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REGULAMENTO DO LIVRO DE ORIGENS PORTUGUS E DO REGISTO INICIAL

NDICE

LIVRO DE ORIGENS PORTUGUS

CAPTULO I FINS E ORGANIZAO Artigo 1 - Denominao Artigo 2 - Gesto do Livro de Origens Portugus Artigo 3 - Objectivos do Livro de Origens Portugus

CAPTULO II ADMISSO Artigo 4 - Admisso ao Livro de Origens Portugus Artigo 5 - Inspeco prvia Artigo 6 - Conceito de reprodutor Artigo 7 - Limites de utilizao dos reprodutores Artigo 8 - Cruzamentos autorizados Artigo 9 - Admisso de ces importados

CAPTULO III REGISTOS E CERTIFICADOS Artigo 10 - Declarao de Beneficiamento e Nascimento de Ninhada Artigo 11 - Registo de Ninhada Artigo 12 - Registo Individual Artigo 13 - Identificao por microchip Artigo 14 - Identificao por tatuagem Artigo 15 - Registo de Transferncia Artigo 16 - Pedigree de Exportao Artigo 17 - Identificao dos documentos Artigo 18 - Identificao dos ces nos documentos Artigo 19 - Reserva de admisso do registo Artigo 20 - Alterao de registos Artigo 21 - Realizao nica do registo individual

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Artigo 22 - Autenticao dos registos Artigo 23 - Morte de um co Artigo 24 - Averbamento de ttulos

CAPTULO IV AFIXOS Artigo 25 - Conceito de afixo Artigo 26 - Pedido de afixo Artigo 27 - No aceitao de nomes de afixos Artigo 28 - Durao e mbito de utilizao do afixo Artigo 29 - Alterao e Sucesso do afixo Artigo 30 - Cedncia do afixo Artigo 31 - No obrigatoriedade da aplicao do afixo Artigo 32 - Utilizao de afixos por conjuntos de criadores Artigo 33 - Extenso do direito ao afixo Artigo 34 - Concesso do afixo a uma sociedade Artigo 35 - Nmero de afixos concedidos Artigo 36 - Afixos registados no estrangeiro

CAPTULO V NOMES Artigo 37 - Indicao dos nomes dos ces Artigo 38 - Repetio de nomes Artigo 39 - Alterao de nomes Artigo 40 - Recusa de nomes Artigo 41 - Integrao do afixo no nome

CAPTULO VI RAAS PORTUGUESAS Artigo 42 - Raas Portuguesas reconhecidas

CAPTULO VII DISPOSIES GERAIS Artigo 43 - Conceito de Criador Artigo 44 - Conceito de Proprietrio
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Artigo 45 - Livros de Origens reconhecidos Artigo 46 - Confirmao da identidade dos ces Artigo 47 - Verificao da paternidade Artigo 48 - Ocorrncia de fraudes Artigo 49 - Instaurao de inquritos Artigo 50 - Falsas declaraes prestadas Artigo 51 - Taxas a cobrar pelos registos

CAPTULO VIII DISPOSIES FINAIS Artigo 52 - Reproduo do Regulamento Artigo 53 - Casos no previstos no Regulamento Artigo 54 - Norma revogatria Artigo 55 - Entrada em vigor Artigo 56

REGISTO INICIAL Artigo 1 - Conceito de Registo Inicial Artigo 2 - Gesto do Registo Inicial Artigo 3 - Objectivos do Registo Inicial Artigo 4 - Admisso ao Registo Inicial por exame Artigo 5 - Aplicabilidade do Regulamento do R.I. Artigo 6 - Casos no previstos no Regulamento Artigo 7 - Norma revogatria Artigo 8 - Entrada em vigor Artigo 9

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LIVRO DE ORIGENS PORTUGUS

CAPTULO I FINS E ORGANIZAO Artigo 1 Denominao 1. Com o nome de Livro de Origens Portugus, criou-se em 1932, o registo genealgico para a identificao dos ces de raa pura existentes em Portugal, conforme despacho ministerial de 29 de Maro de 1939 (Dirio do Governo, n 91, 3 Srie de 20 de Abril de 1939), que passa a reger-se pelo presente regulamento. 2. O Livro de Origens Portugus tambm designado pelas iniciais L.O.P.. 3. O Clube Portugus de Canicultura (C.P.C.) o fundador, gestor e depositrio do L.O.P., como tal reconhecido pela Fdration Cynologique Internationale (F.C.I.), na qual est federado.

