Sejam grandes ou pequenos, os répteis podem ser assustadores para algumas pessoas. A Ilha de Santa Catarina guarda uma diversidade deles, alguns em plena saúde e outros ameaçados de extinção. Tartarugas, jacarés, serpentes, lagartos e anfisbenas, conheça a diversidade dessa população que mora em Florianópolis.
Os animas da Ilha foram mapeados e classificados em um cartaz, produzido pelo Laboratório de Ecologia de Anfíbios e Répteis da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). No documento, estão descritas 43 espécies, com detalhes de foto, riscos de acidente e conservação.
“Esse é um guia com imagens de diversas espécies de répteis e seu estado de conservação, ele é de fácil leitura e acessível para todos. Ele pode ser utilizado por guias turísticos em passeios, por professores em suas aulas, por qualquer pessoa que queira ilustrar de forma prática a biodiversidade de répteis que temos em Florianópolis, além de mostrar quais as mais ameaçadas”, diz um dos autores do guia, Pedro Lobato Indalêncio.
Confira as espécies presentes na Ilha
Riscos para as espécies
No guia estão mapeadas espécies que estão vulneráveis na natureza. A tartaruga-de-pente e a tartaruga-de-couro, por exemplo, estão no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. O perigo para elas é crítico.
Outras espécies em risco são a Mussurana e a Lagartixa-da-areia, sobre as quais o autor explica: “Ambas as espécies estão ameaçadas de alguma forma, um fato preocupante que está relacionado ao crescimento das áreas urbanas, além da ocupação e destruição do habitat desses animais”.
No mapa também estão descritas três espécies peçonhentas de serpentes que podem causar acidentes: a coral, a jararaca e a jararacuçu. Indalêncio conta que mesmo as não peçonhentas podem apresentar riscos: “Para evitar qualquer tipo de acidente é importante que as pessoas evitem chegar perto e estressar esses animais, mesmo que não possuam veneno.”