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O Efeito Estufa e a Influência no Aquecimento global

O Efeito Estufa e o Aquecimento global
O que são as mudanças climáticas? Entenda o que é efeito estufa e porque ele é tão importante para entendermos o aquecimento global.

Tempo estimado de leitura: 22 minutos

O que é o efeito estufa?

O efeito estufa (com seus gases) é um fenômeno natural essencial para a vida na Terra. Ele ocorre quando gases presentes na atmosfera, como vapor d’água, dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), retêm o calor do Sol, aquecendo a superfície terrestre.

Qual a diferença entre o efeito estufa natural e o efeito estufa intensificado?


O efeito estufa natural é essencial para manter a temperatura média da Terra em torno de 15°C, um nível propício para a vida. Já o efeito estufa intensificado, causado principalmente pelas emissões de gases do efeito estufa por atividades humanas, está elevando essa temperatura a um ritmo alarmante, com graves impactos no clima e nos sistemas naturais.

É o que vamos ver neste artigo.

Sem o efeito estufa, a Terra seria um planeta muito frio e inóspito

Você sabia?

Os Gases de Efeito Estufa (GEE) são responsáveis pela retenção de calor na atmosfera terrestre. Sem eles a temperatura média do planeta Terra seria de 18 graus centígrados negativos. Isso inviabilizaria a existência humana.

Por exemplo, as plantas não conseguiriam realizar a fotossíntese, base da cadeia alimentar. A água se transformaria em gelo na maior parte do planeta.

Imagine a Terra envolta em um abraço protetor de gases, como um cobertor aconchegante que retém o calor do Sol e mantém a temperatura ideal para a vida. Esses gases, conhecidos como “efeito estufa”, agem como um regulador natural da temperatura, garantindo um clima ameno e propício para o desenvolvimento de diversas formas de vida.

Qual o problema com os gases do efeito estufa? Amigos ou inimigos?

Com vimos, os gases do efeito estufa são nossos amigos e nos protegem, mas, o problema reside no excesso de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera, provocado principalmente pela atividade humana. Por exemplo: a queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e outras atividades que liberam grandes quantidades de gases na atmosfera, intensificando assim o efeito estufa natural e causando o aquecimento global. Por exemplo:

  • A temperatura média global da superfície terrestre já aumentou 1,1°C em relação à era pré-industrial.
  • Esse aumento, mesmo que pareça pequeno, pode ter consequências graves, como eventos climáticos extremos, elevação do nível do mar, perda de biodiversidade e impactos na segurança alimentar.

Então, os gases em excesso são os nossos inimigos. Ou seja, temos que diminuir as emissões para impedir que o planeta aqueça cada vez mais.

Gases do efeito estufa - Aquecimento global
Os Principais Gases Causadores do Efeito Estufa – não eram nossos inimigos, nós é que somos

Para entendermos o que causa as mudanças climáticas, precisamos saber como funciona o efeito estufa e a sua relação com o aquecimento global.

Como funciona o Efeito Estufa?

Os raios solares atravessam a atmosfera e atingem a superfície terrestre, aquecendo-a. Parte desse calor escapa de volta para o espaço, em forma de radiação infravermelha. Ou seja, os gases do efeito estufa (GEE) presentes na atmosfera, absorvem essa radiação infravermelha, impedindo que ela escape totalmente para o espaço. Essa absorção da radiação infravermelha pelos GEE é o que chamamos de efeito estufa.

Alguns gases presentes na atmosfera, são chamados de gases do efeito estufa (GEE). Ou seja, são os gases que têm a capacidade de absorver parte da radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre aquecida.

Esquema do efeito estufa
Esquema do efeito estufa – os gases abrsorvem parte da radiação do sol e outra é dissipada – tudo funciona bem quando a quantidade de gases é equilibrada

Então, ao absorver a radiação infravermelha, os chamados gases do efeito estufa, a reemitem em todas as direções, inclusive de volta para a superfície terrestre. Enfim, é essa radiação infravermelha reemitida que contribui para o aquecimento da superfície terrestre e da baixa atmosfera, elevando a temperatura média, ocasionando o que chamamos de aquecimento global.

