EUA souberam das mudanças no acordo, mas não avisaram Israel EUA souberam das mudanças no acordo, mas não avisaram Israel
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EUA souberam das mudanças no acordo, mas não avisaram Israel

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Alexandre Borges
4 minutos de leitura 07.05.2024 08:45 comentários
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EUA souberam das mudanças no acordo, mas não avisaram Israel

Segundo artigo publicada no Axios, o governo americano estaria envolvido nas discussões, mas Israel foi pego de surpresa com o anúncio de Hamas aceitando o cessar-fogo

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Alexandre Borges
4 minutos de leitura 07.05.2024 08:45 comentários 1
EUA souberam das mudanças no acordo, mas não avisaram Israel
Reprodução/X

Autoridades israelenses acusam a administração Biden de estar ciente das alterações no acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros proposto por Egito e Qatar ao Hamas, mas sem comunicar Israel antecipadamente. A informação veio à tona por meio de um artigo do jornalista Barak Ravid, no site de notícias Axios.

Segundo o artigo, o governo americano estaria envolvido nas discussões, mas Israel foi pega de surpresa com o anúncio do Hamas aceitando o cessar-fogo. A situação gerou desapontamento e suspeitas entre oficiais israelenses quanto ao papel dos EUA nas negociações. Eles alegam que esse episódio pode prejudicar futuras negociações.

Um alto funcionário dos EUA negou as alegações, assegurando que diplomatas americanos mantiveram contato constante com seus homólogos israelenses e que não houve surpresas. O oficial descreveu o processo como “extremamente difícil” e reiterou que, para efetivar o cessar-fogo, o Hamas apenas precisaria liberar os reféns, conforme delineado na proposta de abril.

A reportagem também apontou que a CIA teve participação na oferta modificada, que não foi aprovada por Israel, mas que foi aceita por Hamas. Três oficiais israelenses confirmaram que foram surpreendidos pela resposta de Hamas, contendo elementos não discutidos anteriormente.

Esse incidente revela a complexidade das dinâmicas geopolíticas envolvendo Israel, Hamas e as potências intermediárias, e como a comunicação e transparência são cruciais em negociações.

Israel assume ponto de passagem de Rafah

Nesta terça-feira, 7, as Forças de Defesa de Israel anunciaram que assumiram o controle total do lado palestino do ponto de passagem de Rafah. A operação começou às 7h00 horário de Israel (1h00 horário de Brasília), em resposta direta ao lançamento de foguetes que resultou na morte de quatro soldados israelenses e ferimentos em outros no domingo, 5.

O controle operacional foi estabelecido pelas tropas da 401ª Brigada. Liderada pela 162ª Divisão com apoio do Shin Bet e unidades de inteligência. A operação quer neutralizar terroristas do Hamas que utilizavam Rafah para suas ações. Durante a ofensiva, infraestruturas militares e subterrâneas usadas pelo Hamas foram destruídas.

Como retaliação aos ataques, Israel isolou completamente o ponto de passagem de Rafah e bloqueou a Estrada Salah al-Din. Desde o início da operação, cerca de 50 alvos do Hamas foram atingidos.

A bandeira israelense foi hasteada no local logo após o amanhecer, marcando o controle israelense sobre a área. As autoridades de fronteira de Gaza informaram à Reuters que o ponto de passagem foi fechado do lado palestino, impactando significativamente o fluxo de pessoas e bens.

A operação continua em curso, e mais atualizações são esperadas conforme a situação se desenvolve.

A importância de Rafah

A fronteira de Rafah, localizada no extremo sul da Faixa de Gaza na fronteira com o Egito, representa uma artéria vital para o território palestino, sendo a única passagem que não está sob controle direto de Israel.

Este ponto de passagem assume um papel crítico em múltiplas facetas da vida em Gaza, destacando-se como uma conexão indispensável com o Egito e, consequentemente, com o mundo externo. Rafah é essencial não apenas para a movimentação de pessoas, incluindo as reuniões familiares, mas também para o fluxo de bens e suprimentos essenciais que sustentam a população de Gaza.

A economia de Gaza também depende fortemente do funcionamento deste cruzamento para o comércio e para a entrada de materiais básicos, como medicamentos, combustíveis e materiais de construção. O cruzamento é frequentemente um foco de tensão política, envolvendo negociações entre o governo egípcio, as autoridades de Gaza e outros atores internacionais, refletindo sua posição estratégica tanto nas relações internas quanto externas de Gaza.

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Alexandre Borges

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Comentários (1)

Marcelo Augusto Monteiro Ferraz

2024-05-07 12:38:13

Quanto amadorismo!!


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