Artigo 2 Gesto do Livro de Origens Portugus O Clube Portugus de Canicultura atravs da 1 Comisso (Livro de Origens) - assistido por um Delegado da Direco Geral de Veterinria do Ministrio da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas - a nica entidade competente para aceitar ou recusar os pedidos de registo no L.O.P., ou para cancelar os j existentes, nos temos deste Regulamento.

Artigo 3 Objectivos do Livro de Origens Portugus O L.O.P. destina-se ao registo e identificao, em Portugal, dos animais de raa canina pura, tendo como objectivos principais: a) Instituir as necessrias medidas para conservar puras todas as raas caninas; b) Classificar as raas caninas portuguesas; c) Inscrever e catalogar os animais de raas caninas puras; d) Solicitar F.C.I. a concesso dos afixos para os canicultores residentes em Portugal; e) Proceder aos registos e conceder os certificados mencionados neste Regulamento;
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f) Cumprir e fazer cumprir os regulamentos nacionais da especialidade, bem como os da F.C.I..

CAPTULO II ADMISSO Artigo 4 Admisso ao Livro de Origens Portugus 1. A admisso ao L.O.P., dos ces de todas as raas e variedades oficialmente reconhecidas, estritamente reservada os que se encontrem devidamente identificados. 2. So considerados admissveis os ces que, cumulativamente com o ponto 1, se inscrevam numa das seguintes condies: a) Os seus progenitores estejam registados no L.O.P.; b) A sua progenitora esteja registada no L.O.P. e o seu progenitor esteja registado num Livro de Origens reconhecido; c) Estejam registados num Livro de Origens reconhecido pela F.C.I.; d) Tenham a sua ascendncia traada, sem qualquer interrupo, at terceira gerao inclusive, desde que a pureza de sangue desses ascendentes possa ser demonstrada perante a 1 Comisso, e a seu contento; e) Tenham a sua ascendncia traada sem qualquer interrupo at 3 gerao no R.I. que tenham obtido a qualificao de Excelente em qualquer exposio autorizada pelo C.P.C., que tenham idade superior a 15 meses; f) Que sejam de Raa Portuguesa, com ascendncia registada, que tenham obtido a qualificao de Excelente em qualquer exposio organizada ou autorizada pelo Clube Portugus de Canicultura e que tenham idade superior a 15 meses.

Artigo 5 Inspeco prvia 1. A admisso ao L.O.P., dos ces nas condies das alneas a) e b) do ponto 2 do Artigo 4, est condicionada a uma eventual inspeco prvia da respectiva ninhada. 2. A seleco das ninhadas a inspeccionar ser decidida aleatoriamente. 3. A inspeco prvia dever confirmar as declaraes prestadas pelo criador no boletim de declarao de beneficiamento e nascimento de ninhada e consistir na apresentao dos cachorros e sua progenitora, por parte do criador, a um inspector credenciado pelo C.P.C., e a sua verificao constar num Boletim de Verificao de Ninhada, fornecido pelo C.P.C. para esse efeito.
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4. Esta inspeco prvia ser efectuada pela 1 Comisso ou pelos Clubes de Raa com os quais o C.P.C. vier a estabelecer protocolos de cooperao. 5. A 1 Comisso do C.P.C. poder delegar esta inspeco em juzes ou criadores. 6. Todos os cachorros da ninhada a que se refere a declarao de beneficiamento e nascimento de ninhada, devero estar disposio do inspector para a sua verificao at aos 50 dias de idade, assim como a sua progenitora.

