pela Igreja à Congregação
Prima-Primária do Colégio Romano.
55)Quem tem poder para fazer esta agregação?
Somente tem poder para fazer esta agregação o
Prepósito Geral da Companhia de Jesus , por expressa
vontade da Santa Sé.
56)O que entendemos por diversificação das
CCMM?
Embora as CCMM sejam para toda a classe de fiéis, é
conveniente e ajuda à obtenção de seus fins, que se
instituam em separado para pessoas de diferentes
idades, estado ou condições, formando Congregações
de crianças, de jovens, de estudantes, de
trabalhadores,...
57)Quem tem a faculdade de admitir novos
membros na Congregação?
A faculdade de admitir novos membros na
Congregação reside, no Conselheiro da mesma, ouvido
o parecer da Junta de Governo.
- 619 -
58) O que se entende por ser admitido na
Congregação?
Entende-se por ser admitido na Congregação:
1. Ser constituído no estado de Congregado.
2. Adquirir o direito de participar na vida interna e
governo da Congregação.
3. Ganhar as indulgências e Privilégios concedidos
pelos Sumos Pontífices à “Prima Primaria”.
4. Contrair o compromisso de cumprir as Regras da
Congregação.
59)Como se celebra a admissão solene de
congregados?
A admissão solene dos congregados se celebra em
plena Congregação e sua cerimônia consta de quatro
partes:
1. O Ato de Consagração dos novos Congregados à
Santíssima Virgem.
2. A Fórmula de admissão pela qual a Santa Igreja, por
meio do Sacerdote , faz partícipe ao congregado das
graças e privilégios das CCMM
3.A imposição de medalhas e a entrega de insígnias.
4. A inscrição dos nomes dos novos congregados no
livro da Congregação.
60)Como se deixa de pertencer à Congregação?
Só se deixa de pertencer à Congregação abandonando-
a por vontade própria ou sendo expulso dela pelo
Conselheiro a juízo da Junta, o qual se impõe por
infringir grave ou reiteradamente as Regras da
Congregação.
61) Fora destes casos, permanece o congregado
sempre inserido na C.M.?
Sim; e perdura na obrigação, como conseqüência de
sua Consagração, de militar em uma Congregação
- 620 -
Mariana, se por mudar de residência ou de estado não
puder fazê-lo naquela em que se consagrou.
62)Quais são os principais elementos ou órgãos de
uma C.M.?
Os principais elementos ou órgãos de uma C.M. são
quatro: A Junta de Governo, os Atos da Congregação, as
Atividades e Equipes e a Instrução dos próprios
candidatos.
63)Em quem reside o poder de governar uma C.M.?
O poder de governar uma C.M. reside em um Conselho,
o qual comparte este poder com a Junta de Governo,
valendo-se também dos outros Encarregados não
pertencentes à Junta para a execução das necessidades
da vida da Consagração.
64) Como e com que freqüência se elegem os
membros da Junta de Governo?
Cada C.M. decide a freqüência e o modo de renovação
da Junta de Governo.
65) Para que se reúne a Junta de Governo?
A Junta de Governo se reúne, ao menos uma vez ao
mês, para tratar da Congregação e das disposições que
hão de se tomar em ordem a conseguir a bom
andamento e os fins próprios da Congregação. Seus
membros assistem com voz e voto.
66)Que tipos de Atos ordinários tem a
Congregação?
A Congregação tem três tipos de Atos ordinários:
1. Os de tipo espiritual, a cargo, principalmente, do
Conselho.
2. Os de tipo funcional ou ativo, para fazer participar a
todos os Congregados no andamento da Congregação.
3. Os de tipo social ou comunitário , para fomentar a
união e conhecimento entre os Congregados.
- 621 -
67)É obrigatória a assistência aos atos ordinários
da Congregação?
A assistência aos Atos ordinários da Congregação,
como são as Reuniões Gerais, os Atos de Congregação
ou as Reuniões de Equipe, é rigorosamente obrigatória,
pois são considerados como o meio mais importante e
eficaz para a vida da Congregação e para a formação
geral dos Congregados.
68) A que chamamos Atos extraordinários da
Congregação?
Chamamos atos extraordinários da Congregação a
outros exercícios e reuniões que devem ter as CCMM
como são as Convivências, a celebração das Festas
titulares e os Exercícios Espirituais de Santo Inácio.
69)O que são as atividades da Congregação?
As Atividades da Congregação são grupos com
organização e vida próprias embora sempre
subordinados à autoridade da Junta , que se formam
para fomentar a piedade entre os Congregados e
encaminhar as obras de caridade e apostolado , sendo
desejável e até mesmo obrigatório que todos os
Congregados tomem parte ativa em uma destas
Atividades.
70)Que diferença existe entre as Atividades
Internas e as Externas?
A diferença consiste em que as Atividades Internas são
próprias e exclusivas da Congregação, enquanto que as
Atividades Externas se levam a cabo em colaboração
com outros grupos apostólicos
71)O que são as Equipes da Congregação?
As Equipes são secções em que se divide a Congregação
com uma finalidade formativa e de vinculação humana
e espiritual entre seus membros, que se reúnem
- 622 -
periodicamente para estudar um tema de formação,
intercambiar conclusões e fixar compromissos de ação
apostólica e vida interior.
72)Quem importância tem a Instrução dos
candidatos que desejam ingressar em uma C. M.?
A preparação metódica dos candidatos há de ser a Obra
Predileta da C.M., já que dela depende a vida e
florescimento da mesma.
73)Para que se estabelecem o Postulantado e o
Aspirantado?
O Postulantado se estabelece para que o candidato
possa conhecer teórica e praticamente o que é a
Congregação e se determine ou renuncie a ingressar
nela. O Aspirantado, para que o candidato dê provas de
fidelidade e constância no cumprimento de todas as
Regras das CCMM antes de entrar definitivamente na
Congregação.
74) O que são os padrinhos?
Os padrinhos são congregados veteranos, auxiliares do
instrutor de aspirantes, que se ocupam de um ou mais
aspirantes, com a missão de acolher, estimular, ajudar
e preparar ao futuro congregado através de sua
amizade humana.
75)Quem, em geral , podem se dizer aptos para
ingressar em uma C.M.?
Em geral, podem se dizer aptos para ingressar em uma
C.M. aqueles que, não contentes com um gênero de vida
vulgar e corriqueiro, com ânsia preparam em seu
coração ascensões, até mesmo mais árduas, segundo as
normas ascéticas e os exercícios de piedade que as
Regras lhes propõem. Daí a necessidade de seleção e
exigência, pois a C.M. não é obra de massas senão de
seletos.
- 623 -
SINAIS EXTERNOS DAS CCMM E UNIÃO ENTRE ELAS.
- 624 -
Média por pessoas que obtinham alguma dignidade
especial.
79) O que a fita significa?
Representa o manto da Rainha dos Anjos e Santos
sobre um filho dileto. É um sinal externo e sensível de
uma promessa pública feita pela pessoa à Santíssima
Virgem.
80) Por que o Congregado usa um distintivo?
Para ser, de uma maneira discreta, identificado como
tal em qualquer ambiente. Desde a década de 1920
existe um distintivo para uso dos congregados no
Brasil. Surgiu do desejo de usar algum símbolo diário
nos paletós, dado o orgulho que o congregado mariano
sentia em pertencer a uma Congregação. Como não
tinha cabimento o uso de uma fita diária, criou-se o
distintivo, algo mais discreto.
81) O que significam as letras do anagrama?
As letras do anagrama da Congregação são as iniciais
da Saudação Angélica: Ave Maria!
82) Existe alguma forma de saudação tradicional
entre os congregados?
A saudação tradicional dos Congregados,
principalmente nos anos de luta contra a heresia na
Alemanha e Inglaterra, tem sido: Nos cum prole pia
benedicat Virgo Maria e Ave Maria puríssima, ambas
jaculatórias indulgenciadas.
83) Que união deve existir entre os membros de
uma Congregação?
A união que deve existir entre eles há de ser
verdadeiramente fraternal, de modo que a C.M. se
pareça o mais possível a um verdadeiro lugar.
84) Deve haver alguma união entre as CCMM?
- 625 -
Embora as CCMM sejam realmente autônomas, deve
reinar entre elas uma verdadeira fraternidade, para o
qual ajudar nas Federações e as Assembléias ou
Congressos regionais, nacionais e internacionais.
85) O que é a Confederação Nacional das CCMM?
Em cada Nação, as CCMM costumam estar unidas em
Federações diocesanas ou regionais e todas em uma
Confederação Nacional, cujo fim é estimular a vida
daquelas, propor objetivos comuns, seguir as ordens
dadas em cada país e poder representá-las dentro do
âmbito regional ou nacional.
86) O que é o Secretariado Central das CCMM?
O Secretariado Central das CCMM é um organismo
dependente do Preposto Geral da Companhia de Jesus
e com sede em Roma, cujo fim é ajudar às CCMM em
sua vida e desenvolvimento, sendo por sua vez laço de
união e informação entre todas as CCMM do mundo.
87) A que chamamos Dia Mundial das CCMM?
Chamamos Dia Mundial das CCMM a uma jornada de
afirmação e exaltação dos ideais das CCMM em
comunhão com todos os congregados e Congregações
do mundo. Sói se celebrar no segundo domingo de
Maio e, por especial privilégio, pode-se celebrar para
os congregados uma Missa da Imaculada Conceição.
- 626 -
CAPÍTULO III – INDULGÊNCIAS E
PRIVILÉGIOS
I. Indulgências Plenárias*:
- 628 -
2. Na hora da morte, beijando ou tocando a
medalha ou a insígnia abençoada pelo
próprio Diretor. Requer-se confissão e
comunhão ou, ao menos, um ato de contrição
invocando os nomes de Jesus e Maria, e
aceitar resignadamente a morte. (Ibidem,
Leão XIII, 23 Jun 1885; S. Pio X, 21 Jul 1910)
3. Nas festas de Nosso Senhor Jesus Cristo
(Natal, Circuncisão, Nome de Jesus, Epifania,
Ressurreição, Ascensão, Corpus Christi,
Sagrado Coração, Exaltação da Santa Cruz,
Precioso Sangue, Transfiguração e Cristo
Rei) e da Santíssima Virgem (Imaculada
Conceição, Natividade, Purificação, Aparição
de Lourdes, Anunciação, Sexta-Feira das
Dores, Visitação, Nossa Senhora das Neves,
Nome de Maria, Sete Dores (de setembro),
Maternidade Divina, Virgem do Carmo e
Virgem da Mercê). (Ibidem, Leão XIII, 23 Jun,
1885; São Pio X, 21 Jul 1910)
4. No Dia Mundial das CC.MM., com assistência
à solenidade externa e renovação da
Consagração à Virgem.
5. Em um dia da semana à escolha, tendo
assistido nesta mesma semana à Reunião da
Congregação. (Bento XIV, 24 Abril, 1748, e 8
Set. 1751; Leão XII, 7 Mar, 1825; Leão XIII, 27
Abri, 1887; Pio X, 21 Jul, 1910)
6. Sempre que comunguem com a medalha ou
insígnia, abençoada pelo próprio Diretor, de
forma que se possa vê-la.
7. Se cada dia, devotamente e com o coração ao
menos contrito, rezarem ao Santo Protetor
- 629 -
do Mês, tirado à sorte, três Pai Nossos, Ave-
marias, e Glórias, e num dia do mês à
escolha, confessados, comungarem em honra
do mesmo Santo e orarem segundo as
intenções do Sumo Pontífice, podem lucrar
indulgência plenária. (Rescrito da S. C. do
Santo Ofício, de 24 nov. 1921)
III. Privilégios:
1. Todo o Diretor pode delegar a qualquer
Sacerdote o direito de abençoar as medalhas
e admitir na Congregação. (Leão XIII, 23 Jun,
1885)
2. Os Aspirantes podem ganhar as mesmas
Indulgências e gozar dos mesmos privilégios
que os Congregados.
3. Todas as Indulgências, à exceção da
concedida na hora da morte, são aplicáveis
às almas do Purgatório.
4. Todas as pessoas que estão ao serviço da
Congregação ganham as Indulgências aos
congregados.
5. O Diretor da Congregação é real e
verdadeiramente congregado, e ganha as
mesmas Indulgências que os congregados.
(Pius X, 10 Mai, 1910)
- 631 -
6. Os reis, príncipes, duques ou condes
investidos de suprema autoridade e os seus
parentes, por sangue ou por casamento, nos
limites do primeiro e segundo grau, desde
que tenham pedido para se juntar à
Congregação, embora ausentes da comarca
de sua Congregação, lhes são garantidas as
mesmas indulgências acima, desde que
façam as mesmas obras de piedade e visitem
uma Igreja. (Bento XIV, 15 Jul, 1749, e 8 Set,
1751; Leão XII, 7 Mar, 1825)
7. Exceto na Comunhão Geral, a comunhão
necessária para ganhar uma Indulgência da
Congregação pode ser transferida pelo
Congregado para qualquer dia dentro da
oitava do dia determinado. (Leão XIII, 27
Abr, 1887; Pius X, 21 Jul, 1910)
8. As orações recitadas pelos Congregados
juntos nas reuniões semanais, oferecidas
segundo as intenções do Soberano Pontífice
são suficientes para garantir as indulgências
concedidas a estas reuniões.
9. As indulgências relativas às reuniões
semanais valem mesmo se as reuniões se
façam só duas vezes por mês. (Leão XIII, 26
Ago, 1893.)
10. Todas as indulgências que foram e serão
concedidas aos Congregados de Nossa
Senhora – exceto, entretanto, a indulgência
plenária aplicada à hora da morte – pode ser
também aplicada às almas dos fieis defuntos.
(Bento XIV, 15 Jul, 1749, e 8 Set, 1751; Leão
- 632 -
XII, 7 Mar, 1825; Leão XIII, 23 Jun, 1885; Pius
X, 21 Jul, 1910)
11. A Missa rezada por um Congregado defunto,
por qualquer padre, seja onde for, tem
indulgência de altar privilegiado. (Bento XIV,
15 Jul, 1749, e 8 Set; Pius X, 21 Jul, 1910)
12. Quem presta serviços à Congregação,
enquanto estiver em seu serviço pode
ganhar todas as indulgências concedidas a
um Congregado e do mesmo modo que ele.
(Bento XIV, 15 Jul, 1749 e 8 Set, 1751; Leão
XII, 7 Mar, 1825)
13. O Diretor de uma Congregação fundada para
a juventude pode admitir nela adultos e pais
de família. O mesmo se aplica para casos
similares de outras Congregações, até de
mulheres. Uma boa razão, entretanto, é
necessária. Será mais fácil haver esses casos
- se por uma mudança no estado de vida -
pelo casamento por exemplo - alguém
desejar continuar na mesma Congregação e
não houver nenhuma outra Congregação de
Nossa Senhora disponível para ele neste
local. (Pius X, 10 Mai, 1910)
14. Um Congregado regularmente admitido
numa Congregação permanece para sempre
um membro desta, a menos que tenha
abandonado por sua própria vontade ou
tenha sido despedido como indigno.
Portanto cumprindo as condições
necessárias, ele sempre participa dos
favores também e das indulgências. (Pius X,
10 Mai, 1910)
- 633 -
15. Um Congregado que se ausenta por um ano
ou mais do local da sua Congregação e vai
morar num local onde não pode assistir as
reuniões é - para ganhar as indulgências -
obrigado a entrar num sodalício adequado
às suas circunstâncias, no local de sua nova
residência a menos que o Diretor da
Congregação recuse, ou tenha outro
impedimento legítimo, o qual, o Diretor da
sua Congregação de origem deverá julgar.
