Amigos de Eike Batista que o viram fazendo corrida, recentemente, ficaram bem intrigados, entre eles, alguns vizinhos no Alto do Jardim Botânico, que sabem que o empresário torceu o joelho no Central Park, em Nova York. Faz tempo! À época, foi socorrido no Hospital For Special Surgery, atendido por David Allthek, que, além de chefe da Traumatologia Esportiva do hospital, é muito respeitado nos EUA. Fizeram os exames e constataram uma lesão no menisco, que necessitava de cirurgia urgente.
Procurado, Metsavaht comenta: “O Eike me ligou imediatamente e passou a ligação para o Dr. Altchek, que gentilmente me atendeu, informou detalhadamente o problema, mandou imagens da ressonância e concordei com o diagnóstico e conduta proposta. Então, ele devolveu o celular ao Eike, que falou ‘Leo, eu ouvi a conversa de vocês e vamos em frente. Então me diga para qual hospital vou assim que eu chegar ao Rio, amanhã, para você me operar’. Depois, ele me descreveu a atitude surpresa do americano, que chegou a lhe dizer ‘What? You are going back to Brazil for the surgery?’ (em tradução livre, ‘o que? Você vai voltar ao Brasil para fazer a cirurgia?’). E ele respondeu: ‘Thank you very much doctor, but I prefer to have it with my doctor’ (‘Muito obrigada doutor, mas eu prefiro fazer com meu médico’).
No dia seguinte, operei-o no Samaritano. Ele voltou a correr e continua até hoje”, diz Leonardo, lembrando ainda que Eike insistiu em presenteá-lo, mas, como ele era professor voluntário da 11ª Enfermaria da Santa Casa do Rio, sugeriu que fizesse uma doação, já que viviam endividados para atender aquela população tão carente. “Ele descobriu quanto a enfermaria estava devendo aos fornecedores e pagou a todos. Faz 18 anos que isso aconteceu, e me agradece até hoje, mas eu é que sou agradecido pela confiança, lealdade e generosidade”, completa.