Aos 130 anos, Av. Paulista se firma como corredor cultural de São Paulo e faz convite a passeio gastronômico pelos arredores
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Cartão postal de São Paulo, a Avenida Paulista foi inaugurada em dezembro de 1891 em um dos pontos mais elevados da cidade. Inspirado pelas grandes vias europeias, o arquiteto uruguaio Joaquim Eugênio de Lima projetou a primeira avenida planejada da capital paulista, que também viria a ser, anos depois, a primeira a receber asfalto em toda a América Latina.
A via foi construída com o objetivo de expandir para além do centro histórico a então cidade de 100 mil habitantes – hoje são mais de 12 milhões. Inicialmente endereço dos barões do café e da burguesia paulistana, com suas mansões e palacetes, a Avenida começou a ganhar, a partir da década de 1950, os edifícios que se tornariam sua marca registrada.
Av. Paulista é corredor cultural de São Paulo (Foto: Done.leo|Pexels)
Inaugurado em 1947, o MASP foi instalado sob um vão livre de 74 metros, com projeto arrojado da arquiteta Lina Bo Bardi. O museu reúne em sua coleção cerca de 11 mil obras, tendo o mais importante acervo de arte europeia do hemisfério sul. No número 37 da Avenida, a mansão construída nos anos 1930 e transformada, na década de 1990, no centro cultural Casa das Rosas, abriga eventos voltados à poesia e literatura. A poucos metros dali estão o Itaú Cultural e o Centro Cultural Fiesp – ambos sempre com uma excelente agenda de exposições e eventos culturais, e a Japan House São Paulo, que apresenta as diferentes facetas da cultura nipônica. O Sesc Avenida Paulista oferece uma programação artística variada. Inaugurado em 2018, está instalado num moderno prédio de 17 andares, e tem um mirante com vista de tirar o fôlego.
Hoje, aos 130 anos, a Avenida de quase 3 quilômetros, que liga os bairros do Paraíso e Higienópolis, abriga sedes de diversos bancos e empresas. Palco de grandes eventos de São Paulo, a via vem se firmando como importante corredor cultural da cidade, com instituições como o Museu de Artes de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), Casa das Rosas, Itaú Cultural, Japan House e Instituto Moreira Sales (IMS). E, como Cultura e Gastronomia costumam andar de mãos dadas, a Avenida e seu entorno concentram também excelentes restaurantes.
MASP foi construído em frente ao Parque Trianon (Foto: Eduardo Ortega)
E na outra ponta da via está o IMS, com foco em fotografia, que dispõe de salas de exposições, cinema e, também, um mirante voltado para a avenida. Para quem quer unir o útil ao agradável, é possível no próprio prédio que abriga o IMS saborear especialidades da cozinha brasileira no Balaio, do chef Rodrigo Oliveira, também responsável pelo Mocotó. Ali é possível provar especialidades como o Arroz de linguiça bragantina com costelinha e quiabo e a Moqueca de caju com banana da terra e arroz vermelho.
Bem pertinho dali, na rua Minas Gerais, bem próximo ao final da avenida, está o Sal Gastronomia, comandado por Henrique Fogaça. O chef pratica uma cozinha brasileira contemporânea. A Polenta cremosa com linguiça com requeijão ao molho de tomate e o Cupim na manteiga de garrafa com mandioca cozida e farofa de banana são alguns dos destaques do seu cardápio.
Também nas redondezas do bairro, quase chegando em Higienópolis, está o francês Ici Bistrô. Mas por pouco tempo: a casa do chef Benny Novak deve deixar o charmoso sobrado no início de 2023. Aproveite para provar até lá seus clássicos Steak tartare, Moules et frites e Tarte Tatin.
Instituto Moreira Salles tem programação focada em fotografia (Foto: Pedro Vannuchi)
Mas se a opção é por um cardápio oriental, na galeria que fica na esquina da Rua Manoel da Nóbrega com a Paulista, está o japonês Kan Suke. O menu degustação é a grande pedida do local, que preza pela tradição e é pilotado por Keisuke Egashira. O itamae-san prepara sushis com maestria utilizando os peixes mais frescos do dia.
Essas são apenas algumas das inúmeras opções que essa via múltipla oferece aos seus visitantes. Agora é só preparar seu roteiro e aproveitar todas as possibilidades que a Avenida Paulista oferece!