(Pius X, 10 Mai, 1910)
- 634 -
propósito pelo Diretor, com o consentimento do
Ordinário, ou se o Diretor for um padre regular,
do seu Superior. (Bento XIV, 27 Set, 1748, e 8 Set,
1751; Leão XII, 7 Mar, 1825)
3. Se o local de reuniões da Congregação varia, ou
foi permanente ou temporariamente mudado, ou
até, com a permissão do Diretor, a festa do título
primário ou secundário acontecer de ser
celebrada em outra Igreja por ser mais
conveniente às pessoas ou para maior solenidade
da festa, vale, para lucrar a indulgência, a visita a
esta Igreja. (Bento XIV, 27 Set, 1748, e 8 Set, 1751;
Leo XII, 7 Mar, 1825)
4. Do mesmo modo, se qualquer festa titular, ou
mesmo as duas, não puderem ser celebradas com
a conveniente solenidade no seu próprio dia, o
diretor da Congregação - com o consentimento do
Ordinário, ou do Superior se for um padre regular
- pode designar outro dia dentro do ano para a
festa e indulgência. Se o dia escolhido for de rito
duplex, pode celebrar-se uma Missa solene da
festa transferida. (Sixtus V, 29 Set, 1587; Gregorio
XV, 15 Abr, 1621; Bento XIV, 27 Set, 1748, e 8 Set,
1751; Leão XII, 7 Mar, 1825)
5. Se assistirem à Exposição do SS. Sacramento, feita
em três dias contínuos, por algum tempo, na sede
da Congregação, rezando aí, e fazendo as demais
obras prescritas podem lucrar a indulgência
concedida à devoção das Quarenta Horas. (Bento
- 635 -
XIV, 15 Jul, 1749, e 8 Set, 1751; Leão XII, 7 Mar,
1825)*
6.
A Sagrada Penitenciária Apostólica, por expresso
mandamento de Sua Santidade, o Papa Pio XII,
recebido pelo abaixo assinado Cardeal Penitenciário
Mor, em audiência concedida no dia 7 de Agosto deste
ano. aprovou o presente Sumario, colhido dos
documentos autênticos revisto e reconhecido e
declarou, que ele deve ser reconhecido como a única
coleção de indulgências e mais favores espirituais que
se referem a indulgências até aqui concedidas à
Congregação Prima Primária do titulo da Anunciação
da Bem-aventurada Virgem Maria e S. Pedro e S. Paulo
e permitiu a impressão e publicação.
9 DE AGOSTO DE 1948
† NICOLA CANALI,
Penitenciário Mór.
I. Indulgências Plenárias:
1. Quinta-Feira Santa.
2. Domingo de Páscoa.
3. Ascensão de Nosso Senhor.
V. 10 anos e 10 quarentenas:
1. 1º, 2º e 4º Domingo do Advento.
2. Todos os dias e domingos (exceto o quarto) da
Quaresma, até o Sábado da véspera de Ramos.
3. Segunda, Terça e Quarta-Feira da Semana Santa.
4. Vigília de Pentecostes.
5. Três dias das Têmporas de Setembro, e das
Têmporas do Advento.
- 638 -
CAPÍTULO IV - BIS SÆCULARI DIE
- 639 -
congregações por tantos e tão grandes méritos para
com a Igreja.
- 647 -
dando-se mutuamente a preferência", procurando só a
glória de Deus.
- 648 -
confere à Prima-Primária nem à Companhia de Jesus
sobre a congregação.
19. III. As congregações marianas, que plenamente
correspondem às atuais necessidades da Igreja, devem,
por vontade dos sumos pontífices, conservar intactas
as suas regras, métodos, índole própria .
20. IV. As regras comuns - cuja observância, ao menos
no essencial, é requerida para impetrar a agregação
são calorosamente recomendadas a todas as
congregações, como sumário e documento da
disciplina observada pelos antigos congregados e
consagrada pelo uso constante .
21. V. Todas as congregações marianas dependem da
hierarquia eclesiástica, por modos acidentalmente
diversos, mas substancialmente idênticos, exatamente
como as outras agremiações dedicadas a obras de
apostolado.
22. VI. Para não dar-se o caso de as fileiras e as forças
da milícia cristã se dispersarem e enfraquecerem na
propagação do reino de Deus e na defesa dos direitos
da religião, os congregados de Maria, seguindo
fielmente as pegadas dos antepassados e amoldando-se
à praxe hodierna, ao empreender e prosseguir obras
apostólicas, tenham presente:
b) que o pároco:
- é o diretor nato das congregações paroquiais, as
quais, portanto, governa como as demais associações
da freguesia;
- goza, em todas as congregações que exercem obras de
apostolado no seu território, do poder que lhe é
concedido pelos sagrados cânones e pelos estatutos
diocesanos, para a boa organização do apostolado
externo.
23. VII. O diretor de qualquer congregação mariana,
legitimamente nomeado, e que há de ser sempre
sacerdote, ainda que esteja sob a completa
dependência dos legítimos superiores eclesiásticos,
contudo na vida interna da congregação goza, segundo
a norma das regras comuns, de pleno poder, que
ordinariamente convém que exerça por meio de
congregados que tomará como auxiliares do seu cargo.
24. VIII. Essas congregações devem chamar-se
marianas, não só porque da bem-aventurada Virgem
Maria assumem o título, mas muito principalmente
porque todos os seus membros professam uma
singular devoção para com a Mãe de Deus, e a ela se
ligam com total consagração, em virtude da qual se
comprometem, ainda que não sob pecado, a combater
com todo o esforço, sob a bandeira da santíssima
Virgem, pela perfeição cristã e salvação eterna própria
e dos outros. Por essa consagração, o congregado fica
para sempre obrigado para com a santíssima Virgem, a
não ser que seja despedido por indigno, ou que, por
- 650 -
ligeireza de ânimo, ele mesmo abandone a
congregação.
25. IX. No recrutamento dos Congregados, escolham-se
cuidadosamente os que, não contentes com um gênero
de vida vulgar e trivial , se empenhem em "dispor no
seu coração ascensões" (Cf. Sl 83, para o mais alto,
segundo as normas ascéticas e os exercícios de piedade
propostos nas regras.
26. X. É, por conseguinte, dever das congregações
marianas formar de tal modo os congregados, segundo
a condição de cada um, que possam ser propostos aos
seus iguais como exemplo, na vida cristã e na atividade
apostólica .
27. XI. Entre os fins primários das congregações, há de
contar-se o apostolado de todo o gênero (omnímodo),
principalmente o social - apostolado que, para
propagar o reino de Cristo e defender os direitos da
Igreja, lhes é confiado por mandato (demandatus) pela
própria hierarquia eclesiástica. "Para prestar essa
verdadeira e completa cooperação com o apostolado
hierárquico, de modo nenhum é preciso variar ou
inovar as normas próprias das congregações referentes
aos métodos dessa cooperação.
28. XII. Por último, as congregações marianas devem
ser consideradas na mesma categoria das outras
associações de caráter apostólico, quer estejam
federadas com elas, quer adiram coletivamente ao
órgão central da Ação católica. Além disso, como as
congregações devem, sob a orientação e autoridade
dos prelados, empenhar todo o seu esforço e zelo em
ajudar qualquer outra associação, não é necessário que
cada congregado dê individualmente o nome a mais
outro agrupamento.
- 651 -
Conclusão
29. Isto mandamos e promulgamos, decretando que as
presentes letras sejam firmes e válidas e permaneçam
sempre eficazes, produzindo e obtendo seus efeitos
plenos e inteiros, e que plenissimamente as acatem
todos aqueles a quem couber. Determinamos, que
assim se deve julgar e definimos que, daqui em diante,
há de ser nulo e irrito, tudo o que contra elas
consciente ou inconscientemente, for atentado, por
quem quer que seja e seja qual for a sua autoridade.
Não obstando qualquer disposição em contrário.
PIUS PP . XII
- 652 -
CAPÍTULO V – REGRAS
- 653 -
comuns para uso de todas as Congregações Marianas
eretas, nas igrejas e casas da Companhia de Jesus.
TÍTULO PRIMEIRO
TÍTULO SEGUNDO
TÍTULO TERCEIRO
TÍTULO QUARTO
TÍTULO QUINTO
Firma Directoris
Firma Prӕfecti Firma a Secretis
TÍTULO SEXTO
TÍTULO SÉTIMO
TÍTULO OITAVO
TÍTULO NONO
TÍTULO DÉCIMO
Membros
Uma coisa se requer nos futuros Congregados:
“escolham-se com diligência os que, longe de se
contentarem com teor de vida comum, se esforçam por
“dispor no coração árduas ascensões” (Ps. LXXXIII, 6),
de acordo com as normas ascéticas e os exercícios de
piedade propostos nas regras.” (Bis Sӕculari, Parte III,
IX)
Há muitas Congregações mistas, cujos membros se
recrutam de todas as idades e em qualquer classe da
sociedade. Melhor, porém, se conseguem o fim
principal e o secundário das Congregações, fundando
estas para membros de uma determinada classe. A
comunhão de idéias, a orientação comum, a união dos
esforços e a cultura espiritual podem, deste modo,
assegurar-se mais fácil e eficazmente.
Local
Não é necessária Casa ou igreja da Companhia de Jesus
para instituir uma Congregação Mariana, tampouco o
permite o estado de necessidade da Igreja. Pode
fundar-se esta em qualquer priorado, capela ou
oratório, seminário, colégio, asilo, casa de educação da
FSSPX ou de comunidades amigas.
Podem no mesmo local instituir-se muitas
Congregações Marianas simultaneamente, para
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quaisquer pessoas, de qualquer idade ou condição,
segundo o número e qualidade das mesmas pessoas.
Títulos
A Congregação deve ter N. Senhora sob qualquer
invocação, por Padroeira principal.
Como protetor secundário pode ter um ou mais Santos.
Isto, porém, não impede que a designação ordinária da
Congregação se tome do protetor secundário,
chamando-a por ex. de S. José, de S. Luiz, de S.
Frutuoso.
Conselho
Cada Congregação há de ter por Diretor um Sacerdote,
nomeado pela autoridade competente, que deveria ser
o Preposto Geral dos jesuítas, ou o ordinário (bispo ou
abade) da diocese, mas diante da necessidade que seja
nomeado pelo Superior do Distrito da FSSPX ou pelo
Prior responsável pela missão.
A nomeação do Diretor é necessária para a validade da
admissão dos Congregados. Ao lado do Diretor e
subordinado a ele, há algumas vezes um Vice-Diretor,
para ajudá-lo.
Regras
A Congregação há de reger-se pelas Regras Comuns,
promulgadas pelo M. Rev. Pe. Geral da Companhia de
Jesus em 1910, e pela Constituição Apostólica Bis
Sӕculari, do SS. Padre Pio XII. Podem ser acrescentadas
outras, locais, que a prudência aconselhar. Mas estas
não devem ser contrárias às Regras Comuns.
Importante notar-se que por ordem expressa de Pio
XII, nem o Preposto da Companhia de Jesus, nem o
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próprio papa, pode promulgar novas regras que se
confrontem com a Constituição Bis Sӕculari.
II – EREÇÃO
III – AGREGAÇÃO
IV – OFÍCIOS
Presidente
1. Assim como por seu cargo fica superior a todos os
Congregados e imediato ao Diretor, assim deve
procurar exceder a todos na prática da virtude e na
devoção a N. Senhora, guardando pontualmente todas
as Regras, especialmente a que diz respeito à
freqüência aos Sacramentos.
2. Amará a todos, sem exceção alguma, como a Irmãos
queridos e filhos prediletos da Virgem Ssma. E
procurará, como para si próprio, o bem espiritual
deles, pois foi para isto que N. Senhora lhos confiou.
Enfim, procederá de tal maneira que os Congregados
cresçam e floresçam nas virtudes cristãs, movidos pela
eficácia de suas palavras e, muito mais, pela força dos
seus exemplos.
3. Será o primeiro a concorrer à Congregação e proverá
com antecedência aos atos de piedade nela
costumados, em harmonia com as disposições do
Diretor. Estando alguma vez legitimamente impedido
de assistir aos atos comuns, avise com tempo o Diretor,
para os devidos fins.
4. Ainda que o Presidente esteja obrigado a cuidar de
toda a Congregação, depende, contudo, do Diretor, por
cujo parecer deve guiar-se sempre, no que pertence à
direção da mesma. Por isso, não abolirá nem mudará
coisa alguma, nem estabelecerá nada de novo, sem o
conhecimento e aprovação do Diretor, para que tudo
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na Congregação se faça com prudência e ordem, para a
maior glória de Deus e de Sua Mãe Santíssima.
5. Terá cuidado de que, na eleição do novo Presidente e
dos outros Oficiais, se leiam na reunião os n°s. 20, 21,
50, 51 e 56 das Regras Comuns e a Praxe das eleições,
insistindo em sua observação por todos. Procurará
também que os Oficiais desempenhem com zelo e
perfeição os próprios cargos, especialmente os
Assistentes, Secretário, Consultores e Tesoureiro.
6. Fará que na capela estejam escritos os nomes de
todos os Congregados e que todos os livros do
Secretário e do Tesoureiro estejam em dia.
7. Quando adœcer ou morrer algum Congregado,
procurará que se cumpra o preceituado nos ns. 45 e 64
das Regras Comuns.
8. Procure que as Seções, Academias e outras obras de
caridade e zelo instituídas na Congregação, tenham
vida ativa e floresçam o mais possível.
9. Assinará os diplomas, cartas, decretos e quaisquer
outros papeis de importância, juntamente com o
Diretor e o Secretário. Se algum Congregado houver de
ser des-pedido da Congregação, encarregar-se-á, a
juízo do Diretor, de noticiá-lo a toda a Congregação.
Assistentes
1. Como o cargo dos Assistentes consiste em ajuda-rem
com seus conselhos o Diretor e Presidente no governo
da Congregação, devem ter com eles uma perfeita
união, para que, em inteiro acordo, a direção proceda
réta e eficazmente.
2. Devem tomar parte em todas as reuniões e con-
sultas, tanto gerais como particulares.
3. Na falta do Presidente, fará as vezes dele o primeiro
- 678 -
Assistente; se também este faltar, o segundo. Tratem
frequentes vezes com o Diretor e o Pre-sidente, dos
meios que se poderiam empregar para o progresso
espiritual da Congregação, o qual, com pa-lavras e
exemplos, procurarão promover quanto pude-rem,
ajudados pela divina graça.
Secretário
1. O Secretário deve assistir a todas as reuniões e
consultas e lançar, respetivamente no Diário da Con-
gregação e no Livro das Consultas, uma nota do que
nelas se fez ou tratou. Antes, porém, de escrevê-la no
livro, mostrará uma cópia ao Diretor e ao Presidente,
para ser aprovada.
2. Terá cuidado de encher os diplomas, escrever as
circulares, avisos e tudo o mais que for costume e
também de assinar e selar os documentos com o selo
da Congregação, quando o Diretor e o Presidente
entenderem que assim deve ser.
3. Terá em dia os diferentes livros, registros e catálogos
da Congregação, a saber: Diário da Congregação, livro
das Consultas, livros dos Decretos, catálogo dos Oficiais
da Congregação, catálogo geral dos Congregados
(nome, sobrenome, datas de admissão a Congregado,
de óbito ou de exclusão), e catálogo dos Candidatos.
Em algumas Congregações há ainda dois livros mais;
registro em que cada Congregado escreve e assina a
fórmula da consagração e livro dos usos e costumes da
Congregação.
Consultores
1. Devem assistir a todas as reuniões e consultas e
ajudar, nestas e fora delas, o Diretor e o Presidente no
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governo da Congregação.
2. Tenham sempre em vista, ao dar o seu parecer, a
maior glória de Deus e de sua Mãe Santíssima e o
proveito espiritual da Congregação.
3. Guardem-se diligentemente de todo o espírito de
paixão e procurem, assim como excedem os mais na
dignidade, excedê-los também no bom exemplo.
Instrutor
1. O Instrutor, conforme as indicações do Diretor e do
Presidente, informará e instruirá os candidatos,
explicando-lhes as Regras Comuns e os usos próprios
da Congregação, inculcando-lhes, sobretudo, a devoção
a N. Senhora. Deve cuidar igualmente de todos os que
lhes forem confiados, tratando-os com grande
caridade, inspirando-lhes amor à Congregação e zelo
pelo cumprimento das suas regras.
2. Trate amiudadas vezes com o Diretor e o Presidente,
consultando-os sobre os meios de encaminhar os
candidatos na prática de verdadeiras e sólidas
virtudes.
3. A ele pertence ordinariamente conduzir ao altar os
que são admitidos à Congregação e apresentá-los ao
Diretor, Presidente e Assistentes para os abraçarem,
onde ouver este costume.