Artigo 6 Conceito de reprodutor Entende-se por reprodutor, o macho ou a fmea, de raa reconhecida, interveniente num cruzamento cujos produtos podero ser registados no L.O.P..

Artigo 7 Limites de utilizao dos reprodutores 1. Os reprodutores de ambos os sexos podero ser utilizados em cruzamentos a partir dos 12 meses de idade exceptuando-se os pertencentes a raas molossoides que podero s ser utilizados a partir dos 18 meses. 2. Os machos no podero ser utilizados para cobrio a partir dos 12 anos de idade. 3. As fmeas s podero ser utilizadas em cruzamentos at aos 8 anos de idade. 4. O intervalo entre cada ninhada produzida, no poder ser inferior a 6 meses. 5. Cada cadela poder produzir at 8 ninhadas no decorrer da sua vida. 6. Em casos excepcionais e devidamente justificados poder a 1 Comisso aceitar a alterao dos limites de idade dos reprodutores.

Artigo 8 Cruzamentos autorizados 1. As cadelas registadas no L.O.P. s podem ser cobertas por ces da mesma raa e variedade, registados num Livro de Origens reconhecido. 2. Exceptuam-se do ponto anterior, os cruzamentos oficialmente reconhecidos pela F.C.I., entre variedades de uma mesma raa e os produtos resultantes sero registados como pertencendo variedade a que mais se assemelhem. 3. No que diz respeito s Raas Portuguesas compete ao C.P.C. autorizar os cruzamentos entre variedades. 4. O no cumprimento do pontos 1 implicar a aplicao e sanes aos proprietrios dos progenitores, bem como a no admisso do registo dos produtos no L.O.P..

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Artigo 9 Admisso de ces importados Os ces importados, e registados num Livro de Origens reconhecido, tero que ser registados L.O.P., e os seus nmeros de registo no estrangeiro s podero ser usados, no nosso pas, quando precedidos pelo nmero de registo no L.O.P..

CAPTULO III REGISTOS E CERTIFICADOS Artigo 10 Declarao de Beneficiamento e Nascimento de Ninhada 1. Da Declarao de Beneficiamento e Nascimento de Ninhada dever constar a raa e variedade dos reprodutores, os seus nmeros de registo no Livro de Origens e nmero de identificao, os nomes, moradas e assinaturas dos proprietrios dos reprodutores, a data da cobrio, a data de nascimento da ninhada, nmero, sexo, resenho e sinais caractersticos dos cachorros nascidos. 2. O boletim de Declarao de Beneficiamento e Nascimento de Ninhada, devidamente preenchido, dever ser entregue aos servios do C.P.C., no prazo mximo de 20 dias, contados a partir do nascimento da ninhada. 3. Quando se trate de cadelas importadas, j cobertas, o criador dever entregar, conjuntamente, cpia do certificado genealgico do reprodutor e documento comprovativo da cobrio. 4. Quando a fecundao tenha sido feita artificialmente, por esperma congelado, o criador far a declarao de tal facto no boletim a que se refere este artigo, e entregar, conjuntamente, documento comprovativo assinado pelo mdico-veterinrio que a praticou, e cujo produto esteja devidamente identificado por um Banco de Esperma reconhecido oficialmente. 5. O esperma congelado artificialmente poder ser utilizado para alm dos limites de idade dos reprodutores referida no Artigo 7.