*Foto de capa: Mirante do Sesc Paulista tem vista de tirar o fôlego (Foto: Konigsberger Vannucchi)
Assistir a um pôr do sol no Rio de Janeiro é uma experiência inesquecível, ainda mais se você escolher um dos melhores ‘points’ da cidade para acompanhar esse momento tão fascinante do dia. Preparamos uma lista de sugestões para você se encantar com o entardecer da “Cidade Maravilhosa”.
Anfitriã da cerimônia de anúncio da nova seleção brasileira do Guia MICHELIN, a cidade do Rio de Janeiro é cheia de encantos. Suas belas praias e montanhas, seus conhecidíssimos “cartões-postais” e sua vida boêmia, a levam ao incontestável título de “Cidade maravilhosa”. Mas a origem dessa expressão, popularizada por uma marchinha de Carnaval que virou hino oficial da capital anos depois, tem diferentes versões.
Quem conquistará as Estrelas MICHELIN este ano? Quais restaurantes irão estrear na nova seleção do Guia? E a distinção Bib Gourmand, vai para quem? Todas essas perguntas serão respondidas dia 20 maio de 2024 em uma cerimônia organizada em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, que será transmitida ao vivo, diretamente do Copacabana Palace.
Você aceitaria comer uma Cueca virada ou uma Roupa velha? Ofereceria para suas visitas uma fatia de Mané pelado ou uma generosa porção de Mineiro de botas? Você não leu errado! Apesar dos nomes nada comuns, estamos, sim, falando de receitas tipicamente brasileiras!
A união do feijão com farinha de mandioca e toucinho criou um dos pratos mais conhecidos da culinária brasileira. Feita com alimentos secos e duráveis, a receita vem do período colonial, quando os tropeiros viajavam longas distâncias pelo país transportando mercadorias no lombo de mulas.
Não é à toa que temos uma variedade tão grande de pastas. Isso não é apenas uma questão de preferência e as nonnas italianas sabem bem! Longas ou curtas, finas ou largas, cada massa pede um tipo de molho específico. Ensinamos a você como fazer as melhores combinações.
Umas das maiores influências da gastronomia do Pantanal vem da alimentação das comitivas pantaneiras, responsáveis por guiar os gados para áreas mais altas no período de cheias. Cercada por rios, a região também tem forte presença de peixes de água doce na culinária, além de carnes de caça e frutas típicas.
Todo folião experiente sabe: para aguentar os quatros dias de folia – mais as festas do pré e pós-Carnaval – não se pode descuidar da ingestão de líquido e de uma boa alimentação. Por isso, fizemos uma lista de restaurantes para quem vai acompanhar os desfiles nos sambódromos de São Paulo e Rio de Janeiro ou curtir os blocos pelas ruas das cidades.
É mandioquinha ou batata-baroa? Pão francês ou pão de sal? Geladinho, sacolé ou chup-chup? Um mesmo alimento pode receber nomes bem diferentes no Brasil a depender da região em que é consumido. Que nome você dá a eles?
Apesar de terem o mesmo nome e alguma semelhança no modo de preparo, cuscuz nordestino, cuscuz paulista e cuscuz de tapioca são pratos bem diferentes. Cheia de afeto e de memórias, a tradicional receita surgida há muitos séculos no noroeste africano conquistou o paladar do brasileiro, ganhando diferentes versões. Vamos conhecê-las?
Com influências indígenas, portuguesas e africanas, a moqueca é um dos pratos mais conhecidos do Brasil. O saboroso ensopado, geralmente à base de peixe ou frutos do mar, pode ser preparado à moda baiana, capixaba ou paraense, desde que seja na panela de barro! Qual é sua versão favorita?
Você pode não saber quem foi Oswaldo Euclides de Sousa Aranha, mas é possível que já tenha comido o PF que ganhou o nome deste político gaúcho. Além do “Filé à Oswaldo Aranha”, outros pratos brasileiros receberam o nome de personagens reais que criaram ou inspiraram as receitas famosas.
Cozida, frita, em forma de purê ou farinha, a mandioca está presente no dia a dia da mesa do brasileiro, indo do café da manhã ao jantar. Você conhece a história desse tubérculo cultivado há milhares de anos na América do Sul e considerado o alimento do século 21 pela ONU?
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