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“Reificação”, por Frédéric Vandenberghe

Da Série Verbetes

Blog do Sociofilo

Seção Cartografias da Crítica

Constelação Teoria Crítica Alemã: Origens, Frankfurt e Além

Reificação preto e branco

Santiago Bou Grasso, Animação El Empleo, Opusbou, 2008

Frédéric Vandenberghe[1]

Tradução de Alberto Luis Cordeiro de Farias

Revisão de André Magnelli

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Até recentemente, reificação era um conceito de diagnóstico central da teoria social crítica e da filosofia social. Devido à sua pesada bagagem metafísica e sua fundamentação em uma obsolescente filosofia da história, a teoria da reificação perdeu muito da sua credibilidade e prestígio. Para explicar, descrever e criticar várias formas de desumanização nas sociedades capitalistas modernas, ela é ocasionalmente redescoberta, reformada e atualizada por autores dentro da tradição marxista do hegelianismo de esquerda. Através de uma grande narrativa de reificação, os processos sistêmicos de mercantilização, exploração e dominação que levam à perda da comunidade (anomia), sentido (desencantamento) e liberdade (dominação) estão conectados a uma descrição fenomenológica da alienação do self moderno em relação a si mesmo, aos outros e ao mundo. Como categoria crítica, a reificação atribui diretamente a culpa da alienação ao sistema. Contudo, a denúncia da reificação é paradoxal: na medida em que pressupõe que o objeto é realmente um sujeito, nega o que afirma (o mundo é desumano) e afirma o que nega (a saber, que ainda existe um sujeito que pode agir e mudar o mundo).

Literalmente, a reificação (Verdinglichung) refere-se à transformação de propriedades, relações, processos, ações, conceitos, etc. humanos em coisas. Como termo técnico, a palavra reificação surgiu na língua inglesa na década de 1860, a partir da contração do verbo facere (fazer) e do substantivo res (coisa), que pode se referir tanto a coisas concretas e empiricamente observáveis (ens) quanto a coisas abstratas, indeterminadas (aliquid). Como sinônimo de “thingification”, o inverso de personificação, “reification” metaforicamente refere-se à transformação de propriedades humanas, relações, processos, ações, conceitos, etc. em res, em coisas que agem como pseudo-personas, dotado de uma vida própria. Dependendo do sujeito gramatical da reificação – quem reifica o que? É o analista que reifica os conceitos ou é a sociedade que aliena os sujeitos? – a transformação das propriedades humanas, das relações sociais, dos conceitos abstratos, etc. em coisas, tipos e números pode operar tanto a nível epistemológico como a nível social. Ambos os níveis estão unidos por uma ontologia das práticas e por uma insistência comum na primazia da ação sobre a estrutura.

Na filosofia das ciências sociais, o conceito é usado, a partir de uma posição dialética e praxeológica, para criticar teorias estruturalistas, naturalistas e positivistas que hipostasiam entidades macro-sociais, desumanizam a ação e naturalizam o sistema. Na filosofia social hegeliano-marxista, o conceito é usado por teóricos relacionados à Escola de Frankfurt para criticar as patologias sociais do mundo que distorcem a relação entre atores e mundo, os outros e o eu, e conduzem à paralisação da dialética entre agência e estrutura.

O conceito nunca é neutro. Instâncias positivas de reificação (Arnold Gehlen, Bruno Latour, Paolo Virno) são bastante raras, no entanto. Normalmente, o conceito é usado de maneira polêmica para denunciar a “violência das abstrações”, ou as abstrações conceituais (Denkabstraktionen), que suprimem o encaixe reflexivo dos conceitos em seu contexto social, tratando os fatos sociais como coisas e transformando meta-objetos em mega-sujeitos ou abstrações reais (Realabstraktionen) que tiram dos indivíduos sua autonomia e os reduz a engrenagens de uma maquinaria social abstrata.

Como um conceito normativo e descritivo que denuncia o impacto desumanizante dos sistemas sociais, como o mercado, o Estado ou a burocracia, a reificação mostra uma semelhança familiar com o conceito marxista de alienação e com o conceito weberiano de racionalização formal. Embora a ideia dialética da objetivação (Entaüsserung)-alienação(Entfremdung)-reapropriação(Aneignung) já esteja presente em Hegel, a verdadeira história do conceito começa realmente com Marx – e com a interpretação hegeliana de Marx pelo Georg Lukács de História e Consciência de Classe (1923).