Artigo 11 Registo de Ninhada 1. Do boletim de Registo de Ninhada dever constar a raa e variedade dos progenitores, os seus nomes e nmeros de registo no Livro de Origens e de identificao, nomes dos
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respectivos proprietrios, a data de nascimento da ninhada, nmero, sexo e resenho dos cachorros nascidos e assinatura e morada do criador. 2. O boletim de Registo de Ninhada, devidamente preenchido, dever ser entregue aos servios do CPC, dentro do prazo mnimo de 30 dias e mximo de 90 dias, decorridos a partir da entrega da correspondente Declarao de Beneficiamento e Nascimento de Ninhada. 3. Em simultneo com a entrega do boletim de Registo de Ninhada, o criador dever preencher, para cada cachorro nascido, um boletim de Registo Individual. 4. Todos os cachorros da ninhada devero ser registados em nome do criador.

Artigo 12 Identificao por microchip A aplicao do microchip dever ser efectuada por um mdico-veterinrio e o nmero de identificao dever ser indicado no boletim de Registo de Transferncia, assim como dever ser apresentada a prova da sua aplicao.

Artigo 13 Identificao por tatuagem 1. O nmero da tatuagem a inscrever no co dever ser o nmero do L.O.P. indicado no certificado de registo individual provisrio. 2. Faz prova da aplicao da tatuagem uma declarao do mdico-veterinrio ou tatuador oficial indicando tal facto.

Artigo 14 Registo Individual 1. Do boletim de Registo Individual dever constar o nmero da declarao de nascimento de ninhada, a raa, variedade, sexo, data de nascimento, resenho, sinais caractersticos, nmero de identificao, antepassados em 1 gerao e nome do animal que se deseja registar, bem como o nome do criador. 2. O boletim de Registo Individual para cada cachorro nascido dever ser entregue no momento da entrega do boletim de Registo de Ninhada. 3. Quando o co constante desse registo individual se no encontrar identificado, o C.P.C. emitir um certificado de registo individual provisrio do mesmo. 4. O registo provisrio s ser tornado efectivo quando for entregue, aos servios do C.P.C., prova da identificao, sendo essa prova obrigatria no acto da primeira transferncia de propriedade do co.

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Artigo 15 Registo de Transferncia Destina-se a efectuar a mudana do proprietrio do co, do qual dever constar o nome e nmero de registo no Livro de Origens e data da transferncia de propriedade, bem como o nome do anterior proprietrio e o nome e morada do novo proprietrio, devendo ainda ser assinado por ambos.

Artigo 16 Pedigree de Exportao Aos ces registados no L.O.P. que se destinem a residir no estrangeiro ser emitido, a pedido do seu proprietrio, um Pedigree de Exportao, autenticado com o carimbo Export.

Artigo 17 Identificao dos documentos Todos os registos e certificados emitidos pelo Clube Portugus de Canicultura tero o seu nmero de ordem inscrito e antecedido pelas iniciais L.O.P..

Artigo 18 Identificao dos ces nos documentos 1. O nmero de identificao do co dever constar do registo definitivo e de todos os documentos oficiais do C.P.C. respeitantes ao animal em questo aps a emisso do registo definitivo. 2. Em todos os documentos oficiais, os ces registados sero identificados pelo nome com que esto inscritos, seguido das iniciais L.O.P., s quais se juntar o seu nmero de ordem.

Artigo 19 Reserva de admisso do registo O facto de se aceitar um pedido de registo no implica a sua admisso, pois esta s se torna efectiva aps a sua aprovao pela 1 Comisso.

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Artigo 20 Alterao de registos Um registo efectuado no poder sofrer alterao alguma, a no ser que motivos imperiosos e justificados a isso obriguem, e a 1 Comisso assim o entenda e autorize.

Artigo 21 Realizao nica do registo individual O registo individual no poder ser feito mais do que uma vez, a no ser que o registo do animal tenha sido suspenso e neste caso dever retomar o seu primitivo nmero.

Artigo 22 Autenticao dos registos Os certificados dos registos mencionados nos Artigos 12 e 14, s sero vlidos quando assinados pela Direco do C.P.C., e autenticados com o selo branco do L.O.P..