Tesoureiro
1. Cumpre ao Tesoureiro guardar o dinheiro da
Congregação e os objetos preciosos dela, se alguns
houver e não estiverem ao cuidado de outrem.
2. Terá o dinheiro num cofre de duas chaves diferentes,
uma para si e outra para o Diretor.
3. Sem licença do Diretor não fará despesa alguma,
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nem pedirá nada a ninguém, em nome da Congregação.
Contente-se com o que cada um quiser dar por ocasião
das reuniões, e para isto tenha o cuidado de lhes
apresentar a caixa dos donativos.
4. Terá em dia a escrituração para apresentá-la ao
Diretor, quando este Lha pedir.
5. Ao deixar o cargo, entregará ao seu sucessor as
contas correntes e o inventário dos objetos preciosos
que lhe tenham sido confiados.
Bibliotecários
1. Fica-lhes entregue a biblioteca da Congregação e
devem conservá-la com toda a vigilância e cuidado,
para que nada se estrague e nem perca.
2. Haja catálogo de todos os livros e estejam todos
marcados com o selo da Congregação.
3. Para saberem que livros, quando e por quanto tempo
devam entregar-se, hão de entender-se com o Padre
Diretor.
4. Não entregarão nenhum livro sem registarem o
nome de quem recebeu e a data em que o levou.
Quando for restituído, cancelarão o registo anterior.
5. Geralmente não devem entregar a ninguém dois
livros ao mesmo tempo.
Apontadores
1. Tenham um livro convenientemente disposto com os
nomes de todos os Congregados e Candidatos.
2. Sejam pontuais e diligentes em notar nele as
presenças e ausências, juntamente a estas últimas o
motivo, se houver, que, a juízo do Diretor, as justificou.
3. Avisem oportunamente o Diretor das ausências que
houver, mormente, se forem contínuas e prolongadas.
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Visitadores dos enfermos
1. Cabe ao Diretor e ao Presidente designarem os
Congregadas que houverem de desempenhar obra tão
piedosa e santa.
2. Visitarão, as vezes que puderem, os Congregados
dœntes, informarão o Diretor e o Presidente do estado
deles e, por si e por outros, os encomendarão a Deus.
Se a dœnça se tornar mortal, avisarão logo o Diretor e o
Presidente, para que, por todos os meios possíveis, se
evite que um filho de Maria morra sem os últimos
Sacramentos.
Encarregados da Capela
1. Persuadam-se os Encarregados da Capela e os que os
ajudarem no seu Ofício, que são camareiros-mores da
Celeste rainha, em cuja honra se enobrecem os mais
humildes serviços.
2. Tenham um inventário exato dos paramentos, alfaias
e quaisquer outros objetos pertencentes à Capela, o
qual, findo o exercício do seu cargo, entregarão aos
seus sucessores.
3. Cuidem que em toda a capela haja a maior limpeza e
que os paramentos e mais objetos de culto se
conservem com muito asseio.
4. Terão tudo em muita ordem e a bom recato e
entregarão as chaves ao Diretor ou ao Presidente.
5. Não farão despesa nenhuma sem consultar os
Superiores. E no arranjo da Capela proponham-se
edificar o espírito e não distraí-lo.
Leitores
1. Penetrados da importância que tem a leitura
espiritual, para mover à virtude, serão pontuais na
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Capela, à hora determinada.
2. No começo das reuniões, um deles fará a leitura de
um livro designado pelo Diretor, até que chegue a
maior parte dos Congregados.
3. Aos leitores incumbe também rezar as orações
comuns e cantar o que lhes estiver marcado nos Ofícios
de N. Senhora e dos defuntos.
I – ADMISSÃO
- 683 -
aprova ou não sua admissão. Sendo esta aprovada, o
candidato será admitido como Aspirante, num período
de prova de cerca de dois meses, findos os quais,
depois de recebido o pedido de admissão à Noviço,
reunirá novamente a Consulta, com os mesmos fins.
Admitindo-o como Noviço, por um período de prova
semelhante, após recebido o pedido de admissão,
reunirá a Consulta, e o admitirá definitivamente.
É muito recomendável que a admissão dos novos
Congregados seja precedida de uma preparação
próxima. Seja um triduo ou uma novena. As Regras
aconselham que eles não omitam a confissão geral, a
juízo do Diretor espiritual de cada um.
Para admissão válida na Congregação basta, a
manifestação de vontade formal, por algum sinal
exterior, tanto do Diretor, como do candidato.
Um Aspirante, Noviço ou Congregado não deve ser
admitido sem que o bom proceder o faça digno dessa
graça. Erro seria, portanto, fazer entrar na
Congregação, por ex, todos os alunos de um colégio, só
por serem colegiais, sem que um bom procedimento os
abonasse. Nunca poderá ser grato à Virgem Ssma
receberem-se em seu nome filhos que, em vez de
honrarem sua Santa, Mãe, roubem, com maus
exemplos, a glória que lhe é devida. A Congregação,
depreciada por esse caminho, viria a arruinar-se por
completo, como, aliás, a experiência tem mostrado.
Os dias consagrados às festividades da Ssma Virgem
são os mais próprios para a recepção dos novos
Congregados, especialmente os da Imaculada
Conceição, Purificação, Anunciação, encerramento do
mês de Maio e Assunção. O dia do protetor secundário
de cada Congregação é igualmente muito próprio.
- 684 -
O Secretário avisa o candidato do dia e hora da
recepção, para que compareça.
Diretor:
Oremus:
Deus, qui corda fidélium sancti Spíritus illustratióne
docuistí: da nobis in eódem Spíritu recta sápere, et de
- 689 -
ejus semper consolatióne gaudére. Per Christum
Dóminum nostrum.
R. Amen.
Oremus:
Omnípotens, sempitérne Deus, qui sanctórum tuórum
imagines sculpi non réprobas, ut quóties illas óculis
córporis intuémur, tóties eórum actus et sanctitátem
ad imitándum memória; óculis meditémur: hӕc,
quӕsumus, numismata in honórem Beatíssimӕ
Virginis Mariӕ, Matris Dómini nostri Iesu Christi,
adaptátas bene†dicere et sancti†ficáre dignéris; et
prӕsta, ut quicúmque coram illis Beatíssimam
Vírginem supplíciter cólere et honoráre studúerit, illíus
méritis et obténtu a te grátiam in prӕsénti et ӕternam
gloriam obtineat in futúrum. Per eúndem Christum
Dóminum nostrum.
R. Amen.
- 690 -
Asperge as medalhas com água benta e o Secretário diz
em seguida:
- 691 -
de vossa vida e costumes?
Noviços: Assim o queremos.
Presidente: Prometeis observar rigorosamente as
Regras da Congregação e amar com filial amor os
vossos Superiores, conformando-vos com os seus
conselhos nas coisas tendentes ao bem comum da
Congregação?
Noviços: Assim o prometemos.
Presidente: E por quanto tempo quereis observar o
que prometeis?
Noviços: Observá-lo-emos sempre.
Presidente: Caríssimos Irmãos, desejais, na verdade,
uma coisa muito agradável à Santíssima Virgem Maria
e de muitíssima utilidade para vós. Votados ao serviço
de Deus e sob a proteção da Santíssima Virgem, bem
podeis confiar que a valiosa intercessão desta boa Mãe
vos tornará sempre merecedores dos favores do Céu,
por isso que ela nunca desampara os que deveras a
amam. Antes, esta Mãe piedosíssima está velando
sempre pelos que a invocam: assiste-lhes com o seu
patrocínio, nos perigos, nas misérias e trabalhos da
vida e na hora da morte nunca desampara os seus
verdadeiros devotos.
- 692 -
Anjo da Guarda * e de toda a corte celeste,* por minha
especial Senhora,* Advogada e Mãe* e firmemente
proponho* servir-vos sempre* e fazer quanto
puder,*para que dos mais* sejais também* fielmente
servida e amada.* Suplico-vos e rogo-vos,* Oh! Mãe
piedosíssima,* pelo Sangue de vosso Filho,* por mim
derramado, me recebais por servo perpétuo* no
número dos vossos devotos.* Assisti-me em todas as
minhas ações* e alcançai-me de vosso Filho graça*
para que sejam tais,* daqui para o futuro,* os meus
pensamentos, palavras e obras,* que nunca mais
ofenda os vossos olhos * e os de vosso divino Filho.
*Lembrai-vos de mim* e não me abandoneis* na hora
da minha morte.* Amem.
Compromisso
O Diretor diz de pé a:
Fórmula de admissão
Ego, ex auctoritáte míhi Em virtude da autoridade
- 693 -
legitime colláta vos in que me foi legitimamente
sodalitátem Beatissimӕ conferida, recebo-vos na
Virginis, (tit. Prim.) et (tit. Congregação da Bem-
Sec.) recípio átque aventurada Virgem Maria
ómnium Indulgentiárum (titulo primário) e (titulo
Primӕ Primariӕ Romanӕ secundário) e faço-vos
et nóstrӕ concessárum participantes de todas as
partícipes efficio. Et nunc Indulgências concedidas à
quidem nómina vestra Prima-Primária e à nossa.
referéntur in album Que os vossos nomes
Congregatiónis; in ӕter- agora inscritos no livro da
num vero scripta sint in Congregação, sejam tam-
cœlis. In nómine Pátris † bém escritos eternamen-
et Filii, et Spíritus Sáncti. te no Céu. Em nome do Pai
Amen. † e do Filho e do Espírito
Santo. Amen.
E acrescenta:
Bene†dicat vos Cónditor Digne-se o Criador do Céu
cœli et terrӕ, qui vos e da Terra aben†çoar-vos,
elígere dignátus est ad já que se dignou escolher-
Beatíssimӕ Virginis Mariӕ vos para a Congregação da
Societátem: quam precá- Bem-Aventurada Virgem
mur ut in hora óbitus ves- Maria, à qual rogamos na
tri conterat cáput serpén- hora da vossa morte,
tis, qui vobis est adversá- esmague a cabeça da
rius, et tandem tánquam serpente inimiga, para que
victores palmam et coró- alcanceis vitoriosos a
nam sempitérnӕ hӕredi- palma e a coroa da eterna
tátis consequámini. Per herança. Por Jesus Cristo
Christum Dóminum nos- Nosso Senhor.
trum.
R. Amen. R. Amém.
- 694 -
O Diretor senta-se. Cada um dos novos congregados
vem ajoelhar-se junto dele e oferece-lhe a vela acesa, que
ele passa ao Tesoureiro, ou pessoa encarregada de
recebê-la. O Diretor dá a beijar a medalha de
congregado e a impõe, dizendo:
Diretor:
Accipe signum Congrega- Recebe a insígnia da
tiónis beátӕ Mariӕ Congregação da Bem-
Virginis ad córporis et Aventurada Virgem Maria
ánimӕ defensiónem, ut como defesa do corpo e da
divínӕ bonitátis grátia, et alma, para que, pela
ope Mariӕ, Mátris túӕ, bondade de Deus e de
ӕtérnam beatitúdinem Maria, tua Mãe, mereças
cónsequi mereáris. In alcançar a eterna felici-
nómine Pátris †, et Filii †et dade. Em nome do Pai † e
Spiritus † Sáncti. do Filho † e do Espírito†
Amen. Santo. Amém.
Diretor:
Áccipe hás regulas átque Recebe estas regras e este
diploma, assértus quo et diploma que testemunham
- 695 -
Beátӕ Mariӕ Vírginis seres filho da Bem-
fílius sed tu melius, aventurada Virgem Maria;
móribus ac pietáte te tu porém mostra-te filho
ejúsdem fílium éxhibe seu, sobretudo nos
ínterim. costumes e piedade.
Te † cum Prole pia A Virgem Maria te abençœ
benedicat Virgo Maria. a ti † com o povo piedoso.
Diretor:
Suscípiat vos Christus in Receba-vos Cristo no nu-
númerum confratrum no- mero dos nossos associa-
strórum et suórum famu- dos e servos seus. Conce-
lorum. Concédat vóbis da-vos tempo para bem
témpus bene vivéndi loc- viver, lugar para bem agir,
um bene agéndi constán- constância para bem per-
tiam bene perseverándi, et severar e chegar felizmen-
ad ӕternӕ vitӕ hӕredita- te à herança da vida eter-
tem felíciter perveniéndi: na; e, assim como a carida-
et, sicut nos hódie fraterna de fraterna hoje nos une
caritas spirituáliter júngit espiritualmente na terra,
in térris, ita divina pietas, assim a divina piedade,
quӕ dilectiónis est áuctrix que tanto estima e fomen-
et amátrix, nos cum fidé- ta o amor, se digne juntar-
libus conjúngere dignetur nos com os justos no Céu.
in cœlis. Per eúmdem Pelo mesmo Jesus Cristo
- 696 -
Christum Dóminum nosso Senhor.
nóstrum. R. Amen. R. Amém.
OREMUS:
- 698 -
a ler.
Secretário: proclama, por ordem dos ofícios, os nomes
dos eleitos:
Presidente, o senhor. . .
Assistente, o senhor...
Secretário, o senhor. . .
Tesoureiro, o senhor. . .
Oração
- 699 -
Presidente e mais dignatários da vossa Congregação,
prometemos solenemente cumprir com fidelidade
todas as Regras da Congregação e, em especial, as de
nossos cargos, zelar os interesses espirituais da
Congregação e de cada um dos seus membros e
empenhar-nos em propagar o vosso culto e aumentar,
com os nossos bons exemplos, o número dos vossos
Filhos.
Conhecendo, porém, a nossa miséria e fraqueza,
prostrados a vossos pés, Mãe piedosíssima, vos
suplicamos, humilde e confiadamente, que vos digneis
abençoar as nossas promessas e alcançar-nos de Jesus,
vosso divino Filho, a graça de as cumprirmos com
fidelidade e constância. Amém.
OREMUS:
Omnium, Domine, fons bonórum justorúmque
provéctuum munerátor: tríbue, quӕsumus, his fámulis
tuis, commíssas bene gérere dignitátes, et a te sibi
preestitas bonis opéribus comprobáre. Per Christum
- 700 -
Dóminum nostrum.
R. Amen.
- 701 -
(pág. 690), acompanhado ao mesmo tempo por todos os
Oficiais. Acabada a leitura, o Presidente e os Oficiais
voltam aos seus lugares.
Vão então ao altar, com velas acesas, todos os
Congregados, ajœlhando-se em duas filas. O Instrutor
ou Secretário, recita com os outros o Ato de
Consagração, voltando todos depois aos seus lugares.
Concluído o ato, se a festa é de manhã celebra-se a
Missa (pág. 28) e há Comunhão Geral (pág. 108), com
Benção do Ssmo. Sacramento (pág. 165). Se é de
tarde, dá-se somente a Bênção do Ssmo. Sacramento.
IV - REUNIÕES
- 702 -
8° Ladainha de N. Senhora, preces ao Padrœiro
secundário, ou outras orações.
- 703 -
Deve guardar-se o necessário segredo do que se passa
nas consultas e as resoluções tomadas e aprovadas hão
de observar-se fielmente, enquanto justas razões não
aconselharem o contrário.
Antes da Consulta ajœlha-se e o Diretor diz:
Diretor:
Actiónes nostras, quӕsumus, Domine, aspirando
preveni et adjuvando proséquere, ut cuncta nostra
orátio et operátio a te sempre incípiat, et per te cœpta
finiátur. Per Christum Dominam nostrum.
R. Amen.
Ave Maria, etc.
V. Sedes sapiéntíӕ.
R. Ora pró nobis.
Diretor:
Agimus tibi gratias, omnípotens Deus, pró univérsis
benefíciis tuis, qui vivis et réguas in sӕcula sӕculórum.
R. Amen.
V. Nos, cum Prole pia;
R. Benedícat Virgo Maria.
- 704 -
CAPÍTULO VIII – CALENDÁRIO MARIANO
JANEIRO
MÊS DO STO. NOME DE JESUS
Festas Móveis
- Domingo entre a Circuncisão e a Epifania, ou, não o
havendo, 2 de janeiro: Festa do Ssmo. Nome de Jesus.
- 705 -
- Domingo dentro da Oitava da Epifania: Festa da
Sagrada Família, Jesus, Maria e José.