Em Marx, o conceito é usado no contexto da crítica do fetichismo da mercadoria para denunciar a transformação das relações sociais em coisas. Em sua clássica formulação da teoria da reificação, que constitui o “núcleo duro” paradigmático da teoria crítica da Escola de Frankfurt, Lukács generalizou o conceito de fetichismo mercantil de Marx e fundiu-o com o conceito de racionalidade formal de Max Weber e com o conceito de tragédia da cultura de Georg Simmel. Confrontados com a ascensão do fascismo na Europa, os membros da Escola de Frankfurt – Max Horkheimer, Herbert Marcuse e especialmente Theodor Adorno – abandonaram progressivamente a fé de Lukács numa revolução proletária e radicalizaram, universalizaram e totalizaram a teoria da reificação de Lukács.

Criticando a identificação entre racionalização e reificação da Escola de Frankfurt, Jürgen Habermas reformulou, posteriormente, a teoria da reificação em sua teoria da comunicação em termos da colonização do mundo da vida pelos subsistemas da economia e da administração do Estado. Axel Honneth também revisitou a teoria da reificação e, inspirado pela fenomenologia de Sartre, reformulou-a em termos de uma teoria do não-reconhecimento que coloca em primeiro plano a inexistência de uma relação existencial entre o eu e o outro.

Embora a reificação tenha recebido grande atenção no marxismo ocidental, sobretudo em Lukács, é importante não restringir o uso do conceito a essa tradição, e observar que o conceito e a palavra já se encontram nos trabalhos de Kant, Hegel, Nietzsche, Dilthey, Husserl, Heidegger, Simmel e Max Weber para criticar as tendências desumanizadoras, racionalizadoras, calculistas e alienantes da modernidade.

1. Reificação Metodológica – ou a Crítica das Abstrações Conceituais

Na filosofia das ciências sociais, o conceito de reificação é utilizado para denunciar (1) a hipóstase de conceitos (crítica nominalista do realismo [reism]), (2) a naturalização do sujeito e do mundo da vida (crítica humanista do naturalismo) e ( 3) a justificação ideológica do status quo (crítica dialética do fetichismo).

1.1. Crítica Nominalista do Realismo

No caso da crítica do realismo conceitual ingênuo (ou reismo), a noção de reificação de conceitos é usada para denunciar, a partir de uma perspectiva nominalista, vitalista, crítica ou desconstrutivista, o erro categórico de transformar abstrações (noções, representações, conceitos) em uma realidade material, em um objeto concreto “lá fora”. A reificação é aqui entendida como um sinônimo da hipóstase de conceitos, construções analíticas e tipos ideais. Ocorre quando se desliza “do substantivo para a substância” e identifica-se a coisa categórica com a “coisa em si mesma”. É o caso, por exemplo, dos macrossociólogos que transformam seus próprios construtos conceituais ou os dos atores (“o Estado”, “a burguesia”, “o “proletariado”) em sujeitos históricos capazes de agir e de determinar seus próprios fins (“o Estado decide”, “a Igreja Anglicana resiste”, “o glorioso Proletariado triunfa”, etc.). No entanto, deve-se notar que, devido à ausência de um consenso sobre os referentes últimos da realidade e ao fato de que se pode sempre submeter os conceitos do cientista a uma crítica neokantiana ou deconstructivista da ontologia, a acusação de reificação é quase inevitável. Dado que a tipificação é a reificação do outro, a crítica da “falácia da concretude mal colocada” (A. N. Whitehead) é endêmica na sociologia.

1.2. Crítica Humanista do Naturalismo

A crítica do naturalismo positivista em termos de reificação do sujeito está ligada à série de litígios metodológicos (Methodenstreit) que, desde a dupla fundação da sociologia por Auguste Comte e Wilhelm Dilthey no século XIX, opuseram aos partidários do método de explicação causal (Erklären) os partidários dos métodos interpretativos (Verstehen). Baseando-se no princípio de Giambattista Vico do verum factum (verum e factum convertuntur), segundo o qual podemos entender a realidade sócio-histórica porque é um produto humano, mas não a natureza, porque é um produto divino, os humanistas afirmam que o método apropriado da sociologia é interpretativo, na medida em que busca compreender, por meio de uma reconstituição fenomenológica e hermenêutica do sentido da ação, o mundo histórico-social (espírito objetivo de Hegel) como objetivação de ações subjetivas. Os fatos sociais têm assim um significado e não podem ser tratados “como se fossem coisas” (Durkheim). A eliminação naturalista da significação da ação através de observação estatística é reificadora, na medida em que transforma os atos psíquicos em fatos pseudofísicos e reduz a cultura à (segunda) natureza. Contra Durkheim e seus colegas “faticistas” que “mudam o assunto” das ciências humanas por substituir fatores por atores, os humanistas argumentam que os fatos sociais não são coisas, mas que as coisas são fatos sociais cujo significado pode ser entendido e que pode ser interpretado como uma “realização contínua das atividades concertadas da vida cotidiana” (Harold Garfinkel).