Artigo 23 Morte de um co Sempre que se der a morte ou desaparecimento dum co registado, o seu proprietrio dever comunicar esse facto ao C.P.C., no prazo de 30 dias contados a partir da sua morte.

Artigo 24 Averbamento de ttulos 1. O averbamento de ttulos, obtidos em Provas de Trabalho ou em Exposies, s poder ser feito em presena do Diploma ou Certificado Oficial do C.P.C., ou em documento equivalente estrangeiro. 2. Todos os ttulos, nacionais ou estrangeiros, concedidos a um co, no podero figurar em qualquer documento oficial se no tiverem sido previamente averbados no L.O.P.

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CAPTULO IV AFIXOS Artigo 25 Conceito de afixo Os afixos so palavras que se usam precedendo ou sucedendo os nomes dos ces e servem para atestar a origem dos produtos de determinado canil.

Artigo 26 Pedido de afixo Os pedidos de afixo devero ser feitos ao C.P.C., que solicitar a sua concesso ao Rpertoire International des Affixes da F.C.I..

Artigo 27 No aceitao de nomes de afixos 1. No sero aceites para afixos letras, nmeros, nomes e apelidos de pessoas ou ainda aqueles que se possam confundir com outros j concedidos. 2. A 1 Comisso poder recusar nomes de afixos se os julgar imprprios pela sua escrita ou significado.

Artigo 28 Durao e mbito de utilizao do afixo Um afixo outorgado a ttulo vitalcio e poder s ser utilizado para os ces criados pelo detentor desse afixo.

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Artigo 29 Alterao e Sucesso do afixo Um afixo no poder ser modificado, trocado ou vendido mas, em caso de morte do detentor, poder ser transmitido aos seus herdeiros quando eles o peam 1 Comisso no prazo de 5 anos.

Artigo 30 Cedncia do afixo Um afixo poder ser cedido pelo seu detentor ao cnjuge ou descendente directo passando este a figurar como seu nico detentor.

Artigo 31 No obrigatoriedade da aplicao do afixo O criador no obrigado a aplicar o seu afixo a todos os filhos de cadelas da sua propriedade, mas, se um co for registado sem afixo este no lhe poder ser aplicado posteriormente.

Artigo 32 Utilizao de afixos por conjuntos de criadores Quando duas ou mais pessoas se associarem para, conjuntamente, fazerem a criao de ces, essas pessoas no podero utilizar-se de qualquer afixo que, porventura, seja j pertena de qualquer dos scios.

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Artigo 33 Extenso do direito ao afixo O direito ao afixo pode estender-se ao cnjuge e aos descendentes, ou a outra unio de facto legalmente reconhecida desde que os ces se encontrem em co-propriedade. O indivduo a quem foi concedido o afixo permanece seu representante oficial.

Artigo 34 Concesso do afixo a uma sociedade ou Pessoa Colectiva 1. Uma sociedade ou pessoa colectiva, que deseje usar um afixo, dever pedir a sua concesso em seu prprio nome. 2. O afixo concedido nos termos deste artigo ficar submetido s condies que regem os afixos individuais.

Artigo 35 Nmero de afixos concedidos A nenhuma pessoa, entidade ou sociedade, ser concedido mais do que um afixo.

Artigo 36 Afixos registados no estrangeiro Todo o indivduo anteriormente residente no estrangeiro, e detentor dum afixo registado na F.C.I., que passe a residir em Portugal, pode aplicar esse afixo aos ces nascidos no nosso pais, mediante autorizao da 1 Comisso, desde que prove que o legtimo detentor do afixo que pretende utilizar.

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CAPTULO V NOMES Artigo 37 Indicao dos nomes dos ces 1. No pedido de registo individual para ces nascidos em Portugal, o criador indicar dois nomes, por ordem de preferncia, para, de entre eles, a 1 Comisso escolher aquele com que deve ficar registado o animal. 2. Exceptuam-se deste artigo os nomes acompanhados dum afixo.