FEVEREIRO
MÊS DA SANTÍSSIMA TRINDADE E DA SAGRADA
FAMÍLIA
Festas Móveis
Fevereiro e Março
- Domingo da Setuagésima: 30a. e 30q. (Raccolta II, 7).
- Domingo da Sexagésima: 30a. e 30q. (Raccolta II, 7).
- Domingo da Quinquagésima: Ind. 30 a. e 30 q.
(Raccolta II, 7)
- Quarta-feira de Cinzas: 15a. e 15q. (Raccolta, IV, 4).
- 706 -
- Dias seguintes da Quaresma, incluindo os domingos
1°, 2° e 3°: 10 a. e 10 q. (Raccolta, V, 2).
- Domingo 4° da Quaresma: 15a. e 15 q. (Raccolta, IV,
5).
- Dias seguintes, até sábado de Ramos: 10a. e 10 q.
(Raccolta V, 2).
- Domingo de Ramos: 25 a. e 25 q. (Raccolta, VII,1).
- Segunda, Terça e Quarta-Feira da semana Santa: 10a.
e 10.q. (Raccolta V, 3).
- Quinta-feira Santa: Ind. plen. (Raccolta I,1).
- Sexta-feira Santa e Sábado Santo: Ind. de 30 a. e 30 q.
(RaccoltaII, 8 e 9)
- Domingo de Páscoa: Ind. plen. (Raccolta I, 2)
- Toda a oitava da Páscoa até o domingo “in albis”,
inclusive: 30a. e 30q. (Raccolta II,10)
MARÇO
MÊS DE S. JOSÉ
- 707 -
25. Anunciação de N. Senhora (pág. 294). Ind. plen.
(Summ. Pio XII, I, 3).
- Fundação da primeira Congregação, em 1563.
ABRIL
MÊS DO SSMO. SACRAMENTO E DO ESPÍRITO SANTO
Festas Móveis
Março e Abril
- Sexta-feira antes do domingo da Paixão: começa o
Septenário das Dores de N. Senhora. (pág. 305)
- Sexta-feira depois do domingo da Paixão: N. Senhora
das Dores.
Três dias das Rogações: 30 a. e 30 q. (Raccolta, II,11)
MAIO
MÊS DE MARIA
- 708 -
11. S. Francisco de Jerónimo, SJ, Conf., Congr. e Diret. de
Congregação.
13. N. Sra. De Fátima (pág. 282).
- N. Sra. Rainha dos Mártires.
- N. Sra. do SSmo. Sacramento.
- S. Roberto Bellarmino, SJ, Cardeal, Conf, Doutor e
Congreg.
15. S. João Batista de la Salle, Conf. e Congr.
19. S. Crispim de Viterbo, Congreg.
21. S. André Bobola, SJ, Mártir, Congreg. e Diret. de
Congregação.
22. B. João Batista Machado, SJ, Mártir e Congr.
23. S. João Batista Rossi, Conf. e Congreg.
24. N. Senhora Auxiliadora (pág. 291).
25. S. Madalena Sofia Barat, Virgem, fund. de Congreg.
28. S. Robert Johnson, SJ, Mártir e Congr. Um dos
mártires da Inglaterra e país de Gales (s. XVII a XVII).
31. Maria, Medianeira de todas as graças.
- Maria, Rainha de todos os Santos.
Festas Móveis
Maio e Junho
- Quinta Feira antes da Novena de Pentecostes:
Ascensão de N. Senhor: Ind. plen. (Summ. Pio XII, I, 3)
- Sexta-feira depois da Ascensão de N. S.: Começa a
novena do Divino Espírito Santo
- Vigília de Pentecostes: 10a. e 10 q. (Raccolta, V, 4).
- Domingo de Pentecostes: 30a. e 30q. (Raccolta, II, 13).
- Cada dia da oitava até domingo, exclusive: Ind. de 30
a. e 30 q. (Raccolta, II, 14).
- Véspera do Corpo de Deus: Começa a novena do
Sagrado Coração de Jesus.
- 709 -
- Quinta-Feira depois da Santíssima Trindade: Corpus
Christi.
- Sexta-feira depois da oitava do Corpo de Deus: Festa
do SS. Coração de Jesus (pág. 211).
- Sábado depois da Ascensão de N. Senhor: Maria
Rainha dos Apóstolos.
JUNHO
MÊS DO SSMO. CORAÇÃO DE JESUS
JULHO
MÊS DO PRECIOSO SANGUE
- 710 -
18. S. Camilo de Lellis, Conf. e Congreg.
22. Começa a novena de S. Inácio de Loiola (pág. 382).
24. S. Francisco Solano, Conf. e Congreg.
26. Santa Ana, mãe de Nossa Senhora. (pág. 376)
27. B. Pedro Berni, Mártir, Diretor de Congregação.
- B. Rodolfo Acquaviva, SJ, Mártir, fund. e Diretor de
Congregação.
31. S. Inácio de Loiola, SJ, Conf., fundador da
Companhia de Jesus (pág. 382). Ind. plen. a quem visitar
igreja da Comp. de Jesus, rezando 5 Pai-Nossos., 5 Ave-
Marias, 5 Glórias. e 1 Pai-Nosso, 1 Ave-Mari. e 1 Glória
pelo Papa.
AGOSTO
MÊS DO IMACULADO CORAÇÃO
- 711 -
Festas Móveis
- Último domingo de Agosto: Festa de N. Senhora das
Vitórias. (pág. 302)
- Domingo depois da festa de S. Agostinho: N. Senhora
da Consolação (pág. 297).
SETEMBRO
MÊS DA SANTA CRUZ E DAS DORES DE NSA. SRA.
- 712 -
Festas Móveis
Têmporas de Setembro: Ind. de 10 a. e 10 q. cada um
dos três dias. (Raccolta, V, 5).
OUTUBRO
MÊS DO ROSÁRIO E DOS SANTOS ANJOS
- 713 -
agostinianos; Sir Philip Howard, 20º Conde de Arundel;
Richard Gwyn, Ralph Sherwin, Swithun Wells,
professores universitários; Margaret Clitherow, Anne
Line, Margaret Ward, santas mulheres que albergaram
padres fugitivos.
30. S. Afonso Rodrigues, SJ, Conf. e Congreg.
Festas Móveis
Último domingo de Outubro: Festa de Cristo Rei (pág.
226).
NOVEMBRO
MÊS DAS ALMAS
- 714 -
DEZEMBRO
MÊS DA NATIVIDADE DO SENHOR
Festas Móveis
1º, 2º e 4º Domingo do Advento: 10a e 10q. (Raccolta
V,1)
3º Domingo do Advento: 15a. e 15q. (Raccolta IV,1)
Têmporas do Advento: 10a. e 10 q. (Raccolta V, 5)
- 715 -
- 716 -
ANEXO -
OFÍCIO PARVO DA BEM-AVENTURADA
SEMPRE VIRGEM MARIA
O Clementissime
300d. CD, rezada após a Sacrossanctӕ, PM (S. Pio X, 2
dez., 1905)
O clementíssime Iesu, grátias ago tibi ex toto corde
meo. Propítius esto mihi vilíssimo peccatóri. Ego hanc
actiónem óffero divíno Codi tuo emendándam atque
perficiéndam, ad laudem et glóriam sanctíssimi
nóminis tui et beatíssimæ Matris tuæ, ad salútem
ánimæ meæ totiúsque Ecclésiæ tuæ. Amen.
- 718 -
AD MATUTINUM
(De joelhos)
De pé:
Ave, María, (em voz baixa) grátia plena; Dóminus
tecum: benedícta tu in muliéribus, et benedíctus frutus
ventris tui Iesus. Sancta María, Mater Dei, ora pro nobis
peccatóribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen.
- 719 -
Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in
princípio, et nunc, et semper, et in sæcula sæculórum.
Amen. Allelúia. (Desde o Domingo da Septuagesima ao
Sábado Santo, em vez de Alleluia diz-se: Laus tibi,
Dómine, Rex aetérnae glóriae. No Tempo Pascal não
se acrescenta nenhum Allelúia nem no Invitatorio, nem
às Antifonas, nem aos Versículos, nem aos
Responsórios; muda-se somente a Antífona do
Benedictus, do Magnificat e do Nunc dimittis, como
está indicado mais a frente)
INVITATÓRIO
PSALMUS 94
Veníte, exsultémus Dómino
- 720 -
plorémus coram Dómino, Quadragínta annis próxi-
qui fecit nos, quia ipse est mus fui generatióni huic,
Dóminus Deus noster; et dixi:
nos autem pópulus ejus, et Semper hi errant corde;
oves páscuæ ejus. ipsi vero non cognovérunt
Ave, María, grátia vias meas :
plena*; quibus jurávi in ira mea: Si
Dóminus tecum. introíbunt in réquiem
Hódie, si vocem ejus meam.
audiéritis, Ave, María, grátia plena;
nolíte obduráre corda * Dóminus tecum.
vestra, sicut in exacer- Glória Patri, et Fílio, et
batióne, Spirítui Sancto.
secúndum diem tenta- Sicut erat in princípio, et
tiónis in desérto: nunc, et semper, et in
ubi tentavérunt me patres sæcula sæculórum.
vestri, probavérunt et Amen.
vidérunt ópera mea. Dóminus tecum.
Dóminus tecum. Ave, María, grátia plena;
* Dóminus tecum.
HYMNUS
Os hinos se cantam ou se rezam sempre de pé
- 721 -
Beáta Mater múnere,
Cujus, supérnus Artifex
Mundum pugíllo cóntinens,
Ventris sub arca clausus est.
PRIMEIRO NOTURNO
Domingo, Segunda e Quinta-feira.
PSALMUS 8
Dómine, Dóminus noster
- 722 -
tuórum:* Lunam et stellas, Omnia subjecísti sub
quæ tu fundásti. pédibus ejus,* Oves et
Quid est homo quod boves univérsas: ínsuper
memor es ejus?* Aut fílius et pécora campi.
hóminis, quóniam vísitas Vólucres cæli, et pisces
eum? maris,* Qui perámbulant
Minuísti eum paulo minus sémitas maris.
ab Angelis, glória et honó- Dómine, Dóminus noster, *
re coronásti eum:* Et Quam admirábile est
constituísti eum super nomen tuum in univérsa
ópera mánuum tuárum. terra!
Glória Patri.
PSALMUS 18
Cæli enárrant
- 723 -
Et occúrsus ejus usque ad multum:* Et dulcióra
summum ejus:* Nec est super mel et favum.
qui se abscóndat a calóre Etenim servus tuus
ejus. custódit ea,* In custo-
Lex Dómini immaculáta, diéndis illis retribútio
convértens ánimas:* Testi- multa.
mónium Dómini fidéle, Delícta quis intélligit? ab
sapiéntiam præstans par- occúltis meis munda me:*
vulis. Et ab aliénis parce servo
Justítiæ Dómini rectæ, tuo.
lætificántes corda:* Præ- Si mei non fúerint domi-
céptum Dómini lúcidum náti, tunc immaculátus
illúminans óculos. ero:* Et emundábor a
Timor Dómini sanctus, delícto máximo.
permanens in sæculum Et erunt ut compláceant
sæculi* Judícia Dómini elóquia oris mei:* Et
vera, justificáta in seme- meditátio cordis mei in
típsa. conspéctu tuo semper.
Desiderabília super aurum Dómine, adjútor meus,* Et
et lápidem pretiósum redémptor meus.
Gloria Patri
PSALMUS 23
Dómini est terra
- 724 -
Quia ipse super mária réntium eum,* Quærén-
fundávit eum:* Et super tium fáciem Dei Jacob.
flúmina præparávit eum. Attóllite portas príncipes
Quis ascéndit in montem vestras, et elevámini por-
Dómini?* Aut quis stabit in tæ æternáles:* Et introíbit
loco sancto ejus? Rex glóriæ.
Innocens mánibus et Quis est iste Rex glóriæ?*
mundo corde,* Qui non Dóminus fortis et potens:
accépit in vano ánimam Dóminus potens in prælio.
suam, nec jurávit in dolo Attóllite portas príncipes
próximo suo. vestras, et elevámini por-
Hic accípiet benedictió- tæ æternáles:* Et introíbit
nem a Dómino:* Et mise- Rex glóriæ.
ricórdiam a Deo, salutári Quis est iste Rex glóriæ?*
suo. Dóminus virtútum ipse est
Hæc est generátio quæ- Rex glóriæ.
Glória Patri.
Absolvição
Précibus et méritis béatae Mariae semper Virginis, et
ómnium Sanctórum, perdúcat nos Dóminus ad regna
caelórum.
R. Amen.
- 725 -
SEGUNDO NOTURNO
Para a Terça e Sexta-feira.
Ant. Spécie tua, et pulchritúdine tua inténde,
próspere procéde, et regna.
PSALMUS 44
Eructávit cor meum
- 726 -
Et fíliæ Tyri in munéribus Pro pátribus tuis nati sunt
* Vultum tuum depreca- tibi fílii:* Constítues eos
búntur: omnes dívites príncipes super omnem
plebis. terram.
Omnis glória ejus fíliæ Re- Mémores erunt nóminis
gis ab intus,* In fímbriis tui: * In omni generatióne
áureis circumamícta varie- et generatiónem.
tátibus. Proptérea pópuli confi-
Adducéntur Regi vírgines tebúntur tibi in ætérnum:*
post eam:* Próximæ ejus Et in sæculum sæculi.
afferéntur tibi. Glória Patri.
Afferéntur in lætítia et
exsultatióne:* Adducén-
tur in templum Regis.
PSALMUS 45
Deus noster refúgium
- 727 -
commovébitur:* Adjuvábit rens bella usque ad finem
eam Deus mane dilúculo. terræ.
Conturbátæ sunt Gentes, Arcum cónteret, et com-
et inclináta sunt regna:* frínget arma:* Et scuta
Dedit vocem suam, mota combúret igni.
est terra. Vacáte, et vidéte quóniam
Dóminus virtútum nobís- ego sum Deus:* Exaltábor
cum: * Suscéptor noster in Géntibus, et exaltábor in
Deus Jacob. terra.
Veníte, et vidéte ópera Dóminus virtútum nobís-
Dómini, quæ pósuit pro- cum: * Suscéptor noster
dígia super terram:* Áufe- Deus Jacob. Glória Patri.
PSALMUS 86
Fundaménta ejus
- 728 -
Sicut lætántium ómnium: * Glória Patri.
Habitátio est in te.
Absolvição
Précibus et méritis béatae Mariae semper Virginis, et
ómnium Sanctórum, perdúcat nos Dóminus ad regna
caelórum.
R. Amen.
TERCEIRO NOTURNO
Para a Quarta e Sábado
PSALMUS 95
Cantate Domino canticum novum
- 729 -
Quóniam omnes dii Gén- Géntibus quia Dóminus
tium daemónia:* Dominus regnávit.
autem caelos fecit. Etenim corréxit orbem
Conféssio et pulchritúdo terrae, qui non commo-
in conspéctu ejus:* Sancti- vébitur:* Judicábit pópu-
mónia et magnificéntia in los in aequitáte.
sanctificatióne ejus. Laeténtur caeli, et exúltet
Afférte Dómino pátriae terra, commoveátur mare,
Géntium, afférte Dómino et plenitúdo ejus.* Gau-
glóriam et honórem:* débunt campi, et ómnia
Afférte Dómino glóriam quae in eis sunt.
Nómini ejus. Tunc exultábunt ómnia
Tóllite hóstias, et introite ligna silvárum a fácie
in átria ejus:* Adoráte Dómini, quia venit: *
Dóminum in átrio sancto Quóniam venit judicáre
ejus. terram.
Commoveátur a fácie ejus Judicábit orbem terrae in
universa terra.* Dicite in aequitáte, * Et pópulos in
veritáte sua. Glória Patri.