1.3. Crítica Dialética do Fetichismo

A crítica dialética do fetichismo oferece uma crítica metateórica das implicações ideológicas das teorias e metodologias burguesas do social que, devido à falta de reflexividade em seu contexto de gênese e aplicação, legitima o status quo. Os dialéticos aceitam os limites do “idealismo hermenêutico”. Quando as relações sociais se cristalizam em uma “segunda natureza” e subsistemas sociais seguem suas próprias leis pseudonaturais, as teorias desumanizantes (estruturalismo, funcionalismo, teoria de sistemas) e os métodos (por exemplo, modelagem linear, regressão estatística) podem e devem ser aplicados. Mas se não quisermos cair nas presas de uma “reificação de segunda ordem” e dar uma “percepção reificada da reificação” (Adorno) que sem dúvida endossará a realidade que registra, os fatos observados têm de ser “mediados pela totalidade” (Lukács) e derrotados de tal forma que a tensão entre o real e o possível, entre o que é e o que poderia ou deveria ser, se torne perceptível nos próprios fatos.

2. Reificação Social – ou a Crítica das Abstrações Reais

Na filosofia social alemã e na teoria social crítica, o conceito é geralmente usado para diagnosticar, isto é, descrever e criticar a autonomização patológica de estruturas, sistemas e subsistemas sociais que, embora sejam feitos pelos homens, estão fora de controle, seguem suas próprias leis e alienam os atores, dominando-os como se fossem forças naturais.

Na tradição do marxismo ocidental, as teorias da alienação e do fetichismo das mercadorias de Marx combinam-se com a fenomenologia dialética do espírito de Hegel, a teoria da tragédia da cultura de Simmel e a teoria da racionalidade formal de Weber para formar uma teoria crítica da sociedade. O conceito de reificação é usado para se referir ao funcionamento relativamente autônomo, alienante e alienado dos (sub)sistemas sociais das sociedades capitalistas modernas que impõem suas limitações de fora aos indivíduos, limitam sua liberdade e tendem a reduzi-los a portadores impotentes ou “executores” passivos do sistema. Como produtos de práticas, instituições e organizações (como fábricas, burocracias, tribunais e, cada vez mais, as universidades) são objetivações humanas, mas no curso de seu desenvolvimento os (sub)sistemas sociais foram complexificados, formalizados, racionalizados e despersonalizados de tal modo que, eventualmente, foram transformados em sistemas auto-referencialmente fechados que funcionam independentemente da vontade e da consciência dos indivíduos, contrariando seus planos ameaçando sua autonomia e, talvez até mesmo, sua existência. A crítica da reificação é dialética e, portanto, um pouco paradoxal: a insistência na autonomia alienante do sistema visa reativar a autonomia dos indivíduos e superar sua alienação.

Embora o conceito de reificação (Verdinglichung) já possa ser encontrado na Filosofia do Direito de Hegel, a história real do conceito começa com Marx e com a interpretação hegeliana de Marx por Lukács. As origens da teoria da reificação costumam ser encontradas exatamente onde a própria palavra está ausente, ou seja, na famosa seção sobre o fetichismo das mercadorias (capítulo 1, seção 4) de O Capital.

Analisando o capitalismo como um sistema de troca generalizada, Marx observa que a mercadoria se tornou a forma universal do produto do trabalho, com o resultado de que o valor de troca da mercadoria suplanta o valor de uso. Consequentemente, o valor de troca aparece para aqueles que trocam bens como propriedade da própria mercadoria, enquanto que na realidade é o resultado do trabalho que é incorporado na mercadoria e que se expressa como uma relação quantitativa entre os bens trocados. “Nada mais é do que a relação social definida entre os homens que assume aqui, para eles, a forma fantasmagórica de uma relação entre as coisas” (Marx 1869, pp. 23, 86). No entanto, essa inversão de seres humanos e coisas não é simplesmente uma ilusão. Ao contrário da ideologia, é uma forma de consciência falsa, porém necessária, que é constitutiva da sociedade capitalista e representa a verdadeira natureza das relações sociais em um ambiente de mercado competitivo. Na ausência de um organismo central que regule tanto a produção como a distribuição dos produtos do trabalho, a integração social dos seres humanos é imposta de fora pela interconexão sistêmica das coisas.

Em “A Reificação e a Consciência do Proletariado”, o capítulo central de História e Consciência de Classe, Georg Lukács, um marxista hegeliano que já foi estudante de Georg Simmel e Max Weber, apresenta a formulação clássica da teoria da reificação. Sintetizando a teoria de Weber da racionalização formal com a teoria de Marx do fetichismo das mercadorias, Lukács generaliza a teoria do fetichismo das mercadorias além da esfera da circulação. No problema do fetichismo, que ele imediatamente identifica com o fenômeno da reificação, descobre o “problema estrutural central das sociedades capitalistas em todos os seus aspectos” (Lukács 1923/1968, p.257).

