Lisboa no cais da memória — Eduardo Gageiro

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GAGEIRO (Eduardo).— LISBOA NO CAIS DA MEMÓRIA. (2004) 30x25 cm (oblongo) 330 págs. E.

Escreve António Valdemar sobre este livro: “A cidade tem um rosto. Vísivel e invisível. Permanece na cor das casas e através da sucessão das ruas. Cada bairro adquiriu um perfil próprio.

Mas existe uma harmonia e um charme que se evidenciam na diversidade das fachadas; uma paleta que se desdobra do rosa-velho ao ocre, do azul ao bege, do branco ao verde-garrafa, do ouro velho, ao pérola e ao cinza, que o tempo e a chuva ainda tornam mais imprevista e fascinante.

Gageiro fixou tudo isto e com exemplos significativos. E o mais surpreendente é que as imagens a preto e branco recolheram a essência dos valores cromáticos da atmosfera e da malha urbana que identificam Lisboa. (...)

Este livro acerca de Lisboa constitui um documento social e cultural que abrange o período de 1954 a 1974.

Mostra-nos aspectos da cidade submetida a uma ditadura de meio século, que teve de suportar a repressão e o atraso que a distanciavam de outras capitais; e a cidade que no 25 de Abril festejou, com euforia, a revolução que restituiu a liberdade.”

Textos de Jorge Sampaio e António Valdemar. Poemas de António Botto, António Gedeão, António Nobre, Ary dos Santos, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, José Rodrigues Miguéis, Luís de Camões, Sophia de Mello Breyner e Teixeira de Pascoais.

Preserva a sobrecapa editorial.


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