PSALMUS 96
Dóminus regnávit
- 730 -
Ignis ante ipsum præ- Et exsultavérunt fíliæ
cedet:* Et inflammábit in Judæ:* Propter judícia tua,
circúitu inimícos ejus. Dómine:
Illuxérunt fúlgura ejus Quóniam tu Dóminus
orbi terræ: * Vidit et Altíssimus super omnem
commóta est terra. terram:* Nimis exaltátus
Montes, sicut cera fluxé- es super omnes deos.
runt a fácie Dómini:* A Qui dilígitis Dóminum,
fácie Dómini omnis terra. odíte malum:* Custódit
Annuntiavérunt cæli justí- Dóminus ánimas sanctó-
tiam ejus:* Et vidérunt rum suórum, de manu
omnes pópuli glóriam peccatóris liberábit eos.
ejus. Lux orta est justo,* Et
Confundántur omnes, qui rectis corde lætítia.
adórant sculptília:* Et qui Lætámini, justi in Dómi-
gloriántur in simulácris no:* Et confitémini memó-
suis. riæ sanctificatiónis ejus.
Adoráte eum, omnes Na-
geli ejus:* Audívit, et
lætáta est Sion. Glória Patri.
PSALMUS 97
Cantáte Dómino
- 731 -
Cantáte Dómino cánticum Psállite Dómino in cíthara,
novum: * Quia mirabília in cíthara et voce psalmi:*
fecit. In tubis ductílibus, et voce
Salvávit sibi déxtera ejus:* tubæ córneæ.
Et bráchium sanctum ejus. Jubiláte in conspéctu regis
Notum fecit Dóminus salu- Dómini:* Moveátur mare,
táre suum:* In conspéctu et plenitúdo ejus: orbis
Géntium revelávit justí- terrárum, et qui hábitant
tiam suam. in eo.
Recordátus est miseri- Flúmina plaudent manu,
córdiæ suæ,* Et veritátis simul montes exsultábunt
suæ dómui Israël. a conspéctu Dómini:*
Vidérunt omnes términi Quóniam venit judicáre
terræ* Salutáre Dei nostri. terram.
Jubiláte Deo, omnis terra:* Judicábit orbem terrárum
Cantáte, et exsultáte, et in justítia,* Et pópulos in
psállite. æquitáte. Glória Patri.
Absolvição
Précibus et méritis béatae Mariae semper Virginis, et
ómnium Sanctórum, perdúcat nos Dóminus ad regna
caelórum.
R. Amen.
O leitor inclina sempre a cabeça ao dizer:
V. Jube, domne, benedicere.
Benção: Nos cum prole pia benedicat Virgo Maria.
R. Amen.
LIÇÕES
Durante o ano dizem-se as seguintes lições:
PRIMEIRA LIÇÃO
(Eccli. XXIV, 11-13)
In ómnibus réquiem quaesivi, et in hereditáte Dómini
morábor.Tunc praecépit, et dixit mihi Creátor ómnibus:
et qui creávit me, requiévit in tabernáculo meo, et dixit
mihi: In Jacob inhábita, et in Isrãel hereditáre, et in
eléctis meis mitte radices. Tu autem, Dómine,
miserere nobis.*
R. Deo grátias.
T. Sancta et immaculáta Virginitas, quibus te
láudibus éfferam, néscio: * Quia quem caeli cápere
non póterant, tuo grémio contulisti.
V. Benedicta tu in muliéribus, et benedictus fructus
ventris tui.
R. Quia quem caeli cápere non póterant, tuo grémio
contulisti.
V. Jube, domne, benedicere.
SEGUNDA LIÇÃO
(Eccli XXIV, 15-16)
Et sic in Sion firmáta sum , et in civitáte sanctificáta
similiter requiévi, et in Jerúsalem potéstas mea.Et
radicávi in pópulo honorificátio, et in parte Dei mei
heréditas illius, et in plenitúdine Sanctórum deténtio
mea.Tu autem, Dómine, miserére nobis.
R. Deo grátias.
T. Beáta es, Virgo Maria, quae Dóminum portasti,
creatórem mundi:* Genuisti qui te fecit, et in
aetérnum pérmanes Virgo.
V. Ave, Maria, grátia plena, Dominus tecum.
R. Genuisti qui te fecit, et in aetérnum pérmanes
Virgo.
Quando se diz o Te Deum, acrescenta-se:
V. Glória Patri, et Filio, et Spíritui Sancto.
R. Genuisti qui te fecit, et in aetérnum pérmanes
Virgo.
V. Jube, domne, benedicere.
Benção: Per Virginem matrem concédat nobis Dóminus
salútem et pacem.
R. Amen.
TERCEIRA LIÇÃO
(Eccli XXIV, 17-20)
Quasi cedrus exaltáta sum in libano, et quasi cypréssus
in monte Sion: quasi palma exaltáta sum in Cades, et
quasi plantátio rosae in Jéricho.Quasi oliva speciósa in
campis, et quasi plátanus exaltáda sum juxta aquam in
- 734 -
platéis.Sicut cinnamómum, et bálsamum aromatizans
odórem dediquasi myrrha elécta dedisuavitátem
odóris.Tu autem, Dómine, miserére nobis.
R. Deo grátias.
Este responsório se omite quando se diz o Te Deum:
T. Felix namque es, sacra Virgo Maria, et omni
laude dignissima:* Quia ex te ortus est sol justitiae,
* Christus Deus noster.
V. Ora pro pópulo, intérveni pro clero, intercéde pro
devóto femineo sexu: séntiant omnes tuum juvámen,
quicúmque célebrant tuam sanctam commemora-
tiónem.
R. Quia ex te ortus est sol justitiae.
V. Glória Patri, et Filio, et Spíritui Sancto.
R. Christus Deus noster.
PRIMEIRA LIÇÃO
(Lc I, 26-28)
Missus est Angelus Gábriel a Deo in civitátem Galilaéae,
cui nomeu Názareth, ad virginem desponsatam viro,
cui nomen erat Joseph, de domo David, et nomen
Virginis Maria.Et, ingréssus angelus ad eam, dixit: Ave,
grátia plena: Dóminus tecum: benedicta tu in
muliéribus. Tu autem, Dómine, miserére nobis.
R. Deo grátias.
- 735 -
T. Missus est Gábriel Angelus ad Mariam Virginem
desponsátam Joseph, núntians ei Verbum: et
expavéscit virgo de lúmine.Ne timeas, Marira:
invenisti gratiam apud Dominum: * Ecce concipies,
et paries, et vocábitur Altissimi filius.
V. Dabit ei Dóminus Deus sedem David, patris ejus: et
regnábit in domo Jacob in aetérnum.
R. Ecce concipies, et pátries, et vocábitur Altissimi
Filius.
V. Jube, domne, benedicere.
Benção. Ipsa Virgo virginum intercédat pro nobis ad
Dóminum.
R. Amen.
SEGUNDA LIÇÃO
(Lc I, 29-33)
Quae cum audisset, tu báta est in sermóne ejus, et
cogitabat qualis esset ista salutátio.Et ait Angelus ei: Ne
imeas, Maria, invenisti enim grátiam apud Deum: Ecce,
concipies in útero, et páries Filium, et vocábis nomen
ejus Jesum. Hic erit magnus, et Filius Altissimi
vocábirur: et dabit illi Dóminus Deus sedem David
patris ejus: et regnábit in domo Jacob in aetérnum, et
regni eius non erit finis. Tu autem, Dómine, miserére
nobis.
R. Deo grátias.
T. Ave, Maria, grátia plena, Dóminus tecum: *
Spíritus Sanctus supervéniet in te, et virtus
Altissimi obumbrábit tibi: quod enim ex te
nascétur Sanctum, vocábitur Sanctum, vocábitur
Filius Dei.
V. Quómodo fiet istud, quóniam virum non cognósco?
Et respóndens Angelus, dixit ei:
- 736 -
R. Spiritus Sanctus supervéniet in te, et virtus
Altissimi obumbrábit tibi: quod enim ex te
nascetur Sanctum, vocábitur Filius Dei.
Quando se diz o Te Deum, acrescenta-se:
V. Glória Patri, et Filio, et Spíritui Sancto.
R. Spiritus Sanctus supervéniet in te, et virtus
Altissimi obumbrábit tibi: quod enim ex te
nascetur Sanctum, vocábitur Filius Dei.
V. Jube, domne, benedicere.
Benção: Per Virginem matrem concédat nobis Dóminus
salútem et pacem.
R. Amen.
TERCEIRA LIÇÃO
(Lc I, 34-38)
Dixit autem Maria ad Angelum: Quómodo fiet istud,
quóniam virum non cognósco? Et respóndens Angelus,
dixit ei: Spiritus Sanctus supervéniet in te, et virtus
Altissimi obumbrávit tibi.Ideóque et quod nascétur ex
te Sanctum, vocábitur Filius Dei.Et ecce, Elisabeth,
cognáta tua, et ipsa concépit filium in senectúte sua: et
hic mensis sextus est illi quae vocátur stérilis: quia non
erit impossibile apud Deum omne verbum.Dixit autem
Maria: Ecce ancilla Dómini, fiat mihi secúndum verbum
tuum.Tu autem, Dómine, miserére nobis.
R. Deo grátias.
Este responsório se omite quando se diz o Te Deum:
T. Súscipe verbum Virgo Maria, quod tibi a Dómino
per Angelum transmissum est; concipies, et páries
Deum párter et hóminem: * Ut benedicta dicáris
inter omnes mulieres.
V. Páries quidem Filium, et virginitáti non patiéris
detriméntum: efficiéris grávida, et eris mater semper
intácta.
- 737 -
R. Ut Benedicta dicáris inter omnes mulieres.
V. Glória Patri, et Filio, et Spíritui Sancto.
R. Ut Benedicta dicáris inter omnes mulieres.
TE DEUM
Hymno Ambrosiano
Canta-se ou reza-se de pé mesmo diante do SS. exposto
- 738 -
Tu ad déxteram Dei sedes, * in glória Patris.
Judex créderis * esse ventúrus.
(O versículo seguinte diz-se de joelhos).
Te ergo quæsumus, tuis fámulis súbveni, * quos
pretióso sánguine redemísti.
(Aqui todos se levantam)
Ætérna fac cum Sanctis tuis * in glória numerári.
Salvum fac pópulum tuum, Dómine, * et bénedic
hereditáti tuæ.
Et rege eos, * et extólle illos usque in ætérnum.
Per síngulos dies * benedícimus te.
Et laudámus nomen tuum in sæculum, * et in sæculum
sæculi.
Dignáre, Dómine, die isto * sine peccáto nos custodíre.
Miserére nostri, Dómine, * miserére nostri.
Fiat misericórdia tua, Dómine, super nos, *
quemádmodum sperávimus in te.
In te, Dómine, sperávi: * non confúndar in ætérnum.
AD LAUDES
PRIMEIRA ANTÍFONA
- 739 -
Durante o Ano. Assúmpta est María in cælum:
gaudent Angeli, láudantes benedícunt Dóminum.
No Advento. Missus est Gabriel angelus ad Mariam
Virginem deponsátam Joseph.
Do Natal à Purificação. O admirábile commércium!
Creátor géneris humáni, animátum corpus sumens,
de Virgine nasci dignátus est: et procédens homo
sine sémine, largitus est nobis suam Deitatem.
PSALMUS 92
Dóminus regnávit
SEGUNDA ANTÍFONA
Durante o Ano. María Virgo assúmpta est ad
æthéreum thálamum, in quo Rex regum stelláto
sedet sólio.
No Advento. Ave, Maria, grátia plena, Dóminus
tecum: benedicta tu in muliéribus, allelúia.
- 740 -
Do Natal à Purificação. Quando natus es ineffabiliter
ex Virgine, tunc implétae sunt Scripturae: sicut
plúvia in vellus descendisti, ut mánum: te
laudámus, Deus noster.
PSALMUS 99
Jubiláte
TERCEIRA ANTÍFONA
Durante o Ano. In odórem unguentórum tuórum
cúrrimus: adulescentulæ dilexérunt te nimis.
No Advento. Ne timeas, Maria: invenisti grátiam
apud Dominum: ecce concipies, et páries filium,
allelúia.
Do Natal à Purificação. Rubum quem viderat Móyses
incombústum, conservátam agnóvimus tuam
laudábilem virginitátem: Dei génitrix, intercéde
pro nobis.
- 741 -
PSALMUS 62
Deus, Deus meus
QUARTA ANTÍFONA
Durante o Ano. Benedícta * fília tua Dómino: quia
per te fructum vitæ communicávimus.
No Advento. Dabit ei Dóminus sedem David patris
ejus, et regnábit in aetérnum.
- 742 -
Do Natal à Purificação. Germinávit radix Jesse, orta
est stella ex Jacob: Virgo péperit Salvatórem: te
laudámus, Deus noster.
QUINTA ANTÍFONA
Durante o Ano. Pulchra es * et décora, fília
Ierúsalem, terríbilis ut castrórum ácies ordináta.
No Advento. Ecce ancilla Dómini: fiat mihi secundum
verbum tuum.
Do Natal à Purificação. Ecce Maria génuit nobis
Salvatórem, quem Joánnes videns exclamavit,
dicens: Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccáta
mundi, allelúia.
PSALMUS 148
Laudáte Dóminum
CAPITULUM
- 745 -
L. Egrediétur virga de radice Jesse, et flos de radice
ejus ascéndet. Et requiéscet super eum Spiritus
Dómini.
R. Deo Grátias.
HYMNUS
O GLORIÓSA vírginum,
Sublímis inter sídera,
Qui te creávit, párvulum
Lacténte nutris úbere.
V. Benedícta tu in muliéribus.
R. Et benedíctus fructus ventris tui.
ANTÍFONA DO BENEDICTUS
Durante o ano. Beáta Dei Génitrix, María, * Virgo
perpétua, templum Dómini, sacrárium Spíritus
- 746 -
Sancti, sola sine exémplo placuísti Dómini nostro
Iesu Christo: ora pro pópulo, intérveni pro clero,
intercéde pro devóto femíneo sexu.
No Tempo Pascal. Regina Caeli, laetáre, allelúia: quia
quem meruisti portáre, allelúia: resurréxit, sicut
dixit, allelúia: ora pro nobis Deum, allelúia.
No Advento. Spiritus Sanctus in te descéndet, Maria:
ne timeas: habébis in útero Filium Dei, allelúia.)
Do Natal à Purificação. Mirábile mystérium
declarátur hódie: innovántur natúrae, Deus homo
factus est: id quod fuit permánsit, et quod non erat
assúmpsit: non commixtiónem passus, neque
divisiónem.
CANTICUM ZACHARIÆ
Cântico de Zacarias
(Luc. 1, 68-79)
Canta-se ou reza-se de pé. Faz-se ao princípio o sinal da
cruz.
- 747 -
In sanctitáte, et iustítia Per víscera misericordiæ
coram ipso,* ómnibus Dei nostri:* in quibus
diébus nostris. visitávit nos, óriens ex
Et tu, puer, Prophéta alto:
Altíssimi vocáberis:* Præí- Illumináre his, qui in
bis enim ante fáciem ténebris, et in umbra
Dómini paráre vias eius: mortis sedent:* ad diri-
Ad dandam sciéntiam géndos pedes nostros in
salútis plebi eius:* in viam pacis.
remissiónem peccatórum
eórum: Glória Patri.
PRECES
Kýrie eléison.
Christe eléison
Kýrie eléison
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
- 748 -
et regnat in unitáte Spítitu Sancti, Deus, per ómnia
sæcula sæculórum.
R. Amen.
Do Natal à Purificação:
Orémus
Deus, qui salútis aetérnae, beátae Mariae virginitáte
foecúnda, humáno géneri praémia praestitisti: tribue,
quaésumnus, ut ipsam pro nobis intercédere
sentiámus, per quam merúimus auctórem vitae
suscipere, Dóminum nostrum Jesum Christum Filium
tuum: Qui tecum vivit et regnate in unitáte Spiritus
Sancti Deus, per ómnia saecula saeculórum.
R. Amen.
Durante o Ano
Ant. Sancti Dei omnes, intercédere dignémini pro
nostra omniúmque salúte.
- 749 -
nostris sempitérna bona retribue, et ómnibus fidélibus
defúnctis réquiem aetérnam concéde.Per Dóminum
nostrum Jesum Christum Filium tuum: Qui tecum vivit
et regnat in unitáte Spiritas Sancti Deus, per ómnia
saecula saeculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
No Advento.
Ant. Ecce Dóminus véniet, et omnes Sancti ejus cum
eo: et erit in die illa lux magna, allelúia.
V. Ecce, apparébit Dóminus super nubem cándidam.
R. Et cum eo Sanctórum milia.
Orémus.