Artigo 38 Repetio de nomes Na mesma raa e variedade no poder haver nomes repetidos, nem parecidos ou que se possam confundir, exceptuando-se os nomes acompanhados dum afixo.

Artigo 39 Alterao de nomes Os nomes registados noutros Livros de Origens no podero ser substitudos nem alterados e, quando num co importado tenha o nome de outro j registado da mesma raa no L.O.P., esse nome ser aceite devendo seguir-se-lhe o nome do pas onde foi primitivamente registado.

Artigo 40 Recusa de nomes 1. Para nomes de ces, nascidos em Portugal, pode a 1 Comisso no aceitar o nome proposto, desde que o considere ilegal ou imprprio pela sua escrita ou significado. 2. Para nomes sem afixo a 1 Comisso pode recusar ainda nomes de ces com mais de uma palavra.

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Artigo 41 Integrao do afixo no nome Um afixo, uma vez aplicado a um co, fica fazendo parte integrante do seu nome que no poder ser modificado.

CAPTULO VI RAAS PORTUGUESAS Artigo 42 Raas Portuguesas reconhecidas O C.P.C., reconhece as seguintes raas portuguesas, com as variedades que vo indicadas: a) Co de gua; b) Co de Castro Laboreiro; c) Co da Serra de Aires; d) Co da Serra da Estrela, com as variedades de plo comprido e de plo curto; e) Co de Fila de S. Miguel; f) Perdigueiro Portugus; g) Podengo Portugus com as variedades, grande de plo curto e liso e de plo comprido e cerdoso; mdio de plo curto e liso e de plo comprido e cerdoso e pequeno de plo curto e liso e de plo comprido e cerdoso; h) Rafeiro do Alentejo.

CAPTULO VII DISPOSIES GERAIS Artigo 43 Conceito de Criador Entende-se por CRIADOR o proprietrio da cadela na ocasio do parto.

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Artigo 44 Conceito de Proprietrio Entende-se por PROPRIETRIO a pessoa ou entidade em cujo nome estiver feito o registo individual do co, ou ao qual ele pertena por transferncia registada.

Artigo 45 Livros de Origens reconhecidos 1. O Clube Portugus de Canicultura aceita como vlidos todos os Livros de Origens reconhecidos pela Fdration Cynologique Internationale. 2. Para alm dos acima referidos sero aceites como vlidos os certificados genealgicos emitidos por o Kennel Club Ingls, o American Kennel Club e o Canadian Kennel Club.

Artigo 46 Confirmao da identidade dos ces 1. O C.P.C. reserva-se o direito de promover a confirmao aleatria da identidade de alguns ces, e de proceder a essa verificao. 2. O C.P.C. poder intimar criadores ou proprietrios a apresentarem os seus ces para confirmao de identificao. Depois de recebida esta intimao, o proprietrio dispor de dez dias teis para realizar a comprovao requerida. 3. Caso exista recusa do proprietrio em apresentar os seus ces, ficar sujeito s sanes previstas no Regulamento Disciplinar do C.P.C..

Artigo 47 Verificao da paternidade O C.P.C. reserva-se o direito de proceder a verificaes de legtima paternidade mediante testes de ADN.

Artigo 48 Ocorrncia de fraudes No caso de serem detectadas fraudes de identificao o criador fica sujeito a pena por falsificao aplicvel pelo Regulamento Disciplinar do C.P.C..
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Artigo 49 Instaurao de inquritos O C.P.C. competente para iniciar os inquritos que julgar necessrios para averiguar da veracidade das informaes prestadas nos pedidos de registo.

Artigo 50 Falsas declaraes prestadas Qualquer falsa declarao prestada implica a imediata anulao do registo pedido ou efectuado.