Percebeu que o efeito estufa é um sistema perfeito para que a Terra seja um planeta habitável e com a temperatura correta para a vida? Veja bem, só temos problemas climáticos quando emitimos gases demais e assim desiquilibramos a perfeição da natureza.

Agora vamos ver quando e como os cientistas perceberam o fantástico efeito estufa e que a espécie humana estava causando alterações em seu funcionamento. Vem comigo!

Contexto Histórico do Efeito Estufa

Veja bem: Por bilhões de anos, a Terra funcionou em um delicado equilíbrio, um ciclo natural de vida e morte que sustentou a rica biodiversidade que conhecemos hoje. Porém, a partir da Revolução Industrial, no final do século XVIII, que a influência humana no planeta se intensificou dramaticamente. Ou seja, a queima de combustíveis fósseis em larga escala, o desmatamento em ritmo acelerado e a industrialização desenfreada alteraram os ciclos naturais da Terra de forma abrupta e quem sabe, “irreversível”. Então, os cientistas que pesquisavam (ainda pesquisam) o funcionamento natural do planeta, perceberam mudanças no comportamento climático e apresentaram as causas. Por exemplo:

Em 1824: A Descoberta do Efeito Estufa

Em 1824, o físico francês Joseph Fourier propôs a ideia do efeito estufa, comparando a atmosfera a uma estufa de vidro que retém o calor do Sol.


1859: Quantificando o Efeito Estufa

Em 1859, o físico irlandês John Tyndall quantificou o efeito estufa, demonstrando que alguns gases, como o vapor d’água e o dióxido de carbono, eram mais eficazes em reter calor do que o ar seco.

John Tyndall observou a importância do equilibrio de umidade necessária para que o efeito estufa funcionasse perfeitamente. Mais tarde, descobriu-se que o vapor de água também não pode ser excessivo.

Observação: estamos eliminando a umidade planetária com nossas ações.


Século XX: A Ascensão da Preocupação

No início do século XX, a comunidade científica começou a se preocupar com o potencial impacto humano no efeito estufa. Por exemplo, em 1938, o cientista britânico Guy Callendar apresentou evidências de que a queima de combustíveis fósseis estava aumentando a concentração de CO2 na atmosfera.

Cientista britânico Guy-Callendar
Cientista britânico Guy-Callendar

Década de 1950: A Ameaça do Aquecimento Global

Na década de 1950, a comunidade científica começou a utilizar o termo “aquecimento global” para se referir ao aumento da temperatura média global causado pelo efeito estufa intensificado pela atividade humana.

O que é o Aquecimento Global? História, causas e consequências (Abre numa nova aba do navegador)

Década de 1970: A Década da Conscientização

A década de 1970 foi marcada por um crescente reconhecimento da gravidade do excesso de gases do efeito estufa e do aquecimento global. Em 1979, a primeira Conferência Mundial do Clima foi realizada na Suíça, reunindo cientistas e governantes para discutir o problema.

Pimeirra conferência do clima - Suiça
Pimeira conferência do clima – em Genebra na Suiça – 1979

Década de 1980: A Busca por Soluções

Na década de 1980, a comunidade internacional começou a buscar soluções para o aquecimento global. Em 1987, o Protocolo de Montreal foi assinado para eliminar os clorofluorcarbonetos (CFCs), gases que danificavam a camada de ozônio e contribuíam para o efeito estufa.

Veja também: O Que É A Camada De Ozônio? O Escudo Que Protege A Terra (abre em outra janela para você ler depois)

Década de 1990: A Criação do IPCC

Em 1990, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) foi criado para avaliar as causas, impactos e riscos das mudanças climáticas. O IPCC se tornou a principal fonte de informações científicas sobre o tema.

2005: Adoção do Protocolo de Quioto (Kyoto)

Em 2005, o Protocolo de Quioto (Kyoto) entrou em vigor, estabelecendo metas de redução de emissões de GEE para países desenvolvidos. O Protocolo foi um marco importante na luta contra o aquecimento global, mas não obteve o sucesso esperado devido à retirada dos Estados Unidos.

Protocolo de Quioto (Kyoto): O que é, metas, negociação e críticas

Protocolo de Quioto (Kyoto): O que é, metas, negociação e críticas (abre em nova janela para você ler depois)

2015: Acordo de Paris

Em 2015, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP21) em Paris, 195 países assinaram o Acordo de Paris, um acordo histórico que estabelece um plano global para combater o aquecimento global e limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2°C, preferencialmente a 1,5°C, em relação aos níveis pré-industriais.