Consciéntias nostras, quaésumus, Dómine, visitándo
purifica: ut, véniens Jesus Christus filius tuus Dóminus
noster cum ómnibus Sanctis, parátam sibi in nobis
invéniat mansiónem: Qui tecum vivit et regnat in
unitáte Spiritus Sancti Deus, per ómnia saécula
saeculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
- 750 -
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
Pater Noster (em voz baixa).
V. Dóminus det nobis suam pacem.
R. Et vitam aetérnam. Amen.
- 751 -
Orémus.
Grátiam tuam, quæsumus Dómine, méntibus nostris
infúnde ; ut, qui, Angelo nuntiánte, Christi Fílii tui
incarnatiónem cognóvimus ; per passiónem ejus et
crucem, ad resurrectiónis glóriam perducámur. Per
eúmdem Christum Dóminum nostrum.
R. Amen.
Orémus.
Deus, qui salútis ætérnæ, beátæ Maríæ virginitáte
fœcúnda, humáno géneri præmia præstitísti : tríbue,
quæsumus ; ut ipsam pro nobis intercédere sentiámus,
per quam merúimus auctórem vitæ suscípere,
Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum.
R. Amen.
- 752 -
Vale, o valde decóra, Et pro nobis Christum exóra.
Orémus.
Concéde, miséricors Deus, fragilitáti nostræ
præsídium; ut, qui sanctæ Dei Genitrícis memóriam
ágimus; intercessiónis ejus auxílio, a nostris
iniquitátibus resurgámus. Per eúmdem Christum
Dóminum nostrum.
R. Amen.
V. Divínum auxílium † máneat semper nobíscum.
R. Amen.
Orémus.
Deus, qui per resurrectiónem Fílii tui, Dómini nostri
Jesu Christi, mundum lætificáre dignátus es ; præsta,
quæsumus ; ut, per ejus Genitrícem Vírginem Maríam,
perpétuæ capiámus gáudia vitæ. Per eúmdem
Christum Dóminum nostrum.
R. Amen.
- 753 -
R. Amen.
- 754 -
AD PRIMAM
HYMNUS
ANTÍFONA
Durante o Ano: Assúmpta est María in cælum:
gaudent Angeli, laudántes benedícunt Dóminum.
No Advento. Missus est Gabriel angelus ad Mariam
Virginem deponsátam Joseph.
- 755 -
Do Natal à Purificação. O admirábile commércium!
Creátor géneris humáni, animátum corpus sumens,
de Virgine nasci dignátus est: et procédens homo
sine sémine, largitus est nobis suam Deitatem.
PSALMUS 53
Deus, in Nómine
PSALMUS 84
Benedíxisti
- 756 -
Numquid in ætérnum ira- Verúntamen prope timén-
scéris nobis?* aut extén- tes eum salutáre ipsíus: *
des iram tuam a gene- ut inhábitet glória in terra
ratióne in generatiónem? nostra.
Deus, tu convérsus vivifi- Misericórdia et véritas
cábis nos:* et plebs tua obviavérunt sibi: * iustítia
lætábitur in te. et pax osculátæ sunt.
Osténde nobis, Dómine, Véritas de terra orta est: *
misericórdiam tuam:* et et iustítia de cælo pros-
salutáre tuum da nobis. péxit.
Audiam quid loquátur in Etenim Dóminus dabit
me Dóminus Deus:* benignitátem:* et terra
quóniam loquétur pacem nostra dabit fructum
in plebem suam. suum.
Et super sanctos suos:* et Iustítia ante eum ambu-
in eos qui convertúntur ad lábit: * Et ponet in via
cor. gressus suos. Glória Patri.
PSALMUS 116
Laudáte Dóminum
Repete-se a ANTÍFONA
CAPITULUM
- 757 -
L. QUÆ est ista, quæ progréditur quasi auróra
consúrgens, pulchra ut luna, elécta ut sol, terríbilis
ut castrórum ácies ordináta?.
R. Deo grátias.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium animæ per misericórdia Dei, réquiesccant
in pace.
R. Amen.
- 758 -
L. QUÆ est ista, quæ progréditur quasi auróra
consúrgens, pulchra ut luna, elécta ut sol, terríbilis
ut castrórum ácies ordináta?.
R. Deo grátias.
Orémus.
Deus, qui salútis aetérnae, beátae Mariae virginitáte
foecúnda, humáno géneri praémia praestitisti: tribue,
quaésumnus, ut ipsam pro nobis intercédere
sentiámus, per quam merúimus auctórem vitae
suscipere, Dóminum nostrum Jesum Christum Filium
tuum: Qui tecum vivit et regnate in unitáte Spiritus
Sancti Deus, per ómnia saecula saeculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium animæ per misericórdia Dei, réquiesccant
in pace.
R. Amen.
- 759 -
No Advento. [Is VII,14-15]
L. Ecce Virgo concipiet, et páriet filium, et cocábitur
nomen eius Emmánuel.Butyrum et mel cómedet, ut
sciat reprobare malum, et eligere bonum.
R. Deo Grátias.
V. Dignare me laudáre te, Virgo sacráta.
R. Da mihi virtútem contra hosres tuos.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
Orémus.
DEUS, qui de beátæ Maríæ Vírginis útero Verbum
tuum, Angelo nuntiánte, carnem suscípere voluísti; ut,
qui vere eam Genetrícem Dei crédimus, eius apud te
intercessióni adiuvémur. Per eúndem Dóminum
Nostrum Iesum Christum Fílium tuum, qui tecum vivit
et regnat in unitáte Spítitu Sancti, Deus, per ómnia
sæcula sæculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium animæ per misericórdia Dei, réquiesccant
in pace.
R. Amen.
- 760 -
AD TERTIAM
HYMNUS
- 761 -
ANTÍFONA
Durante o Ano. Maria Virgo assúmpta est ad
aethéreum thálamum, in quo Rex regum stelláto
sedet sólio.
No Advento. Ave, Maria, grátia plena, Dóminus
tecum: benedicta tu in muliéribus, allelúia.
Do Natal à Purificação. Quando natus es ineffabiliter
ex Virgine, tunc implétae sunt Scriptúrae: sicut
plúvia in vellus descendisti, ut salvum fáceres
genus humánum: te laudámus, Deus noster.
PSALMUS 119
Ad Dóminum
PSALMUS 120
Levávi óculos
- 762 -
Non det in commotiónem Per diem sol non uret te:*
pedem tuum:* neque neque luna per noctem.
dormítet qui custódit te. Dóminus custódit te ab
Ecce non dormitábit omni malo:* custódiat
neque dórmiet,* qui ánimam tuam Dóminus.
custódit Israël. Dóminus custódiat intró-
Dóminus custódit te, itum tuum, et éxitum
Dóminus protéctio tua,* tuum:* ex hoc nunc, et
super manum déxteram usque in sæculum.
tuam. Glória Patri.
PSALMUS 121
Lætátus sum
Repete-se a ANTÍFONA
CAPITULUM
- 763 -
Durante o Ano e no Tempo do Natal. [Eccli. 24,15]
L. ET SIC in Sion firmáta sum, et in civitáte
sanctificáta simíliter requiévi, et in Ierúsalem
potéstas mea.
R. Deo grátias.
Orémus.
DEUS, qui salútis ætérnæ, beátæ Maríæ virginitáte
fecúnda, humáno géneri præmia præestitísti: tríbue,
quæsumus; ut ipsam pro nobis intercédere sentiámus,
per quam merúimus auctórem vitæ suscípere,
Dóminum nostrum Iesum Christum Fílium tuum: Qui
tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti, Deus,
per ómnia sæcula sæculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
- 764 -
No Advento. [Is XI, 1-2]
Egrediétur virga de radice Jesse, et flos de radice
ejus ascéndet.Et requiéscet super eum Spiritus
Dómini.
R. Deo Grátias.
V. Diffúsa est grátia in lábiis tuis.
R. Proptérea benedíxit te Deus in ætérnum.
Kýrie, eléison.
Christe, eléison.
Kýrie, eléison.
Orémus.
Deus, qui salútis aetérnae, beátae Mariae virginitáte
foecúnda, humáno géneri praémia praestitisti: tribue,
quaésumnus, ut ipsam pro nobis intercédere
sentiámus, per quam merúimus auctórem vitae
suscipere, Dóminum nostrum Jesum Christum Filium
tuum: Qui tecum vivit et regnate in unitáte Spiritus
Sancti Deus, per ómnia saecula saeculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
- 765 -
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
AD SEXTAM
- 766 -
In sempitérna sæcula.
Amen.
ANTÍFONA
Durante o Ano. In odórem* unguentórum tuórum
cúrrimus: adulescentulæ dilexérunt te nimis.
No Advento. Ne timeas, Maria: invenisti grátiam
apud Dominum: ecce concipies, et páries filium,
allelúia.
Do Natal à Purificação. Rubum quem viderat Móyses
incombústum, conservátam agnóvimus tuam
laudábilem virginitátem: Dei génitrix, intercéde
pro nobis.
PSALMUS 122
Ad te levavi
PSALMUS 123
Nisi quia Dóminus
- 767 -
Cum exsúrgent hómines in Benedíctus Dóminus* qui
nos,* forte vívos deglutis- non dedit nos in capti-
sent nos: ónem déntibus eórum.
Cum irascétur furor eó- Anima nostra sicut passer
rum in nos:* fórsitan aqua erépta est* de láqueo
absorbuísset nos. venántium.
Torréntem pertransívit Láqueus contrítus est,* et
ánima nostra:* fórsitan nos liberáti sumus.
pertransísset ánima nos- Adiutórium nostrum in
tra aquam intolerábilem. nómine Dómini,* qui fecit
cælum et terram.
Glória Patri.
PSALMUS 124
Qui confídunt
Repete-se a ANTÍFONA
CAPITULUM
- 768 -
L. Et radicávi in pópulo honorificátio, et in parte
Dei mei heréditas illius, et in plenitúdine
Sanctórum deténtio mea.
R. Deo Grátias
V. Benedícta tu in muliéribus.
R. Et benedíctus fructus ventris tui.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
Orémus.
CONCEDE, miséricors Deus, fragilitáti nostræ
præsídium, ut, qui sanctæ Dei Genetrícis memóriam
ágimus; intercessiónis eius auxílio, a nostris
iniquitátibus resurgámus. Per eúndem Dóminum
Nostrum Iesum Christum Fílium tuum, qui tecum vivt
et regnat in unitáte Spíritus Sancti, Deus, per ómnia
sæcula sæculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
Do Natal à Purificação. [Eccli XXIV, 16]
- 769 -
L. Et radicávi in pópulo honorificátio, et in parte
Dei mei heréditas illius, et in plenitúdine
Sanctórum deténtio mea.
R. Deo Grátias
V. Benedícta tu in muliéribus.
R. Et benedíctus fructus ventris tui.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
Orémus.
Deus, qui salútis aetérnae, beátae Mariae virginitáte
foecúnda, humáno géneri praémia praestitisti: tribue,
quaésumnus, ut ipsam pro nobis intercédere
sentiámus, per quam merúimus auctórem vitae
suscipere, Dóminum nostrum Jesum Christum Filium
tuum: Qui tecum vivit et regnate in unitáte Spiritus
Sancti Deus, per ómnia saecula saeculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
No Advento. [Lc I, 32-33]
- 770 -
Dabit illi Dóminus Deus sedem David patris ejus, et
regnábit in domo Jacob in aetérnum, et regni eius
non erit finis.
R. Deo Grátias.
V. Benedícta tu in muliéribus.
R. Et benedíctus fructus ventris tui.
Kýrie, eléison.
Christe, eléison.
Kýrie, eléison.
Orémus.
DEUS, qui de beátæ Maríæ Vírginis útero Verbum
tuum, Angelo nuntiánte, carnem suscípere voluísti; ut,
qui vere eam Genetrícem Dei crédimus, eius apud te
intercessióni adiuvémur. Per eúndem Dóminum
Nostrum Iesum Christum Fílium tuum, qui tecum vivit
et regnat in unitáte Spítitu Sancti, Deus, per ómnia
sæcula sæculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
- 771 -
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
AD NONAM
HYMNUS
- 772 -
In sempitérna sæcula.
Amen.
ANTÍFONA
Durante o Ano. Pulchra es * et decóra, fília
Ierúsalem, terríbilis ut castrórum ácies ordináta.
No Advento. Ecce ancilla Dómini, fiat mihi
secúndum verbum tuum.
Do Natal à Purificação. Ecce Maria génuit nobis
Salvatórem, quem Joánnes videns exclamavit,
dicens: Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccáta
mundi, allelúia.
PSALMUS 125
In convertendo
PSALMUS 126
Nisi Dóminus
- 773 -
NISI Dóminus ædificáverit Dómini fílii: merces, fru-
domum,* in vanum labora- ctus ventris.
vérunt qui ædíficant eam. Sicut sagíttæ in manu pó-
Nisi Dóminus custodíerit téntis:* ita fílii excussó-
civitátem, * frustra vígilat rum.
qui ccustódit eam. Beátus vir qui implévit
Vanum est vobis ante lu- desidérium suum ex ip-
cem súrgere:* súrgite sis:* non confundétur
postquam sedéritis, qui cum lóquetur inimícis suis
manducátis panem dolo- in porta.
ris.
Cum déderit diléctis suis
somnum:* ecce heréditas Glória Patri.
PSALMUS 127
Beáti omnes
Repete-se a ANTÍFONA
CAPITULUM
Durante o Ano. [Eccli. 24, 19-20]
L. In platéis.Sicut cinnamómum, et bálsamum
aromatizans odórem dediquasi myrrha elécta
dedisuavitátem odóris.
R. Deo Grátias.
V. Post partum, virgo, inviolata permansisti.
R. Dei génetrix, intercéde pro nobis.
Orémus.
FAMULORUM tuórum, quæsumus, Dómine, delíctis
ignósce: ut, qui tibi placére de áctibus nostris non
valémus; Genetrícis Fílii tui Dómini nostri
intercessióne salvémur: Qui tecum vivit et regnat in
unitáte Spíritus Sancti, Deus, per ómnia sæcula
sæculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
- 775 -
V. Post partum, virgo, inviolata permansisti.
R. Dei génetrix, intercéde pro nobis.
Orémus.
Deus, qui salútis aetérnae, beátae Mariae virginitáte
foecúnda, humáno géneri praémia praestitisti: tribue,
quaésumnus, ut ipsam pro nobis intercédere
sentiámus, per quam merúimus auctórem vitae
suscipere, Dóminum nostrum Jesum Christum Filium
tuum: Qui tecum vivit et regnate in unitáte Spiritus
Sancti Deus, per ómnia saecula saeculórum.
R.Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
No Advento. [Is VII, 14-15]
L. Ecce Virgo concipiet, et páriet filium, et cocábitur
nomen eius Emmánuel.Butyrum et mel cómedet, ut
sciat reprobare malum, et eligere bonum.
R. Deo Grátias.
V. Angelus Dómini nuntiávit Mariae.
R. Et concépit de Spíritu Sancto.
Kýrie, eléison.
Christe, eléison.
- 776 -
Kýrie, eléison.
Orémus.
DEUS, qui de beátæ Maríæ Vírginis útero Verbum
tuum, Angelo nuntiánte, carnem suscípere voluísti; ut,
qui vere eam Genetrícem Dei crédimus, eius apud te
intercessióni adiuvémur. Per eúndem Dóminum
Nostrum Iesum Christum Fílium tuum, qui tecum vivit
et regnat in unitáte Spítitu Sancti, Deus, per ómnia
sæcula sæculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
AD VESPERAS
- 777 -
R. Domine, ad adiuvándum me festína.
Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in
princípio, et nunc, et semper, et in sæcula
sæculórum. Amen. Allelúia ou Laus tibi, Domine,
Rex aetérnae glóriae.
PRIMEIRA ANTÍFONA
Durante o Ano. Dum esset Rex * in accúbito suo,
nardus mea dedit odórem suavitátis.
No Advento. Missus est Gabriel angelus ad Mariam
Virginem deponsátam Joseph.
Do Natal à Purificação. O admirábile commércium!