Artigo 51 Taxas a cobrar pelos registos 1. Pelos registos mencionados em artigos anteriores, sero cobradas as taxas que a Direco estabelecer, tendo competncia para as reduzir, elevar, suprimir ou para criar outras. 2. As taxas a cobrar constaro de uma tabela que ser afixada nas instalaes do C.P.C., em local visvel para o pblico. 3. A Direco competente para estabelecer os descontos que entenda convenientes aos associados e organismos do Estado. 4. A Direco competente para estabelecer as verbas que julgar convenientes para os Clubes de Raa com os quais estabelecer protocolos de cooperao para inspeco prvia de ninhadas.

CAPTULO VIII DISPOSIES FINAIS Artigo 52 Reproduo do Regulamento A reproduo deste Regulamento s pode ser feita mediante prvia autorizao do C.P.C..

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Artigo 53 Casos no previstos no Regulamento Qualquer caso no previsto pelo presente Regulamento ser submetido para resoluo definitiva ao C.P.C., que a autoridade suprema, ltima instncia e rbitro em todas as questes que dizem respeito ao L.O.P..

Artigo 54 Norma revogatria Ficam revogadas as disposies de outros Regulamentos do C.P.C. que contrariem o disposto no presente Regulamento.

Artigo 55 Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor 180 dias aps a data da sua ratificao pela Assembleia Geral do C.P.C.. Artigo 56 As normas relativas identificao canina sero postas em vigor em simultneo com a entrada em vigor deste Regulamento.

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REGISTO INICIAL

Artigo 1 Conceito de Registo Inicial O Registo Inicial (RI) um Livro de registo auxiliar, anexo ao Livro de Origens.

Artigo 2 Gesto do Registo Inicial O R.I., rege-se pelo presente Regulamento e a 1 Comisso do C.P.C. quem o dirige, entendendose que tem sobre ele os mesmos poderes e funes que tem sobre o L.O.P..

Artigo 3 Objectivos do Registo Inicial 1. O R.I., destina-se a fomentar o desenvolvimento das raas caninas, permitindo conservar a sua pureza at admisso no Livro de Origens. 2. O R.I., por exame, destina-se essencialmente a possibilitar o acesso de ces que fenotipicamente se identifiquem com qualquer das raas caninas reconhecidas e cuja qualidade o justifique, bem como, a possibilitar a inscrio de efectivos na fase provisria de reconhecimento de uma nova raa nacional. Artigo 4 Admisso ao Registo Inicial por exame 1. A admisso ao R.I., por exame, permitida aos ces que se encontrem devidamente identificados e que tendo sido examinados por dois juzes indicados pelo C.P.C., os julgue em condies de serem admitidos, por apresentarem qualidades tnicas bem definidas e coincidentes com um Estalo de raa. 2. O exame de registo inicial para as raas portuguesas, realizado por um juiz indicado pelo C. P. C., aplicando-se em tudo o resto o disposto no nmero anterior. 3. O C.P.C. atravs da sua 1 Comisso, reserva-se no direito de estabelecer as regras que se mostrarem adequadas a cada momento, boa gesto do R.I., nomeadamente, quanto admissibilidade ao mesmo, limitando ou ampliando o seu mbito.

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Artigo 5 Aplicabilidade do Regulamento do R.I. Todas as formalidades, doutrina, normas e processos de execuo mencionados nos Captulos 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do Regulamento do L.O.P., so aplicveis na execuo deste Regulamento.

Artigo 6 Casos no previstos no Regulamento Qualquer caso no previsto pelo presente Regulamento ser submetido para resoluo definitiva ao C.P.C., que a autoridade suprema, ltima instncia e rbitro em todas as questes que dizem respeito ao R.I..

Artigo 7 Norma revogatria Ficam revogadas as disposies de outros Regulamentos do C.P.C. que contrariem o disposto no presente Regulamento.

Artigo 8 Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor 180 dias aps a data da sua ratificao pela Assembleia Geral do C.P.C.. Artigo 9 As normas relativas identificao canina sero postas em vigor em simultneo com a entrada em vigor deste Regulamento.

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