A universalidade da forma-mercadoria, concebida como o protótipo de todas as formas de objetividade que aparentemente seguem suas próprias leis racionais e dissimulam os traços das relações humanas que as subentendem, afeta a vida de todos, tanto em suas manifestações objetivas quanto subjetivas. Objetivamente, os indivíduos são confrontados com uma segunda natureza de pseudocoisas contra a qual eles são impotentes; subjetivamente, estão distanciados de sua própria atividade, apreendendo os produtos de sua própria atividade de forma alienada – “como se fossem algo mais do que produtos humanos”.

Passando da esfera da circulação para a esfera da produção, Lukács redescobre a teoria da alienação do trabalho que o jovem Marx desenvolveu, mas não publicou, nos Manuscritos de Paris de 1844. Na esfera da produção material, a reificação se expressa mais claramente na redução da força de trabalho a uma mercadoria e do trabalhador a um apêndice da máquina. No capitalismo, a reificação é generalizada e o destino do trabalhador torna-se paradigmático do destino de todos. Expressando o messianismo dos oprimidos – a “esperança do desesperado” – Lukács eventualmente reintroduz o proletariado como o “sujeito-objeto idêntico” da História, cujas ações revolucionárias superam a alienação e a reificação e assim realizam o sonho hegeliano da restauração da “bela totalidade”.

O desenvolvimento da assim chamada Teoria Crítica da Escola de Frankfurt pode ser melhor entendido como o resultado de uma desilusão progressiva com as expectativas revolucionárias. Eliminando a dialética hegeliano-marxista da consciência, que substituem pelo relato freudiano da sublimação e repressão, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, e especialmente Theodor Adorno, que também deu um toque nietzschiano ao conceito de reificação, radicalizam a vertente marxista-weberiana na teoria de Lukács. A reificação universalizadora e totalizadora, a ponto de aparecer como uma característica ontológica da civilização humana, quase acaba por acusar a Razão como tal. De fato, para explicar o totalitarismo (em suas variantes fascistas, comunistas e capitalistas), Horkheimer e Adorno desenvolvem uma filosofia negativa da história que revela nas primeiras tentativas proto-históricas de dominar a natureza a origem do desdobramento fatal de uma lógica diabólica de crescente reificação que irá encontrar seu ponto culminante (mas não seu ponto final) nos campos de concentração.

Em sua Teoria do Agir Comunicativo, Jürgen Habermas (1981), principal representante da segunda geração da teoria crítica, reformula a teoria da reificação em termos do paradigma da linguagem. Nessa perspectiva, a reificação não está mais associada à racionalização como tal, como foi o caso de Max Weber e da Escola de Frankfurt, mas reconceitualizada em termos da “colonização do mundo da vida” pelos subsistemas da economia e da administração. Quando os mecanismos de integração sistêmica (dinheiro e poder) forçam as formas de integração social a partir desses domínios que só podem ser integrados através da linguagem, segue-se uma reificação que leva a uma deformação patológica do mundo da vida.

Em um curto ensaio sobre reificação, Axel Honneth, o principal representante da terceira geração da Escola de Frankfurt, deu um novo visual a uma velha ideia. Por meio da ligação entre sua teoria do reconhecimento e uma teoria fenomenológica da alienação, ele desconectou o conceito de suas origens lukácsianas e, predominantemente, o concebe como uma relação deficiente com o eu e os outros. Entendida como uma forma de vida patológica em que as formas participativas de conhecimento (reconhecimento, reciprocidade e cuidado) são sistematicamente substituídas e reprimidas por relações instrumentais, representativas e manipuladoras em relação ao mundo, ao outro e ao eu, a reificação é redefinida em termos do esquecimento de um modo primordial de ser no mundo.

A questão, no entanto, é se a teoria da reificação pode sobreviver fora de uma filosofia dialética da história e de uma série de antinomias metafísicas problemáticas (por exemplo, essência e aparência, forma e conteúdo, parte e todo, teoria e prática) que pretende resolver. Os que fazem a história dos conceitos podem concluir, em um futuro não tão distante, que o conceito de reificação atingiu seu zênite em meados do século XX e se tornou largamente obsoleto no século XXI.

Notas:

[1] O texto é uma tradução do original: VANDENBERGHE, Frédéric. Reification: History of the Concept. In: SMELSER, D;. BALTES, P. (eds.) International Encyclopaedia of the Social and Behavioral Sciences, Vol. 19, pp. 12993-12996. Oxford: Pergamon Press, 2001.

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4 comentários em ““Reificação”, por Frédéric Vandenberghe

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  3. Putz, não entendi foi nada. Acho que entendi que é dar vida ou essência a algo inanimado. Como um celular.

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