Creátor géneris humáni, animátum corpus sumens,
de Virgine nasci dignátus est: et procédens homo
sine sémine, largitus est nobis suam Deitatem.
PSALMUS 109
Dixit Dominus
- 778 -
Glória Patri.
SEGUNDA ANTÍFONA
Durante o Ano. Læva eius * sub cápite meo, et
déxtera illíus amplexábitur me.
No Advento. Ave, Maria, grátia plena, Dóminus
tecum: benedicta tu in muliéribus, allelúia.
Do Natal à Purificação. Quando natus es ineffabiliter
ex Virgine, tunc implétae sunt Scripturae: sicut
plúvia in vellus descendisti, ut mánum: te
laudámus, Deus noster.
PSALMUS 112
Laudate Pueri
PSALMUS 121
Lætatus sum
PSALMUS 126
Nisi Dominus
QUINTA ANTÍFONA
Durante o Ano. Speciósa * facta es te suávis in
delíciis tuis, sancta Dei Génetrix.
- 781 -
No Advento. Ecce ancilla Dómini: fiat mihi secundum
verbum tuum.
Do Natal à Purificação. Ecce Maria génuit nobis
Salvatórem, quem Joánnes videns exclamavit,
dicens: Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccáta
mundi, allelúia.
PSALMUS 147
Lauda Jerusalem
LAUDA, Ierúsalem, Dómi- Mittit crystállum suam si-
num:* lauda Deum tuum, cut buccéllas:* ante fáciem
Sion. frígoris eius quis sustiné-
Quóniam confortávit seras bit?
portárum tuárum:* bene- Emíttet verbum suum et
díxit fíliis tuis in te. liquefáciet ea:* flabit spíri-
Qui pósuit fines tuos tus eius et fluent aquæ.
pacem:* et ádipe fruménti Qui annúntiat verbum
sátiat te. suum Iacob:* iustítias et
Qui emíttit elóquium su- iudícia sua Israël.
um terræ:* velóciter currit Non fecit táliter omni
sermo eius. natióni:* et iudícia sua non
Qui dat nivem sicut La- manifestávit eis.
nam:* nébulam sicut
cínerem spargit. Glória Patri.
CAPITULUM
HYMNUS
A primeira estrofe canta-se ou reza-se de joelhos
Virgo singuláris,
Inter omnes mítis,
- 783 -
Nos, culpis solútos,
Mites fac et castos.
ANTÍFONA DO MAGNIFICAT
Durante o Ano. Beáta Mater * et intácta Virgo,
gloriósa Regína mundi, intercéde pro nobis ad
Dóminum.
No Tempo Pascal. Regina Caeli, laetáre, allelúia: quia
quem meruisti portáre, allelúia: resurréxit, sicut
dixit, allelúia: ora pro nobis Deum, allelúia.
No Advento. Spiritus Sanctus in te descéndet, Maria:
ne timeas: habébis in útero Filium Dei, allelúia.
Do Natal à Purificação. Magnus hereditátis
mystérium! templum Dei factus est úterus
nesciéntis virum: non est pollútus ex ea carnem
assúmens: omnes Gentes vénient, dicéntes: Glória
tibi Dómine.
- 784 -
CANTICUM BEATÆ MARIÆ VÍRGINIS
Cântico da SS.Virgem - Magnificat
(Luc. 1, 46-55)
PRECES
Kýrie eléison.
Christe eléison
Kýrie eléison
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
- 785 -
Durante o Ano.
Orémus
Concéde, miséricors Deus, fragilitáti nostræ
præsídium; ut, qui sanctæ Dei Genitrícis memóriam
ágimus; intercessiónis ejus auxílio, a nostris
iniquitátibus resurgámus. Per eúmdem Christum
Dóminum nostrum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
No Advento.
Orémus
DEUS, qui de beátæ Maríæ Vírginis útero Verbum
tuum, Angelo nuntiánte, carnem suscípere voluísti; ut,
qui vere eam Genetrícem Dei crédimus, eius apud te
intercessióni adiuvémur. Per eúndem Dóminum
Nostrum Iesum Christum Fílium tuum, qui tecum vivit
et regnat in unitáte Spítitu Sancti, Deus, per ómnia
sæcula sæculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
- 786 -
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
Do Natal à Purificação.
Orémus
Deus, qui salútis aetérnae, beátae Mariae virginitáte
foecúnda, humáno géneri praémia praestitisti: tribue,
quaésumnus, ut ipsam pro nobis intercédere
sentiámus, per quam merúimus auctórem vitae
suscipere, Dóminum nostrum Jesum Christum Filium
tuum: Qui tecum vivit et regnate in unitáte Spiritus
Sancti Deus, per ómnia saecula saeculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
- 787 -
COMEMORAÇÃO DOS SANTOS
Durante o Ano.
Ant. Sancti Dei omnes, intercédere dignémini pro
nostra omniúmque salúte.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
- 788 -
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
No Advento.
Ant. Ecce Dóminus véniet, et omnes Sancti ejus cum
eo: et erit in die illa lux magna, allelúia.
V. Ecce, apparébit Dóminus super nubem cándidam.
R. Et cum eo Sanctórum milia.
Orémus.
Consciéntias nostras, quaésumus, Dómine, visitándo
purifica: ut, véniens Jesus Christus filius tuus Dóminus
noster cum ómnibus Sanctis, parátam sibi in nobis
invéniat mansiónem: Qui tecum vivit et regnat in
unitáte Spiritus Sancti Deus, per ómnia saécula
saeculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
R. Deo grátias.
V. Fidélium ánimæ per misericórdia Dei, réquiescant in
pace.
R. Amen.
Pater Noster (em voz baixa).
V. Dóminus det nobis suam pacem.
R. Et vitam aetérnam. Amen.
- 789 -
ANTÍFONAS DE NOSSA SENHORA
Orémus.
Grátiam tuam, quæsumus Dómine, méntibus nostris
infúnde ; ut, qui, Angelo nuntiánte, Christi Fílii tui
incarnatiónem cognóvimus ; per passiónem ejus et
crucem, ad resurrectiónis glóriam perducámur. Per
eúmdem Christum Dóminum nostrum.
R. Amen.
- 790 -
Das primeiras VÉSPERAS DO NATAL até a
PURIFICAÇÃO:
Ant. Alma Redemptoris Mater, etc.
V. Post partum, virgo, inviolata permansisti.
R. Dei génetrix, intercéde pro nobis.
Orémus.
Deus, qui salútis ætérnæ, beátæ Maríæ virginitáte
fœcúnda, humáno géneri præmia præstitísti : tríbue,
quæsumus ; ut ipsam pro nobis intercédere sentiámus,
per quam merúimus auctórem vitæ suscípere,
Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum.
R. Amen.
Orémus.
Concéde, miséricors Deus, fragilitáti nostræ
præsídium; ut, qui sanctæ Dei Genitrícis memóriam
ágimus; intercessiónis ejus auxílio, a nostris
iniquitátibus resurgámus. Per eúmdem Christum
Dóminum nostrum.
R. Amen.
- 791 -
V. Divínum auxílium † máneat semper nobíscum.
R. Amen.
Orémus.
Deus, qui per resurrectiónem Fílii tui, Dómini nostri
Jesu Christi, mundum lætificáre dignátus es ; præsta,
quæsumus ; ut, per ejus Genitrícem Vírginem Maríam,
perpétuæ capiámus gáudia vitæ. Per eúmdem
Christum Dóminum nostrum.
R. Amen.
- 792 -
V. Ora pro nobis, sancta Dei Génitrix.
R. Ut digni effíciámur promissiónibus Christi.
Orémus.
Omnípotens sempitérne Deus, qui gloriósæ Vírginis
Matris Maríæ corpus et ánimam, ut dignum Fílii tui
habitáculum éffici mererétur, Spíritu Sancto
cooperánte præparásti : da, ut cujus commemoratióne
lætámur ; ejus pia intercessióne, ab instántibus malis,
et a morte perpétua líberémur. Per eúmdem Christum
Dóminum nostrum.
R. Amen.
AD COMPLETORIUM
- 793 -
Antífona. Confundántur omnes, * qui odérunt Sion.
PSALMUS 128
Sæpe expugnavérunt me
PSALMUS 129
De profúndis
- 794 -
Sustínuit ánima mea in Quia apud Dóminum
verbo eius:* sperávit misericórdia:* et copiósa
ánima mea in Dómino. apud eum redémptio.
A custódia matutína usque Et ipse rédimet Israël,*
ad noctem:* speret Israël ex ómnibus iniquitátibus
in Dómino. eius.Glória Patri.
PSALMUS 130
Dómine non est exaltátum
HYMNUS
- 795 -
María, Mater grátiæ,
Dulcis Parens clementiæ,
Tu nos ab hoste prótege,
Et mortis hora súscipe.
CAPITULUM
R. Deo Grátias.
CANTICUM SIMEONIS
Cântico de Simeão – Nunc dimittis
(Luc. 1, 46-55)
PRECES
Kýrie eléison.
Christe eléison
Kýrie eléison
- 797 -
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
Durante o Ano
Orémus
BEATÆ et gloriósæ semper Vírginis Maríæ, quæsumus,
Dómine, intercéssio gloriósa nos prótegat: et ad vitam
perdúcat ætérnam. Per Dóminum Nostrum Iesum
Christum Fílium tuum, qui tecum vivit et regnat in
unitáte Spíritui Sancti Deus, per ómnia sæcula
sæculórum.
R. Amen.
No Advento
Orémus
DEUS, qui de beátæ Maríæ Vírginis útero Verbum
tuum, Angelo nuntiánte, carnem suscípere voluísti; ut,
qui vere eam Genetrícem Dei crédimus, eius apud te
intercessióni adiuvémur. Per eúndem Dóminum
Nostrum Iesum Christum Fílium tuum, qui tecum vivit
et regnat in unitáte Spítitu Sancti, Deus, per ómnia
sæcula sæculórum.
R. Amen.
Do Natal à Purificação
Orémus
Deus, qui salútis aetérnae, beátae Mariae virginitáte
foecúnda, humáno géneri praémia praestitisti: tribue,
quaésumnus, ut ipsam pro nobis intercédere
- 798 -
sentiámus, per quam merúimus auctórem vitae
suscipere, Dóminum nostrum Jesum Christum Filium
tuum: Qui tecum vivit et regnate in unitáte Spiritus
Sancti Deus, per ómnia saecula saeculórum.
R. Amen.
V. Dóminus vobíscum,
R. Et cum spíritu tuo.
Ou
V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
V. Benedicámus Dómino.
Benção:
Benedícat et custódiat nos omnípotens et miséricors
Dóminus, Pater, et Fílius, et Spíritus Sanctus.
R. Amen.
- 799 -
Virgo prius ac postérius, Gabriélis ab ore
Sumens illud Ave, peccatórum miserére.
Orémus.
Grátiam tuam, quæsumus Dómine, méntibus nostris
infúnde ; ut, qui, Angelo nuntiánte, Christi Fílii tui
incarnatiónem cognóvimus ; per passiónem ejus et
crucem, ad resurrectiónis glóriam perducámur. Per
eúmdem Christum Dóminum nostrum.
R. Amen.
Orémus.
Deus, qui salútis ætérnæ, beátæ Maríæ virginitáte
fœcúnda, humáno géneri præmia præstitísti : tríbue,
quæsumus ; ut ipsam pro nobis intercédere sentiámus,
per quam merúimus auctórem vitæ suscípere,
Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum.
R. Amen.
- 800 -
Da PURIFICAÇÃO ao SÁBADO SANTO:
Ant. Ave, Regina Cælorum, Ave, Dómina Angelórum:
Salve, radix, salve, porta, Ex qua mundo lux est
orta: Gaude Virgo gloriósa, Super omnes speciósa,
Vale, o valde decóra, Et pro nobis Christum exóra.
Orémus.
Concéde, miséricors Deus, fragilitáti nostræ
præsídium; ut, qui sanctæ Dei Genitrícis memóriam
ágimus; intercessiónis ejus auxílio, a nostris
iniquitátibus resurgámus. Per eúmdem Christum
Dóminum nostrum.
R. Amen.
V. Divínum auxílium † máneat semper nobíscum.
R. Amen.
Orémus.
Deus, qui per resurrectiónem Fílii tui, Dómini nostri
Jesu Christi, mundum lætificáre dignátus es ; præsta,
quæsumus ; ut, per ejus Genitrícem Vírginem Maríam,
- 801 -
perpétuæ capiámus gáudia vitæ. Per eúmdem
Christum Dóminum nostrum.