Acordo de Paris: resultados e consequências para a sustentabilidade

Acordo de Paris: resultados e consequências para a sustentabilidade (abre em nova janela para você ler depois)

Quais são os gases de efeito estufa?

De acordo com o que foi regulado pelo Protocolo de Quito (Kyoto), os gases de efeito estufa são: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Hexafluoreto de Enxofre (SF6) e duas famílias de gases, Hidrofluorcarbono (HFC) e Perfluorcarbono (PFC).

1. Dióxido de carbono – CO2

O CO2 é produzido pela ação humana, como por exemplo na queima de combustíveis fósseis e substâncias minerais formadas por compostos de carbono, como: o gás natural, o petróleo e o carvão, ou na queima de árvores, plantas e florestas.

A concentração de CO2 na atmosfera atingiu um recorde histórico de 421 partes por milhão (ppm) em 2023, acima das 280 ppm da era pré-industrial. Esse aumento significa que a atmosfera está retendo mais calor do que nunca.

Curiosidade: Depois de produzido, o C02 permanece na atmosfera da Terra, segundo a Nasa, de 300 a 1000 anos. Isso quer dizer que o CO2 que saiu do carburador do carro que te levou até a escola ou até seu trabalho hoje, só terá desaparecido por completo daqui há algumas centenas de anos.

Efeito estufa e o aquecimento global
A emissão de gases de efeito estufa tem ligação direta com o aquecimento global

2. Metano – CH4

O CH4 é produzido naturalmente nos pântanos, bem como por meio de atividades térmicas e oceanos. Também pode ocorrer por processos biológicos, como decomposição de organismos, na digestão animal, bem como na queima de biomassa (matéria orgânica de origem vegetal ou animal usada para produzir energia).

As concentrações de CH4, segundo gás de efeito estufa mais potente, aumentaram 262% em relação à era pré-industrial, chegando a 1.900 ppm em 2023.

Gás gerado pela agricultura

Mais da metade da produção de CH4 resultante da ação humana, segundo o IPCC, são originárias da agricultura, do estômago de bovinos e ovinos, dos depósitos de excrementos utilizados como adubos e também de plantações de arroz.

3. Óxido Nitroso – N2O

O N20 é produzido naturalmente pelas florestas e oceanos, mas também pela ação humana na produção de energia industrial. Ele também está na queima de biomassa e nas atividades agrícolas, por exemplo, na produção de fertilizantes nitrogenados. 

As concentrações de N2O, um potente gás de efeito estufa com longa vida útil na atmosfera, aumentaram 124% em relação à era pré-industrial, alcançando 332 ppm em 2023.

Dentro das atividades agrícolas, ele é utilizado no solo por meio de fertilizantes sintéticos, esterco animal, resíduos de colheita e também por emissões indiretas; como por exemplo, por conta do aumento da produção de N2O em sistemas aquáticos, como resultado de um processo de lixiviação (erosão com lavagem de nutrientes) de solos agrícolas.

4. Ozônio – O3

Considerado um poluente secundário, pois não é emitido por atividades humanas. Contudo, ele se forma por meio da reação com outros poluentes lançados na atmosfera.

O ozônio é uma molécula triatômica composta por três átomos de oxigênio (O3). Ele é um gás incolor com um odor forte e irritante. O ozônio é encontrado naturalmente na estratosfera, a camada da atmosfera terrestre que se estende de cerca de 10 a 50 km acima da superfície da Terra.

O ozônio na estratosfera (Camada de Ozônio) desempenha um papel crucial na proteção da vida na Terra ao absorver a maior parte da radiação ultravioleta B (UV-B) prejudicial do Sol. A radiação UV-B pode causar danos ao DNA, levando ao câncer de pele, cataratas e outros problemas de saúde.

5. Vapor de água 

Isso mesmo! Você sabia que o vapor de água é um dos gases contribuintes para o efeito estufa natural? Ele retém o calor presente na atmosfera e assim o divide pelo planeta. 