R. Amen.
- 802 -
ÍNDICE
LIVRO I - DEVOCIONÁRIO ............................ 5
PRÓLOGO ............................................................................ 7
CAPÍTULO I - ORAÇÕES QUOTIDIANAS ....................... 8
ORAÇÕES BASILARES ...................................................... 8
SINAL DA CRUZ .................................................................... 8
SÍMBOLO DOS APÓSTOLOS .............................................. 8
PAI-NOSSO.............................................................................. 9
AVE MARIA .......................................................................... 10
GLÓRIA ................................................................................. 10
SALVE RAINHA .................................................................. 11
SUB TUUM PRAESIDIUM ............................................... 11
ORAÇÕES DA MANHÃ .................................................... 12
AO VESTIR-SE .................................................................... 12
AÇÃO DE GRAÇAS ............................................................. 12
OFERECIMENTO DO DIA (STA. GERTRUDES) ........ 12
ATO DE FÉ ........................................................................... 13
ATO DE ESPERANÇA ....................................................... 13
ATO DE CARIDADE .......................................................... 13
CONSAGRAÇÃO A NSA. SRA. (PE. ZUCCHI) .............. 13
AO ANJO CUSTÓDIO ........................................................ 14
AO SANTO ONOMÁSTICO .............................................. 14
ORAÇÕES AO LONGO DO DIA ....................................... 14
PARA AS REFEIÇÕES ....................................................... 14
PARA O TRABALHO ......................................................... 15
PARA OS ESTUDOS .......................................................... 16
ANGELUS ............................................................................. 17
REGINA COELI ................................................................... 18
ORAÇÕES DA NOITE ...................................................... 19
EXAME DE CONSCIÊNCIA .............................................. 20
ATO DE CONTRIÇÃO ....................................................... 20
- 803 -
CONFITEOR ........................................................................ 21
ENCOMENDAÇÃO ............................................................ 21
AO ASPERGIR O LEITO .................................................. 21
CAPÍTULO II-MEDITAÇÃO E OUTROS EXERCÍCIOS 22
MEDITAÇÃO .................................................................... 22
I- MÉTODO PARA A MEDITAÇÃO ................................ 23
II - CORPO DA MEDITAÇÃO ........................................... 24
III -EXAME DA METITAÇÃO .......................................... 25
LEITURA DAS ESCRITURAS .......................................... 26
ORAÇÃO ANTES DA LEITURA ....................................... 26
ORAÇÃO APÓS A LEITURA ........................................... 27
LEITURA ESPIRITUAL................................................... 27
CAPÍTULO III –O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA ..... 28
A SANTA MISSA................................................................ 29
POSTURA DENTRO DA IGREJA ...................................... 31
TIPOS DE MISSA E SUA DIVISÃO.................................... 32
MISSAL ROMANO.......................................................... 32
ORAÇÕES PARA ANTES DA MISSA .............................. 34
ORDINÁRIO DA MISSA ................................................... 36
ASPERGES/VIDI AQUAM ............................................... 38
PARTE I - MISSA DOS CATECUMENOS ..................... 40
A - ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR .................................... 41
SALMO 42...................................................................... 41
CONFITEOR .................................................................... 42
B - CANTOS, ORAÇÕES E LEITURAS .......................... 45
INTRÓITO ....................................................................... 45
KYRIE ............................................................................. 46
GLORIA ........................................................................... 46
COLECTA ........................................................................ 47
EPÍSTOLA ....................................................................... 48
GRADUAL ....................................................................... 50
ALELUIA ......................................................................... 50
EVANGELHO .................................................................. 50
- 804 -
CREDO ............................................................................ 52
PARTE II - MISSA DOS FIÉIS ........................................ 54
OFERTÓRIO .................................................................... 54
REALIZAÇÃO DO SACRIFÍCIO ....................................... 62
PREFÁCIO ....................................................................... 62
SANCTUS ........................................................................ 64
CÂNON ............................................................................ 64
CONSAGRAÇÃO .............................................................. 67
C - CONSUMAÇÃO DO SACRIFÍCIO ............................ 72
PATER NOSTER ............................................................. 72
FRAÇÃO DA HÓSTIA ..................................................... 73
AGNUS DEI ..................................................................... 74
PREPARAÇÃO PARA COMUNHÃO................................. 75
COMUNHÃO DOS FIÉIS.................................................. 77
AÇÃO DE GRAÇAS .......................................................... 79
POST-COMUNHÃO ......................................................... 80
D - PARTE FINAL DA MISSA ......................................... 80
ITE MISSA EST E BENÇÃO FINAL................................ 80
ÚLTIMO EVANGELHO .................................................... 81
ORAÇÕES DEPOIS DA MISSA ........................................ 83
CAPÍTULO IV – COMUNHÃO ......................................... 86
INSTRUÇÃO DO PRÍNCIPE DE HOHENLOHE .............. 87
ORAÇÕES PARA PREPARAÇÃO À COMUNHÃO ......... 92
ORAÇÃO DO ANJO DE FÁTIMA .................................... 92
O JESU VIVENS IN MARIA .............................................. 92
ORAÇÃO DE SANTO ANSELMO ................................... 93
ORAÇÃO DE SANTO TOMÁS ......................................... 93
ORAÇÃO DE SANTO AMBRÓSIO ................................. 94
ORAÇÃO DE SÃO JOÃO CRISÓSTOMO ....................... 95
A NSA SRA PARA ANTES DA COMUNHÃO .............. 96
SÚPLICA CONFORME S. LUIZ MONTFORT .............. 97
AÇÃO DE GRAÇAS PARA DEPOIS DA COMUNHÃO .. 97
ALMA DE CRISTO ...................................................... 97
- 805 -
ORAÇÃO A JESUS CRUCIFICADO ............................. 98
OFERTA DE SI MESMO ............................................. 99
ORAÇÃO UNIVERSAL (PAPA CLEMENTE XI) ....... 99
ORAÇÃO DE SANTO TOMÁS DE AQUINO ............ 101
ORAÇÃO DE SANTO AGOSTINHO ......................... 101
ORAÇÃO DE SÃO BOAVENTURA........................... 103
ATO DE CONFORMIDADE ...................................... 104
ORAÇÃO DO PADRE PIO ........................................ 104
A NSA SRA PARA DEPOIS DA COMUNHÃO ......... 105
COMUNHÃO ESPIRITUAL........................................... 106
CREIO JESUS MEU (STO AFONSO MA. DE LIGÓRIO)...107
A VOSSOS PÉS ME PROSTO (C. MERRY DEL VAL)....107
DAI-ME SENHOR .............................................................108
COMUNHÃO GERAL DOS CONGREGADOS .............. 108
ANTES DA COMUNHÃO ................................................109
DEPOIS DA COMUNHÃO ...............................................109
Oração a Nossa Senhora ............................. 110
Oração pelo Clero ......................................... 111
CAPÍTULO V – CONFISSÃO ......................................... 113
INSTRUÇÃO DO PRÍNCIPE DE HOHELOHE ............ 113
COMO SE CONFESSAR ................................................. 118
ORAÇÕES PARA ANTES DO EXAME DE CONSCIÊNCIA
.......................................................................................... 118
EXAME DE CONSCIÊNCIA ........................................... 119
CAPÍTULO VI - DEVOÇÕES AO SS. SACRAMENTO 135
VISITA AO SS (STO. ANTÔNIO MA. CLARET) ............... 135
ATO DE ADORAÇÃO (SÃO FRANCISCO DE ASSIS) ....... 139
EXERCÍCIO DO AMOR DE DEUS................................. 139
BENÇÃO DO SANTÍSSIMO
ORAÇÃO PELO PAPA .....................................................166
TANTUM ERGO ................................................................167
ORAÇÃO DE REPARAÇÃO PELAS BLASFÊMIAS..168
ORAÇÃO PELA IGREJA E PELA PÁTRIA .................168
- 806 -
CAPÍTULO VII - DEVOÇÕES À SS. TRINDADE ........ 170
ELEVAÇÃO DA ALMA Á SS. TRINDADE ................... 171
CREDO DE SANTO ATANÁSIO ................................... 172
TRISÁGIO ANGÉLICO .................................................. 177
CAPÍTULO VIII - DEVOÇÕES A N.S.J.C. ..................... 184
DEVOÇÃO DA VIA SACRA ........................................... 185
DEVOÇÃO DAS SETE PALAVRAS .............................. 204
DEVOÇÃO ÀS SANTA CHAGAS................................... 208
ADORAÇÃO DAS CHAGAS ............................................208
DEVOÇÃO À CHAGA DO OMBRO ...............................209
DEVOÇÕES AO CORAÇÃO DE JESUS ......................... 211
AS PROMESSAS DO CORAÇÃO DE JESUS ...............211
COROA EM HONRA DO SAGRADO CORAÇÃO ......213
LADAINHA DO SS. CORAÇÃO DE JESUS .................214
ATO DE CONSAGRAÇÃO AO SS. CORAÇÃO DE
JESUS (STA MARGARIDA MA. DE ALACOQUE) .......................218
ENTRONIZAÇÃO DO SS CORAÇÃO DE JESUS .......219
ATO DE REPARAÇÃO AO SS. CORAÇÃO .................221
LADAINHA DO PRECIOSÍSSIMO SANGUE ............... 223
HINO DAS VÉSPERAS DE CRISTO REI ..................... 226
ORAÇÃO A CRISTO REI ............................................... 227
LADAINHA DO SS. NOME DE JESUS.......................... 229
AO MENINO JESUS ....................................................... 233
NOVENA..............................................................................233
CONSAGRAÇÃO NO NATAL .........................................234
DEVOÇÃO À SAGRADA FACE .................................... 236
NOVENA..............................................................................236
ORAÇÕES À SAGRADA FACE ......................................241
DEVOÇÃO À SANTA CRUZ .......................................... 243
CAPÍTULO IX- DEVOÇÕES AO ESPÍRITO SANTO .. 245
ORAÇÃO AO EPÍRITO SANTO.................................... 245
NOVENA DA FESTA ...................................................... 246
SEQUÊNCIA DA MISSA ................................................ 248
- 807 -
ORAÇÃO PARA PEDIR OS SETE DONS .................... 249
CAPÍTULO IX- DEVOÇÕES A NOSSA SENHORA ..... 251
O SANTO ROSÁRIO ...................................................... 252
INDULGÊNCIAS ....................................................... 252
CONFRARIA.............................................................. 254
MÉTODO CLÁSSICO PARA RECITAÇÃO ............... 255
OFERECIMENTO ...........................................................236
ORAÇÃO DE FÁTIMA ...................................................256
MISTÉRIO GOZOSOS ....................................................257
MISTÉRIOS DOLOROSOS .............................................258
MISTÉRIOS GLORIOSOS...............................................259
AÇÃO DE GRAÇAS ........................................................260
ORAÇÃO FINAL ............................................................260
CRUZADA PELAS VOCAÇÕES .......................................261
ORAÇÃO DA MILÍCIA DA IMACULADA .......................261
LITANIA LAURETANA ..................................................261
MÉTODO DE SÃO LUIZ DE MONTFORT ............... 264
NOVENAS E ORAÇÕES DAS PRINCIPAIS FESTAS .. 270
A NOSSA SENHORA DO CARMO ................................271
O ESCAPULÁRIO...........................................................271
NOVENA ........................................................................273
ORAÇÃO ........................................................................273
A NOSSA SENHORA DE GUADALUPE.......................274
DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA APARECIDA .........274
CONSAGRAÇÃO INDIVIDUAL .......................................274
CONSAGRAÇÃO DO BRASIL ........................................276
ORAÇÃO ........................................................................277
NOVENA ........................................................................278
DEVOÇÃO À IMACULADA CONCEIÇÃO ...................279
ORAÇÃO DE S. PIO X ...................................................279
PROFISSÃO DE FÉ E CONFIANÇA ..............................280
NOVENA ........................................................................280
A NOSSA SENHORA DA PIEDADE .............................282
- 808 -
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE FÁTIMA .............282
NOVENA DA MEDALHA MILAGROSA ......................283
A NOSSA SENHORA DA PURIFICAÇÃO ......................286
NOVENA ........................................................................286
ORAÇÃO .......................................................................288
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO LORETO ............288
A NOSSA SENHORA DE NAZARÉ ...............................289
A NOSSA SENHORA DA PENHA..................................289
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DA ABADIA .............290
NOVENA A NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE ..290
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA AUXILIADORA .......291
A NOSSA SENHORA DO DESTERRO..........................292
PEQUENA SÚPLICA A NSA SRA DO ROCIO.............292
A NOSSA SENHORA DAS NEVES ................................293
NOVENA A NOSSA SENHORA DA VISITAÇÃO.......293
NOVENA A NSA SRA DA ANUNCIAÇÃO ...................294
A NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO ..........................295
PRECE DE PIO XII ........................................................295
NOVENA ........................................................................297
ORAÇÃO A NSA SRA DA CONSOLAÇÃO ...................297
NOVENA A NSA SRA DA APRESENTAÇÃO .............298
NOVENA A NSA SRA DO BOM CONSELHO .............290
NOVENA A NOSSA SENHORA DE LOURDES ..........290
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DA VITÓRIA ............302
A NOSSA SENHORA DAS DORES ................................303
NOVENA ........................................................................303
SEPTENARIO .................................................................305
LADAINHA ....................................................................307
AO CORAÇÃO IMACULADO .........................................309
ATO DE CONSAGRAÇAO...............................................310
CONSAGRAÇÃO ............................................................ 311
NOVENA AO IMACULADO CORAÇÃO ..........................313
SAUDAÇÕES AO CORAÇÃO DE MARIA .......................316
- 809 -
OS CINCO SÁBADOS .....................................................317
O Rosário Meditado (S. Luiz Montfort) ..........318
ORAÇÕES DIVERSAS A NOSSA SENHORA ............... 327
DEVOÇÃO DAS TRÊS AVE-MARIAS ..........................327
DEZ MINUTOS DIANTE DE NOSSA SENHORA ......328
PER TE O MARIA (S. BERNARDO DE CLARAVAL) ......330
INVOCAÇÃO A MARIA(STO ANTÔNIO M. CLARET) ..331
SALVE SENHORA SANTA (S. FRANCISCO) ................331
ORAÇÃO DOS PHILANGELI (ABADE CESTAC) ..........332
CONSAGRAÇÃO A NSA SRA (S. LUIS GONZAGA) ......332
LEMBRAI-VOS (S. BERNARDO DE CLARAVAL) ...........333
SÚPLICA DE SANTO ANSELMO ..................................333
ORAÇÃO DE SANTO EFRÉM ........................................334
PEQUENA COROA DA SS. VIRGEM ............................334
OFÍCIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ......................339
CAPÍTULO XI- DEVOÇÕES AOS ANJOS .................... 347
A SÃO MIGUEL............................................................... 348
ORAÇÃO ..............................................................................348
NOVENA..............................................................................349
EXORCISMO DE LEÃO XIII ...........................................352
AO ANJO DA GUARDA .................................................. 358
SÚPLICAS ...........................................................................358
ORAÇÃO (S. JOÃO BERCHMANS) ..............................359
A SÃO RAFAEL............................................................... 360
A SÃO GABRIEL ............................................................. 360
CAPÍTULO XII - DEVOÇÕES AOS SANTOS............... 361
ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA ................................. 362
DEVOÇÕES A SÃO JOSÉ ............................................... 362
CONSAGRAÇÃO ................................................................362
NOVENA DO PATROCÍNIO ..........................................363
AS SETE DORES E AS SETE ALEGRIAS ...................364
ORAÇÃO PELOS AGONIZANTES ................................367
VIRGINUM CUSTOS ........................................................368
- 810 -
ORAÇÃO A SÃO JOSÉ PELA FAMÍLIA.......................368
AVE SÃO JOSÉ (SÃO LUIZ MARIA DE MONTFORT) .....369
ORAÇÃO PARA DEPOIS DO ROSÁRIO .....................369
LADAINHA DE SÃO JOSÉ ..............................................370
A SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA ................................. 372
ORAÇÃO A SÃO PEDRO APÓSTOLO ......................... 373
DEVOÇÃO A SÃO PAULO APÓSTOLO ...................... 373
A SANTA ROSA DE LIMA ............................................ 374
ORAÇÃO A SÃO JUDAS TADEU .................................. 375
A SÃO JOÃO BOSCO...................................................... 375
ORAÇÃO A SANTA ANA, MÃE DE NSA. SRA. .......... 376
A SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO ................................ 376
A SÃO FRANCISCO DE ASSIS ...................................... 376
A SÃO LUIS IX, REI DA FRANÇA ................................ 377
ORAÇÃO A SÃO THOMAS MORE ............................... 377
A SANTO ANTÔNIO DE LISBOA ................................ 378
NOVENA DA GRAÇA A S. FRANCISCO XAVIER ....... 379
DEVOÇÃO A SÃO BENTO E SANTO AMARO ........... 380
BENÇÃO DE SÃO BENTO E SANTO AMARO .........380
NOVENA A SANTO AMARO .........................................381
NOVENA A SÃO BENTO ................................................381
NOVENA A SANTO INÁCIO DE LOYOLA .................. 382
SÚPLICAS A SÃO JOÃO BERCHMANS ....................... 384
DEVOÇÃO A SÃO LUIZ GONZAGA ............................. 384
ORAÇÃO ..............................................................................386
CONSAGRAÇÃO ................................................................387
SÚPLICAS ...........................................................................388
ORAÇÕES AOS CATORZE SANTOS AUXILIARES ... 390
ORAÇÃO A SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA .. 392
ORAÇÃO A SÃO PIO X PELA IGREJA......................... 392
ORAÇÃO A SÃO SEBASTIÃO ...................................... 393
NOVENA A SANTO ESTANISLAU KOTSKA ............. 394
CAPÍTULO XIII - ÀS ALMAS DO PURGATÓRIO ...... 396
- 811 -
NOVENA PELAS ALMAS .............................................. 397
CAPÍTULO XIV - ORAÇÕES DIVERSAS ..................... 418
NAS TENTAÇÕES .......................................................... 418
EXORCISMO DE SANTO ANTÔNIO............................418
ORAÇÃO DE SÃO BENTO ..............................................419
RESGUARDAI-ME DA ESCRAVIDÃO (FENELON) ...419
NO DESÂNIMO OU DESESPERO ................................ 419
ORAÇÃO DO BOM HUMOR (S. THOMAS MORE) .......419
SUSTENTA MINHA CORAGEM (PIERRE LYONET) ..420
PARA PEDIR VIRTUDES (STO ANTÕNIO CLARET) ...420
PARA PEDIR A GRAÇA (SÃO THOMAS MORE) ...........421
PELOS SACERDOTES ................................................... 422
OH! PONTÍFICE ETERNO..............................................422
ORAÇÃO DE PIO XII ........................................................423
ORAÇÃO DE SANTA TEREZINHA ..............................424
PELA EXPANSÃO DA IGREJA...................................... 424
ORAÇÃO PELAS MISSÕES (PARA PIO XI)..................424
PELA CONVERSÃO DOS HEREGES ............................425
PELA CONVERSÃO DOS INFIÉIS ................................425
PROFESSIO FIDEI TRIDENTINA ............................... 426
JURAMENTO ANTIMODERNISTA ............................. 429
- 813 -
MISTÉRIOS GOZOSOS ....................................................512
MISTÉRIOS DOLOROSOS .............................................524
MISTÉRIOS GLORIOSOS .............................................. 529
REGRAS .......................................................................... 535
PARA DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS ..............535
Primeiras Regras .......................................... 535
Outras Regras ................................................ 539
REGRAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE ESMOLAS ......542
REGRAS SOBRE OS ESCRÚPULOS ............................544
REGRAS PARA SENTIR COM A IGREJA ...................546
ÍNDICE............................................................ 803
- 816 -
Rogai por todos aqueles que traduziram, redigiram,
compilaram, financiaram ou de qualquer outra forma
ofereceram seu auxílio para a confecção e edição deste
Devocionário.
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