Diferente de outros gases como oxigênio e nitrogênio, que não absorvem radiação infravermelha (IR) de forma significativa, as moléculas de vapor d’água possuem uma estrutura molecular que as torna altamente eficientes na absorção de radiação IR. Essa radiação, emitida pela superfície terrestre aquecida pelo Sol, é retida na atmosfera pelo vapor d’água, contribuindo para o efeito estufa.

O vapor d’água é o gás mais abundante na atmosfera terrestre, representando cerca de 1,5% da massa total do ar. Essa grande quantidade o torna um dos principais absorvedores de radiação IR, mesmo que sua capacidade individual de absorção seja menor que a de outros gases como o CO2.

O Vapor d´agua pode intensificar o efeito estufa

O vapor d’água também atua como um amplificador do efeito estufa. À medida que a temperatura aumenta, a capacidade do ar de reter vapor d’água também aumenta. Isso significa que, com o aquecimento global, a quantidade de vapor d’água na atmosfera tende a aumentar, o que por sua vez intensifica ainda mais o efeito estufa.

As principais fontes naturais são as superfícies de água, o gelo e a neve, bem como a superfície do solo e as trocas gasosas (respiração) vegetais e animais. Todas essas fontes estão sendo afetadas pelo aquecimento global e gerando mais vapores.

evaporação dos oceanos
Então, quando a temperatura do planeta sobe, há mais evaporação dos oceanos

Por se tratar de água, quanto mais quente, mas ela evapora, certo? Então as atividades humanas não influenciam diretamente. Entretanto, quanto mais quente o planeta, consequentemente mais vapor de água existe. 

6. Gases fluorados

Os gases fluorados são um grupo de gases do efeito estufa sintéticos que incluem clorofluorcarbonetos (CFCs), hidrofluorcarbonetos (HFCs) e perfluorcarbonetos (PFCs). Eles são utilizados em diversos produtos, como refrigeradores, condicionadores de ar, espumas e aerossóis.

Aerossóis Na Atmosfera: Inimigos Invisíveis Nos Limites Planetários (abre em nova janela para você ler depois)

As principais causas do aumento dos gases do efeito estufa na atmosfera

O efeito estufa natural é um fenômeno essencial para a vida na Terra, pois mantém a temperatura média global em torno de 15°C. No entanto, a atividade humana intensificou esse efeito, causando o aquecimento global e seus impactos negativos.

As principais causas do aumento dos gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera são:

1. Queima de combustíveis fósseis:

Carvão, petróleo e gás natural são os principais combustíveis fósseis utilizados para gerar energia, alimentar veículos e aquecer residências. Afinal, a queima desses combustíveis libera grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, o principal gás que causa o efeito estufa e é responsável pelo aquecimento global.

Combustíveis Fósseis: As Energias Chamadas De Não Renováveis (abre em nova janela para você ler depois)

2. Desmatamento:

As florestas são essenciais para absorver CO2 da atmosfera e armazená-lo em seus troncos, galhos e folhas. Afinal, o desmatamento, principalmente para a expansão da agricultura e pecuária, libera esse CO2 armazenado na atmosfera, sendo uma causa que contribui para o aumento do efeito estufa.

Impactos do Desmatamento: A Degradação Ambiental em Números

Impactos do Desmatamento: A Degradação Ambiental em Números (abre em nova janela para você ler depois)

3. Agricultura:

A agricultura, principalmente a pecuária, emite diversos Gases do Efeito Estufa, como metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Além disso, o metano é produzido pela digestão dos animais e pelo manejo do esterco, enquanto o óxido nitroso é proveniente do uso de fertilizantes nitrogenados.

História da Agricultura: o problema que precisa ser repensado

História da Agricultura: o problema que precisa ser repensado (abre em nova janela para você ler depois)

4. Indústrias

Diversas indústrias, como a de cimento, metalúrgica e química, liberam Gases do Efeito Estufa na atmosfera durante seus processos de produção.

Gases fluorados, como clorofluorcarbonetos (CFCs), hidrofluorcarbonetos (HFCs) e perfluorcarbonetos (PFCs), são utilizados em diversos produtos industriais e também contribuem para o efeito estufa.

Indústria, Inovação e Infraestrutura – ODS 9: mudar e recriar (abre em nova janela para você ler depois)

5. Outras causas do efeito estufa:

É importante destacar que o aumento dos gases causadores do efeito estufa na atmosfera é um problema global que exige soluções conjuntas e em diversos níveis. Por isso, os governos, as empresas e a sociedade civil precisam trabalhar juntos para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e mitigar os impactos do aquecimento global.

Queimadas
Queimadas e a emissão excessiva dos gases do efeito estufa – causas do desequilibrio do efeito estufa

Consequências do Efeito Estufa Intensificado e do Aquecimento Global: Uma Ameaça à Vida na Terra

O efeito estufa natural é essencial para a vida na Terra, mas o excesso de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera, provocado principalmente pela atividade humana, está intensificando esse efeito e causando o aquecimento global.

As consequências do aquecimento global são graves, abrangentes e interligadas, afetando diversos setores da sociedade e o meio ambiente, por exemplo:

1. Impactos nos Sistemas Naturais:

O derretimento das geleiras e calotas polares eleva o nível do mar, inundando áreas costeiras, ameaçando cidades, infraestrutura e milhões de pessoas. Por isso, ondas de calor, secas, inundações, furacões e outros eventos climáticos extremos estão se tornando mais frequentes e intensos, causando danos à propriedade, à infraestrutura e à agricultura.

Derretimento das geleiras: 

O derretimento das geleiras não apenas contribui para o aumento do nível do mar, como também afeta o ciclo da água e a disponibilidade de água doce em diversas regiões.

Perda de biodiversidade: 

O aumento da temperatura, a alteração dos padrões de precipitação e a acidificação dos oceanos ameaçam diversas espécies de plantas e animais, levando à extinção e à perda de biodiversidade.

O que é a Biodiversidade? Para entender e ajudar a proteger! (abre em nova janela para você ler depois)

Desertificação: 

Áreas férteis estão se tornando desertos devido à seca e à mudança nos padrões climáticos, impactando a produção agrícola e a segurança alimentar.

Desertificação Do Solo: O que é, causas e como podemos evitá-la (abre em nova janela para você ler depois)

2. Impactos na Saúde Humana:

Ondas de calor podem causar desidratação, insolação, doenças cardiovasculares e respiratórias, além do agravamento de condições pré-existentes.

As mudanças nas condições climáticas favorecem a proliferação de mosquitos e outros vetores de doenças, como dengue, malária, chikungunya e zika.

Além disso, em consequência do aumento da poluição do ar por material particulado e ozônio, temos problemas respiratórios, doenças cardíacas e outros problemas de saúde.

Mais ainda, eventos climáticos extremos e a incerteza sobre o futuro podem causar estresse, ansiedade, depressão e outros transtornos mentais.

3. Impactos Socioeconômicos:

Danos à infraestrutura: Eventos climáticos extremos podem causar danos à infraestrutura, como pontes, estradas, redes de energia e saneamento básico, gerando prejuízos econômicos e sociais.

Perdas na agricultura: Secas, inundações e outras mudanças climáticas podem levar à perda de colheitas, afetando a segurança alimentar e a renda de agricultores e comunidades rurais.

Migração: Populações afetadas por eventos climáticos extremos, desertificação e perda de meios de subsistência podem ser obrigadas a migrar, gerando desafios sociais e econômicos.

Aumento dos custos com saúde: O tratamento das doenças relacionadas ao calor, à poluição do ar e às doenças transmitidas por vetores gera custos adicionais para os sistemas de saúde.

Impactos no turismo: Eventos climáticos extremos e a degradação ambiental podem afetar o turismo, um importante setor da economia em diversos países.

Oportunidades oferecidas para contermos o efeito estufa excessivo

Apesar dos desafios, a luta contra o efeito estufa também apresenta oportunidades para você

  • A transição para uma economia verde pode gerar milhões de novos empregos em setores como energia renovável, eficiência energética e transporte sustentável.

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  • Reduzir as emissões de gases do efeito estufa também melhora a qualidade do ar, beneficiando assimn a sua saúde e de todos.
  • Combater o efeito estufa é fundamental para construir um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

Referências de pesquisa

O que é o Aquecimento Global? História, causas e consequências (Abre numa nova aba do navegador)

30 formas de combater o aquecimento global no dia a dia! (Abre numa nova aba do navegador)

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